O espetáculo Fábulas de um Sótão conta a história de Arthurzinho, um garoto que vai ter que mudar da casa onde mora, por decisão de seus pais. Numa tentativa de impedir isso, ele se esconde no sótão com seu amigo Lotti e os dois acabam trancados. No meio de um monte de objetos antigos guardados, encontram um rádio e um pião que, usados simultaneamente, provocam uma viagem no tempo-espaço que trará direto do futuro para o presente Arthurzão – o Arthurzinho já adulto. Dirigida por César Baptista, cria dos diretores Antunes Filho e Gabriel Vilela, o espetáculo entra em cartaz no Teatro Alfa dia 9 de junho…
Ao arriscar mandar Arthurzão de volta para o futuro, sem querer, Arthurzinho e Lotti acabam indo para diferentes períodos da história e descobrindo brinquedos e brincadeiras esquecidas pelo tempo. Juntos, eles descobrem de que forma uma pipa, um catavento, uma amarelinha, um estilingue e tantos outros brinquedos estão conectados com Faraó Quéfren, com Napoleão Bonaparte ou até com índios canibais do Brasil.
No palco, Eduardo Tocha, Filipe Peña, Haroldo Joseh, Renato Cruz e César Baptista dão vida aos personagens dessa história em que um simples pião, usado no Egito Antigo como instrumento de premonição para adivinhar o futuro, ajuda a compor a máquina do tempo de nossos heróis. “Descobri junto com os atores que os brinquedos deveriam ter participação ativa na peça, como personagens que interferissem na história e no destino das coisas e dos fatos”, afirma César Baptista, diretor da montagem.
Usando brinquedos que foram bem mais presentes na infância dos pais das crianças de hoje como fio condutor, e tendo como fonte de pesquisa o livro A História do Brinquedo, de Cristina Von, Fábulas de um Sótão mostra que nem tudo é descartável. “Essa peça não pretende resgatar as coisas ‘velhas’, quer, sobretudo, mostrar que a preservação da memória – de bens materiais e imateriais – pode ser um instrumento fundamental como ideia de formação de cidadania e, consequentemente, para construção de uma nação. E que brincadeira melhor se não a de viajar no tempo-espaço para lidar com a memória?”, completa Baptista.
Ficha Técnica
Elenco: César Baptista, Eduardo Tocha, Filipe Peña, Haroldo Joseh, e Renato Cruz
Texto e Direção: César Baptista
Assistente de Direção: Arno Afonso Friedrich Sausen
Direção de Arte: Henrique Morais
Figurinos: Henrique Morais e Denise Vasconcelos
Cenografia: Giorgia Massetani
Cenotécnico: Alício Silvia
Adereços: Jesus Walkir
Costureira: Cleide Mezzacapa
Iluminação: Edson Fm
Trilha Sonora: César Baptista
Design Gráfico: André Kitagawa
Fotos: Marcello Vitorino
Direção de Produção: Fernando de Marchi
Idealização: C & F e De Marchi Produções Artísticas
Fábulas de um Sótão
Teatro Alfa
Sala B
Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722
Tel.: 5693-4000
Capacidade: 204 lugares
Duração: 60 minutos
Reestreia sábado, 9 de junho, às 17h30
Temporada: Até 1º de julho
Sábados e domingos, às 17h30
Ingressos:
R$ 40,00 (inteira para adultos)
R$ 20,00 (meia para crianças, estudantes e maiores de 60 anos)
Classificação: Livre (recomendado para crianças a partir de 6 anos)
Grupo Alfa: 50% de desconto funcionários devidamente identificados. Banco Alfa: 20% de desconto para clientes devidamente identificados. Assinantes do teatro Alfa: 10% de desconto. Venda efetuada com cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), de segunda a sábado das 11h às 19h; e domingos das 11h às 17h. Os ingressos poderão ser retirados no próprio teatro no dia do espetáculo. Taxa de serviço de R$ 5,00 por ingresso adquirido para Sala A e R$ 2,00 para Sala B. Call Center Ingresso Rápido: (11) 4003-1212.
Acessibilidade – motora e visual
Estacionamento: Sala B – Vallet R$ 30,00 e Self Park R$ 20,00.
César Baptista assina a direção de Sutura, de Anthony Neilson, que esteve em cartaz até abril de 2018 no Centro Cultural São Paulo; é autor e diretor dos espetáculos Dias Perfeitos (2017) e Roleta-russa (2015 a 2017), ambos os espetáculos adaptações dos romances de Raphael Montes – por Roleta ganhou o Prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Direção de Drama de 2016; também escreveu A Última Dança (2016), solo de Natalia Gonsales sobre a vida de Simone Weil; escreveu e dirigiu também LOBATO ou o Labirinto dos Sonhos (2011 a 2014) e Folia de Belém (2013). Dirigiu ainda Plínio contra as estrelas (2012 a 2014), de Paulo Santoro. Atualmente, faz Mestrado em Artes Cênicas na USP, e é assistente de Marici Salomão na Coordenação do Núcleo de Dramaturgia do SESI-British Council (Prêmio Shell na categoria Inovação, em 2016 e indicado ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura 2018). Foi assistente de direção de Jorge Takla e de Gabriel Villela. Durante seis anos – de 2002 a 2008 – integrou o CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc Consolação), de Antunes Filho, onde foi Assistente de Direção, Ator e Professor no Cptzinho.
Foto: Marcello Vitorino
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