La Bohème, de Giacomo Puccini no Theatro Municipal de São Paulo

Dia 30 de abril, abre temporada lírica 2016 com mais seis apresentações nos dias 1, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 de maio…

Com direção cênica de Arnaud Bernard e direção musical de Eduardo Strausser, ópera terá sete récitas no Palco de São Paulo, com participação de artistas circenses e do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música.

Esta é a concepção, de 2013, de Arnaud Bernard para o Theatro Municipal, com remontagem de Julianna Santos. A direção musical e a regência são de Eduardo Strausser, maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal.

Participam desta remontagem a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o Coro Lírico Municipal de São Paulo, além de artistas circenses e das crianças e jovens do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo, da Fundação Theatro Municipal.

Dividida em quatro atos, La Bohème tem nos papeis protagonistas as sopranos Cristina Pasaroiu e a Maija Kovalevska, como Mimì e os tenores Ivan Magri e Fernando Portari, dividindo o papel de Rodolfo. “Trata-se de um elenco bastante jovem, porém muito experiente”, destaca Strausser, que comanda o grupo de solistas de diferentes nacionalidades – Itália, Brasil, Romênia, Letônia, China e Chile.

Estarão em cena os cantores Mattia Olivieri, ZhengZhong Zhou, Mihaela Marcu, Anna Maria Sarra, Patricio Sabaté, Mattia Denti, Murilo Neves, Inácio De Nonno, Leonardo Pace e Renato Tenreiro. “Como o elenco é praticamente todo novo – somente dois nomes estavam na versão de 2013 – novas relações estão sendo construídas. Estamos seguindo outros caminhos que chegarão ao mesmo resultado”, comenta Julianna Santos.

Tanto para a direção cênica quanto para a musical, La Bohème é uma ópera com quatro atos bem amarrados, porém bem diferentes entre si. A movimentação cênica é uma consequência da música, sempre costurado pela atmosfera onírica da construção da paixão do casal protagonista.

História de Amor

O enredo de La Bohème narra o encontro de Rodolfo e Mimi, que se conhecem na véspera do Natal. A florista, desde o início apresenta sintomas da tuberculose. Já Rodolfo, um poeta, vive cercado por seus amigos – tão pobretões quanto ele – Marcello, um pintor, Colline, um filósofo, e Schaunard, um músico, que formam um quarteto de amigos fiéis na dedicação à arte e aos prazeres da vida. As histórias cotidianas do grupo servem como pano de fundo para o desenrolar de uma trágica história de amor.

A ópera estreou no Teatro Regio de Turim, na Itália, em 1º de novembro de 1896, regida pelo jovem maestro Arturo Toscanini.

 

La Bohème
Giacomo Puccini
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Bilheteria: 3053-2090
Sábado, 30 de abril, às 20h
Domingo, 1 de maio, às 17h
De Terça-feira, 3 de maio a Sábado, 7 de maio, às 20h
Domingo, 8 de maio, às 17h

Ingressos: R$ 50,00 a R$ 160,00
Meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes.
Capacidade: 1.500 lugares
Sugestão de faixa etária: acima de 10 anos
Duração 180 minutos aproximadamente
Vendas online: Compre Ingressos
Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico Municipal de São Paulo
Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo

Eduardo Strausser – Direção musical e regência
Direção Cênica, Cenografia, Desenho de Luz: Arnaud Bernard
Remontagem – direção cênica: Julianna Santos
Figurinos: Carla Ricotti
Remontagem – Iluminação: Valéria Lovato
Regente do Coro Lírico: Bruno Greco Facio
Regente do Coro Infantojuvenil: Regina Kinjo

Mimì
Cristina Pasaroiu (30/04, 3, 6 e 8/05)
Maija Kovalevska (1, 4 e 7/05)

Rodolfo
Ivan Magri (30/04, 3, 4, 6 e 8/05)
Fernando Portari, (1 e 7/05)

Marcello
Mattia Olivieri (30/04, 3, 6 e 8/05)
ZhengZhong Zhou (1, 4 e 7/05)

Musetta
Mihaela Marcu (30/04, 3, 6 e 8/05)
Anna Maria Sarra (1, 4 e 7/05)

Schaunard
ZhengZhong Zhou (30/04, 3, 6 e 8/05)
Patricio Sabaté (1, 4 e 7/05)

Colline
Mattia Denti (30/04, 3, 6 e 8/05)
Murilo Neves (1, 4 e 7/05)

Benoît e Alcindoro
Inácio De Nonno (30/04, 3, 6 e 8/05)
Leonardo Pace (1, 4 e 7/05)

Parpignol
Renato Tenreiro

*Programação sujeita a alterações.

