Serrinha promove mais um encontro da música instrumental brasileira

A quinta edição do festival Serrinha Instrumental acontece de 6 a 10 de dezembro, no bairro da Serrinha, na zona rural de Bragança Paulista, SP.

 

 

Este ano, sob curadoria do pianista Benjamim Taubkin, o evento reúne residência musical e apresentações de Carlos Malta, Jaques Morelenbaum, Guilherme Kastrup, Duofel, Lulinha Alencar, Mestrinho, Meno del Picchia, Guegué Medeiros e Jovi Joviniano.

“Cada um destes importantes artistas irá discorrer sobre aspectos do seu trabalho. Os bolsistas participantes terão acesso a conhecimentos específicos do campo da música, mas também outros ligados à produção, gravação e conversas sobre caminhos possíveis e desejáveis na profissão”, explica Taubkin

A residência é aberta a músicos amadores e profissionais, que serão selecionados através de análise curricular. As inscrições vão de 10 de novembro até 20 de novembro no site www.arteserrinha.com.br. Os selecionados serão divulgados no dia 27 de novembro, a partir das 15h, no mesmo site.

O Serrinha Instrumental ocupa a Fazenda Serrinha, o Galpão Busca Vida e o Teatro Rural, sedes de um dos mais criativos festivais de arte do Brasil, o Arte Serrinha. Entrada gratuita para os shows na Fazenda, na Catedral e no Teatro Rural; os ingressos para os shows no Galpão Busca Vida serão vendidos no Sympla.

 

Programação

Residência musical de 06 a 10 de dezembro – 20 vagas.

07 de dezembro
21h Apresentação no ateliê da Fazenda Serrinha: Lulinha Alencar e Mestrinho – toCante

08 de dezembro
21h Concerto na Catedral Nossa Senhora da Conceição, Praça Raul Leme: Benjamim Taubkin, Carlos Malta, Jaques Morelenbaum, Lulinha Alencar, Guilherme Kastrup e Meno del Picchia

09 de dezembro
Shows no Galpão Busca Vida
23h Guegué Medeiros e Projeto CatAbi
24h Duofel, Carlos Malta e Guilherme Kastrup

10 de dezembro
Shows no Teatro Rural
17h Jam dos alunos
19h Benjamim Taubkin, Jovi Joviniano, Meno del Picchia

 

Fazenda Serrinha
Local onde há 16 anos acontece o Festival Arte Serrinha com oficinas, debates e performances. Propriedade de café centenária, é reconhecida como reserva ecológica particular e abriga um parque de instalações. Funciona como centro de vivências e experimentações culturais e ambientais.
Estrada Municipal José Vaccari, s/n – Zona Rural, Bragança Paulista.

 

Galpão Busca Vida
Sedia programação musical. Fica num sítio da região onde, desde 1998, a antiga leiteria funciona como pizzaria, cachaçaria e casa de espetáculos. A decoração, que manteve elementos do sítio, é altamente cênica e aproveitou-se de partes de cenários de teatro, antiguidades, obras de arte. Nasceu ali a cachaça Busca Vida, famosa no Brasil inteiro.
Estrada da Serrinha, Km3 – Bairro Serrinha – Bragança Paulista.

 

Teatro Rural
Fica no Sitio Santo Antônio, próximo ao Galpão Busca Vida. Com apenas 60 lugares e construído com materiais reciclados, foi idealizado por Carlos de Oliveira, mesmo proprietário do Galpão Busca Vida, como alternativa cultural para a comunidade da Serrinha. Aqui, durante o Festival, acontecem algumas peças de teatro e apresentações musicais.
Estr. Serrinha, 3 – Serrinha, Bragança Paulista

 

Artistas do Serrinha Instrumental 2017

 

