Brimas reestreia no Teatro Folha

Espetáculo baseado em histórias reais trata com humor e sensibilidade a imigração e tolerância…

 

 

 

O espetáculo “Brimas” reestreia no Teatro Folha dia 02 de agosto e faz curta temporada em sessões as quartas e quintas-feiras. A peça trata sobre o tema da imigração numa abordagem com muito afeto, risos, emoção e cumplicidade entre as atrizes Beth Zalcman e Simone Kalil e suas personagens.

Através das histórias reais de suas avós, Beth e Simone escreveram a peça para trazer ao palco Ester e Marion. Ambas saíram jovens de seus países de origem, Egito e Líbano, respectivamente, e foram acolhidas no Brasil no início do século passado. As personagens, uma judia e a outra católica maronita, estabelecem uma relação de amizade, convivendo com tolerância e respeito, valorizando a riqueza da diversidade cultural e religiosa de cada uma.

Na peça, as imigrantes revivem suas histórias enquanto cozinham quibes para um velório. O riso, a saudade da família e as memórias do passado se misturam nessa história cheia de emoção e sabedoria. A peça reflete o Brasil que acolhe e mistura as diferentes culturas, independente de nacionalidade ou crença religiosa. É um contraponto à realidade atual em que tantos refugiados no mundo têm suas travessias interrompidas.

A montagem com direção de Luiz Antônio Rocha estreou em novembro de 2015 no Rio de Janeiro, recebendo indicação ao Prêmio Shell na categoria Melhor Texto. Em 2016, reestreou para mais uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro e também fez temporada em São Paulo. A aceitação e identidade com a plateia foram imediatas em todas as temporadas. “Muito feliz por ter embarcado nessa viagem, nesse projeto lindo e abençoado. Falamos dos imigrantes que deixam suas pátrias e cruzam o oceano em busca de uma nova pátria. Através do humor falamos dessas travessias”, diz o diretor Luiz Antônio Rocha.

Para a autora e atriz Beth Zalcman, falar de sua avó é falar de identidade construída pelo afeto, pelo cheiro e sabores da comida, pelos gestos, pela voz, pelas histórias vividas e sentidas. “Brimas fala da possibilidade de encontros, de paz, independente de crenças, nesse momento contemporâneo de tanta intolerância”, observa a atriz.

A atriz e autora Simone Kalil diz que o texto mostra a força das matriarcas que representam tantos outros imigrantes. “Essa peça fala do oriente médio e do Brasil. Brimas aborda o que há de mais humano em nós: o amor, a saudade, a família, a fé e a alegria”. As personagens demonstram amor à terra em que nasceram e também orgulho de pertencer à pátria brasileira que as acolheu como filhas.

Ficha Técnica
Texto e atuação: Beth Zalcman e Simone Kalil
Direção: Luiz Antônio Rocha
Assistente de direção: Valéria Alencar
Cenário e adereços: Toninho Lôbo
Figurino: Claudia Goldbach
Iluminação cênica: Aurélio De Simoni
Preparação de elenco: Beth Zalcman
Direção de produção: Beth Zalcman, Simone Kalil e Luiz Antonio Rocha
Realização: Mabruk Produções, Espaço Cênico, Mimica em Trânsito

 

 

 

“Brimas”
Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis
Av. Higienópolis, 618, Terraço – Higienópolis – SP.
Tel.: 3823-2323
Capacidade: 305 lugares
Duração: 70 minutos
Temporada: 02 a 31 de agosto
Apresentações: quartas e quintas-feiras, às 21h
Ingresso:
R$ 30,00 (setor 2)
R$ 50,00 (setor 1)
Classificação indicativa: 10 anos
Vendas Online: Tudus
Não aceita cheques
Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais
Clube Folha 50% desconto
50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner.
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h
Acesso para cadeirantes
Ar-condicionado
Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas)
Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo Pro Security.

 

 

Sobre as Autoras, Atrizes e Diretor

Beth Zalcman é atriz, cantora e preparadora de elenco.

Autora e atriz da peça “Brimas”, recebeu indicação ao Prêmio Shell de Melhor Texto em 2015. Ainda no teatro seus trabalhos mais recentes são: “Boa Noite Mãe” texto premiado de Marsha Norman e direção de Hugo Moss (2015), “As Polacas , Flores do Lodo” com texto e direção de João das Neves (Prêmio Miriam Muniz 2012/2013). Também atuou em “Theatro Musical Brasileiro” (direção de Fábio Pillar, 1987), “Faces, o Musical” (direção de Amir Haddad, 1986); “Ensaio nº 1” (direção de Bia Lessa, 1984) e “A Terra dos Meninos Pelados” (direção de Bia Lessa e Tonico Pereira, 1983).

