Joana Flor no Sesc Pompeia

Sexta-feira, 8 de abril, no palco do teatro do Sesc Pompeia, a cantora e compositora apresenta o show do seu primeiro álbum de estúdio Indivíduo Lugar, dentro do Projeto Plataforma…

Joana estará acompanhada de sua banda “Os Ervas Daninhas”, – formada por Roberta Kelly (bateria), Luiz Couto (baixo e voz) e Juninho Batucada (percussão e voz) – além de músicos que participaram da gravação do álbum. O disco nasce de uma série de releituras que Joana fez desde que foi convidada, em 2011, para gravar e produzir a faixa “Seu Nome” no álbum Literalmente Loucas, projeto de Zé Pedro e Patrícia Palumbo, que reuniu cantoras da nova geração para gravar canções de Marina Lima.

A partir daí, gravou e produziu em home studio artistas como Itamar Assumpção, Tom Zé e Sergio Sampaio. Multi-instrumentista, Joana transforma completamente as canções. “Quando eu decido fazer uma versão, tento modificá-la completamente. O fato de eu escolher músicas não tão conhecidas do grande público leva algumas pessoas a pensarem que são canções autorais”, conta Joana.

Em 2014 disponibilizou na web algumas dessas faixas, reunidas em um EP batizado Em Progresso. No mesmo ano, conheceu o produtor Manoel Barenbein. A identificação entre os dois foi imediata e o próximo passo foi trabalhar nas canções que estariam em Indivíduo Lugar.

Em Indivíduo Lugar, ela entra de cabeça numa versão rock para a comportada “A Rita”, de Chico Buarque, revive um clássico do underground em “Eu te amei como pude (feito gente)”, de Walter Franco, que está no álbum Revolver (1975), faz de “Samba Erudito” (Paulo Vanzolini) um samba a la Chiquinha Gonzaga e “Zamba Bem” (Marku Ribas) ganha uma versão bossa nova.

Entre as autorais, “Sine qua non”, que já fazia parte do repertório, ganhou uma nova versão, mais samba rock. “Película” é um exemplo de como é possível sair do óbvio, coisa que Joana fez durante todo o disco. Mesmo que esteja tocando algo tão brasileiro, como a bossa, parte da canção é entoada em espanhol. Entre as inéditas, “Cores” é um fado com a guitarra portuguesa de Vinícius Almeida e “Nuvens” é a música mais etérea do álbum. Um mergulho na Joana sensível, que fala de seus sentimentos e conta com uma orquestra de aquários em clima oitentista.

“Eu quando não estou apaixonada, estou falando das plantas, do tempo, do existencialismo… Os meus temas são esses”, fala Joana.

Joana Flor apresenta “Indivíduo Lugar”
Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93, Lapa – SP
Sexta-feira, 8 de abril, às 21h
Duração: 1h30
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br e nas bilheterias do SescSP. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

Album Indivíduo Lugar – Joana Flor
Gravado no estúdio Musiclave, em São Paulo.
Capa do álbum é uma tela do artista Marcos Coimbra, “Magna Musa” (2013).
O disco está disponível para audição nas plataformas de streaming Spotify, Deezer e Google Play.
Distribuição da Tratore.
R$ 19,90

 

Fotos: Alicia Peres

1 comentário em “Joana Flor no Sesc PompeiaAdicione o seu →

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *