Ricardo Vignini lança o álbum Rebento no Sesc Pompeia

Dia 20 de julho, o compositor, produtor e um dos violeiros mais atuantes no cenário musical, Ricardo Vignini sobe ao palco do Sesc Pompeia para apresentar o seu novo álbum Rebento…

 

 

Ricardo é referência na pesquisa e resgate de sonoridades, melodias e tradições musicais da cultura popular do sudeste. O músico, com trajetória que passa de 27 anos de carreira, traz na bagagem cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno, seu primeiro trabalho solo Na Zoada do Arame, gravado em 2010, participações nos principais eventos sobre a viola no Brasil e integra também o duo Moda de Rock, com o violeiro Zé Helder.

Em 2016, Vignini amadurecia um sentimento por um novo álbum solo e hoje revela que as composições deste novo CD surgiram de forma mágica e fluida: “as músicas foram surgindo rapidamente e quando vi já tinha um álbum. Ele soa meio como uma trilha. Nasceu de repente, um Rebento”.

Rebento é quase todo autoral e tem 13 faixas instrumentais inéditas, sendo 10 assinadas por ele e três em parcerias, como conta Ricardo: “com o gaitista Sergio Duarte, meu parceiro há mais de 25 anos, fizemos a música ‘Pé Vermelho’, um baião com sotaque de blues que foi realçado com o pandeiro do Marcos Suzano; ‘Ventos de Novembro’ foi criada a partir de jams com Ari Borger no ano passado; e ‘Lua da Colheita’ também foi criada em uma jam com o Christiaan Oyens. Nela, eu toco viola caipira dinâmica e ele violão slide weissenborn”.

“Comecei a gravar o novo trabalho, chamei amigos musicais que fui acumulando durante a minha vida, que tinha vontade de compartilhar em um trabalho, mas não tinha tido a oportunidade ainda. Amigos como Andre Rass, Ari Borger, Chistiaan Oyens, Bruno Serroni, Fernando Nunes, Lúcio Maia, Marcelo Berzotti, Marcos Suzano, Rafael Schimidt, Ricardo Carneiro, e Sergio Duarte”, destaca Vignini.

O novo trabalho mostra maior pluralidade, abrindo um leque que vai da música raiz ao rock progressivo, passando por ‘Beijando o Céu’, uma homenagem a Jimi Hendrix que conta com a guitarra do Lúcio Maia (Nação Zumbi), ‘ Pé Vermelho’, um baião que tem a gaita blues de Sergio Duarte e a percussão de Marcos Suzano, ‘Ventos de Novembro’, que é um dueto de viola e piano com Ari Borger,e a única faixa que preserva o clima caipira é o pagode de viola ‘Dr Cateretê’, que conta com Rafael Schimidt no violão e o também parceiro de Matuto Moderno, Marcelo Berzotti no baixo. As faixas ‘Indiana’ e ‘O Bonde dos Fontes’ têm a influência de bluegrass. Já ‘Trevo’ e ‘BR 116’ lembra o rock progressivo e world music.

Ricardo Vignini tem seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente, já se apresentou nos EUA, Canadá, México, Europa e Argentina, e o CD Rebento já está nas rádios e podcasts de world music na Grécia, Espanha, Canadá e EUA.

Para o show de lançamento de Rebento, Ricardo Vignini é acompanhado por André Rass (percussão), Ricardo Carneiro (violão e guitarra), Sergio Duarte (gaita), Ari Borger (piano) e Bruno Serroni (violoncelo).

 

 

Ricardo Vignini
Lançamento do CD Rebento
Sesc Pompeia
Comedoria
Rua Clélia, 93 – Vila Pompeia – SP.
Quinta-feira, 20 de julho, às 21h
Ingressos:
R$ 20,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes)
R$ 10,00 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino)
R$ 6,00 (inteira)
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.
Venda online
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 12 de julho, quarta-feira, às 17h30.
Não tem estacionamento

 

 

 

