“Odeio ser pobre”, de Cláudio Caramante, no Teatro Augusta

Teatro Augusta será a casa de uma família pra lá de desajustada na comédia em cartaz a até 19 de novembro…

 

 

 

Uma família nada convencional invade o Teatro Augusta na comédia “Odeio ser pobre”, de Cláudio Caramante. Quando nada mais parece dar certo para Carlos Alberto, a visita surpresa de um tio rico desconhecido pode ser seu ponto de virada tão esperado. Com a intenção de partilhar sua herança ainda em vida, a família de Carlos Alberto tem tudo para levar a bolada. Porém, não tão facilmente assim. A tia Prochaska Borba Gato, esposa do tio Borbinha, possui critérios rígidos no qual seus parentes terão que se encaixar para se mostrarem dignos da herança. Agora, Carlos Alberto precisa passar por poucas e boas para disfarçar os problemas e segredos da família.

Com referências em séries icônicas da televisão brasileira como “Sai de Baixo”, “Toma lá, dá cá” e “Vai que Cola”, a comédia teatral “Odeio ser pobre” explora a vida real da classe média brasileira, em crise no cenário econômico atual, suas peripécias e, claro, as loucuras e segredos escondidos por cada um de seus personagens. A peça pergunta ao espectador, de forma leve e cômica, duas questões: O dinheiro traz felicidade? E até onde as pessoas podem ir para conseguir este dinheiro? Esta reflexão é o principal intuito do roteirista e diretor Cláudio Caramante, inspirado por sua própria história. Infeliz em um alto cargo executivo de uma instituição financeira, algo lhe faltava, e após um infarto, ele decidiu “jogar tudo para o alto” e fazer o que gosta: Viver de arte.

“Em ‘Odeio ser pobre’ é explorado, através de personagens caricatos, como no fundo estamos todos no mesmo barco e como, ainda assim, algumas pessoas vão ao extremo pela ilusão do dinheiro”, afirma Cláudio. “A grande mensagem da peça é que com ou sem dinheiro, precisamos saber viver, fazer o que gostamos de verdade. Seja qual for nossa realidade, fazer dela nossa felicidade. No final, é a única coisa que realmente conta”, conclui ele.

Ao lado de Carlos Alberto, este pai de família que tem certeza que só será feliz se for rico, estão sua esposa Suellen, uma ex-miss que sofre de um tipo narcolepsia conveniente, seu filho Carlinhos, um homossexual que sonha em ser transformista, mas usa uma carapuça homofóbica na frente do pai, e sua mãe Zilda, uma mãe de santo trambiqueira. Cada um mostra um ponto de vista e uma dificuldade diferente, representando diversos lados de pessoas gente como a gente, que precisam batalhar muito para sobreviver.

Com tantos personagens e situações cotidianas, é impossível não se identificar com os problemas de cada membro desta família, que dão vida ao texto ágil e lúdico que oferece a reflexão sobre preconceitos e problemas sociais, levando ao público temas sérios de forma muito bem humorada.

Ficha Técnica
Texto: Cláudio Caramante
Direção: Cláudio Caramante
Elenco: Alan Ferreira, Erika Resan, Evando Lustosa, Mitsuru Yamada, Mony Gester, Rafael Rosenberg
Produção e Realização: Caramante Produções
Preparação de Elenco: Natalia Giro
Coreógrafo: Gustavo Medeiros
Criação de caracterização e maquiagem: Fabiano Herrera e Susana Santos
Perucas: Júlio Cezar Cunha
Cenografia: Fabio Jerônimo
Iluminação: Cristiano Cavalcante
Figurinos: Karina Martins
Sonoplastia: Alan Sousa
Fotos: Lucas Ramos
Comunicação: Luis Fernando Rodrigues
Assessora de Imprensa: GPress Assessoria de Imprensa

 

 

 

“Odeio ser pobre”
Teatro Augusta
Sala Paulo Goulart
Rua Augusta, 943 – Consolação
Tel.: 3151-4141
Capacidade: 280 lugares
Duração: 80 minutos
Temporada: até 19 de novembro
Sábados, às 22h
Domingos, às 20h
Ingresso:
R$ 60,00 inteira
R$ 30,00 meia
Classificação indicativa: 14 anos
Vendas: Bilheteria do teatro e Ingresso Rápido
Bilheteria funciona de:
Quarta, Quinta e Sexta das 14h às 21h30
Sábado das 13h às 21h30
Domingo das 13h às 20h

 

Fotos: Andy Santana

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