Música indígena no Programa Tramas Culturais da Casa-Museu Ema Klabin

Especialista em cultura indígena brasileira, Magda Pucci, ministra encontros sobre a grande diversidade cultural, musical e estilística desses povos…

 

 

 

 

A Fundação Ema Klabin promove a partir do dia 3 de agosto, quinta-feira, o programa Tramas Culturais, que traçará um panorama sobre a música no universo indígena brasileiro. Serão quatro encontros nos meses de agosto e setembro (quintas-feiras, às 19h30), orientados pela musicista e pesquisadora Magda Pucci. Estão disponibilizadas 30 vagas, com inscrições gratuitas pelo site da Casa-Museu no link: Ema Klabin 

Os encontros têm como proposta estimular o conhecimento e a reflexão sobre as culturas indígenas do Brasil em um âmbito artístico e antropológico, relacionando-os ao repertório musical, buscando compreendê-los na sua diversidade cultura e aproximando os universos sonoros de povos como Paiter Suruí (RO), Kaingang (RS), Ikolen-Gavião (RO), Xavante (MT), Kaiowá (MS), Kayapó (PA), Maxacali (MG), Huni-Kuin (AC), Alto Rio Negro (AM) . Serão desenvolvidas atividades de escuta, contextualização e prática musical.

Para tecer a trama cultural, onde todos os participantes estejam envolvidos, as aulas expositivas serão cercadas de vídeos, música e troca de ideias. O programa Tramas Culturais tem apoio do edital do ProAC ICMS.

 

Palestrante Magda Pucci 
Magda Pucci é musicista e pesquisadora da música de vários povos. Formada em Regência pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), é mestre em Antropologia pela PUC-SP e doutoranda em Creative Arts and Performance pela Universidade de Leiden na Holanda. É diretora musical do grupo Mawaca há 21 anos. A experiência de Magda Pucci com a temática indígena se aprofundou ao realizar seu mestrado em Antropologia sob orientação de Carmen Junqueira e Betty Mindlin. É autora de diversos livros, entre eles o guia didático ‘Outras terras, outros sons’ (Callis) com Berenice de Almeida, os livros para crianças ‘De todos os cantos do mundo’ (Cia. das Letrinhas) e Contos Musicais (Leya) com Heloisa Prieto; ‘A Floresta Canta – Uma expedição sonora por terras indígenas do Brasil’ (Peirópolis) e a ‘Grande Pedra’ (Saraiva) em parceria com Berenice de Almeida. Produziu o CD e DVD Rupestres Sonoros – O canto dos povos da floresta. Em outubro de 2017, Magda e Berenice lançarão o livro Cantos da Floresta acompanhado de um CD e um site com 150 atividades para professores, projeto com apoio do edital do PROAC-SP e Natura, a ser lançado pela Editora Peirópolis.

 

 

 

Tramas Culturais na Fundação Ema Klabin
A Música no Universo Indígena

Fundação Ema Klabin
Rua Portugal, 43, Jardim Europa – SP.
Tel.: 3062-5245
Quintas-feiras, às 19h30
Entrada Gratuita
30 vagas

Inscrições pelo link Ema Klabin

Programação

1º encontro – 03 de agosto
· Abertura: Música Krenak Po Hamek – canto e movimento. Saudação.
· Reflexão sobre história dos Krenak
· Constituição de 1988. Direitos indígenas
· Quem são eles?
· Escuta de diversos exemplos sonoros (Tukano, Huni-Kuin, Bororo, Pakaa Nova, Kayapó)

2º encontro – 17 de agosto
· Relação entre mito e música – Cosmologia
· Akoj´ té – princípio da humanidade – Ikolen-Gavião
· Bichos de Palop e Koi txãgareh – Paiter Suruí
· Reflexões sobre a oralidade como eixo das culturas indígenas.

3º encontro – 31 de agosto
· Espiritualidade e a voz
· Ñamandu e seus cantos-rezas – Mbyá Guarani
· Mamo oymé – Tekoha – território- Guarani Kaiowá
· Huni Meka – Huni Kuin

4º encontro – 14 de setembro
· Grafismo e música
· Pinturas rupestres, petróglifos e geoglifos
· Pintura corporal e seus simbolismos
· Instrumentos musicais e seus significados

 

 

Casa- Museu Ema Klabin comemora dez anos



A Fundação Ema Gordon Klabin, no Jardim Europa, é uma ótima opção de cultura e lazer. A casa-museu reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.
A Fundação Ema Klabin comemora em 2017 dez anos. O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos finais de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

 

Foto destaque: Daniel Kersys
Foto Fundação Ema Klabin: Divulgação

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