Benjamim Taubkin
A música brasileira e seu diálogo com as outras culturas vêm sendo o campo de atividade deste pianista, arranjador, compositor e produtor.
Iniciou o estudo do piano aos 18 anos e logo passou a se dedicar integralmente a esta atividade.
Participa como músico e/ou produtor em mais de 150 projetos. É responsável pelo projeto Núcleo Contemporâneo- gravadora, produtora e um centro cultural na cidade de São Paulo.
Desde 1997 iniciou diferentes projetos musicais como a Orquestra Popular de Câmara ; o conjunto de choro, Moderna Tradição; o trabalho com o grupo de musica tradicional Clareira o quarteto de jazz Trio + 1; e o coletivo América Contemporânea, que reúne músicos e repertório de países da América do Sul. Vem colaborando com músicos de diversos países como Marrocos, Africa do Sul , Índia , Israel, Espanha e Colômbia.
Entre os projetos recentes estão Fronteiras Imaginarias com o saxofonista colombiano Antonio Arnedo, Sons de Sobrevivencia com o duo Soukast, O Pequeno Milagre de Cada Dia , com Joao Taubkin e o musico Israelense Itamar Doari, Musica na Serrinha e o filme O Piano Que Conversa- documentario que retrata 5 encontros musicais do pianista, no país , e também Bolivia e Coréia. E Musica na Serrinha com 12 músicos de todo o mundo , entre os quais Marcos Suzano, Jaques Morelenbaum e Mayra Andrade
Tem se apresentado regularmente do piano solo å orquestra sinfônica em festivais em centros culturais no Brasil, America Latina, Canadá, Estados Unidos, e Europa, Oriente Médio Realizou também, concertos e residências artísticas no Marrocos , Austria e Coréia.

 

Jaques Morelenbaum
Carioca, em 43 anos de carreira como músico, Jaques Morelenbaum tomou parte em 756 álbuns, colaborando como violoncelista, compositor, arranjador, regente e produtor com Antonio Carlos Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Egberto Gismonti, Gal Costa, Milton Nascimento, Chico Buarque, entre tantos outros. Participou também de uma série de produções musicais com artistas internacionais, entre eles Ryuichi Sakamoto, com quem toca desde 1992 até os dias de hoje, e com Sting. Gravou com os portugueses Madre Deus, Carminho, Mariza, Dulce Pontes e Rui Veloso, as cabo-verdianas Cesária Évora e Mayra Andrade, o francês Henri Salvador, o angolano Paulo Flores, os japoneses Sadao Watanabe, Choro Club e Gontiti, os norte-americanos David Byrne e Chris Botti, os espanhóis Clara Montes e Presuntos Implicados, os italianos Paolo Fresu, Massimo Modugno e Adiano Celentano, o cubano Omar Sosa e a mexicana Julieta Venegas.
É vencedor do Grammy de World Music, como produtor do álbum “Livro” de Caetano Veloso, do Grammy Latino de Melhor Disco de Música Brasileira, pelo álbum “Noites do Norte”, também de Caetano Veloso, e do Grammy Latino de Melhor Longa Metragem de Música Pop por sua co-produção do Acústico MTV de Julieta Venegas.
Compôs e produziu inúmeras trilhas sonoras para o cinema e teatro, entre elas para os filmes “Nise, o Coração da Loucura”, de Roberto Berliner (Prêmio Aruanda de Melhor Trilha Sonora”, “Tieta” (Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora) e “Orfeu do Carnaval”, de Cacá Diegues (ambas junto a Caetano Veloso), “O Quatrilho” (vencedora do Prêmio Coral do Festival de Cinema de Havana de Melhor Trilha Sonora, também com Caetano Veloso), “Jacobina” e “Lula, Filho do Brasil” (esta em parceria com Antonio Pinto, vencedora do Prêmio de Melhor Trilha Sonora da ACIE – Associação dos Críticos da Imprensa Estrangeira), os três últimos de Fábio Barreto”, “Olhos Azuis”, de José Jofilly (Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para Melhor Trilha Sonora da Academia Brasileira de Cinema), “A República dos Anjos”, de Carlos Del Pino, “Paid” de Laurence Lamers e “Central do Brasil” (junto a Antonio Pinto), de Walter Moreira Salles (vencedor do Prêmio Sharp para Melhor Trilha Sonora).
Participou em cena dos filmes “Hable com Ella”, de Pedro Almodovar, tocando “Cucurucucu Paloma”, junto a Caetano Veloso, e “A Música Segundo Tom Jobim”, de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim.
Participou da Nova Banda de Tom Jobim como violoncelista e produtor de 1985 a 1994, excursionou o mundo todo tocando com Egberto Gismonti de 1988 a 1983, foi violoncelista, arranjador e diretor musical de Caetano Veloso de 1991 a 2005, colaborou com Gal Costa de 1994 a 1997, também como cellista e arranjador, e com Gilberto Gil de 2009 a 2014.
Tomou parte do Quarteto Jobim Morelenbaum e do grupo Morelenbaum2Sakamoto, como qual gravou os discos “Casa”, “A day in New York” e “Live in Tokyo”.
Participou dos álbuns “Alma” (2011) e “Eros”(2015), ambos de Paolo Fresu e Omar Sosa e em 2017 tomou parte do próximo disco de Daniele di Bonaventura junto ao pianista italiano Giovanni Cefarelli, ainda a ser lançado.
Lançou em 2104 seu primeiro disco solo, “CelloSam3aTrio – Saudade do Futuro_Futuro da Saudade” (Biscoito Fino/Mirante), e acaba de lançar junto à Paula Morelenbaum e ao CelloSam3aTrio o álbum “Live in Italia _ Ommagio a Jobim” (Biscoito Fino/Mirante).

