REVOLTAЯ – Memórias de Ilhas e Revoluções é o mais recente espetáculo da Cia Livre, que estreou sua segunda temporada no Galpão do Folias em 10 de agosto, após temporada de lançamento no Porão do Centro Cultural São Paulo. A nova temporada segue apenas até 09 de setembro…
Neste espetáculo, os integrantes da Cia Livre Cibele Forjaz, Lúcia Romano e Edgar Castro convidaram Dione Carlos para assinar a dramaturgia e Vinícius Torres Machado para dirigir a montagem, além dos atores Sergio Siviero, Sofia Botelho e Donizeti Mazonas, para se juntarem ao elenco de mais dois atores (Lúcia Romano e Edgar Castro também estarão em cena). O encontro, que segue a prática teatral da companhia de formar parcerias tanto na pesquisa quanto na criação de espetáculos, traz novidades para a linguagem do grupo, no tipo de dramaturgia e na forma da cena.
REVOLTAЯ – Memórias de Ilhas e Revoluções fala de Brasil e Cuba e relaciona o processo de construção histórica e o apagamento da memória social, a partir de uma narrativa ficcional inspirada nos contextos dos dois países. A revolução vitoriosa na ilha de Cuba, já transformada por novos fatos de sua história recente, serve de contraponto à realidade brasileira, marcada por instabilidades político-sociais continuadas, que confundem em nossa lembrança lutas genuínas de resistência e as ações de restauração dos poderes hegemônicos.
O mote da peça, que trata da possibilidade de lutarmos por nossas causas, movidos pela revolta, inspira-se na fábula de Fidelina, ex-soldada de Fidel Castro e integrante do exército revolucionário, que tem sua história narrada na obra “Fui Soldada de Fidel”, de Renata Pallottini. O livro de Pallottini, escritora, poetisa e dramaturga premiada em 2017 pela UBE – União Brasileira de Escritores – com o tradicional prêmio Juca Pato, foi transformado pela somatória de experiências provocadas durante o processo de pesquisa da Cia Livre, financiado pela Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. Os criadores de REVOLTAЯ abraçaram os temas do esquecimento, do sujeito inserido na trama histórica e dos desmoronamentos da história brasileira mais recente, frente à corrosão da memória social pelos processos de alienação.
No espetáculo, Fidelina vê-se vítima de uma doença degenerativa, que corroi aos poucos a lembrança da luta e apaga as razões que a motivaram a tornar-se uma soldada da revolução cubana. Sua vivência na construção de um estado socialista nas Américas, processo deflagrado no movimento armado a partir da década de 1950, embaralha-se à vida de hoje na ilha e, progressivamente, adquire contornos mais e mais difusos, assim como a própria consciência e linguagem da personagem. Por fim, a fusão entre subjetividade, acontecimento histórico, inconsciência e lembrança toma conta do relato.
“Procuramos neste projeto construir relações entre o imaginário insular e o universo da memória. Na cena, investimos na emergência de uma polifonia de vozes que promovam a desestabilização dos modelos convencionais de narrativa teatral. Assim, o espectador ingressa na fábula através de uma dimensão mais sensorial e subjetiva, formada por fragmentos. Ao mesmo tempo, conduzimos na cena a reflexão sobre questões históricas, mais objetivas. Esse é o maior desafio do espetáculo e o jogo que convidamos a plateia a integrar.”, diz Lucia Romano, atriz-criadora do espetáculo e integrante da Cia livre.
O modelo de criação dramatúrgica em colaboração foi revigorado ao longo do processo criativo pelo permanente diálogo com a cena. “Como o projeto enfoca a tensão entre memória, esquecimento e a aparente ‘verdade’, a dialética entre texto e ação foi essencial para a escrita”, explica Dione Carlos, dramaturga de REVOLTAЯ.
“Em REVOLTAЯ – Memórias de Ilhas e Revoluções, a triangulação entre atores, direção e dramaturgia busca traduzir no cotidiano dos ensaios o choque entre as estruturas privilegiadas da narrativa e a projeção das nossas fantasias subjetivas sobre a tela do real.”, diz o diretor Vinicius Torres Machado. “Esse mesmo choque se apresenta nas últimas criações da Cia Livre, que vem trabalhando com as formas do épico-dialético, somadas ao questionamento sobre as maneiras que escolhemos para narrar nossa vivência pessoal e a história da nossa coletividade.”, completa Edgar Castro, também integrante da Cia livre.
“É uma peça com um tipo de cena que nos aproxima do teatro físico visual, com uma fisicalidade teatral e forte apelo visual e sonoro. Ela carrega também a poesia de Dione Carlos e o interesse na forma épica, que tem sido marcante na Cia Livre. Com essa fusão de linguagens, pretendemos colaborar para dar novo vigor à nossa fé nas mudanças sociais, ao nosso espírito de luta. REVOLTAЯ aquece a discussão da necessidade das insurgências, um debate importante na nossa vida cotidiana e no plano político-social. Ao mesmo tempo, provoca os limites da linguagem teatral.”, conclui Lúcia Romano.
