Forever Young o Musical

Logo após retornar de viagem, fui assistir o musical “Forever Young”, que retrata a denominada “Terceira idade” de 06 artistas, que interpretam eles mesmos, e que moram numa espécie de “casa dos artistas”, sob os cuidados de uma enfermeira, quem, de certa forma, impõe um terror emocional sobre a iminente chegada da morte para estes idosos.

 

O texto aborda a “velhice” (linguagem chula), divertidamente, arrancando risos e aplausos da platéia em diversas passagens, regado ao som de hits que encabeçaram paradas musicais, sobretudo nos anos 60, imediatamente reconhecidas pelo público.
Durante o espetáculo, me chamou a atenção a atuação de Marcos Tumura, quem permaneceu carregando consigo seu estilo Hip -Woodstock e da atriz Paula Capovilla, quem numa impressão pessoal, lembra uma variação de Lady Gaga daqui há 30 anos. As interpretações de ambos destacaram pela comicidade e figurino. Os demais atores também estavam formidáveis, compondo um elenco de muita sintonia, visível pela categórica direção.

Forever Young, o musical teve o objetivo atingido de contar a história da” velhice” destes artistas embalada ao som de hits de grande sucesso, regado à muito humor, ainda que o fato central seja a ideia de que todos nós chegaremos lá: nas pernas enfraquecidas, no andar cambaleando, nos lapsos de Memória e, possivelmente, ocasião em que a morte poderá soar cada vez mais próxima. Contudo, a mensagem primordial é de que até que isso ocorra (chegada da morte, inevitável), vale manter o espírito jovem, as brincadeiras, e continuar na “atividade”, revelada na performance destes artistas no palco, sem perder a “arte de viver”, e sem deixar abater-se pelos medos, pois, enquanto há sangue correndo nas veias, há música para se ouvir e dançar.

Recomendado assistir para se divertir e refletir.

Fotos: Divulgação

 

Paula Ribó Perea

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