 

Guilherme Kastrup
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, o baterista, percussionista e produtor musical Guilherme Kastrup começou a se interessar por música na adolescência com o rock de Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple. Posteriormente, o contato com o som psicodélico do Pink Floyd e o Jazz o levou a Música Instrumental de Naná Vasconcelos e Hermeto Pascoal e a Música Popular Brasileira de Milton Nascimento e Gilberto Gil que exerceram grande influência em sua música.
Em 1985 iniciou seus estudos musicais no Conservatório Villa-Lobos, seguindo posteriormente para bacharelado em percussão na Universidade Estacio de Sá. No ano de 1993 mudou-se para São Paulo e passou a se dedicar ao estudo de percussão popular com ênfase em músicas tradicionais como jongos, congados, moçambiques e tambor de crioula. Foi envolto neste universo que o músico passou a trabalhar com ‘percuterias’ – sets híbridos que misturam linguagens e técnicas de bateria e percussão. Os estudos de percussão, nos anos 2000, despertaram o interesse por tecnologia, percussão eletrônica, processos de gravação, microfonação, acústica, programas de gravação e edição.
Kastrup montou, então, seu próprio estúdio, Toca do Tatu, e começou a atuar como produtor musical em trabalhos muito bem recebidos pela crítica e pelo público. Dentre eles, o premiado A Mulher do Fim do Mundo de Elza Soares, De Pés no Chão de Marcia Castro, Volume 1 de Andréia Dias, Amor e outras Manias Crônicas de Badi Assad, A Vontade Super Star de Bruno Morais e Zoró – Bichos Esquisitos de Zeca Baleiro (ganhador do Premio da Musica Brasileira) .
Como instrumentista, vem contribuindo por todos esses anos em shows e gravações nos trabalhos de artistas como Chico Cesar, Arnaldo Antunes, Zelia Duncan, , Adriana Calcanhoto, Tom Zé, Ney Matogrosso, Vanessa da Mata, Zeca Baleiro, Kiko Dinnucci entre muitos outros,
Lançou em 2013 seu primeiro CD autoral Kastrupismo e em 2014 o álbum Sons de Sobrevivência, em parceria com Simone Sou e Benjamim Taubkin. Atualmente, Kastrup faz a direção geral do espetáculo em tournê A Mulher do Fim do Mundo de Elza Soares e prepara seu novo álbum solo.