O espetáculo ocupa agora o Galpão do Folias, grupo parceiro da Cia Livre na trajetória inquieta do teatro de grupo paulistano atual. A Cia Livre encontra no Galpão do Folias o espaço ideal para o mergulho pretendido na história de Fidelina e no universo da memória em decomposição. Colaboram para que esse mergulho a direção de arte de Eliseu Weide, a direção musical de Beto Sporleder, Rui Barossi e Pedro Canales, as direções de movimento de Lu Favoreto, de voz de Lucia Gayotto e de canto de Sonia Goussinsky. Somam-se a esses recursos a iluminação e cenotecnia de Eduardo Albergaria e os vídeos de Bianca Turner e Luaa Gabanini, levando cada espectador e espectadora a investigar suas próprias histórias, suas lembranças mais valiosas e os esquecimentos mais significativos.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Dione Carlos
Livremente inspirada na obra “Fui Soldada de Fidel”, de Renata Palottinni
Direção Geral: Vinicius Torres Machado
Atores-pesquisadores: Donizeti Mazonas, Edgar Castro, Lúcia Romano, Sergio Siviero e Sofia Botelho
Direção de arte: Eliseu Weide
Direção de movimento: Lu Favoreto
Direção musical: Beto Sporleder, Rui Barossi e Pedro Canales
Direção vocal: Lucia Gayotto
Direção de voz cantada: Sonia Goussinsky
Iluminação: Eduardo Albergaria
Vídeos: Bianca Turner e Luaa Gabanini
Visagismo: Eliseu Weide e Elton Tadeu
Operação de Som: Pedro Canales
Operação de luz: Eduardo Albergaria
Cenotecnia: Eduardo Albergaria
Assistência de direção: Carolina Emidio e Rafael Costa
Assistência de direção musical: Pedro Canales
Estagiária: Letícia Cardoso
Fotos: Cacá Bernardes
Artistas gráficos: Sato do Brasil e Murilo Thaveira<casadalapa
Divulgação: Adriana Monteiro
Coordenação de produção: Iza Marie Miceli
Realização: Cia Livre
REVOLTAЯ Memórias de Ilhas e Revoluções
Galpão do Folias
Rua Ana Cintra, 213 – Santa Cecília
Tel.: 3361-2223
Lotação: 96 pessoas
Duração: 100 minutos
Temporada: até 09 de setembro
Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 19h
Ingressos:
R$ 40,00 (inteira)
R$ 20,00 (meia)
Bilheteria: Terça e sexta das 14h às 18h, Sábado das 14h às 21h e Domingo das 14h às 19h.
Recomendação etária: 14 anos
Cia. Livre – 17 anos
A Cia. Livre formou-se em 2000, com os espetáculos Toda Nudez Será Castigada (Prêmio Shell/2000 de atriz) e Os 7 Gatinhos, de Nelson Rodrigues. Em 2002, monta Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams. Nestes primeiros anos, viaja com os seus espetáculos por vários festivais de teatro, no Brasil e no mundo.
O grupo pesquisa temas ligados à brasilidade e à formação cultural brasileira desde 2004, quando ocupa o Teatro de Arena de São Paulo, com os projetos Arena Conta Arena 50 Anos e Arena Conta Danton (Prêmio Mambembe/2004 e Prêmio Shell Especial/2004), ambos contemplados pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
Em 2006, com o projeto de pesquisa Mitos de Morte e Renascimento: Povos Ameríndios, monta os espetáculos Vem Vai – O Caminho dos Mortos (2007/2009), com dramaturgia de Newton Moreno (Prêmio Shell de direção e atriz); e Raptada Pelo Raio(2009/2010), com dramaturgia de Pedro Cesarino, a partir do mito Kaná Kawã, do povo Marubo. Em 2011, a Cia.Livre é contemplada no Edital da Petrobrás para uma mostra do repertório de dez anos e pesquisa pública sobre o tema África-Brasil, com palestras, aulas públicas e leituras dramáticas. Estreia em 2012 A Travessia da Calunga Grande, com dramaturgia de Gabriela Amaral Almeida em parceria com a Cia. Livre e direção de Cibele Forjaz.
No início de 2014, a Cia. Livre revisita na peça Cia. Livre canta Kaná Kawã o mito marubo de mesmo nome, sobre um pajé que, inconformado com a perda da mulher, raptada por um raio, empreende uma travessia entre mundos para resgatá-la. A montagem teve dramaturgia de Pedro Cesarino e direção de Cibele Forjaz. Maria Que Virou Jonas, ou a Força da Imaginação esteve em cartaz até 2016, levando para cena o tema das mutações dos corpos e a reinvenção da relação entre os gêneros, inspirando-se no ensaio de Montaigne “Da Força da Imaginação”, com dramaturgia de Cássio Pires, em parceria com a Cia Livre.REVOLTAЯ – Memórias de Ilhas e Revoluções estreou no CCSP em 27/03, seguindo em temporada bem sucedida até 02/05/2018, com o apoio na pesquisa da 29a. Edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O espetáculo faz agora sua segunda temporada, no Galpão do Folias.
A cartografia dos processos de criação de seus espetáculos está publicada nos quatro livros da coleção Caderno Livre/Nóz: “Vem Vai – O Caminho dos Mortos”, “Raptada Pelo Raio”, “Cia.Livre: Experimentos e Processos 2000-2011” e “Maria que Virou Jonas ou A Força da Imaginação”. O grupo de Cibele Forjaz, Lúcia Romano e Edgar Castro é um dos 22 detentores do Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de São Paulo, pelo COMPRESP. Sua nova sede, aberta em 2018, está situada na Barra Funda, em São Paulo.
Cia Livre de Teatro
A Cia. Livre trabalha desde 1999, desenvolvendo uma práxis teatral cujo cerne reside na criação de processos de pesquisa e criação abertos ao público e que resultem na participação ativa da plateia na fruição dos seus espetáculos.
Faz parte dessa trajetória, além da criação de espetáculos teatrais, a constituição de processos públicos de trabalho (projetos de Didática da Encenação; Estudos Públicos com ciclos de leituras dramáticas, palestras, debates e depoimentos; Ensaios abertos durante todo o processo de criação e momentos de troca, em busca de relações criativas com outros grupos de teatro). Essas atividades públicas são um procedimento essencial para a criação e, consequentemente, para a maneira como a Cia Livre entende a relação entre a prática teatral e a sociedade, um elemento basilar do seu projeto artístico.
Nos primeiros anos de trabalho, apresentou os projetos de estudo-público e reflexão teatral Estudo Público das Tragédias Cariocas de Nelson Rodrigues; Projeto Residência em Teatro – Tragédias Cariocas; e Oficinas sobre Realismo e Tennessee Williams 4 x 4 (leituras encenadas). Neste período, montou as peças Toda Nudez Será Castigada e Os 7 Gatinhos, ambas de Nelson Rodrigues (2000/2001); Pagarás com Tua Alma, de Gustavo Machado (2001/2004); Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams (2002) e Projeto Kroetz [O Ninho, Alta Áustria e Depois do Expediente] (2003).
Em 2004, quando ocupou o Teatro de Arena Eugênio Kusnet, experimentou parcerias com uma pletora de grupos convidados e artistas de variadas gerações. Foram quatro projetos realizados (Arena Mostra Novos Dramaturgos, Arena Porto Aberto, Arena Conta Arena 50 Anos e Arena Conta Danton) e que determinaram a prática de intercâmbios artísticos do grupo. Neste período, forma encenados O Nome da Peça Depende da Lua, de Vadim Nikitin (2004); De Quatro, de Gustavo Machado (2004/2005); Arena Conta Danton, dramaturgia a partir de “A Morte de Danton”, de G. Büchner (2004/2006), assinada por Fernando Bonassi em processo colaborativo com a Cia.Livre; e Subterrâneos ou 3467 rublos e meio (2005), texto de Vadim Nikitin a partir de Dostoiévski.
Em 2005, saindo do Teatro de Arena, a Cia. Livre estabeleceu como meta a conquista de um espaço que congregasse pesquisa teórica e prática cênica, aprofundando seu projeto estético e sua inserção na cidade de São Paulo.
Em 2006, a Cia. Livre constituiu sua sede da Rua Pirineus 107, onde iniciou o projeto de Estudo Público Mitos de Morte e Renascimento [Povos Ameríndios]. A antropologia passa a ser parceira de criação e a antropofagia torna-se, então, tema principal e modus operandi do coletivo, resultando no espetáculo Vem Vai – O Caminho dos Mortos (2007/2009), texto de Newton Moreno a partir de ritos e mitos dos povos Amuesha, Kalapalo, Wayãpi, Marubo, Araweté e Yekuana. O espetáculo abriu a coleção Caderno NÓZ, com a publicação de “Caderno Nóz: Vem Vai – O Caminho dos Mortos”.
Em 2008, com o apoio do Programa de Fomento para a Cidade de São Paulo, transformou a sede em espaço público. Durante a reforma, realizou o Estudo Público Teatro e Rito (Casa Livre em obras e TUSP), que deu origem ao espetáculo Raptada pelo Raio, dramaturgia de Pedro Cesarino a partir do mito Kaná Kawã, do povo Marubo, e à publicação “Caderno Nóz: Raptada Pelo Raio”. Em 2009, inaugura o espaço cultural Casa Livre, iniciando ali os ensaios e Exercícios Cênicos Públicos de O Idiota, uma Novela Teatral.
