Teatro Folha recebe a comédia “Pra Inglês Ver”

O espetáculo com linguagem bem brasileira e humor escancarado, estreia dia 4 de maio…

A comédia “Pra Inglês Ver”, uma grande brincadeira com a língua inglesa e a importância dada à fluência no idioma dentro do ambiente corporativo.

Com texto de autora que prefere usar o pseudônimo Maria Clotilde, a comédia se passa numa empresa multinacional, onde os executivos precisam se desdobrar para conseguir a fluência na língua inglesa e realizar uma apresentação ao CEO (Chief Executive Officer), que está chegando do exterior. Nessa visita será decidido o futuro profissional de alguns dos executivos, que chegam a contratar uma professora de inglês para se preparar para a grande apresentação.

Maria Clotilde dá algumas pistas sobre sua real identidade. É atriz e professora de inglês com bastante experiência nas duas funções e já ministrou aulas em ambientes corporativos. “Este texto é meu primeiro exercício na dramaturgia. Por isso pensei em escrever sobre algo que conheço bem, mas, por enquanto, sem revelar minha identidade”, diz. Ela conta que necessidade de fluência na língua inglesa é uma realidade que ganha toques dramáticos em muitas situações. “Já vi profissionais terem sua carreira interrompida porque não conseguiam atender às necessidades de sua função profissional”, conta a autora.

O diretor Isser Korik conta que quando leu o texto de Maria Clotilde imediatamente percebeu que havia material para retomar sua pesquisa sobre teatro popular, iniciada com o autor e diretor Carlos Alberto Soffredini nas montagens do Núcleo de Estética Teatral Popular entre 1985 e 1988. “Vi a possibilidade de fazer um rico jogo com os atores que põem a plateia no centro da representação e, o tempo todo, criam cumplicidade com o público”, conta o diretor.

Os personagens, conforme a observação do diretor, são muito bem descritos e tem características marcantes. “Os personagens são tipos muito bem definidos e isto combina muito com o teatro popular”, explica Isser Korik, lembrando que na peça o idioma é pronunciado como soaria em língua portuguesa, detalhe que garante efeito cômico às cenas.

Entre aulas desastrosas e um inglês pouco fluente, os executivos alunos passam por situações ainda piores, quando um escândalo corporativo envolvendo o alto escalão da empresa é descoberto.

A montagem é a primeira realização do projeto pioneiro PIT – Programa de Inserção no Mercado de Teatro da Conteúdo Teatral. Conforme este projeto, os atores são também sócios na produção.

Ficha Técnica

Elenco – Thiago Guimarães, Mario Mohrle Bueno, Isabela Tortato, Karla Mandro, Ferruccio Cornacchia e Juliana Simon
Cenografia e Figurino – Osvaldo Gonçalves
Cenotécnico – Edmilson Souza
Costureira – Angela Oliveira
Fotografia e vídeos – Rodrigo Fonseca
Equipe Técnica – Jardim Cabine
Coordenação de Produção – Isabel Gomez
Assistente de Produção – Felipe Costa
Assistente de Direção – Luzia Meneghini e Ian Soffredini
Iluminação, Trilha sonora e Direção – Isser Korik
Produtores Associados (PIT) – Adriano Ferreira, Antônio Vergne, Bianca Almeida, Bruno Alba , Carlos Eduardo da Silva, Carolina Goes, Caroline Margoni, Ferruccio Cornacchia, Flaviane Herrera, Gabriela Mendes, Gisa Araujo, Isabela Tortato, João Carlos Gomes, Joel Alves Viana, Jhonas Araújo, Juliana Simon, Karla Mandro, Leilane Saburi , Luisa Levenstein, Mariana Amaral, Mariana Mellone Faloppa, Mario Mohrle, Max Martins, Neto Mahnic, Paulo Victor Gandra, Pedro Augusto Alves Lopes, Renata Souza, Roberson Lima, Thiago Guimarães e Vanessa Rosseto.