 

Duofel
Formado pelos violonistas Fernando Melo, alagoano de Arapiraca e Luiz Bueno, paulistano, o Duofel celebra 40 anos com 13 discos e 3 DVDs lançados no Brasil e exterior (Europa, EUA e Índia). A dupla apresenta linguagem pop com The Beatles, a visão ímpar de clássicos da MPB e algumas de suas quase 200 composições próprias, tocando em seis diferentes tipos de violões, clássico, aço, 12 cordas, viola caipira e tenor e dos mais inusitados “jeitos e maneiras” mostrando técnica refinada e criatividade nas experimentações.

 

Meno del Picchia
Músico e antropólogo, seu trabalho atravessa o universo sonoro pela arte, a pesquisa acadêmica e a produção musical. Lança em 2016 seu terceiro disco solo “Barriga de 7 Janta”, contemplado pelo Prêmio ProAC do Estado de São Paulo; ao mesmo tempo em que continua sua pesquisa musical no Douturado da Antropologia Social da Usp, investigando o Funk em São Paulo.
Em 2013, lançou o seu segundo disco “Macaco Sem Pelo”, com canções entre a cumbia e rock, com apoio da Secretaria de Cultura de Bragança Paulista. O primeiro disco solo “Meno Del Picchia” foi lançado em 2009 no projeto de música autoral do Sesc Pinheiros, com canções e temas instrumentais. Em 2015, foi um dos instrumentistas convidados para a residência artística ministrada por Benjamim Taubkin, Jaques Morelenbaum e Marcos Suzano no 14º Festival de Arte Serrinha, com músicos de diferentes lugares do mundo.
Em 2013, lançou também o disco Interferências com o trio instrumental Improvisado; e recebeu com o trio e a cantora Ilana Volcov, o Prêmio FUNARTE de Música Brasileira (2013). O prêmio foi para o projeto Pelo Teletipo, onde recriaram canções e temas instrumentais gravados nos anos 70 por artistas pouco lembrados nos dias de hoje.
Como instrumentista, também integra os projetos de Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik, Zé Pi, Caê Rolfsen e Bruno Batista. Foi membro do trio instrumental Improvisado, das bandas Afroelectro e Druques. Meno já tocou com diversos artistas, como Otto, Karina Buhr, Tulipa Ruiz, Alessandra Leão, Ricardo Herz, Bocato, Diddier Lockwood, Mc Sombra, Metá-Metá, Passo Torto, Cacá Machado, Peri Pane e Gustavo Galo.
É professor de trilha sonora na pós-graduação de Cinema, Vídeo e Fotografia em Multimeios na Faculdade Anhembi Morumbi.

 

