Barbatuques “Ayú” em versão intimista no MorumbiShopping

Nos dias 3 e 10 de dezembro, o grupo referência mundial em música corporal apresenta o show do novo e quarto disco, Ayú…

 

 

Ayú é o quarto disco do grupo que é referência em música corporal, e os levou a segunda indicação ao Prêmio da Música Brasileira 2016. Essa é uma boa oportunidade de ver o grupo de perto e numa formação compacta. O próprio formato do teatro proporciona esta proximidade.

O disco e show Ayú trazem canções e músicas “instrumentais” que exploram a fonética, diferentes recursos percussivos e sotaques. As composições são originais dos integrantes, além de temas trazidos pelos convidados especiais no disco, os mestres Naná Vasconcelos (1944-2016) e Hermeto Pascoal. O resultado é uma moderna sobreposição de estilos e tradições musicais, ressaltando a rica essência sonora do Barbatuques.

Em Ayú, o grupo aprofundou-se na orquestração do corpo como fonte de ritmos, melodias, harmonias, timbres e texturas. Exploram estéticas distintas como a erudita, a tradição popular brasileira e o pop contemporâneo. Ouvimos o carimbó, coco, toré indígena, choro, maracatu, baianá, rock, beatbox, kecak e a música africana.

Ficha Técnica
Músicos: André Hosoi, André Venegas, Charles Raszl, Fernando Barba, Flávia Maia, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Luciana Cestari, Lu Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Maurício Maas, Renato Epstein, Taís Balieiro.
Direção musical: Fernando Barba e Carlos Bauzys
Coordenação artística: André Hosoi, Lu Horta e André Venegas
Desenho e operação de luz: Miló Martins
Desenho de som: Tuca Pradella
Operação de som: André Magalhães e Dani Jack
Direção cênica : Ana Fridman
Figurino: Daniela Gimenez
Concepção de projeção e gráfica: André Hosoi
Direção artística e concepção: Núcleo Barbatuques

 

Barbatuques – show Ayú
Teatro MorumbiShopping
Av. Roque Petroni Junior, 1089 – Morumbi – SP
Tel.: 11 5183-2800
Capacidade: 250 lugares
Duração: 60 minutos
Dias 3 e 10 de dezembro, às 21h
Ingressos:
R$ 60,00 (inteira)
R$ 30,00 (meia)
Vendas: Ingresso Rápido
Horário de funcionamento da bilheteria: de Terça a Quinta das 14h às 20h; Sexta das 14h às 21h; Sábado das 11h às 21h; Domingo das 11h às 19h.
Classificação: Livre
Acesso para deficientes
Não tem estacionamento

 

Ayú é o novo disco do Barbatuques

O grupo de música corporal apresenta seu quarto disco com participações de Hermeto Pascoal e Naná Vasconcelos.

Ayú, é um disco com canções e músicas “instrumentais” que exploram a fonética, assim como aspectos rítmicos, harmônicos e melódicos. Composições originais dos integrantes e dois temas trazidos pelos convidados especiais, os mestres Naná Vasconcelos e Hermeto Pascoal. Ayú levou o grupo, mais uma vez, ao Prêmio da Música Brasileira (27ª edição 2016), indicados como melhor grupo instrumental.

Ayú chega com 13 faixas, sendo uma bônus, a versão em português de “Você Chegou” (trilha do filme Rio2). O disco foi gravado e produzido no Estúdio 185, por Beto Mendonça e Lindemberg Oliveira, com direção musical de Fernando Barba e Carlos Bauzys, mixagem de André Magalhães, pós-mixagem analógica de Ricardo Mosca e masterização de Carlos Freitas da Classic Master. A arte de capa e projeto gráfico foram criados por André Hosoi.

Ayú está disponível em edição especial em CD encartado com livro, no formato CD digipack e digital em plataformas online para download ou streaming.

Ayú traz uma moderna sobreposição de diferentes estilos e estéticas, reafirmando a essência sonora do Barbatuques que se tornou referência internacional em música corporal. A pesquisa do corpo como fonte de ritmos, melodias, harmonias, timbres e texturas foi aprofundada.

Fernando Barba afirma que este quarto disco chega em um momento especial na trajetória do Barbatuques. “As composições de Ayú ampliam nossa abordagem de música corporal e aprofundam o trabalho do grupo como orquestra corporal. Os recursos do corpo estão mais valorizados melodicamente e harmonicamente, com variação entre estéticas erudita, tradição popular brasileira e o pop contemporâneo”.

O grupo Barbatuques soma 18 anos de trajetória artística e pedagógica como grupo musical independente, atuando no Brasil e ao redor do mundo. Ayú revela estas inúmeras experiências sonoras que vivenciaram como o carimbó, coco, toré indígena, choro, maracatu, baianá, rock, beatbox, kecak e a música africana; bem como a influência de diferentes recursos percussivos e sotaques.

Barbatuques com imensa alegria convida você a conhecer as composições e sonoridades deste novo disco. Certamente não só de instrumentos e voz é feita a música! I – YOU, Ayú!!!

 

Faixa a faixa
Ayú é um rico caldeirão sonoro, faixa a faixa revela ritmos, etnias, lugares, sotaques e tradições.