Ao completar dez anos de trabalho, a Cia. Livre idealizou o Projeto Cia Livre 10 Anos, retomando seu repertório e parcerias na Ocupação Cia Livre 10 Anos (estudos de processo, exposição, leituras encenadas, palestras e mesas redondas), no TUSP. O projeto, que contextualizou a trajetória do grupo em relação à sua geração e ao movimento de teatro de grupo da cidade de São Paulo, inspirou a edição do livro “Cia Livre: Experimentos e processos 2000/2011”.
Em 2011, a nova versão para o mito Kaná Kawã, chamada de Raptada Pelo Raio.2, realizou longa temporada na Casa Livre para estudantes do Ensino Médio e Fundamental da rede pública (em parceria com o Fundo para Desenvolvimento da Educação – FDE). Iniciado neste mesmo ano, o Estudo Público África-Brasil (sobre o processo histórico do tráfico negreiro) impulsionou o trabalho dos dois anos seguintes, voltado para a construção dramatúrgica, montagem e temporada de A Travessia da Calunga Grande, com texto de Gabriela Almeida, em processo colaborativo com a Cia. Livre (2012).
Em 2013, foram reavaliados a forma de criar e produzir e a organização interna da Cia. A leitura de peças de teatro e encontros com coletivos parceiros ajudou na reflexão sobre as contradições entre criação artística, modelos de produção e a inserção do grupo na sociedade. O Projeto seguinte, “Do Mato ao Asfalto – Invenções Cênicas da Cia Livre sobre Subjetividades Móveis, Corpos em Transformação e a Cidade de São Paulo”, nasceu desse impasse. Iniciado em 2014 e contemplado na 24 a. Edição da Lei de Fomento, propôs como tema o deslocamento de posições e as mutações do corpo (individual e coletivo), com a realização de um programa duplo, Cia Livre Canta Kaná Kawã (2014/15) e Maria que virou Jonas, ou a força da imaginação, de Cassio Pires (2015/16). Ao lado das outras ações do projeto (Ciclo de leituras, Treinamento continuado, Cia. Livre em Rede, Conversas e Mapeamento), os espetáculos estabeleceram um diálogo com o entorno – a cidade de São Paulo e a Barra Funda – e com outros coletivos teatrais da cidade. A peça inspirou o livro “CADERNO LIVRE NÓZ – Maria que virou Jonas, ou a Força da Imaginação” (2015) e circulou com o apoio da 2a. Edição do Prêmio Zé Renato – Circulação, da Secretaria de Cultural do Estado de São Paulo.
Em setembro de 2014, a Cia Livre teve sua importância artístico-cultural na cidade de São Paulo reconhecida pelo COMPRESP, recebendo o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de São Paulo, ao lado de outros 21 grupos teatrais da capital. O certificado não impediu o despejo do grupo, em 2016, da sua sede…
Em parceria criativa com outras Cias, a Cia. Livre apresentou Rainha[(S)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração, texto de Cibele Forjaz, Isabel Teixeira e Georgete Fadel (2008/2012); Bruta Flor, de Claudia Schapira (com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos – 2009); O Idiota – Uma Novela Teatral, adaptação do romance “O Idiota”, de Dostoiévski (com a Mundana Cia., 2010/2012); Madame B – Fita Demo, texto de Jorge Louraço, livremente inspirado em Madame Bovary, de Flaubert (com a Cia. São Jorge de Variedades – 2012/2013); Pais e Filhos, adaptação e direção de Adolf Shapiro a partir do original de Turguêniev (com a mundana companhia, 2012/2013); Xapiri Xapiripë, lá onde a gente dançava sobre espelhos (com a Cia Oito Nova Dança, de 2011 a 2016) e Dostoiévski Trip, com texto de Vladimir Sorókin e direito de Cibele Forjaz, em circulação (2017/2018). São projetos em que a Cia. Livre atuou desde a pesquisa e processo de criação, passando pela produção, ensaios, montagem e estreia, até a circulação dos espetáculos.
Em 2017, selecionado na 29a. Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro, o grupo iniciou o Projeto Revoltare: Ensaios sobre o Teatro Épico Dialético em busca de ilhas de insurgências, subversões e outras expressões da liberdade, que teve entre outras realizações as apresentações de leituras encenadas de cinco peças de Bertolt Brecht e a criação de REVOLTAЯ – Memórias de Ilhas e Revoluções. Em 2018, passou a ocupar a nova CASA LIVRE, em novo endereço na Barra Funda, à Rua Conselheiro Brotero, 195, em São Paulo.
Fotos: Cacá Bernardes
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