Carlos Malta
Conhecido como O Escultor do Vento, o músico dos sopros Carlos Malta é multi-instrumentista, compositor, orquestrador e educador, sendo um artista que possui um estilo totalmente original e criativo.
Seus CDs ressaltam pluralidade e um espírito brasileiro presente em toda sua obra gravada: Rainbow, em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp; O Escultor do vento, onde mostra suas composições em over-dubbing, tocando consigo mesmo seus sopros e criando um som orquestral; Carlos Malta e Pife Muderno, indicado ao Grammy Latino e onde Malta pôde elaborar e desenvolver um nova leitura para a performance das bandas de pífaro; Tudo Coreto, com sua banda Coreto Urbano, metais e percussões, apresenta arranjos modernos calcados na tradição das bandas do interior; Pimenta, homenagem a Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora, que vai para sua 3ª edição; Pixinguinha Alma e Corpo, mostra seus arranjos para sopro e quarteto de cordas sobre a obra do mestre Pixinguinha; Ponto de Bala, uma coletânea de 10 anos de carreira solo; em 2006, PARU com o Pife Muderno em homenagem a Paru, pajé da tribo Yawalapiti do Alto-Xingu. Em 2009 Malta lança novos CDs distribuídos na Dinamarca: Live Brasil com o Pife Muderno e a Big Band do Royal Conservatory of Music (Aarhus/DK); After the Carnaval em trio com o pianista dinamarquês Thomas Clausen e a violonista brasileira Célia Malheiros; Tudo Azul com seu quarteto SP, visita originais do samba-jazz.
Como educador, deu aulas na Berklee School, no Conservatório da França, Universidade da Flórida e na Dinamarca no Rytmisk Conservatory (Copenhagen) e no Royal Conservatory of Music (Aarhus) onde ministrou um curso de 2 meses, encerrando com um concerto de gala, como solista a frente da big band da academia.
Como band líder apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba.
No Brasil, apresenta-se nas principais cenas da música instrumental do país. Sua carreira tem sido plural, com participações especiais nos shows de Bob Mc Ferryn, Dave Matthews Band, Michel Legrand, Chucho Valdéz, Roberto Carlos & Caetano Veloso no tributo a Tom Jobim, Edu Lobo.
Sua Suite Os elementos em 5 movimentos, foi interpretada em primeira audição mundial pela Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) juntamente com o Pife Muderno em um concerto memorável da série MPB Jazz; Malta e seu Pife Muderno arrebataram o Carnegie Hall em Nova Iorque.
Apresentou-se com o Pife Muderno em shows arrebatadores no Carnegie Hall (Nova Iorque) e no Forbidden City Concert Hall, em Pequim, concerto este que virou o CD duplo Ao vivo na China, lançado em 2015.
Comissionado pela OPES compôs e solou sua Rapsódia das Rochas Cariocas em homenagem aos 450 anos do Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá.
Carlos Malta segue esculpindo seus múltiplos timbres nos saxofones (barítono, tenor, alto e soprano), nas flautas (soprano, alto em sol, dó, baixo, flautim) no pife, na di-zi e no shakuhachi, traduzindo através de seu sopro, a alma da música do Brasil.

 

Jovi Joviniano
Percussionista e compositor carioca, criado no bairro de Ramos.
Profundo conhecedor dos ritmos populares brasileiros, Jovi aproximou-se de todos os instrumentos que compoem a orquestra de percussão popular na bateria da escola de samba Imperatriz Leolpoldinense e também com o maestro Paulo Moura.
Fez também parte de rodas de samba de fundo-de-quintal no bloco carnavalesco Cacique de Ramos, ambiente propício à sua formação auto-didata.
Em 1980, foi convidado pelo clarinetista, maestro e arranjador Paulo Moura para acompanhá-lo em grupos com as mais diversas estruturas musicais: big-bands, regionais de chorinho, orquestras de gafieiras, enfim. Apresentando-se em shows, concertos e bailes, Jovi projetou-se nacional e internacionalmente.
A partir daí, realizou gravações e acompanhou outros artistas como o clarinetisa Roberto Guima, os cantores Nara Leão, João de Aquino, Emilio Santiago, Beth Carvalho, Arthur Moreira Lima, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Gilberto Gil, Gal Costa, Fernanda Abreu, Lenine e Marcos Suzano, Monarco, Guilherme de Brito, Sergio Santos, Ana Carolina, Orlandivo, Paralamas do Sucesso, Angela Ro Ro, Moska, Seu Jorge, Roberta Sá – entre outros.
Como compositor, tem canções gravadas por Fernanda Abreu, Farofa Carioca , Daúde, Forro Sacana, Samba de Rainha, Seu Jorge e Ana Carolina, Claudia Leite etc.
Entre alguns dos festivais, dos quais participou, estão o Berlin Jazz Festival (P.Moura), Montreux Jazz Festival (M. Monte e F. Abreu), Latin Jazz in New York, Night Brazil Hollywood Boll, Praga Jazz Festival (Baticun/Fun Horns), Free Jazz Festival (Paulo Moura /Lenine-Suzano), Marselha Jazz Transfer, Festival de Cartagena, Eco-Rio 92, Expo-Lisboa 98, Forum Universal das Culturas-Barcelona2004, Expo-Xangai 2010, Heineken concert, Rock in Rio lll, Festival Arte Serrinha 2015 etc.
No final da década de 80, foi pioneiro em Live P.A. com o DJ Dom Pepe no African Bar de Nelson Motta no bairro do Leblon, Rio de Janeiro.
Ainda fundou o quarteto de percussão afro-brasileira Baticun em 1991, juntamente com os renomados percussionistas Marcos Suzano, Beto Cazes e Carlos Negreiros a partir da experiência de seus integrantes na realização de workshops em várias escolas de música e espaços culturais no Rio de Janeiro . O grupo, que fez sua estréia no MAM juntamente com o quarteto alemão FunHorns, realizou vários concertos em cidades da Alemanha, Suiça, Austria e Tchecoslovaquia.
Em seus cursos, o Baticun foi pioneiro em mixar o instrumental de escolas de samba com os ritmos afro-brasileiros, pop e MPB e com essa inovação inspirou os seus alunos Sidon Silva, CA, Pedro Luiz e Celson Alvim para que criassem o Monobloco. Durante vários carnavais Jovi desfilou como convidado especial no Monobloco tocando pratos.
Também, individualmente, Jovi realizou vários workshops para profissionais e estudantes de música na Dinamarca, Suécia, Holanda, Alemanha e Groenlândia, convidado por entidades culturais locais de diversas cidades.
Teve participações no DVD e CD e TURNÊ “PRA SE TER ALEGRIA” com a cantora Roberta Sá e do filme “Gonzaga de Pai Pra Filho” do director Breno Silveira, lançado em 2012, tanto quanto, nos anos 2013-2014 tocou na banda de Léo Jaime no programa “Amor & Sexo ” apresentado por Fernanda Lima na TV Globo.
Em 2011 lançou o CD “Wilson Moreira + Baticun” e em 2014, sua vasta experiência como percussionista, letrista e compositor descarregou-se em seu disco “O Outro”, lançado no Japão. Neste álbum, de composições praticamente todas de autoria própria, além de sua maestria na percussão, Jovi Joviniano, cantando e rapeando, revela sua voz solista.

