Uma das maiores conhecedoras da História da Música no Brasil, Anna Maria Kieffer, ministra quatro encontros até o novembro sobre a tradição musical preservada pelos imigrantes…

A Fundação Ema Klabin promove mensalmente a série Aula de Mestres que traz palestras sobre diferentes temas musicais. Nesse segundo semestre, a pesquisadora Anna Maria Kieffer irá resgatar a memória musical de 12 grupos de imigrantes em São Paulo, por meio da pesquisa que realizou junto às comunidades que ainda mantém vivas tradições musicais de suas culturas originais, incluindo música sacra, música profana, cantigas, danças e depoimentos.

Cantora, pesquisadora, Anna Maria Kieffer dedica-se especialmente à música contemporânea, a pesquisa e divulgação da música antiga e da memória musical brasileira. Realizou diversos trabalhos no Brasil e no exterior, ( Studio de Recherches et de Structurations Électroniques Auditives, em Bruxelas, GRM-Groupe de Recherches Musicales, em Paris) . É membro da EMF–Electronic Music Foundation (Albany, N. York), autora da série “Memória Musical Brasileira”(AKRON) e tem 22 CDs gravados, o último “Antonio Vieira: do Tejo ao Amazonas” (2015).

Aula de Mestres
Fundação Ema Klabin
Rua Portugal, 43, Jardim Europa – SP
Tel. 3897-3232
Lotação: 30 pessoas
Classificação: 10 anos
Entrada Gratuita

18 de agosto, às 19h30
Populações anteriores à chegada dos imigrantes: As populações encontradas aqui pelos colonizadores e suas manifestações musicais; Música dos imigrantes portugueses, italianos, sírios e libaneses.

15 de setembro, às 19h30
Judeus, Japoneses, Húngaros: Cantigas sefaradís, música Klezmer e música tradicional religiosa, música monástica japonesa e danças de roda húngaras.

20 de outubro, às 19h30
Alemães, Armênios, Poloneses: Contadores de histórias e orquestra de bandolins alemães; canções litúrgicas armênias e cantigas tradicionais polonesas.

24 de novembro, às 19h
Russos, Espanhóis e Nordestinos: Música da liturgia ortodoxa russa, música flamenca e orquestra de gaitas-de-fole espanhóis, poesias de Cego Aderaldo e aboios.

Foto: F. Pepe Guimarães / Arquivo pessoal