 

Eduardo Strausser – Regência

Desde agosto de 2014, Eduardo Strausser é assistente do maestro John Neschling e regente residente do Theatro Municipal de São Paulo. Nesta temporada Strausser regerá La Bohème, Puccini; Elektra, de Richard Strauss; e Fosca, de Carlos Gomes. No Theatro Municipal de São Paulo dirigiu grandes artistas, como Gregory Kunde, Vitalij Kowaljow, Andrei Bondarenko, Lana Kos e Svetlana Aksenova. Regeu orquestras como a Kurpfälzischen Kammerorchester, de Mannheim, a Orquestra Sinfônica de Berna, a Südwestdeutsche Philharmonie de Konstanz, a Berliner Camerata e o Festival de Cordas de Lucerna; com a Meininger Hofkapelle, dirigiu A Flauta Mágica, de Mozart. Este ano, Strausser fez seu debut com a Orchestra Filarmonica del Teatro La Fenice, de Veneza, estreará no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e retornará à Berliner Camerata e ao Teatro Verdi de Padova. Entre 2012 e 2014, foi diretor artístico da Orchesterverein Wiedikon e da Kammerorchester Kloten, em Zurique. Nascido em São Paulo, em 1985, Strausser estudou na Zürcher Hochschule der Künste, onde recebeu com distinção os títulos de mestre e especialista na classe do renomado Professor Johannes Schlaefli. Em 2007, passou o verão em Kürten, Alemanha, onde estudou análise e interpretação com Karlheinz Stockhausen. Participou de masterclasses com Bernard Haitink e David Zinman, na Suíça, e com Kurt Masur, em Nova York. Em 2008, foi selecionado para participar do prestigiado Fórum Internacional de Regentes do Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt, onde teve a oportunidade de trabalhar com compositores como György Kurtág e Brian Ferneyhough.

Arnaud Bernard – Direção Cênica, Cenografia e Desenho de Luz

Arnaud Bernard estudou no Conservatório Nacional de Estrasburgo, e participou, como violinista, da Orquestra Filarmônica daquela cidade. Em 1988 tornou-se assistente de Nicolas Joël, e colaborou com Jean-Claude Auvray na França e Alemanha. No ano seguinte, tornou-se diretor cênico no Théâtre du Capitole de Toulouse, trabalhando como assistente de direção de todas as grandes produções daquele teatro. Trabalhou em alguns dos mais importantes teatros de ópera do mundo, como o Covent Garden, Metropolitan Opera, alla Scala de Milão, Opéra Bastille e o Teatro Colón de Buenos Aires. Foi assistente de direção em diversas cidades da França, como Lyon, Nice, Paris, Montpellier, Monte-Carlo e Bordeaux; e também em outros países, como Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Argentina, Japão e Estados Unidos. A partir de 1999, foi diretor cênico de alguns dos maiores títulos operísticos em diversos teatros pelo mundo. Apresentou Roméo et Juliette, de Gounod, na Lyric Opera de Chicago (com Roberto Alagna e Angela Gheorghiu), no Beijing Music Festival, em Tóquio, em Marselha, Lausanne e Bilbao. Assinou uma nova produção de L’Elisir d’Amore no Théâtre du Capitole em Toulouse (com a estreia de Marcelo Alvarez no papel de Nemorino); Lakmé, no Teatro Massimo de Palermo; La Bohème para a Arena de Verona; e uma nova produção de Falstaff para o Teatro São Carlo de Nápoles, reapresentada em Lausanne e no Teatro Colón.

Julianna Santos – Remontagem – Direção Cênica

Julianna Santos é graduada em Direção Teatral pela UFRJ. Em 2003, ainda na universidade, iniciou com As Bodas de Fígaro o trabalho com assistente de direção de ópera. Desde então, atua como assistente de direção nos principais teatros de ópera do país, em montagens de mais de 50 diferentes títulos. Trabalhou no Theatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Palácio das Artes de Belo Horizonte e Theatro São Pedro, em São Paulo. Participou por três anos consecutivos do Festival de Amazonas de Ópera e, em 2013, dirigiu O Morcego, de Johann Strauss. No Festival de Inverno de Petrópolis remontou Così fan tutte e As Damas Trocadas. Em 2010 dirigiu o concerto cênico Máscaras, no Theatro Municipal de Niterói, e também La Traviata em versão reduzida para piano. Por cinco semanas acompanhou o processo de remontagem da ópera O Rapto no Serralho na Opera Company of Philadelphia. Atualmente, faz parte da equipe de direção cênica do Theatro Municpal de São Paulo, como diretora residente. Trabalhou como assistente de renomados diretores como André Heller-Lopes, Andrea de Rosa, Arnaud Bernard, Caetano Vilela, Carla Camuratti, Cesare Lievi, Davide Livermore, Filippo Tonon, Henning Brockhaus, Pier Francesco Maestrini, Livia Sabag, Marco Gandini, Sergio Vela, Stefano Poda e William Pereira, trabalhando com maestros como Alain Guingal, Ira Levin, Luiz Fernando Malheiro, Jacques Delacote, John Neschling, Oleg Caetani, Ramon Tebar, Silvio Viegas , Victor Hugo Toro e Yoram David.

Bruno Greco Facio – Regente Coro Lírico Municipal

Paulistano, graduado em composição e regência pelas Faculdades de Artes Alcântara Machado, estudou sob a orientação dos mestres Abel Rocha, Isabel Maresca e Naomi Munakata. No ano de 2011, assumiu a regência do Collegium Musicum de São Paulo, tradicional coro da capital, dando continuidade ao trabalho musical do maestro Abel Rocha. Por 11 anos, dirigiu o Madrigal Souza Lima, trabalho responsável pela formação musical de jovens cantores e regentes. Em 2010, foi preparador do coro da Cia. Brasileira de Ópera, projeto pioneiro do maestro John Neschling que percorreu mais de 20 cidades brasileiras com a ópera O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini. A convite do maestro Neschling, tornou-se regente titular do Coral Paulistano em fevereiro de 2013 e, em dezembro do mesmo ano, assumiu a direção do Coro Lírico Municipal de São Paulo.

Regina Kinjo – Regente do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música

Regente coral, Regina Kinjo é professora do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo e do Coral do Colégio Oshiman, além de professora de capacitação para professores na rede municipal de Osasco. Dirige desde a formação o Madrigal Sempre en Canto. Trabalhou no Projeto Guri, Emesp Tom Jobim, Meninos do Morumbi, Instituto Baccarelli e Coral Vozes da Infância. Ministrou aulas de canto coral infantil e infantojuvenil no Festival de Inverno de Campos do Jordão, Festival de Artes de Itu e de Bragança Paulista; regência coral infantojuvenil na Oficina de Música de Curitiba, Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas e Música na Serra em Lajes; além de Workshops diversos. Apresentou-se com seus grupos em eventos como o Prêmio Itaú UNICEF no Credicard Hall, Natal na Praça Júlio Prestes, Projeto Guri e Toquinho na Sala São Paulo, Natal da ULM com Lobão – Memorial da América Latina e SESC, Projeto Guri – Fortuna e Monges Beneditinos, entre outros. Participou de episódios da série Aprendiz de Maestro, com o maestro João Maurício Galindo, e realizou concertos a convite dos maestros Roberto Sion, Mônica Giardini, Abel Rocha, Marcos Sadao e Ricardo Bologna. Dirigiu o coro da ópera I Pagliacci, no Centro de Cultura Judaica, a convite do diretor Iacov Hillel. Com o Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música, participou das óperas L’enfant et les Sortilèges, I Pagliacci, Otello, no Theatro Municipal de São Paulo, e Poranduba, no Theatro São Pedro.