Pitadas jamaicanas de ska com temperos ibéricos de flamenco em “Skamenco”.

A faixa-título foi inspirada pela incrível tradição do Kecak, manifestação cultural e ritualística da Indonésia. “Kererê” e “Totem” evidenciam a harmonia vocal, a primeira aponta para o maxixe, um dos gêneros mais antigos da música brasileira, a segunda traz as influência dos ritmos latinos. Nela, os elementos sonoros se amontoam em loop e sobreposições de linhas melódicas e rítmicas, uma construção musical inspirada no próprio símbolo que a nomeia.

Em “Ê”h Êh!” melodias corporais e fonemas dançam em harmonia e expressam um mesmo discurso como num ritual indígena, celebrando o corpo como instrumento sagrado.

A instrumental “Sete” traz elementos pop e baseados no rock progressivo.

“Tudo Fica” é uma música suave e divertida, focada na fonética e na palavra como percussão.

“Valsa Manca” uma valsa vocal onde a harmonia flerta com a música erudita e com a sonoridade mineira do Clube da Esquina.

Em “Barra do Dia” surge a forte presença percussiva da música africana, além da inspiração no rock dos anos 70.

A canção “Na Mata” voa sobre a floresta, embalada pelo carimbó, por cantos e ritmos do Norte e Nordeste do Brasil.

Já as bem vindas “Tá na Roda” e “Lá Na Casa da Madame Eu Vi” trazem o retrato sonoro da essência musical de cada um dos convidados especiais.

As participações muito especiais

Um desejo antigo do grupo agora realizado em Ayú. O encontro musical do Barbatuques com estes dois grandes mestres da música.
“O primeiro instrumento é a voz e o melhor instrumento é o corpo.” Naná Vasconcelos
Um dos maiores percussionistas do mundo e com uma linguagem musical tão próxima.

Naná escolheu trabalhar com o grupo em “Kererê” e também trouxe uma composição sua, “Tá na Roda” um rap que brinca com a sonoridade da palavra.

“A música segura o mundo enquanto a gente viver, é a maior fonte sem fim de alegria e prazer.” Hermeto Pascoal

Ícone da música mundial, Hermeto fez uma participação enriquecedora no processo de produção. Trouxe de sua autoria a música “Lá Na Casa da Madame Eu Vi”, um baião registrado em disco de 1982.

Barbatuques

Utilizar o corpo como instrumento musical é a proposta essencial do grupo musical Barbatuques. O resultado é surpreendente, como uma orquestra orgânica, o grupo tornou-se referência internacional.

Fundado oficialmente como grupo artístico em 1997, a partir de pesquisas e criações de Fernando Barba, o grupo paulistano desenvolveu ao longo de sua trajetória uma abordagem única da música corporal, a partir de efeitos de voz, palmas, estalos, batidas, mãos e pés em sintonia. Criando composições e técnicas, explorando de timbres e procedimentos criativos.

Sua forma inovadora de fazer música e as inúmeras possibilidades que desenvolveram de extrair os sons do corpo tornaram o grupo reconhecido e atuante tanto no meio artístico quanto educacional, e resultaram na criação de espetáculos musicais, álbuns, treinamentos e oficinas, que já foram levados a mais de 25 países ao redor do mundo, onde tiveram contato com outras manifestações da música corporal, tradicionais e contemporâneas. Realizaram parcerias diversas com artistas como Bobby McFerrin, Hermerto Pascoal, Naná Vasconcelos, Camille, Keith Terry, One Giant Leap e Badi Assad. Ministraram oficinas para o elenco do espetáculo Saltimbanco do Cirque de Soleil.

O Barbatuques percorre o Brasil e o exterior com uma agenda regular de shows e oficinas em empresas, escolas, fundações culturais, instituições educacionais e em grandes eventos. O grupo possui três CDs lançados, o mais recente “Ayú” (2015), e os anteriores “Tum Pá” (2012) para o público infantil, além de “Corpo do Som” (2002) e ”O seguinte é esse” (2005) e dois DVDs “Corpo do Som ao Vivo” (2007) e “Tum Pá, ao vivo” (2014). Foi contemplado com prêmios, entre eles o “TIM de Música” como melhor grupo de MPB (2006), o Troféu Inspiração do Amanhã (2014) e indicado como melhor grupo instrumental ao Prêmio da Música Brasileira (edição de 2016).

Entre tantos eventos importantes, como a recente Cerimônia de Encerramento das Olimpíadas Rio2016, participaram da Copa do Mundo da África (2010) e evento oficial da FIFA em Joanesburgo, edições do International Body Music Festival (EUA), Festival Europalia (Bélgica), Lollapalloza Brasil etc. Além da atuação em trilhas sonoras para o cinema (Rio 2, O Menino e o Mundo, Trash, Tropa de Elite, etc), a música “Beautiful Creatures” trilha do Rio 2 foi pré indicada ao Oscar de melhor canção e ultrapassa 1 milhão de views, publicidade (Nike, Heinekein, Vinheta Final de Ano Rede Globo, etc), jogos (Rio 2 e Andry Birds) e série para TV (Buuu – Um Chamado para a Aventura).

Fotos: Jonathan Nóbrega, Bel Medeiros e Rogério Vieira

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