 

Projeto Catabi
Projeto lançado por Guegué Medeiros traz a estética nordestina com uma roupagem universal.
O músico, compositor e produtor Guegué Medeiros lança seu segundo trabalho solo, o Catabi. Um projeto instrumental autoral que explora as sonoridades dos ritmos populares brasileiros em uma linguagem aberta a improvisações. A partir da inquietação do músico em provocar a curiosidade do público para as riquezas das nossas raízes, o som traz uma estética nordestina, mas ao mesmo tempo se faz universal.
“Catabi é como chamamos as lombadas de trânsito, os buracos ou costelas-de-vaca no nordeste, e, regionalmente, acabamos adotando essa expressão no meio musical.
Quando alguém passa direto em uma convenção ou mudança de compasso, brincamos usando a expressão: “Ei, fulano, olha o Catabi!!!”, o que significa: “Fique atento!!!”, explica Guegué. “A intenção do trabalho, além de afirmar a riqueza da música nordestina, é que as pessoas parem para ouvir. Pensando na correria em que vivemos e que ninguém presta atenção em nada que dure mais que 30 segundos, permitimos que nos imponham o que vestir, o que comer, o que ouvir e, principalmente, o que pensar. Ficar atento é importante para que possamos refletir sobre tudo, nossa cultura, o que consumimos, sobre nosso posicionamento político-social. Ficar atento é importante para não passar direto nos buracos”, conclui o compositor.
O grupo que participa do projeto é formado por: Guegué Medeiros Bateria e Zabumba, Salomão Soares – Piano; Carol Panesi – Violino, Trompete e Voz; Fi Maróstica – Baixo; Fábio Leal – Guitarra; Dô de Carvalho – Soprano, alto, barítono e flauta.

 

Foto destaque Benjamim Taubkin: Divulgação
Foto Carlos Malta: Rodrigo Simas
Foto Duofel: Lorena Dini
Foto Guegué Medeiros: Thiago Nozi
Foto Jacques Morelembaun: Samuele Romano
Foto Guilherme Kastrup: Vinicius Oliveira
Fotos Jovi Joviniano e Meno del Picchia: Divulgação

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