Realização – Doidim Produções e Conteúdo Teatral

 

“Pra Inglês Ver”
Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis
Av. Higienópolis, 618 / Terraço
Tel.: (11) 3823-2323
Estreia: 04 de maio
Temporada: até 28 de julho
Quartas e quintas-feiras, às 21h
Ingressos:
R$ 30,00 (setor único)
*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 90 minutos
Capacidade: 305 lugares
Acesso para cadeirantes
Ar-condicionado
Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas)

Vendas por telefone e internet
Televendas: (11) 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323
Ingresso
Não aceita cheques
Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais
Clube Folha 50% desconto
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h

Fotos: Rodrigo Fonseca

Sobre o PIT – Programa de Inserção no Mercado de Teatro

O projeto “Pra Inglês Ver” reúne trinta atores investidores que abraçaram esta parceria para viver um intenso processo de coprodução e criação artística. Eles acompanharam todas as etapas da produção do espetáculo, frequentaram oficinas para reciclagem artística e, no final do processo, apenas seis atores serão selecionados para compor o elenco.

O programa é proposto pela produtora Conteúdo Teatral com o objetivo de unir atores formados ou próximos da formação, interessados em investir em suas carreiras, a produtores experientes e diretores consagrados para a coprodução de projetos de montagem teatral. A ideia é que estes processos de produção e criação ofereçam aos atores a oportunidade de observação e participação em todas as etapas de produção de uma peça de teatro.

Cada um dos atores, sócios na produção, investem na montagem e poderão receber valores proporcionais a sua cota de investimento no projeto.

Isser Korik

O diretor Isser Korik e tem uma intensa formação em comédia popular, com pesquisa desenvolvida a partir do contato com o dramaturgo e diretor Carlos Alberto Soffredini (1939- 2001), que dirigiu grandes espetáculos como “Na Carreira do Divino”, “Minha Nossa!” e “Vacalhau e Binho”, que ficou oito anos em cartaz. A estética popular desenvolvida por Soffredini é perfeitamente adequada a comédias, e é nessa linguagem tipicamente brasileira que foi desenvolvido o espetáculo “Pra Inglês Ver”.

Elenco:

Thiago Guimarães

Thiago Guimarães estreou cedo nos palcos. Com apenas nove anos apresentou sua primeira peça teatral. Formado pelo Centro de Artes Célia Helena, atualmente cursa técnicas de canto e interpretação para teatro musical. Em 2015, participou do processo de montagem do premiado espetáculo “Beatles Num Céu de Diamantes” , de Charles Möeller e Claudio Botelho.

Mario Mohrle Bueno

Formado pela Escola de Atores Wolf Maya. Também é advogado graduado pela Universidade Católica de Direito. O espetáculo “Estórias Ordinárias” é o seu trabalho mais recente nos palcos. No cinema integrou o elenco dos curtas “O Vôo de Plínio”, “O homem que…”, “Ponto G – amor à flor da pele”, “É Quase Verdade”, “Ensopado”, “Desencanto, Sua excelência” e “Clichê Duplo”.

Isabela Tortato

Isabela é atriz e publicitária, formada pelo Teatro Escola Célia Helena e ESPM, respectivamente. Atualmente se dedica a produção teatral. Já participou da montagem “Os Veranistas”, de Máximo Gorki, com direção de Ademir Emboava, “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade, com direção de Guilherme Santana. Fez campanhas publicitárias para grandes marcas, como, Natura, Cannon e quemdisseberenice.

Karla Mandro

Atriz e bailarina formada pela Escola de Atores Wolf Maya. Passou também pelo Studio Fátima Toledo, Fernando Leal e estudou com Eric Morris, em Los Angeles. Graduanda em jornalismo, apresentou em 2013 o programa esportivo “15 do XV”. Com mais de 20 campanhas publicitárias, em 2015 participou da novela Chiquititas, com a personagem Bárbara. No teatro, atuou em “Bodas de Sangue”, “Com a Pulga Atrás da Orelha” e “O Caso Dessa tal de Mafalda”, com direção de Nelson Baskerville.

Ferruccio Cornacchia

É estudante de artes cênicas na escola Macunaíma desde 2014. Durante o curso participou das montagens “Uma Peça por Outra”, de Jean Tardieu, com direção de Lucia Lelis e “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, com direção de Cristina Lopes. Na TV participou dos filmes publicitários das marcas H2OH e OLX em 2015.

Juliana Simon

Juliana é atriz com formação no grupo TAPA. Tem em seu currículo os espetáculos “Peça Fluxos”, de Hilda Hilst, adaptação e direção Juliana Galdino, “Flores Anônimas”, contos de Machado de Assis, produção do Teatro Ágora, “As Marias” e “Rei do Brasil”, de Luís Alberto de Abreu, com direção de Renata Zhaneta.

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