Cristina Pasaroiu – Soprano

Cristina Pasaroiu começou a estudar música em Bucareste e continuou a formação nos Conservatórios de Genebra e Milão. Em 2009 se formou na Universität fur Musik und Darstellande Kunst, em Viena, tornando-se membro do Programa para Jovens Artistas de Bolonha, até 2010, período em que venceu competições internacionais de canto. Em 2009 estreou como Magda em La Rondine no Teatro Comunale de Bolonha. Estreou como Violetta em La Traviata em 2011, no Nordhausen Theater, e cantou em La Rondine na Ópera de Lorraine. Voltou a La Traviata em Rudolstadt e foi Micaëla no Festival St. Margarethen. Entre 2012 e 2015 foi Fiordiligi em Così fan tutte em Kassel e na Vlaamse Opera; Adriana Lecouvreur, Desdemona em Otello e La Traviata na Ópera de Frankfurt; Gilda em Rigoletto; Violetta no Erl Festival e na Ópera Nacional de Bucareste; Mimi em La Bohème no Festival St. Margarethen e nas Termas de Caracalla; Micaëla em St. Gallen, Musetta na Opéra d’Avignon; e Desdemona no Staatstheater. Na Ópera de Nice interpretou em 2014 Adriana Lecouvreur, em 2015 Rachel em La Juive e Violetta e, em 2016, Valentine em Les Huguenots. Estreou no Grand Teatre del Liceu de Barcelona como Suor Angelica. Futuros compromissos incluem Gilda no Aalto-Theater Essen; Contessa em Le Nozze di Figaro em St. Gallen; Micaëla no Bregenzer Festspiele; e Violetta, Manon e Così fan tutte no Staatstheater Wiesbaden. Gravou Frasquita com a Deutsche Grammophon e La Bohème para a Magazzini Sonori.

Maija Kovalevska – Soprano

A jovem soprano letã Maija Kovalevska estudou na Academia de Música J. Vitols da Letônia, com o professor A. Garanca, e estreou em Don Giovanni em 2003 na Ópera Nacional da Letónia, em Riga, sua cidade natal. A estreia no Metropolitan Opera de Nova York – MET ocorreu em 2006, como Mimì em La Bohème. As participações seguintes no MET incluíram Turandot, Carmen e novamente La Bohème. Cantou em Don Giovanni em Munique e estreou na Royal Opera House de Londres com Carmen. No Festival de Salzburgo estreou em 2007, com Benvenuto Cellini dirigida por Gergiev. Naquele mesmo ano, estreou em Tóquio com As Bodas de Fígaro e com a Los Angeles Opera em La Bohème. Em 2008 as estreias continuaram com La Bohème na San Francisco Opera e Eugene Onegin no Festival de Glyndebourne. Além da colaboração com o MET, ela canta regularmente com a Ópera de Viena, Royal Opera House e Ópera de Munique. Maija Kovalevska recentemente estreou na Dresden Semperoper com Iolanta, no Teatro alla Scala e em Guangzhou (China) em Turandot, no Covent Garden e em Hamburgo com La Bohème, em Buenos Aires em As Bodas de Fígaro, e com a Ópera Viena em Eugene Onegin, Simon Boccanegra e La Traviata. Atuou também em Don Giovanni em Palermo e Eugene Onegin em Genebra. Recentemente, cantou Carmen no México, La Bohème em Sydney, Eugene Onegin com a Staatsoper de Viena e Don Giovanni em Gênova. Dentre os futuros compromissos está La Bohème em Dresden e Falstaff em Genebra.

Ivan Magri – Tenor

Nascido em Cantania, estudou canto com Domenica Monti e no Conservatório Giussepe Verdi com Giovanni Canetti e Wilma Borelli. Teve o privilégio de estudar com Luciano Pavarotti. Venceu competições internacionais como a Riccardo Zandonai e a Francesco Maria Martini. Próximos compromissos incluem Rodolfo em La Bohème no Teatro Petruzzelli de Bari; Duque em Rigoletto na Opera di Firenze, Staatsoper Stuttgart, Staatsoper Hamburg e Semperoper Dresden; Rodolfo em Luisa Miller na Staatsoper Hamburg; o papel-título em Werther na Ópera de Budapeste; e Nemorino em L’Elisir d’Amore no Covent Garden. Em temporadas recentes foi Alfredo em La Traviata na Staatsoper Berlin, Ópera de Israel, Deutsche Oper Berlin, Savonlinna Opera Festival, Florida Grand Opera, Bayerische Staatsoper, Palau de las Artes, Macerata Opera Festival e em Seul; Rodolfo em Luisa Miller na Opernhaus Zurich e Staatsoper Hamburg; Duque em Rigoletto na Deutsche Oper Berlin, Ópera de Budapeste, Dutch National Opera, Opera di Firenze, Comunale di Bologna, Teatro Sociale em Como, Opera Las Palmas, Deutsche Oper Berlin, Regio de Turim e Estonian Opera; L’Elisir d’Amore no Teatro Colón, Opera de Lima, Teatro Regio, Teatro dell’Opera di Roma e Festival Donizetti em Bergamo; Gabriele em Simon Boccanegra no Palau de les Arts de Valência; Arturo em I Puritani no Comunale di Bologna, Latvian National Opera e Slovak National Theatre; I due Foscari em Valência; Werther na Estônia; Un Giorno di Regno no Regio di Parma, dentre outros.

