“Quando mamãe adoeceu” de Belise Mofeoli

Obra, com final feliz, relata a história de uma família na luta contra o câncer de mama. Metade do tratamento, aprendi, era médica, e outra metade era amor…

 

 

 

Quando mamãe adoeceu, de Belise Mofeoli é apresentada pelo olhar de um menino de nove anos. Ele, orgulhoso de sua mãe por tê-lo criado sozinha, é quem percebe que há algo diferente, unido à sua avó e tia, insistem para que a mãe faça o exame. Feito, o resultado é um tumor maligno em uma das mamas. A partir de então, a união, esperança e o amor da família se tornam o sustento para momentos tão difíceis.

Obra da voz a uma criança, que pode ser representada por tantas outras que vivenciam a doença na família. Nesta a história, o pequeno participa de todo o processo: descoberta, internação entre outras dificuldades, no entanto, sem nunca deixar suas atividades de criança como a escola, aula de música etc. O olhar ingênuo e afetuoso torna a leitura, apesar de um tema denso, leve e envolvente. “O que eu quero dizer é que o mais importante foi como nós sobrevivemos juntos a tudo. Porque é… eu não tive câncer, mas minha mãe teve. Então eu considero que nós dois, unidos, tivemos que passar pela doença”, diz o menino.

No desdobrar da narração vários alertas importantes sobre a prevenção do câncer de mama. Para explicar termos técnicos e com o intuito de facilitar a leitura, a autora espalhou algumas caixas de texto pelo livro com explicações simplificadas. As caixas estão em cor rosa para homenagear as campanhas de combate ao câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

 

 

Paulus Editora
72 Páginas
R$ 32,00

 

 

Belise Mofeoli é formada em Publicidade e Propaganda pela PUC-SP, atuando mais como roteirista do que como redatora publicitária. Possui trabalhos para diversos formatos: educativos, animações, games, teatro, tirinhas, letras de música, literatura e transmídia (modo narrativo multiplataforma com várias linguagens e interação). Define a sua literatura como gentil e social, optando por temas atemporais, baseados em Antropologia, Pedagogia, Sociologia e especialmente Psicologia Analítica.

 

Fotos: Divulgação

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