Serge Erege lança seu primeiro álbum

Recriando sonoridades dos anos 80 com toques contemporâneos, o artista Serge Erege ganhou espaço na cena com seu som repleto de ecos, distorções, efeitos e camadas vocais, que evocam elementos do pós-punk, synthpop e etherealwave. Seu trabalho rendeu elogios de público e crítica e apresentações em festivais como Meca, Coquetel Molotov, Novas Frequências, Contato e Bananada.

Com 30 anos e natural da cidade de Piripiri, no Piauí, Serge começou sua carreira em meados de 2003, exercitando sua criatividade tocando com bandas de amigos e iniciando aos poucos um trabalho de composição autoral. Seu synth-pop, que passa pela influência de artistas tão diversos quanto Pink Industry, Chris Isaak, John Maus, Ariel Pink, New Order, Bjork e Geneva Jacuzi, teve seu primeiro lançamento oficial em 2013.

Em 2015 o artista lançou seu primeiro single, “Rhythm of the Day”, que ganhou um videoclipe dirigido pela produtora Planalto e foi eleita uma das melhores músicas do ano pelo blog 120 bpm, da Folha de S. Paulo. O lançamento seguinte, “It’s Already Cold”, rendeu a estreia de Serge na direção de um videoclipe e teve estreia exclusiva pelo Thump, da Vice. Fazendo um esquenta para o disco, o músico lançou também o Ep “Blossom Blooming Veils”.

Agora o músico lança agora seu primeiro álbum de estúdio, “Scorpio”, onde além de assinar todas as composições, Serge é responsável pela produção do álbum, que conta também com direção artística e mixagem de Dudu Marote e lançamento pelo Ganzá/Skol Music, em um trabalho de seis meses de estúdio.

As músicas, que começaram a ser compostas em 2013, vão fundo em temas como plenitude, reciprocidade e respeito emocional. Se “Scorpio” ganhasse um mapa astral, tudo apontaria para a intensidade – tanto na sonoridade quanto nas letras.

“Quis intitular o disco com o signo que o álbum teria e brincar com os arquétipos do escorpião, como a intensidade de sentimentos, o mistério, a sensualidade, a dualidade e o desejo pela verdade. Analisei as letras e todas têm características bem fortes de escorpião, o que faz sentido já que minha Vênus é nesse signo e ela influencia a forma como me relaciono. A sonoridade tem muito de misteriosa, soturna, e as letras falam da intensidade de sentir as coisas, de ir a fundo, sucumbir aos sentimentos, da coragem de se atirar no escuro, da ligação intrínseca e espiritual entre sexo e amor e da capacidade de aceitar seus rancores para se libertar deles”, explica o artista, que se inspira nos também escorpianos Bjork e Jeff Buckley.

Múltiplo, o álbum começa com a inédita “Harmony”, uma balada magoada e nostálgica (“Essa é pra dançar sofrendo e esbravejando a letra bem bêbada. Fala sobre cuidar do que se tem enquanto se tem e sobre a impermanência de tudo”), além do darkwave político de “LegalLies”, o minimalismo despretensioso de “I Wonder” (que economiza nos timbres e foca nos loops vocais), a etérea e bucólica “Blossom Blooming Veils”, o hit obscuro “It’s Already Cold”, e a densa “Keep on Losing”, uma canção de despedida e aceitação dos fracassos.

“Essa música sou eu dando uma lição em mim mesmo, me aconselhando a deixar ir o que já não existe mais, partir e aceitar que a gente precisa sofrer e queimar, pra poder superar e seguir. O que a gente tem, ninguém tira ao partir”. Já “Looking for Love” é a busca de novos sentimentos após a perda. “Ela é um vaporwave que poderia muito bem ter a voz da Enya, mas como não deu, cantei eu mesmo. É sobre minha busca por um sentimento pleno, amar com qualidade”.

O disco conta com as participações especiais de Marcela Vale, a Mahmundi, e Gui Held, ambos nas guitarras de “Harmony”. Todos os instrumentos eletrônicos foram programados por Serge e finalizados em estúdio.

 

Ambientando o lançamento de “Scorpio”, o disco ganha também uma edição especial e limitada em k7, formato que fez grande sucesso nos anos 80 junto do toca-fitas portátil, o nostálgico walkman. A fita, de tiragem limitada, trará também um link para download do álbum.
“Scorpio” já está disponível em todas as plataformas digitais e liberado para streaming no canal oficial da Skol Music no YouTube.

 

 

Skol e Música

Skol tem a ambição de fomentar a cena musical jovem e autoral brasileira. Por isso, investe na produção e lançamento de artistas nacionais, conteúdo e comunicação, que contam com lançamento de faixas e álbuns e o backstage do mundo da música. Coberturas exclusivas dos principais shows, festas e festivais, um portal dedicado à música, e uma gravadora com três grandes diretores artísticos – Zegon, Miranda e Dudu Marote – que produz artistas como Karol Conká, Jaloo, Tropkillaz, Omulu, Mahmundi e outros.

Fotos: Murillo José e reprodução do facebook

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