Nos dias 3 e 4 de junho, sábado e domingo, o Barbatuques sobe novamente ao palco do Auditório Ibirapuera para duas apresentações em homenagem ao fundador do grupo, Fernando Barba, desta vez ao lado de amigos como participações especiais…
Na primeira noite, receberão o trio Metá Metá e Os Mulheres Negras, na segunda noite, dedicada a música percussiva, Ivan Vilela, Stênio Mendes e a Orquestra do Corpo.
Barba está em processo de recuperação após uma cirurgia delicada realizada recentemente. O músico, educador e pesquisador fundou em 1997 o grupo que ganhou projeção e reconhecimento internacional, e que este ano completa 20 anos de carreira.
Os convidados não foram selecionados à toa, todos são amigos e parceiros musicais do Barbatuques e principalmente de Fernando Barba. André Abujamra e Maurício Pereira, que estão de volta com a irreverente Os Mulheres Negras. Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França do premiado trio Metá Metá. Ivan Vilela, um dos principais violeiros do país. O músico e percussionista corporal, Stênio Mendes, participante ativo do nascimento do grupo. E a Orquestra do Corpo, projeto criado e dirigido por Fernando Barba.
Uma reunião musical repleta de boas energias, vibrando através da música, para a plena recuperação do músico. Venha conferir esse grande encontro especial e participar desta corrente positiva.
Barbatuques e convidados, shows homenagem a Fernando Barba
Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (Entrada para carros pelo Portão 3)
Tel.: 3629-1075
Capacidade: 806 lugares
Duração: 75 minutos
Sábado, 3 de junho, às 21h, com: Metá Metá e Os Mulheres Negras.
Domingo, 4 de junho, às 19h com: Ivan Vilela, Stênio Mendes, e Orquestra do Corpo.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia entrada)
Horários da bilheteria: quinta-feira: das 11h às 20h. Sexta-feira e sábado: das 11h às 22h. Domingo: das 11h às 20h
Vendas online: Ingresso Rápido
Ar-condicionado
Acesso a deficientes
Proibido fumar no local.
Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$ 5,00 por duas horas. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h.
Desde 2011, o Auditório Ibirapuera é gerido pelo Itaú Cultural, em parceria com a Prefeitura de São Paulo
Repertório previsto
Sábado, 03 de junho
1. Barbapapa´s groove (Fernando Barba)
2. Baião Destemperado (Fernando Barba)
3. Skamenco (Bruno Buarque e Fernando Barba)
4. Sete (Fernando Barba e Giba Alves)
5. Onça (Juca do Bolo)
6. Mal de Percussion (Kiko Dinucci/Douglas Germano)
7. Cobra rasteira (Kiko Dinucci)
8. Dia Útil (Maurício Pereira)
9. Mãos Colorida (Os Mulheres Negras)
10. Balança a Pança (Karnak)
11. Baianá (Adaptação de “Boa Noite Povo” de Maria do Carmo Barbosa /versão Barbatuques)
12. Oba Iná (Douglas Germano)
Domingo, 04 de junho
1. Kererê (André Hosoi)
2. Ayú (Fernando Barba)
3. Skamenco (Bruno Buarque e Fernando Barba)
4. Carcará (João do Vale e José Cândido)
5. Invasão dos monges (Stênio Mendes)
6. EH! EH! (Fernando Barba)
7. Barbapapa´s Groove (Fernando Barba)
8. Solo da Orquestra (Naná Vasconcelos)
9. Baião Destemperado (Fernando Barba)
10.Força do Boi (Ivan Vilela)
11.O Castelo dos Mouros (Ivan Vilela)
12.Sete (Fernando Barba e Giba Alves)
13.Baianá (Adaptação de “Boa Noite Povo” de Maria do Carmo Barbosa /versão Barbatuques)
14.Carrossel (improvisação coletiva)
Convidados
Metá Metá
Formada por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra), a banda tem 3 discos lançados e 2 EPs, o último disco é o MM3 (2016). O trio é reconhecido e aclamado pela qualidade musical, e tem despertado a atenção da crítica por fazer uma nova abordagem na música brasileira, fora dos clichês conhecidos, fundindo elementos da canção brasileira com música africana, jazz e rock, também pela aproximação da cultura afro-brasileira difundida em cultos afro- religiosos (candomblé) de influência yoruba, fon e bantu. “Metá Metá” em yoruba significa “três ao mesmo tempo”.
Foto: Fernando Eduardo
Os Mulheres Negras
Mauricio Pereira e André Abujamra voltaram à estrada com o Os Mulheres Negras, aquela que, nos anos 80 se intitulava “a terceira menor big band do mundo”. A banda com sua teatralidade e abordagem não convencional de instrumentos convencionais, atraiu uma legião de fãs nos anos 80 e início dos 90. Agora, reaparece turbinada pelas experiências individuais, e ricas, ambos mantém parelamente, projetos e carreira solo. A trajetória da banda foi registrada no documentário “Música Serve Para Isso – Uma história dos Mulheres Negras”.
Foto: Reprodução do Facebook
Ivan Vilela
Ivan Vilela é reconhecido como um dos principais violeiros do país. Compositor, arranjador e instrumentista de viola brasileira, Ivan também é professor da USP, mestre em composição musical pela Unicamp e idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira. Desde 1996, se apresenta no exterior, circulando por diversos países com concertos e conferências em salas de espetáculos e universidades. Atualmente, mantém seu trabalho solo, com o álbum “Dez Cordas”, onde destaca a sua técnica na viola, com arranjos inéditos, pelo repertório de clássicos da música brasileira e internacional. E, faz shows com os irmãos Ná e Dante Ozzetti e com a dupla Suzana Salles e Lenine Santos.
Foto: Site Ivan Vilela
Stênio Mendes
O músico e arte-pedagogo, desenvolve um trabalho de longa data sobre a percussão corporal, os sons e impulsos musicais que atravessam fronteiras do senso comum para resgatar a “musicalidade instintiva”. O experiente músico também é instrumentista (de craviola) e compositor premiado. Participou de shows e festivais internacionais, ministrando ainda oficinas. Stênio influenciou a própria criação do grupo Barbatuques, como parceiro e amigo de Fernando Barba e também está, ao lado dele, atuando com a Orquestra do Corpo.
Foto: Reprodução do Facebook
Orquestra do Corpo
A Orquestra do Corpo une diversas pessoas com um objetivo comum: dedicar-se ao estudo e experimentação das possibilidades sonoras e potencialidade musical do corpo humano. Criada e dirigida por Fernando Barba, a Orquestra tem a proposta da continuidade, independente e paralelo ao trabalho com o Barbatuques, na pesquisa sobre a música corporal. É hoje um dos principais coletivos de estudos sobre este tipo de fazer musical, a música orgânica.
Foto destaque: Divulgação
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