O coletivo paulista Nômade Orquestra lança o segundo disco de sua carreira “Entremundos” no palco do teatro Paulo Autran, na próxima sexta-feira, 5 de maio…
Com Guilherme Nakata (bateria), Ruy Rascassi (contrabaixo), Marcos Mauricio (teclas), Beto Malfatti (sax alto, flauta e pick-ups), Marco Stoppa (trompete e shofar), Bio Bonato (sax barítono), Luiz Galvão (guitarra), Fabio Prior (percussão), Victor Fão (trombone) e André Calixto (sax tenor, sax soprano, bansuri, shenai, sikhi flute, shakuhachi e gaita), a big band do ABC paulista faz show misturando canções do novo disco e também obras autorais de sua carreira, dedicada à pesquisa da música nômade.
Com influências que vão do funk ao jazz, passando por dub, rock, afrobeat e ethiogrooves, o setlist estão “Jardins de Zaira”, “Rinoceronte Blues”, “Terra Fértil”, “Felag Mengu”, “Deliriuns”, “Vale da Boca Seca “ e “Olho do tempo”, entre outras.
O coletivo integra o selo inglês Far Out Records, especializado em música brasileira, ao lado do trabalho de importantes nomes como Azymuth, Arthur Verocai, Marcos Valle, Milton Nascimento e Naná Vasconcelos.
O coletivo criado no ABC Paulista em 2012 lançou seu primeiro disco “Nomade Orquestra”, em 2014. O trabalho da big band é fruto do encontro de diversas vertentes e expressões musicais, com a participação de integrantes e sonoridades mais complexas ao longo, que a Nomade Orquestra consolidou sua trajetória com a produção de um trabalho autoral de música instrumental.
Nômade Orquestra
Lançamento do disco “EntreMundos”
Sesc Pinheiros
Teatro Paulo Autran
Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – SP.
Tel.: 3095-9400
Capacidade: 1010 lugares
Duração: 90 minutos
Sexta-feira, 5 de maio, às 21h
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos:
R$ 40,00 (inteira)
R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)
Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h. Taxas / veículos e motos: Credenciados plenos no Sesc: R$ 12,00 nas três primeiras horas e R$ 2,00 a cada hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 18,00 nas três primeiras horas e R$ 3,00 a cada hora adicional. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 12,00 (credenciados plenos) e R$ 18,00 (não credenciados).
Transporte Público: Metrô Faria Lima – 500m / Estação Pinheiros – 800m
A Nomade Orquestra retorna da estratosfera via Brasil com sua segunda oferta: EntreMundos (entre mundos). Olhando para fora através de um caleidoscópio do coração do jazz de São Paulo, a consciência coletiva da orquestra de dez homens tem sonhado um amálgama aventureiro de culturas musicais de maior alcance da terra. Gravado no Red Bull Studios, em São Paulo, o EntreMundos é como um parque de diversões musical cósmico onde o etío-jazz, os sons indianos clássicos e orientais dançam em torno de ritmos de raízes afro-brasileiras e de jazz, funk, alma, música de biblioteca e hip-hop. A vastidão do álbum é surpreendente, Nomade Orquestra literalmente conquistou o mundo em som.
Nomade Orquestra são alguns dos músicos mais bem sucedidos em sua cidade. Eles também são ávidos colecionadores de discos, citando o surgimento de seus amplos conhecimentos musicais como chave para seu som único. O “Jardim de Zaira”, uma homenagem ao bairro nos arredores da famosa região ABC, onde a banda se reúne e ensaia, acolhe um vibrante uníssono de vibrafone, violão, chifres e teclados que lembra a saída mais funky dos anos 90 do Stereolab. ‘Felag Mengu’ situa-se em algum lugar entre o eto-jazz groovy e chocante de Mulatu Astatke eo deserto nebuloso de Tinariwen, e ‘Olho do Tempo’ é outra enchantada encarnação da banda impossível de definir marca de música de raízes globais. O momento mais selvagem do álbum vem do “Rinoceronte Blues”, uma grande banda de alegria, com uma gaita de bilhar, um punhado de órgãos e um corpo de chifres que ressaltam as profundezas da influência infinita de Nomade Orquestra.
Com Gilles Peterson cantando seus elogios e elogios de Wax Poetics, Record Collector e Songlines, no ano passado, o álbum de estreia auto-intitulado da Nomade Orquestra lançou-os de humildes começos para o reconhecimento internacional.
Fotos: Pedro Ladeira
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