A música sempre foi a grande paixão de Gregory Porter, personificada em Nat King Cole, um dos seus maiores ídolos. Nascido em Sacramento e criado em Bakersfield, na California, ele começou cantando na igreja e atuando em pequenos clubes de jazz, até seu talento ser descoberto pelo flautista Hubert Laws, que o incluiu no álbum “Hubert Laws Remembers The Unforgettable Nat King Cole”.
Em 2010, editou o seu primeiro trabalho solo, “Water”, e, dois anos depois, lançou “Be Good”. Em 2013, assinou um contrato com a prestigiada gravadora Blue Note e lançou seu terceiro disco, o premiado “Liquid Spirit”. Porter foi eleito o Músico do Ano e Vocalista Masculino do Ano na votação de 2014 dos críticos de todo o mundo para a revista americana DownBeat e o Cantor Masculino do Ano pela Associação dos Jornalistas de Jazz dos Estados Unidos.
Nas suas aparições em público, ele usa sempre uma característica boina com lenço protetor, ao qual se refere como sendo o seu “chapéu de jazz”.
Álbum “Take Me To The Alley”
O músico, cantor e compositor americano Gregory Porter, revelação do jazz, lançou recentemente o clipe de “Consequence of Love”, segundo single do álbum “Take Me To The Alley”, lançado em maio deste ano e sucessor do aclamado “Liquid Spirit”, que recebeu o Grammy de Melhor Álbum Jazz Vocal em 2014, e levou o músico para grandes concertos ao redor do mundo. No novo vídeo, Gregory mostra como as pessoas reagem aos problemas que todo relacionamento pode passar através de mensagens de amor e muita delicadeza.
A faixa “Consequence Of Love” está entre as 12 canções do novo trabalho e estreou no Brasil com destaque na playlist Novidades da Semana, do Spotify. Dentre as faixas do álbum estão “Don’t Lose Your Steam”, feita para seu filho, e uma versão surpreendente de “Holding On”, hit que gravou com o duo britânico de música eletrônica Disclosure.
“Liquid Spirit” teve um êxito considerável para um álbum de jazz, atingindo o Top 10 dos charts ingleses e certificado como Ouro por mais de 100 mil cópias vendidas em UK pela BPI (British Phonographic Industry). Em junho deste ano Porter se apresentou no Glastonbury Festival 2016. Segundo o jornal The Daily Telegraph, “o Jazzer corpulento de meia-idade pode ser até a mais estranha estrela pop do planeta, mas ele é um refrescante testamento de que o órgão mais importante para a apreciação musical deve sempre ser nossos ouvidos. E Porter tem uma das vozes mais acessíveis aos ouvidos na música popular, um barítono cremoso que flui forte e suave através de uma rica mistura de melodias suculentas. É uma voz que faz você querer lamber os lábios e mergulhar direto nela” (Neil McCormick).
Com apenas quatro álbuns lançados, Gregory Porter já é uma das vozes mais respeitadas do jazz. Recebeu duas nomeações para o Grammy – Melhor Álbum de Jazz Vocal pelo seu álbum de estreia “Water” (2010) e Melhor Performance de R&B com o segundo, “Be Good” (2012), E acabou levando a estatueta em 2014, também na categoria Melhor Álbum de Jazz Vocal para o álbum “Liquid Spirit” (2013), o primeiro pelas Blue Note.
Fotos: Divulgação
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