Sesc Ipiranga recebe “Catopleia – alegorias musicais”

No dia 7 de janeiro, estreia no Sesc Ipiranga “Catopleia – alegorias musicais”, espetáculo cênico-musical feito para crianças de todas as idades.

 

 

 

 

As artistas e educadoras Edith Derdyk e Luz Marina concebem um projeto que aborda por meio de várias linguagens artísticas o pensamento de Leonardo da Vinci, com enfoque nos seus escritos sobre o comportamento dos elementos da natureza, assim como fábulas e alegorias do polímata italiano.

Edith Derdyk em seu livro “Fábulas. Alegorias. Adivinhações” aborda o trabalho do artista renascentista em desenhos e palavras, a partir dessa publicação surgiu a parceria com Luz Marina. As artistas compuseram mais de dez canções e uma história, formatando dessa forma uma narrativa e dramaturgia cênica.

O assunto de todas as canções é sempre motivado pelas investigações dos fenômenos da natureza – o fogo e a presença do elemento alegórico salamandra; a conversa entre a folha de papel e a tinta de onde nascerá um desenho; onde os sonhos começam e terminam; o ciclo da água; a conversa do vento na floresta bem como alegorias totalmente nonsense, criadas por Leonardo da Vinci, nas figuras dos bichos com nomes esquisitos e bem humorados como catopleia e anfesibene.

Ao lado da cantora e compositora Luz Marina, os músicos João Taubkin e Igor Caracas produzem ao vivo a trilha sonora do espetáculo. Materiais do cotidiano ajudam a compor cada cena dando forma física aos temas das canções. Brincadeiras com bonecos de papel e luz remetem ao teatro de sombras, acontecem também projeções com desenhos feitos por Edith em cena, além da utilização de objetos ligados aos elementos naturais como água, fogo, areia e materiais como plástico, papel, alumínio. A intenção é fomentar um espírito de curiosidade para que as crianças possam sair com vontade de brincar e inventar ações e cenas com materiais que fazem parte de suas vidas.

 

 

 

 

 

 

Catopleia – alegorias musicais
Sesc Ipiranga
Teatro
Rua Bom Pastor, 822
Capacidade: 200 lugares
Temporada: de 07 de janeiro a 04 de fevereiro
Domingos, às 11h
Ingressos:
R$ 17,00
R$ 8,50
R$ 5,00 (credencial plena)
Crianças até 12 anos não pagam.
Classificação: Livre

 

Edith Derdyk
Artista plástica e educadora, tendo exposto individual e coletivamente desde 1981 no Brasil e no exterior, Edith escreveu e ilustrou diversos livros sobre o desenho e outros assuntos. Também é autora/ilustradora de livros infantis, entre eles “Fábulas. Alegorias. Adivinhações.”  Letrista de canções infantis do selo Palavra Cantada. Atualmente coordena Curso de Pós Graduação “Caminhada como Método para Arte e Educação” em parceria com A Casa Tombada.

 

Luz Marina
Cantora, compositora, pedagoga e Mestre em Educação. Formada em pedagogia, defendeu o mestrado em Educação e Cultura em 2010, ambos na USP, e lançou seu primeiro CD homônimo no final de 2013. Já realizou shows ao lado da Banda Isca de Polícia, Azira E, Ney Matogrosso, Dani Black, Lucina Anelis Assumpção, entre outros. Participou dos discos de Iara Rennó, Décio Gioielli, Zeca Baleiro, Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos, entre outros. Atualmente se dedica ao seu novo trabalho autoral e feminino com parcerias dos poetas Alice Ruiz e Paulo Leminski.

 

João Taubkin
Baixista, já tocou com grandes nomes: Milton Nascimento, Paulo Moura, Criolo, Teresa Cristina, Carlos Aguirre (Argentina), AntonioArnedo (Colômbia), Mônica Salmaso, Mehdi Nassouli (Marrocos), Izaías de Almeida, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Luiz Brasil, Charles da Flauta, Gigante Brasil, MadhupMudgal (Índia), o coreógrafo Ivaldo Bertazzo, o diretor Denis Carvalho, entre outros. João também desenvolve um trabalho de duo com a cantora moçambicana Lenna Bahule e está envolvido em seu novo projeto autoral que conta com a participação dos músicos José Godoy, Rodrigo Bragança e Sérgio Reze.

 

Igor Caracas
Integrante dos grupos Saulo Duarte e a Unidade e La Cumbia Negra, fez residência artística em Barcelona (2015) com a Coetus Orquesta de Percusión Ibérica, onde estudou a percussão ibérica com Aleix Tobias Sabater e a singularidade de sua orquestração de percussão. Formado em Música pela Universidade de São Paulo (USP), Igor Caracas desenvolveu seu trabalho sobre os Caminhos para o Ensino da Percussão Brasileira – os passos de Ari Colares, Caíto Marcondes, Guello, Maurício Badé e Mestre Dalua.

 

Foto: Gal Opido

 

 

 

 

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