O público da capital paulista ganhou neste mês mais um importante espaço especialmente criado para a difusão da arte e cultura para todos os públicos…

 

 

 

Trata-se do Galpão dos Lobos, surgido da união e esforços de cinco premiadas companhias teatrais – Cia Circo de Bonecos, Cia Conto em Cantos, Cia Faz e Conta, Maracujá Laboratório de Artes e Cia Noz de Teatro, Dança e Animação, em ter um local próprio para que pudessem encenar e desenvolver pesquisas e produções de espetáculos teatrais para todo o público.

Localizado na Rua Gama Lobo, 1.394, no bairro do Ipiranga, o Galpão dos Lobos ocupa uma área com cerca de 500m². Conta com uma sala multimídia com espaço cênico para 96 espectadores, cantina, banheiros, atelier para produção de cenários, figurinos, bonecos e adereços cênicos, espaço de leituras para crianças e boxes com acervo das cias teatrais.

Até o dia 08 de outubro o Galpão dos Lobos está com uma programação intensa com espetáculos do repertório das cinco companhias sediadas no espaço.

Tudo começou quando o advogado e vice-presidente da Funsai (Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga), João Luis Buarque Gusmão, se encantou com o espetáculo Circo de Bonecos, de Claudio Saltini e Teka Queiroz. Gusmão propôs para Saltini ceder sem custos um galpão desocupado da instituição no bairro, tendo como contrapartida apresentações gratuitas para crianças, jovens e idosos de atendidos pela Funsai.

Saltini topou o desafio e buscou parcerias com os grupos Cia Conto em Cantos, Cia Faz e Conta, Maracujá Laboratório de Artes e Cia Noz de Teatro, Dança e Animação. Em 2016 as companhias arregaçaram as mangas e começaram uma ampla reforma, que pode ser conferida numa animação no site do Galpão dos Lobos.

“Agora temos uma casa para nossa alcateia. Nosso objetivo é que essa casa seja um espaço em que teoria e prática possam convergir e apontar novos caminhos, resgatar memórias, garantindo a experiência estética e a inteligência mobilizadora no teatro feito para crianças”, explica Claudio Saltini. Ele acrescenta ainda que “por meio de uma série de atividades culturais, artísticas, reflexivas e lúdicas, a ideia do Galpão dos Lobos é proporcionar a troca de experiências entre profissionais do teatro para crianças e jovens, e de outros segmentos para infância: narração de histórias, leituras dramáticas, conversas sobre pedagogia e arte-educação”.

Galpão dos Lobos
Rua Gama Lobo 1394 – Ipiranga – São Paulo
Capacidade: 96 espectadores
Ingressos:
R$ 17,00 (inteira)
R$ 8,50 (meia)
R$ 5,00 (morador do Ipiranga)
Crianças até 12 anos não pagam

Programação

Sábado, 30 de setembro, às 19h

Circo de Pulgas – Cia Circo de Bonecos
Duração: 55 minutos
Classificação etária: Livre
Circo de Pulgas recebeu os mais importantes prêmios para o Teatro Infanto-juvenil: Prêmio FEMSA de Melhor Espetáculo, Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora, Prêmio APCA de Melhor Espetáculo Infantil. Os clowns da Cia. Circo de Bonecos não param de brincar… Agora o faz-de-conta é um “circo de pulgas”! Mas, como sempre, tudo dá errado! Os truques não funcionam e nada sai como planejado! Então qual é a solução? Treinar uma pulga de verdade! Óbvio! O público não vai acreditar ao ver uma pulga pulando de trampolins, andando na corda bamba e até voando de um canhão.
Foto: Vitoria Domingo

 

Domingo, 01 de outubro, às 17h
Sábado, 07 de outubro, às 19h
Domingo, 08 de outubro, às 17h

Faz e Conta Histórias – narração com Cia Faz e Conta
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Rabisco – Um Cachorro Perfeito – Maracujá Laboratório de Artes
Prêmio FUNARTE Myriam Muniz e Alfa Criança para a montagem e 4 indicações ao Prêmio FEMSA (ganhador do prêmio de melhor adaptação). Rabisco é um cão desenhado por um menino, que ganha vida, mas é rejeitado por não ser tão bonito quanto o garoto queria. Abandonado, Rabisco passa por diversas aventuras para conquistar o amor de seu dono. Para contar sua história, o Maracujá Laboratório de Artes utiliza técnicas de teatro de animação como live animation (uma cinema feito ao vivo), teatro de sombras e teatro físico em uma mistura de linguagens incomum.
Foto: Gil Grossi