Ricardo Vignini
Nascido na capital de São Paulo é também produtor e pesquisador de cultura popular do sudeste. Gravou cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno e participou dos principais eventos sobre a viola no Brasil, Integra o duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder, obtendo grande repercussão nacional e internacional, apresentando versões de músicas de Jimi Hendrix, Metallica e Led Zeppelin. Gravou e produziu 3 CDs e um DVD do violeiro Índio Cachoeira.
Participou do CD Carbono do Lenine e do seu show no Rock in Rio 2016. É endorser da corda de viola americana D’Addario no Brasil, amplificadores Gato Preto, e violas Rozini. Em 2010 lançou seu primeiro CD solo “Na Zoada do Arame”, Dividiu o palco com artistas americanos como Bob Brozman – turnê brasileira em 2003 – e Woody Mann, em 2006 e 2008. Leciona viola caipira há 18 anos e produz CDs de vários artistas há 15 anos.
Ricardo Vignini tem seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente, apresentou-se nos EUA, Canadá, México, Europa e Argentina. Entre gravações e apresentações também trabalhou com Lenine, Spok, Liminha, Zé Geraldo, Emmanuele Baldini, Pena Branca, Pepeu Gomes, Kiko Loureiro, André Abujamra, Robertinho de Recife, Ivan Vilela, Os Favoritos da Catira, Pereira da Viola, Carreiro, Socorro Lira, Katya Teixeira, Maria Dapaz, Macaco Bong, Golpe de Estado, Picassos Falsos, Levi Ramiro, Andreas Kisser, Marcos Suzano, Lúcio Maia, Paulo Simões, Tavito, Tuia, Guarabyra. É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.
Foto: Rita Perran

 

André Rass
Nascido no dia 1° de maio de 1985 na cidade de Dom Pedrito (RS), filho de um comerciante com uma dona de casa. Criou-se em meio à música, em meio às festas animadas rodas de choro por seu pai, violonista e seu padrinho, acordionista.
Anos depois mudou-se para cidade de Pelotas (RS), quando passou a trabalhar profissionalmente como músico na banda de Sulimar Rass, seu irmão, que já trabalhava profissionalmente como músico. Juntos, viajaram por todo o estado do Rio Grande do Sul e parte do Uruguai. e Argentina. Nesse período André esteve ao lado de grandes músicos, Fernando do Ó, O Guitarrista Daniel Sá, Gilberto Oliveira, Egbert Parada, Luciano Nasário, o violonista flamenco Romano Nunes entre outros. Gravou com a cantora e compositora Ana Mascarenhas, Cardo Peixoto, Avendano Junior, e com o percussionista uruguaio Liber Bermudes com que estudou ritmos “latino americano”.
O contato com as murgas, candombes, milongas, chacareras, zambas, entre outros ritmos latinos, lhe deram novos horizontes no universo da percussão. A inquietude de Andre não permitiu que permanecesse no sul, queria ampliar seus conhecimentos e suas experiências. Então, em 2004 resolveu realizar um sonho de infância. Com pouco dinheiro e uma mochila contendo alguns objetos pessoais e muitos instrumentos de percussão, mudou-se para Salvador, Bahia. Lá, pesquisou ritmos e folclore em tribos indígenas na região do recôncavo baiano alem de ter freqüentado o “Pracatum”, escola de Carlinhos Brow. Tocou em vários trios elétricos e acompanhou nomes como Gerônimo, Luila, Ramiro, Olodum entre outros. Depois desta experiência, André não parou mais de viajar e mesmo ainda muito jovem, já conhecia grande parte do Brasil. Depois de Salvador, morou em Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife e finalmente São Paulo onde reside atualmente. Realiza vários trabalhos tanto no palco quanto em estúdio., e também trabalha com diversos artistas, entre eles, a cantora e compositora Lucina, Tetê Espindola, Alzira Espindola, Na Ozzetti, Paulo Renato, o violeiro Levi Ramiro, o Tenor Jean Willian c/orquestra Bachiana regida por maestro Joao Carlos Martins, entre outros.
Foto: Arquivo pessoal

 

Ari Borger
Em atividade desde 1985, é mestre em piano blues, boogie woogie e hammond B3. Foi o pioneiro em seus instrumentos e continua sendo o mais importante pianista e organista de blues em nosso país. Borger atinge algo muito difícil em sua música, soar verdadeiro e autêntico, improvisando sem “decorar” suas linhas melódicas, doce em alguns momentos, incendiário em outros.
Abriu shows para artistas como B.B.King e tocou com verdadeiras lendas do piano blues como os mestres Johnnie Johnson e Pinetop Perkins – pianistas de Chuck Berry e Mudy Waters. Morou em New Orleans, aonde gravou seu primeiro disco e se apresentou nas mais renomadas casas de shows como Tipitina’s e House of Blues.
Seus discos já figuraram no TOP 10 da Real Blues Magazine, uma das mais importantes publicações do gênero.
Excursionou com seu grupo pela Europa, tocando em grandes festivais de jazz e blues. No Brasil, é requisitado nos mais importantes festivais desde 1995, além de participar de programas de televisão e rádio, como Programa do Jô, Metrópolis, CBN e Band News.
Acompanhou e gravou com estrelas nacionais e internacionais, como Herbert Vianna, Rod Piazza, Jr Watson, Linwood Slim, Mud Morganfield Jr – filho de Muddy Waters, Sax Gordon, Mitch Kaschmar, Sugaray Rayford e Diunna Greenleaf, estes últimos ganhadores do Grammy Music Awards. Já gravou seis discos ao longo de mais de vinte anos de carreira, alternando entre o blues tradicional, boogie woogie, soul e o jazz, recebendo elogios dos veículos de mídia mais respeitados do Brasil e do exterior como Caderno 2 (Estado de São Paulo), Revistas Veja, Bravo, Rolling Stone, Real Blues(U.S.A.) e Blues Revue (maior revista de blues mundial).
Teve a honra de ser um dos headlines por duas vezes do maior festival de piano blues e boogie woogie do mundo o “Cincy Blues Fest” em Cincinnatti no “Hall of Fame Boogie Woogie Stage” ao lado das maiores estrelas do gênero, feito inédito para um artista não americano.
Em 2015, Borger lançou um trabalho em um box, com CD e DVD, no maior festival de Blues do Brasil, o Samsung Best of Blues Festival.
Foto: Arquivo pessoal

