Gafieira no Brechó com Silvio Giannetti

Domingo, 22 de maio, às 17h, com participação especial do saxofonista norte americano Woody Witt na Boutique Vintage Brechó e Bar…

Silvio Giannetti acompanhado de músicos de primeira linha da nossa MPB instrumental como Rubinho Antunes (trompete), Dino Barione (violão), Sylvio Mazzuca (contrabaixo) e Welington Pimpa (bateria) promete mexer até mesmo com os ouvidos mais distraídos com a alegria, malemolência, ginga do samba, choro, forró e samba rock.

Com sons que remetem a saraus realizados em tardes quentes de verão em algum quintal – um daqueles com árvores carregadas de jacas, jabuticabas e limões. Sons que atiçam a vontade de procurar a gafieira ou o salão de baile mais próximo.

No repertório serão apresentados clássicos da MPB do seu álbum “Sambas & Choros” como Bole Bole (Jacob do Bandolim), Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues), Faceira (Ary Barroso), Na Glória (Ary Santos e Raul de Barros), Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues), Escurinha (Geraldo Pereira) e muito mais.

Gafieira no Brechó com Silvio Giannetti
Participação especial do saxofonista norte americano Woody Witt.
Boutique Vintage Brechó e Bar
Rua Padre Adelino , 949 , Belenzinho – SP
Tel.: (11) 3266-7003
Capacidade: 90 lugares sentados
Abertura da casa: 16h
Domingo, 22 de maio, das 18h às 21h
Preço: R$ 10,00
Reservas: pelo telefone (11) 3266-7003

 

Silvio Giannetti

O universo parece ter conspirado para que Silvio Giannetti se tornasse um “obcecado” por música. Na casa onde morou dos seis meses aos 12 anos na África do Sul havia diversos instrumentos musicais espalhados pelos cantos e sua mãe possuía variedade considerável de discos de Beth Carvalho, Clara Nunes, Jair Rodrigues, Benito de Paula.

O garoto que sempre gostou de assobiar e cantar teve uma paixão arrebatadora pelo trombone quando a família, já de volta à São Paulo, foi morar no Cambuci, em um prédio defronte ao Colégio Nossa Senhora da Glória.

Estava na janela do apartamento quando assistiu pela primeira vez o som de uma fanfarra escolar. “Foi uma das sensações mais fortes que tive na vida”, relembra Giannetti. Acabava então de descobrir “o que queria fazer pelo resto da vida!”

Aos 17 anos passou a ter aulas no Conservatório Musical Brooklin Paulista, graças a uma bolsa de estudo do seu criador e diretor (1959 até 1997), Sigrido Levental. Foram quatro anos de estudos antes de ingressar na Escola Municipal de Música onde permaneceu por três anos.

Neste período o acesso aos métodos e livros de música era muito difícil, então a solução era copiar as partituras do professor e colegas, e paralelamente aos estudos tocava em bailes de formatura e no circuito de clubes paulistanos onde imperavam os bailes: da Primavera, do Havaí, da Cerveja e tantos outros.

Silvio Giannetti já tocou com as mais variadas bandas – de MPB a jazz: Heartbreakers, Paralela, Savana, Aquarius, Sound Scape, Urbana. Durante dez anos tocou no Bar Avenida integrando a Band’Aza do trombonista e band-leader Walter Azevedo. De quinta a sábado a pista ficava cheia para amantes do samba, bolero, ritmos latinos, músicas das big bands americanas.

Entre os anos 2000 a 2001 ele fez pós-graduação na Universidade de Houston, Texas nos Estados Unidos. Paralelamente aos estudos montou um grupo de música brasileira e latina, The Brazucas, tocou com alguns grupos de salsa e, com a banda da universidade tocou com o trompetista Wayne Bercheron, o saxofonista David Libmann, Terence Blanchard (trompetista e co-compositor de várias trilhas sonoras) e com a cantora de jazz Dianna Schurr. Sem contar que atualmente faz uma serie de shows nos Estados Unidos quatro vezes ao ano!

No Brasil, Silvio Giannetti tocou em shows de Rita Ribeiro, Ivan Lins, Bibi Ferreira, Edu Lobo, Hermeto Paschoal, Milton Nascimento, Ivete Sangalo, Zizi Possi entre outros.

Foto: Paulo Norberto / Walter Campos Jr

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