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    Chico Sant’Anna segue em cartaz com espetáculo semi-biográfico sobre racismo e violência sexual aos 70 anos

    Libras, Monólogo, Presencial

    A montagem escancara com delicadeza os traumas que homens e mulheres pretos carregam no Brasil. O espetáculo sobre um cidadão aparentemente comum que despe suas memórias e traumas na frente do público marca a estreia do ator no formato de monólogo. Peça segue em cartaz no Teatro Pequeno Ato até 30 de outubro...

     

     

     

     

    O ator Chico Sant’Anna viveu na pele e calado o que muitos pretos passaram e continuam passando no Brasil: a discriminação racial falada, mas também aquela que não usa as palavras para machucar. Para celebrar seus 40 anos de carreira e os 10 anos da Cia Plágio de Teatro, da qual faz parte, o premiado ator brasiliense resolveu dar voz a essa angústia. No espetáculo Saiba o seu lugar!, ele explora com delicadeza as marcas que o racismo, a violência psicológica e sexual e a exclusão social deixam na vida de milhares de pessoas.

    Com dramaturgia do argentino Santiago Serrano e direção de Sérgio Sartório, a peça que estreou em Brasília, em 2019, está em cartaz em São Paulo, no Teatro Pequeno Ato até 30 de outubro, com sessões de quinta a domingo.

    Saiba o seu lugar! acompanha o personagem Dinho dos Santos, um senhor com quase 70 anos que, de dentro de um quartinho nos fundos de sua casa, decide contar sua história. Negro, cercado por brancos, nascido em uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, em uma família pobre, ele se vê constantemente tolhido pela frase que começou ouvindo de sua mãe, mas encontrou por diversas vezes na sociedade: “você precisa saber o seu lugar”. Dinho começa contando a história de sua infância sofrida, sem recursos e que encontra, desde muito cedo, a violência.

    Em camadas, cena após cena, ele revela novas experiências que contribuíram para formá-lo enquanto homem e cidadão. Com um texto potente e extremamente sensível, o personagem consegue dar voz à realidade brasileira. “Eu sou um homem negro que já viveu todo tipo de preconceito, violência social, racial e doméstica. E eu queria falar sobre isso. Algumas experiências desse texto realmente são minhas, mas também há muitas outras pessoas.

    A história completamente contemporânea surgiu a partir de um texto clássico: O Canto do Cisne, de Tchekhov. Ele acompanha um ator cômico que está em decadência no fim de sua carreira. Chico se encantou pela estrutura montada na peça, em que este personagem narra e interpreta pequenos contos de sua trajetória.

    Inspirado nessa narrativa, o ator, o diretor Sérgio Sartório e o dramaturgo argentino Santiago Serrano começaram a trabalhar na versão que fariam. Após muitas conversas entre a equipe, e diante do desejo de Chico de colocar questões raciais nos palcos, eles chegaram à ideia deste personagem que une a estrutura de Tchekhov à vivência brasileira e conta, já na velhice, episódios de seu passado.

    O texto é do dramaturgo argentino Santiago Serrano, que já escreveu outras três peças para a Cia Plágio de Teatro: Noctiluzes encenada de 2014, A Autópsia de um Beija-Flor, em 2016 e Atrás das Paredes, em 2019. “Chico está mais vital e criativo do que nunca. A partir dessa premissa, começou a escrever memórias de sua infância em uma cidade do interior de São Paulo. A partir desses textos, meu trabalho como dramaturgo me levou a dar-lhes estrutura teatral. O personagem em cena não é Chico Sant’Anna, mas tem muito dele. Não é um monólogo que quer refletir o passado, mas seus problemas tentam denunciar muitas questões atuais: discriminação, abuso, identidade de gênero”, conta o escritor.

    A equipe é premiada. O espetáculo Noctiluzes também teve temporada em São Paulo, em 2015, e ganhou uma versão em filme, que estreou no Festival de Brasília. Pela obra, Chico venceu a categoria de Melhor Ator e Sartório foi premiado como Melhor Direção da Mostra Brasília no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2021. Chico também venceu dois prêmios importantes de teatro: como Melhor Ator pela peça Cru em 2011, no Festival de Teatro do Rio de Janeiro, e também o Prêmio Sesc do Teatro Candango pelo conjunto da carreira, em 2016, entre outros prêmios.

    A música é um componente especial do espetáculo. Ela faz parte da história do personagem porque seu quarto de discos é também seu lugar seguro, onde ele pode ser quem é e se deixar absorver pelas letras e melodias. Também neste ponto o ator e o personagem se encontram, pois Chico tem uma grande coleção de vinis. Com canções que passam por um clássico de guerra de Tchaikovski (Abertura 1812) ao rock revolucionário dos Beatles, a trilha sonora foi toda escolhida pelo ator.

    Ficha Técnica
    Texto: Santiago Serrano. Direção e tradução: Sérgio Sartório. Elenco: Chico Sant’Anna. Iluminação: Sérgio Sartório. Trilha sonora: Chico Sant’Anna. Cenografia e figurino: Chico Sassi. Produção: Deca Produções (André Deca) e Guinada Produções (Daniela Vasconcelos). Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Realização: Cia. Plágio de Teatro.

     

     

     

     

    Espetáculo Saiba o seu lugar!
    Pequeno Ato
    Rua Doutor Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque
    Telefone: 11 99642-8350
    Temporada: Até 30 de outubro
    Quintas e sextas, às 21h
    Sábados às 18h e 21h
    Domingos às 18h. Aos domingos, a sessão terá intérprete de libras e programas em braille.
    Ingressos: R$30,00 e R$15,00
    Duração: 55 minutos.
    Classificação etária: 14 anos.
    Bilheteria aberta com uma hora de antecedência.
    Aceita cartões.
    Link para vendas: Sympla
    Não tem acessibilidade.
    Estacionamento vizinho.

     

    Foto: Alexandre Magno

    20 de outubro de 2022 Flertaí

    1 comentário em “Chico Sant’Anna segue em cartaz com espetáculo semi-biográfico sobre racismo e violência sexual aos 70 anos”Adicione o seu →

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