 

Bruno Serroni
O primeiro contato com a música foi aos sete anos, tocando piano. Bruno Serroni fez aulas em conservatório até os 11. Pouco tempo depois, quando o irmão apareceu em casa com um baixo elétrico emprestado, foi amor à primeira vista. Aos 13 anos comprou um baixo bem simples, que se tornou seu companheiro nos primeiros ensaios com os amigos da escola. “Na minha primeira banda, tínhamos que subir o amplificador que pesava uns 40 quilos, nos 4 andares do prédio onde morava meu amigo baterista”. Quando começou a tocar melhor, passou a ter aulas com o baixista Celio Barros, que possui uma bela performance com o baixo acústico.
Depois de assistir ao Jobim Sinfônico, apresentado pela Osesp em 2002, Serroni decidiu que tinha que tocar violoncelo. Começou a tocar em orquestras jovens por alguns anos e integrou a Orquestra de Câmara da USP. Duas idas à Nova York lhe fizeram aperfeiçoar as técnicas com o instrumento. E vieram os convites para tocar com diversas bandas (e um foi puxando o outro). Começaram com a amiga Blubell. Depois veio a banda de rock Pullovers e o lindo disco Tudo Que Eu Sempre Sonhei, de 2009. Então o Ludov, lhe convidou para participar da turnê do disco Caligrafia.
Muitos outros convites pintaram. Bruno Serroni tocou e gravou com Maria Dapaz, Natalia Mallo, Laura Wrona, Blubell novamente, Dudu Tsuda – com quem co-produziu seu disco Le Son Par Lui Même – Lulina, Luiza Caspary, Pipo Pegoraro, Marcelo Jeneci, Thiago Pethit, Labirinto, Quarto Negro, Leo Cavalcanti, Péricles Cavalcanti, Flavio Tris, João Linhares, Juliana R., Guri Assis Brasil e por aí vai…
Atualmente, Bruno toca no projeto de Dudu Tsuda e no trabalho solo de Hélio Flanders, do Vanguart. Em paralelo, ele mantém uma produtora de áudio chamada Nanuk.la, de onde saem trilhas sonoras para os mais variados projetos. Dá para dizer que milhares de pessoas conhecem suas produções, introduzidas ao grande público através de ações publicitárias e cinema. Mas isso já é uma outra história…
Foto: Arquivo pessoal

 

Sergio Duarte
Com 20 anos de carreira, dois CDS e o terceiro em fase de produção, Sérgio Duarte é considerado um dos pioneiros e mais importantes gaitistas do Brasil. Tem influenciado as novas gerações de gaitistas e seu trabalho é elogiado por figuras referenciais do blues mundial, como James Cotton, Sugar Blue e Mark Hummel e o lendário guitarrista Buddy Guy, para quem já abriu shows.
Foto: Marcelo Crelece

 

Ricardo Carneiro
É paulistano e tem 43 anos. Toca violão aço e nylon, guitarra, viola machete e viola dinâmica, e compõe para esses instrumentos. Seu estilo é folk e blues, com elementos do rock, viola brasileira e violão erudito. Está lançando em 2016 seu primeiro disco solo: NY 7577, produzido por Chico Saraiva.
Ricardo Carneiro começou como muitos guitarristas: tocando rock. Aos poucos foi somando estilos: tocou 15 anos na banda pop Quasímodo (com mais de 2.000 shows pelo Brasil e exterior); toca a viola machete do samba de roda; viola dinâmica com o violeiro Pernambucano Caçapa; guitarra na banda de Nicole Salmi, com a banda de rock Roxy, e faz shows na banda da cantora Alessandra Leão.
Foto: Arquivo pessoal

 

Foto destaque: Gabriel Galvani

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