Fernando Portari – Tenor

Com uma carreira internacional em franca ascensão, Fernando Portari estreou em 2010 com grande sucesso no mítico alla Scala de Milão em Fausto de Gounod, ao lado de Roberto Scandiuzzi. Recentemente esteve ao lado de Anna Netrebko na Staatsoper de Berlim, na ópera Manon de Massenet, sob a direção do maestro Daniel Barenboim. Apresentou–se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, além de Tóquio, Helsinki e Varsóvia. Atuou ainda em Anna Bolena, com Mariella Devia, no Teatro Massimo de Palermo, e em La Traviata de Verdi na Opera de Hamburgo e em Colônia. Apresentou-se em La Bohème em Berlim e em Sevilha, e representou Werther de Massenet no Teatro Bellini de Catania e em La Coruña. Em 2011, debutou na Ópera de Genebra interpretando Henri em Les Vepres Siciliennes, de Verdi, e no Teatro Liceo de Barcelona no papel principal em Fausto de Gounod.

Mattia Olivieri – Barítono

Formado muito jovem no Conservatório G.B.Martini de Bolonha, Mattia Olivieri entrou em 2009 para a Escola de Ópera Italiana de Bolonha. Estreou no papel de Papageno em O Conto da Flauta Mágica, a partir da obra de Mozart, no Projeto de Formação para a Ópera, e foi Giorgio em La Gazza ladra. Em 2011 estreou como Dulcamara em O Elixir do Amor em Jesi, papel que interpretou no ano seguinte no Sarzana Opera Festival; foi Zweiter Revolutionär em Das geheime königreich, o papel-título de Der Diktator, Giorgio em La Gazza ladra na Semperoper Dresden, Papageno em A Flauta mágica, segundo sacerdote em Il Prigioniero, primeira criatura em Frankestein ovvero l’Amor non Guarda in Faccia, em Bolonha, e Don Prudenzio em Il Viaggio a Reims em Pesaro. Em setembro de 2012 entrou para o Centro de Aperfeiçoamento de Valência, onde foi Cherubini na zarzuela El Duo de la Africana, de M.F. Caballero, e Schaunard em La Bohème sob direção de Riccardo Chailly. Entre os compromissos recentes e futuros estão Così fan tutte em Valência e Nice; o protagonista em Don Giovanni em Palermo e Trieste; Turandot na Arena de Verona; La Finta Giardiniera na Glyndebourne Tour; Carmen no Teatro Carlo Felice de Gênova; a estreia como Marcello em La Bohème em Atenas e São Paulo e como Figaro em O Barbeiro de Sevilha em Nice; o Stabat Mater de Szymanovsky em Bari; Turandot e Réquiem de Donizetti no Festival de Bregenz; e La Bohème, O Elixir do Amor e Don Giovanni no La Scala de Milão.

ZhengZhong Zhou – Barítono

O barítono chinês ZhengZhong Zhou estudou no Conservatório de Música de Shanghai e no Centre National d’Insertion Professionnelle d’Artistes Lyriques de Marselha. Venceu o terceiro prêmio na Competição Internacional de cano de Toulouse em 2012. Foi membro entre 2010 e 2012 do Jette Parker Young Artists Programme, no Covent Garden, quando alternou com Dmitri Hvorostovsky no papel de Valentin em Fausto. Já interpretou Silvio em I Pagliacci na Opera de Monte Carlo e no Theatre du Capitole Toulouse; Almaviva em As Bodas de Fígaro em Pequim; Balstrode em Peter Grimes no Festival Musical de Beijing; Marcello em La Bohème no Royal Albert Hall; Valentin em Fausto na Ópera de Hong Kong; Sir Riccardo Forth em I Puritani e Poeta em Il Turco in Italia na Ópera de Santiago; e diversas apresentações na Deutsche Oper Berlin. Cantou em concertos com o Ensemble Mini, a Deutsche Radio Philharmonie Saarbrücken Kaiserslautern e um concerto de gala no Barbican Centre. Outros destaques são papeis principais em Carmen; As Bodas de Fígaro; O Barbeiro de Sevilha na China e no Japão; Un Conte de Noël em Avignon, Marselha e Toulon; O Cavaleiro da Rosa na Opéra de Marseille; Rigoletto em Paris; e Roméo et Juliette, Werther, Tosca, Madama Butterfly, Salomé e Il Viaggio a Reims no Covent Garden. Cantou Des Grieux em Le Portrait de Manon no Meet the Young Artists Week; Requiem de Fauré no Royal Ballet; e em Roméo et Juliette, Werther, As Bodas de Fígaro, La Bohème e Il Viaggio a Reims no Covent Garden.

