Show com o Purahéi Trio traz canções da Tríplice Fronteira

A Fundação Ema Klabin promove no sábado, dia 28 de outubro, o show “Yrupa Purahéi: Canções das Margens do Rio”, com o Purahéi Trio, pela série Música do Mundo…

 

 

Com dois álbuns gravados, trio se apresenta na Casa-Museu Ema Klabin no sábado, 28 de outubro. O público também poderá visitar o acervo e conferir duas exposições de arte contemporânea, tudo com entrada franca.

O espetáculo reúne canções e músicos da tríplice fronteira entre Paraguai, Argentina e Brasil.

O trio é formado pela paraguaia Romy Martínez (voz, versões, traduções); a brasileira Maiara Moraes (flauta e flauta em G) e o argentino Chungo Roy (piano e arranjos). O grupo possui dois álbuns gravados: “Paraguai Purahéi” (2014), do cancioneiro paraguaio e “yrupa Purahéi: Canções das Margens do Rio”(2016) a partir da cultura musical brasileira.

Este espetáculo tem como ponto de partida a pesquisa das músicas de uma região pouco conhecida e de baixa identidade cultural brasileira: as fronteiras que o Brasil possui com o Paraguai e a Argentina.

No repertório, Batendo água (Luiz Marenco / Gujo Teixeira), Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira), Tocando em frente (Almir Sater/ Renato Teixeira), Irupé (Chungo Roy), Sonhos Guaranis – Avá kéra poty (Almir Sater / Paulo Simões / Romy Martínez), Cautiva (Emiliano R. Fernández / Agustín Larramendia), entre outras.

O evento tem apoio cultural do ProAC/ICMS – Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Klabin S.A e da pianofatura, Frtiz Dobbert do Brasil.

 

De Chagall a Frans Post mais de 1500 obras de arte

A casa-museu Ema Klabin reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. A Fundação Ema Klabin comemora em 2017 dez anos.

O público também poderá conferir exposições de grandes nomes da arte contemporânea. A instalação “Penetra”, do artista Marcius Galan, ganhador do prêmio PIPA (2012). E a intervenção “Anaconda”, de Alex Flemming. As duas exposições são gratuitas e ficam até o dia 17 de dezembro.

A Fundação Ema Klabin abre de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos finais de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

 

 

 

Série Música do Mundo: Purahéi Trio
Fundação Ema Klabin
Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo
Tel: 11 3897-3232
Capacidade: 170 lugares
Sábado, 28 de outubro, 16h30
Visita ao acervo, a partir das 14h.
Entrada Franca

 

Maiara Moraes
É flautista. Sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelo Conservatório de Tatuí, EMESP (SP), Escola Municipal de São Paulo, professores particulares em Buenos Aires e São Paulo.
Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira, com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros.
Atualmente participa de diversos grupos de forró, samba, choro e música instrumental, além de ser mestranda em música na UNICAMP, onde, sob orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realiza uma pesquisa sobre o grande flautista Copinha, falecido em 1984

 

Chungo Roy
É pianista, arranjador e compositor, nascido na cidade de Posadas (Misiones/AR).
Desde 1999 reside em Buenos Aires onde se apresentou ao lado dos músicos mais importantes da cena musical de Buenos Aires e Montevideo como Rubén Rada, Pipi Piazzolla, Ramiro Flores e Osvaldo Fatorusso. No quinteto de Daniel Maza como tecladista, arranjador e compositor; no grupo de Matias Mendez como tecladista; além de desenvolver seu projeto como pianista e compositor ao lado de Ezequiel Canteros, Andrés Pellican e Pablo Gonzalez.
Em 2015 finalizou a Diplomatura em Música Argentina, sob direção de Juan Falú e Lilián Saba, na qual se especiailzou em estilos como tango, chacarera, gato, zamba, milonga e música litoraleña.
Tendo em sua formação diversas influências como do folclore argentino, jazz e música clássica, em seu trabalho criativo busca expandir os estilos tradicionais – harmonias e melodias – trazendo novas sonoridades a esta música.

 

Romy Martínez
É cantora, pesquisadora e compositora /versionista. Nascida em Cidade do Leste (Alto Paraná, PY), sua carreira e formação acadêmica transcorrem entre o Paraguai, Brasil e Argentina. É proficiente em espanhol, português, guarani e inglês. Desenvolve projetos de música e pesquisa com artistas e gêneros de diversas nacionalidades, principalmente os inter-relacionam a diversidade cultural da região do Cone Sul latino-americano.
Trabalhou e colaborou com Carlinhos Antunes, Willy González, Alegre Corrêa, Badi Assad, Juan Falú, Rudi Flores e Néstor Acuña, entre outros músicos e artistas. É licenciada em música pela UDESC (2008). Cursou Etnomusicología e, Tango e Folclore no Conservatório Manuel de Falla de Buenos Aires, cidade onde residiu entre 2011 e 2014.
Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Integração da América Latina da USP, sob orientação dos Prof. Dr. Renato Seixas e Alberto Ikeda onde realiza sua pesquisa sobre músicas da fronteira entre o Paraguai, Argentina e Brasil.

Foto: José de Holanda / Divulgação

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