Memórias do Rio, do Rei e do Dia

O espetáculo Memórias do Rio, do Rei e do Dia estreia dia 27 de outubro, no Teatro Municipal da Mooca Arthur Azevedo, inspirado no personagem Diadorim do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.

 

 

 

 

A encenação é assinada por Diego José Villar e tem atuação da atriz Carla Lopes, ambos do núcleo artístico UNA Teatro…

A peça Memórias do Rio, do Rei e do Dia aborda um tema profundo e invade uma das mais importantes obras de Guimarães Rosa, além de contar histórias reais da expedição vivida pela dramaturga e atriz Carla Lopes em 2016 – que seguiu pelo norte de Minas Gerais a pé por mais de 170km, refazendo trechos do bando do Jagunço Riobaldo – no Caminho do Sertão.

Espetáculo livremente inspirado em Diadorim, de Grande Sertão: Veredas, que narra as histórias de sua primeira caminhada pelo Sertão ao mesmo tempo em que relembra e percorre momentos importantes de sua jornada, passando pela infância até chegar à jagunçagem e encontrar o amor e a morte como guias da travessia.

A encenação é dividida em três caminhos narrativos diferentes e independentes (do Rio, do Rei e do Dia), e a escolha de qual será narrado é definida somente no início de cada apresentação. Dessa maneira o público poderá conhecer outros caminhos e encontrar novas histórias cada vez que entrar neste Sertão construído pela narradora.

Diadorim é o jagunço Reinaldo, e com Riobaldo Tatarana integra o bando de Joca Ramiro no sertão de Minas Gerais. Ela esconde sua identidade real – Maria Deodorina – travestindo-se de homem, e seu segredo só é descoberto por Riobaldo com sua morte no fim.

Ficha Técnica
Elenco, textos e dramaturgia: Carla Lopes
Encenação, dramaturgia e iluminação: Diego José Villar
Trilha Sonora: Ricardo Luccas e Paulo Henrique Custódio “Kizumba”
Produção e Operação de luz: Aline Baba

 

 

 

Memórias do Rio, do Rei e do Dia
Teatro Municipal da Mooca Arthur Azevedo
Sala Experimental
Av. Paes de Barros, 995 – Mooca
Tel.: 2605-8007
Capacidade: 50 lugares
Duração: 60 minutos
Temporada: de 27 de outubro a 26 de novembro de 2017
Sextas e sábados, às 21h
Domingos, às 19h
Ingresso*:
R$20,00
R$10,00 (estudantes, idosos e classe artística)
*A bilheteria abre 1h antes dos espetáculos e só aceita dinheiro
Classificação: 12 anos

 

Una Teatro
Desde 2009, o núcleo artístico UNA Teatro – formado pela atriz Carla Lopes e o encenador Diego José Villar – desenvolve um teatro de pesquisa que recolhe, investiga e recria histórias para transformá-las através de um fazer artístico contemporâneo, crítico, propositivo e provocador. Os processos criativos são imersivos e intensos, com base em treinamentos do teatro psicofísico.

Em seu repertório estão os espetáculos autorais Nós (narrando histórias de trajetórias femininas das mães, putas e virgens na sociedade), SagaS (inspirado no cinema mudo e nos contos A hora e a vez de Augusto Matraga e Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa) e Memórias do Rio, do Rei e do Dia, além do espetáculo Henrique V, de Shakespeare (em um formato contemporâneo de Teatro de imersão).

Já foram contemplados com o Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo – PROAC – de Primeira Montagem de artes cênicas; Programa VAI da Prefeitura do Município de São Paulo; Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, no Espirito Santo, com indicação ao prêmio de melhor atriz e PROART da Secretaria Municipal de Educação para realização de circulação nos CEUs.

 

Carla Lopes é atriz, pós-graduada em Corpo: teatro, dança e performance pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de Santo Amaro de São Paulo com formação técnica em Artes Dramáticas pelo SENAC-SP. Participou de grupos de teatro amador na periferia de São Paulo e foi aluna de Augusto Boal no curso de formação de Curingas para Teatro Fórum. No UNA Teatro desde 2009, produziu e integrou o elenco dos espetáculos Nós, SagaS e Henrique V. Em 2016 sua pesquisa de pós graduação Corpo Fechado – Caminhos do Signo para a Cena serviu de base para a montagem de seu espetáculo solo Memórias do Rio, do Rei e do Dia, livremente inspirado em Diadorim do romance Grande Sertão: Veredas e na expedição O Caminho do Sertão, que percorreu à pé cerca de 170km pelo cerrado e chapadas do Norte de Minas Gerais, colhendo historias e depoimentos.

 

Diego José Villar é diretor, Bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Direção Teatral na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e professor de interpretação dramática, montagem teatral e história do teatro dos cursos técnicos de artes dramáticas do SENAC São Paulo. Em 2016 participou da residência Artística Como pensar através de ações IX – com Eugênio Barba e Julia Valey do Odin Teatret, realizada em Brasília. É coordenador de cursos livres e workshops de ação arquetípica no processo de criação, direção teatral, dramaturgia shakespeariana e interpretação para crianças e adolescentes. Dirige o UNA teatro desde 2009, onde desenvolve pesquisas de cunho prático-teórico, com os atores do elenco fixo e convidados. Nesse período produziu os espetáculos autorais Nós, SagaS e Henrique V, de William Shakespeare. É responsável pela encenação e dramaturgia do solo Memórias do Rio, do Rei e do Dia.

 

Fotos: Taetê Benedicto
Fotos de Carla Lopes e Diego José Villar: Reprodução do Facebook

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