Na TV. integrou os elencos das novelas “Insensato Coração” e “Joia Rara” na TV Globo e de “Conselho Tutelar” e “Milagres de Jesus” na TV Record, além de “Floradas na Serra” na TV Manchete. Fez inúmeras participações em novelas, como, “Velho Chico” e “Laços de Família”, da TV Globo.

No cinema acaba interpretar D. Marisa Letícia no longa-metragem “Polícia Federal, a Lei é Para Todos” com direção de Marcelo Antunez; integrou o elenco do longa-metragem “Solteiras Quase Surtando” ainda inédito, de Mina Necessian (2016), um coprodução Brasil e EUA. Protagonizou a série também inédita “Pesadelos Urbanos” e atuou nos longas “O Peregrino, História de Paulo Coelho”, de Sergio Rezende, e “História Íntimas” de Julio Lellis, vencedor pelo júri popular no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles (2015).

Em 2011 realizou seu show solo “Lado B” com direção de Luiz Antônio Rocha e Breno Pessurno e Integrou a banda “O Que é Que Tem Dentro?.

Com sua Cia “Mímica em Trânsito” (www.mimicaemtransito.com.br) cria espetáculos inéditos para campanhas e projetos corporativos e culturais desde 1995, com atuação no Brasil e exterior (EUA, China, Tailândia, Dinamarca, etc).

Treinada na técnica de Michael Chekhov desde 2012, participou do 15ª Annual International Michael Chekhov Woskshop and Festival- New London- Nova York em 2014, além de Master Class com Lenard Petit, diretor do Michael Chekhov Acting Studio (Nova York).

 

 

Simone Kalil é autora e atriz da peça “Brimas”, que lhe rendeu indicação ao Prêmio Shell de Melhor Texto em 2015.

Formada pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras -, bacharel em Direção Teatral pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e mestre em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

De 2013 a 2015 esteve em cartaz com o monólogo “Morde!”, peça inspirada em livro homônimo, ambos de sua autoria. A montagem teve direção de Alexandre Regis.

“A Árvore dos Mamulengos”, de Vital Santos, sob sua direção, recebeu um total de 21 prêmios e indicações, incluindo exposição dos figurinos no World Stage Design em 2008 na Coreia do Sul. Escreveu e dirigiu o musical infantil “Caixa de Ferramentas”, em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal.

Fez participação no filme “A Dona da História”, de Daniel Filho, na minissérie “Dois Irmãos”, direção de Luiz Fernando Carvalho, e no primeiro capítulo da novela “Rock Story”, direção de Denis Carvalho e Maria de Medici.

Foi preparadora de elenco no filme “Você Não Serve”, de Helena Klang.
É professora no SESC Niterói e na Escola de Teatro Martins Penna.

Experiência teatral nos EUA e na França, onde foi professora assistente no Lycee Montgrand nas disciplinas Português, Teatro Iniciante e Danças Populares. Durante seis meses, em 2001, fez curso livre com Evelynne Barral, em Marselha.

 

 

Luiz Antônio Rocha é diretor teatral, produtor e está entre os mais conceituados diretores de casting do mercado, segundo a revista Veja, sendo responsável por lançamentos de diversos artistas. Formado em Cinema pela Universidade Estácio de Sá, foi assistente de direção de Murilo Salles, Carlos Manga, João Daniel, Ricardo Waddington, Alexandre Avancini entre outros.

Dirigiu vários curtas e comerciais, destaque para o curta “Banheiro”, escolhido pelo público como Melhor Curta Voto Popular do Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual. Foi membro do conselho da Michael Chekhov Brasil e em 2012, fez parte do júri oficial do International Emmy Awards realizado em Nova York.

Em teatro produziu os musicais infantis: “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo; “Uma Aventura no Outro Mundo”, de Gilray Coutinho e “Um Peixe Fora d’Água”, de Sura Berditchevisky, ganhando o prêmio Mambembe de melhor produtor de teatro das cidades do RJ e SP. Dirigiu e produziu “Uma Loira na Lua”, uma homenagem a Lucille Ball, sucesso de público e crítica, considerado por Flávio Marinho no seu livro “Quem Tem Medo de Besteirol” como um dos reiventores do gênero; “Eu te Darei o Céu”, de Nanna de Castro.

Produziu, dirigiu, criou os cenários e figurinos do espetáculo “A História do Homem que Ouve Mozart e da Moça do Lado que Escuta o Homem”, de Francis Ivanovich, que participou das mostras oficiais dos Festivais de Curitiba e Porto Alegre de 2011. Escreveu e dirigiu “Frida Kahlo, a Deusa Tehuana”.

Atualmente tem ministrado oficinas de interpretação para estudantes de teatro por todo o Brasil.

 

Fotos: Guga Melgar

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