Balé da Cidade de São Paulo une Dança e Moda em Coreografia Provocadora

As apresentações acontecem de 16 a 25 de junho…

 

 

 

A dança e a moda juntas nunca foram tão atuais. Em seu terceiro trabalho à frente do Balé da Cidade de São Paulo, Ismael Ivo, reapresenta a coreografia Paraíso Perdido, do grego Andonis Foniadakis, com figurinos do estilista lineup da São Paulo Fashion Week, João Pimenta.

A coreografia tira o espectador da zona de conforto ao lidar com temas candentes: crise ética, dilemas sociais, desonestidade. A dança propõe questionamentos: como enfrentaremos as desesperanças cotidianas e superaremos os nossos desafios? Bailarinos mascarados interpretarão figuras animalescas na busca incessante de um paraíso inalcançável.

 

Surpresa para a cidade
Paralelamente, bailarinos da companhia farão intervenções artísticas surpresa no dia 09 de junho em quatro pontos da cidade: às 11h no Vale do Anhangabaú; às 12h no Viaduto do Chá; às 14h na Avenida Paulista e às 16h no Largo 13. Com máscaras, eles apresentarão trechos da coreografia confrontando o público com as inquietudes atuais.

 

Paraíso Perdido
O figurino é um dos destaques da remontagem de Paraíso Perdido. Mais de 100 figurinos são utilizados na produção. Com plumas e muito brilho, os figurinos ressaltam a pesquisa artística de João Pimenta, um dos grandes nomes da moda brasileira e estilista lineup do SPFW: “O processo de pesquisa de Paraíso Perdido foi grande fonte de inspiração para meus trabalhos atuais, com esta remontagem revejo minha história e proponho novos olhares da minha própria arte” ressalta João.

“Resgatar a coreografia Paraíso Perdido e o trabalho de João Pimenta é celebrar a moda nacional e todos os grandes nomes que fizeram e fazem esta arte no país. Celebramos todos os modelos, editores, estilistas, artesãos e todos que levam esta arte além fronteiras”. Destaca Ismael Ivo.

 

Cacti
Além de Paraíso Perdido, mais um grande sucesso do repertório da companhia retorna ao palco do Municipal: Cacti, do jovem e premiado coreógrafo sueco Alexander Ekman. Durante 30 minutos, a peça trata, com ironia, questões caras ao artista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. Ekman faz Cacti se mover em direções inesperadas e eleva os recursos cênicos ao limite. É o caso das 16 plataformas quadradas utilizadas na coreografia que no início servem como espaço para o movimento, para em seguida serem instrumentos do próprio corpo e, finalmente, cenário.

 

 

 

Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº.
Tel.: 3053 2100
Bilheteria +55 11 3053 2090
Capacidade: 1.500 lugares
Temporada: de 16 a 25 de junho (com exceção do dia 19 de junho)
Ingressos:
Setor 1 – R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia)
Setor 2 – R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)
Setor 3 – R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia)

Visando ampliar ainda mais o acesso, o Theatro Municipal apresenta os novos preços para a 2º temporada do Balé da Cidade na Sessão Vespertina com Desconto: terça-feira, 20 de junho e quinta-feira. 22 de junho, às 16h
Setor 1 – R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)
Setor 2 – R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)
Setor 3 – R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)

 

Balé da Cidade de São Paulo
Ismael Ivo, diretor artístico

Cacti
Alexander Ekman, coreografia e figurinos:
Alexander Ekman e Tom Visser, cenário
Tom Visser, desenho de luz
SpenserTheberge, textos
Nina Botkay, remontagem
Kenia Genaro, Roberta Botta e Suzana Mafra, assistentes de coreografia
Música:
Joseph Haydn
Sonata “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz
Allegro do Quateto de Cordas nº 6 em Lá Maior – Op. 9
Ludwig Van Beethoven
Andante con moto quasiallegretto do Quarteto de
Cordas nº 9 em Dó – Opus 59
Franz Schubert
Presto do Quarteto de Cordas “A Morte e a Donzela”, arranjo para
orquestra de Andy Stein e para quarteto de cordas de Gustav Mahler

 

Paraíso Perdido
AndonisFoniadakis, coreografia
JulienTarride, música e partitura original
Carolina Franco, Fernando Machado e Roberta Botta, assistentes de coreografia
Guilherme Bonfanti, design de luz
AndonisFoniadakis e JulienTarride, concepção cenográfica e vídeo
João Pimenta, figurinos
Igor Alexandre Martins, máscaras

Programação sujeita a alterações.

 

Ismael Ivo
É bailarino e coreógrafo . Dirigiu por 8 anos o Festival de Dança da Bienal de Veneza. Fundador, diretor e conselheiro artístico do ImPulsTanz em Viena. Diretor e criador do Projeto Biblioteca do Corpo. Atuou também como professor convidado da Max Reinhardt Seminar, na Universidade de Música e Artes Performáticas de Viena, assim como Diretor Artístico do Prêmio Roma de Coreografia Contemporânea. Como criador do projeto exerce a função de Curador Artístico do Projeto de Qualificação em Dança da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

 

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Em 1974 sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado.
Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A bem sucedida carreira internacional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta consagrando-a no cenário mundial da dança.
A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.

 

Fotos: Fausto Roim

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