Mihaela Marcu – Soprano

Nascida em Timisoara, na Romênia, estudou no Conservatório de sua cidade e efrequentou as masterclasses de Corneliu Murgu, Vladislav Piavko e Renée Corenne. Cantou no Coro da Ópera de Timisoara e, de 2007 a 2009, aperfeiçoou-se na Áustria com bolsa da CEE Musiktheater Academy de Viena. Desde 2009 é solista da Opera Nacional de Timisoara, onde interpretou papeis principais em óperas como La Bohème, Carmen, As Bodas de Fígaro, Die lustige Witwe e Il Pipistrello. Com estes dois últimos títulos realizou turnê pela Holanda e Bélgica. Na temporada 2010-2011 estreou como Musetta em La Bohème e Lauretta em Gianni Schicchi. Recentemente estreou como Violetta em La Traviata. Atua em concertos na Roménia, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha e Áustria, onde se apresentou com a Wiener Staatsoper. Recentemente, estreou em Il Corsaro, La Clemenza di Tito em Trieste e Capuleti e i Montecchi e Hanna Glawari em A Viúva Alegre com a Filarmônica de Verona. Entre os compromissos recentes e futuros estão I Capuleti e i Montecchi em turnê em Oman com a Filarmônica de Verona, La Traviata em Marselha, La Bohème nas Termas de Caracalla, I Capuleti e i Montecchi e L’Elisir d’Amore no La Fenice, Don Pasquale em Trieste, Medea em Corinto em Martina Franca, I Capuleti e i Montecchi em Atenas, A Viúva Alegre em Cagliari, Rigoletto com a Filarmônica de Verona e O Morcego em Trieste. Foi reconhecida pelos críticos de música da Operatta-Musical como A Melhor Voz e Artista da Romênia em 2011.

Anna Maria Sarra – Soprano

Nascida em 1988, considerada um dos jovens talentos italianos mais promissores, a soprano Anna Maria Sarra tem se aperfeiçoado na Accademia Nazionale di Santa Cecilia em Roma, na Academia Rossiniana do Festival de Ópera Rossini, na Escola de Ópera Italiana de Bolonha e como membro do Junges Ensemble do Theater an der Wien (temporada 2012/13). Já teve oportunidade de se apresentar em alguns dos mais importantes teatros dentro e fora da Itália, como o Theater an der Wien, Teatro São Carlos de Lisboa, Teatro del Maggio Musicale Fiorentino, Teatro La Fenice de Veneza, Teatro San Carlo de Nápoles, Festival Aix-en-Provence, Opéra de Touloun, Teatro Filarmonico di Verona, Teatro Comunale de Bolonha e Teatro Massimo de Palermo, com maestros como Michele Mariotti, Jean-Christophe Spinosi, Micheal Guttler e Marco Angius, e diretores cênicos como Moshe Leiser, Patrice Caurier, Damiano Michieletto e Henning Brockhaus. Anna Maria Sarra abriu a temporada 2015/16 no papel de Pamina, em uma nova produção de A Flauta Mágica assinada por Damiano Michieletto para o Teatro La Fenice, em Veneza. Em seguida, estreou no papel de Outono em Die Bassariden, na Ópera de Roma, em A Viúva Alegre (Valencienne) no Teatro San Carlo de Nápoles, e na Ópera de Touloun, na Ópera dos Três Vinténs de Kurt Weill.

