Um Príncipe Chamado Exupéry

Aos sábados e domingos no Espaço Sobrevento, no bairro do Belenzinho, em São Paulo…

 

A produção dos bonecos e da cenografia do espetáculo foi planejada a partir de maquetes, story-boards, protótipos e desenhos, elaborados a partir do livro Dessin: aquarelles, pastels, plumes et crayons, que contém todos os desenhos do próprio Saint-Exupéry, desde 1910, quando tinha 10 anos, até o seu desaparecimento em 1944.

Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) ou “Zéperri” para os mais chegados. Esse é o nome do escritor, ilustrador e piloto francês, criador de “O Pequeno Príncipe”, literatura clássica escrita em 1943. Agora, em julho de 2016, são 72 anos de sua morte, ocorrida em um acidente aéreo em Marselha, na França. As homenagens e reconhecimento pela obra avançaram enormemente pelo mundo todo, inclusive esse feito pela Cia Mútua, de Santa Catarina, que criou o espetáculo Um Príncipe Chamado Exupéry, que estreia temporada em São Paulo em 18 a 26 de junho, no Espaço Sobrevento, com sessões gratuitas. O espetáculo tem patrocínio dos Correios e é uma realização do Ministério da Cultura e Governo Federal.

Antoine de Saint-Exupéry visitou inúmeras vezes a Ilha do Campeche, localizada em Florianópolis, SC, onde havia uma filial da Aéropostale, empresa em que trabalhava. Lá se tornou amigo de um pescador, o senhor Deca, amizade retratada no espetáculo. Desse encontro afetivo entre a companhia de teatro, o autor e sua relação com a terra natal do grupo nasceu a peça Um Príncipe Chamado Exupéry.

A partir da técnica de teatro de animação e sem falas, a Cia Mútua criou esse espetáculo que aborda a história do lendário escritor e aviador francês no período em que ele trabalhou para a Aéropostale (atual Air France), companhia de correio aéreo francesa que somente no Brasil implantou onze pontos de escala, de Natal-RN até Pelotas- RS, com hangar, casa de pilotos e aeródromos. Além de piloto, Antoine de Saint-Exupéry escreveu diversas obras, sempre caracterizadas por elementos de aviação e de guerra, entre elas: “O Aviador” (1926), “Voo Noturno” (1931), “Terra dos Homens” (1939), “Carta a um Refém” (1944), além de ter colaborado para inúmeros jornais e revistas francesas.

O período em que se passa a peça é o do início da aviação civil, uma época em que os funcionários eram jovens pilotos destemidos, agentes de verdadeiras façanhas para transportar o correio da França para a África e dali para a América do Sul. Entre esses pilotos, ditos “cavaleiros do céu” por conta de suas proezas, estava Antoine de Saint-Exupéry, que antes de ter desaparecido durante a Segunda Guerra em 31 de julho de 1944, deixou atrás de si uma obra memorável, na qual relata o cotidiano, as aspirações e as dificuldades de uma profissão nova e muito arriscada.

Desde sua estreia em 2010, o espetáculo catarinense em homenagem ao célebre autor de O Pequeno Príncipe já percorreu 54 cidades de 16 estados e acumulou um público de mais de 10 mil pessoas.

Ficha Técnica

Roteiro/Dramaturgia: Mônica Longo, Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt
Elenco: Mônica Longo e Guilherme Peixoto
Direção: Willian Sieverdt
Cenografia: Jaime Pinheiro
Mecanismos de Bonecos e Cenários: Paulo Nazareno
Sonoplastia e Trilha Sonora Original: Guilhermo Santiago e Paulo Zanni
Engenharia de Iluminação: Giba de Oliveira
Desenhos: Marcos Leal
Figurinos: Lenita Novaes
Escultura dos Bonecos: Mônica Longo
Designer Gráfico: Leandro de Maman
Pintura de Estrutura Cênica: Luis Melo
Pintura de Bonecos: Luis Carlos Vigarani
Pintura de Cenários: Guilherme Peixoto e Mônica Longo
Preparação de Atores: Ângela Finardi
Consultoria de Pesquisa: Mônica Cristina Corrêa
Operação de Luz: Laura Correa
Operação de Som: Luis Melo
Pesquisa, Produção e Realização: Cia Mútua

 

Um Príncipe Chamado Exupéry
Espaço Sobrevento
Rua Coronel Albino Bairão, 42 – Belenzinho – SP
Telefone para informações: 11 9 7018-3677
Capacidade: 60 por sessão
De 18 a 26 de Junho
Sábados e Domingos às 16h e às 19h
Ingressos: grátis – retirar ingresso uma hora antes
Duração: 50 minutos
Recomendação: 10 anos

Fotos: Fernando Honorato, Roberta Bittencourt e Fernando Martinez

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