Patricio Sabaté – Barítono

Patricio Sabaté iniciou os estudos musicais em 1991 no Conservatório da Universidade do Chile, onde atualmente é professor da cátedra de Interpretação Superior em Canto. Foi aluno de Carmen Luisa Letelier, Carlos Beltrami, Patricio Mendez e se aperfeiçoou em 2007 com o maestro Bruno Pola em Lugano, na Suíça. Integrou o Coro Profissional do Teatro Municipl do Chile e a Camerata Vocal da Universidade do Chile. Foi premiado pelos Amigos do Teatro Municipal em 1994 e nomeado aos prêmios da Associação dos Jornalistas de espetáculos APES 2004 e Altazor 2011; reconhecido como Melhor Solista Nacional em 2008 pelo Círculo de Críticos de Arte de Valparaíso; elegido pelo Círculo de Críticos de Arte do Chile como Melhor Personalidade de 2009 na categoria Ópera Nacional e, em 2014, premiado com menção especial pela participação na Flauta Mágica de Mozart. Já se apresentou no Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Nicaragua, Frnça e Finlândia. Cantou mais de 30 óperas e, dentre seus papéis mais notáveis, estão os de Fígaro, Don Giovanni, Orfeo, Dandini (La Cenerentola), Belcore (Elixir do Amor), Sulpice (A Filha do Regimento), Malatesta (Don Pasquale), poeta (O Turco na Itália), Silvio (I Pagliacci) e Pelléas (Pelléas et Mélisande). Seu repertório sinfônico e de câmara inclui cantatas, missas e paixões de J.S. Bach, oratórios de Händel, missas de Mozart, de Brahms, Lieder de Mahler, além de obras vocais de Schoenberg, Eisler, Shostakovich e Britten.

Mattia Denti – Baixo

Iniciou os estudos de música em 2001, sob orientação de Gabriella Ragazzi, e estreou no mesmo ano em Falstaff em Gênova. Em 2004 estreou em Il Viaggio a Reims e em Vestale di Mercadante no Festival de Ópera de Wexford e, em seguida, na Ópera de Nice em La Traviata. Cantou em La Traviata nos teatros Comunale de Bolonha, Valli de Reggio Emilia, La Fenice de Veneza, em Wiesbaden, La Scala de Milão e Verdi de Trieste; em Peter Grimes nos teatros de Modena, Reggio Emilia e Ferrara, em Carmen em Savona e em l’Arlesiana em Mântua. Estreou com grande aceitação da crítica em Rigoletto, Don Giovanni, Un Ballo in Maschera, Gianni Schicchi, Madama Butterfly e Nabucco. Recentemente cantou em La Traviata e The Gambler no alla Scala; Boris Godunov no La Fenice; Semyon Kotko no Teatro Lírico de Cagliari; Un Ballo in Maschera no Teatro Verdi de Salerno; La Traviata no Japão, em turnê do Teatro Regio de Turim; Falstaff no Teatro Regio de Parma; Andrea Chénier com a Orquestra Verdi de Milão; Otello no Teatro Regio de Parma (Festival Verdi) e no Teatro La Fenice de Veneza; e Gianni Schicchi no Teatro del Maggio Musicale Fiorentino. Compromissos recentes incluem Nabucco no Teatro Lírico de Cagliari e no Teatro Verdi de Parma; uma longa colaboração com o La Fenice para La Traviata e para Otello no Japão e em Veneza; L’Africaine no La Fenice, La Traviata na Staatsoper de Munique e Timur na Ópera de Nice. Em 2015 cantou em Nabucco na Opera de Kiel e nos teatros de Modena e Piacenza.

Murilo Neves – Baixo

Murilo Neves é bacharel em Canto Lírico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e estudou com Ilza Corrêa no Rio de Janeiro e Rita Patanè em Milão. Seus trabalhos de maior destaque incluem Raimondo em Lucia di Lammermoor no Festival Amazonas de Ópera, Pistola em Falstaff no Teatro Solís em Montevideo e Peter Quince em A Midsummer Night’s Dream ao ar livre no Parque Lage do Rio de Janeiro. Apresentou-se em grandes teatros do Brasil, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Primeiro Soldado em Salomé, Alonso em Il Guarany entre outros), o Theatro São Pedro em São Paulo (Le Bailli em Werther) e o Palácio das Artes em Belo Horizonte (Raimondo em Lucia di Lammermoor e Roucher em Andrea Chénier). Participou de diversas edições do Festival Amazonas de Ópera, como Zuniga em Carmen, Samuel em Un Ballo in Maschera, Harasta em A Raposinha Astuta, Angelotti em Tosca, Der Medizinalrat/ Der Theaterdirektor/ Der Bankier em Lulu, entre outros. Com a OSB Ópera e Repertório atuou como Trulove em The Rake’s Progress, como Trouffaldino em Ariadne auf Naxos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e como Adraste em Renaud na Sala Cecília Meirelles. Com a Orquestra Sinfônica da USP cantou as partes de Bearkeeper/ Grand Inquisitor/ King Ivan em Candide, na Sala São Paulo.

Inácio De Nonno – Barítono

Inácio De Nonno é doutor em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestre em música – suma cum laude – pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde é professor nas classes de Canto. Prêmio Especial para a Canção Brasileira no XII Concurso Internacional de Canto do Rio de Janeiro, do repertório de Inácio De Nonno constam mais de 30 primeiras audições mundiais de peças e óperas para ele compostas. Tem participação em 32 CDs, todos dedicados ao repertório brasileiro, desde restaurações do material colonial até os compositores contemporâneos. O CD da ópera Colombo, de Carlos Gomes, em que interpreta o papel-título, ganhou o prêmio da APCA e o prêmio Sharp de 1998. O repertório de Inacio De Nonno enfatiza, ainda, a música antiga, o lied alemão – com destaque para os ciclos de canções de Schubert -, e a canção francesa, especialmente os compositores Ravel, Fauré e Poulenc. Em ópera ele conta com 40 papéis efetivamente apresentados em público, dentre eles o de Corisco em A Menina das Nuvens de Heitor Villa-Lobos e Dr. Falke em O Morcego de Johann Strauss Jr., ambos no Theatro Municipal de São Paulo. Por sua pesquisa e dedicação à música brasileira, foi eleito o mais novo membro da Academia Brasileira de Música.

Leonardo Pace – Baixo-barítono

Leonardo Pace foi solista no Theatro Municipal de São Paulo nas óperas Os Contos de Hoffmann (2003); Andrea Chénier (2006); I Pagliacci (2009 e 2011); L’enfant e les Sortilèges (2011); O Rouxinol (2012); Ça Ira (2013); Otello (2015) e Manon (2015). Cantou ainda em Carmen no Theatro da Paz; Lieder Eines Fahrenden Gesellen (Mahler) com a Sinfonia Cultura, El Niño Judio e Manon Lescaut no Theatro São Pedro. Em 2002 e 2003 foi premiado com Bolsa de Estudos pela Fundação Vitae do Brasil. Estudou canto com seu pai Héctor Pace, com Leilah Farah e Lenice Prioli e, em 2003, foi um dos vencedores do IV Concurso de Canto Bidú Sayão, em Belém do Pará. Em 2008 participou do XII Festival Amazonas de Ópera, cantando nas óperas Ariadne auf Naxos (Strauss); Ça Ira (R.Waters) e no concertoBarroca. Destacou-se em O Messias de Händel (2009) e no Te Deum de Dvorák (2012) com a Orquestra Experimental de Repertório, e no projeto Ópera Cantada e Contada foi Escamillo, Germont e Marcello. Foi solista no Requiem de Brahms com a Camerata Antiqua de Curitiba e, com a Orquestra Sinfônica da USP, cantou em A Origem do Fogo, de Sibelius, na Sala São Paulo (2012). Leonardo cantou sob a regência de maestros como John Neschling, Jamil Maluf, Luiz Malheiro, Karl Martin, dentre outros. Desde 2008 é integrante do Coro Lírico Municipal de São Paulo.

Renato Tenreiro – Tenor

Aos sete anos de idade Renato Tenreiro começou os estudos de piano com Denise Zemunner Freitas e, anos mais tarde, entrou para a Universidade Livre de Música Tom Jobin (atual Emesp), dando início aos estudos de técnica vocal. Foi bolsista coralista do Coral do Estado de São Paulo, sob regência de José Ferraz de Toledo, e atuou como solista em obras como a Paixão Segundo São João, de J.S. Bach, As Sete Últimas Palavras, de Dubois e O Messias, de Händel. No repertório lírico, foi solista em títulos como Amahl e os Visitantes Noturnos de Menotti, A Flauta Mágica de Mozart, Werther de Massenet, L’Elisir d’Amore de Donizetti, Norma de Bellini, Eugene Onegin de Tchaikovisky, dentre outras, tanto dentro do Theatro Municipal de São Paulo como em outras importantes salas de concerto do país.Desde 2011, integra o Coro Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Bruno Greco Faccio, destacando-se como solista em algumas óperas da casa. Renato Tenreiro recebe orientação vocal de Helly-Anne Caram.

 

Fotos: Divulgação
Foto Bruno Faccio: Heloisa Ballarini
Fotos La Bohème da temporada de 2013: Fábio Mendonça

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