Yuri Gofman estreia “Pra Comer Depois” no Teatro Folha

Depois de oito anos fazendo personagens cômicos, humor com texto, teatro físico, Yuri Gofman começou no stand up e agora estreia em São Paulo o show “Pra Comer Depois”, que começa temporada no Teatro Folha no dia 06 de outubro, em sessões às sextas-feiras…

 

 

 

“Foi como mudar de sexo: você acha que ver é tão fácil quanto fazer, mas se você vai ter uma ferramenta nova precisa de habilidade com ela”, afirma Yuri, que, com a vantagem de já ser humorista, antes de levar seu show aos palcos, o testou em vídeos e trouxe sua experiência como autor, a interação com o público e o improviso para pular etapas na criação de seus sets.

Criou seu primeiro show, testou na estrada, em teatros, escritórios, em eventos corporativos para seu patrocinador, a Germed. Foi um intensivo que o fez amadurecer ainda mais rápido. Quando o show entrou em cartaz, no Rio de Janeiro, já tinha um repertório, que melhorou e deu mais confiança ao autor/ator. E foi esse o caminho que o levou a criar e produzir o espetáculo “Pra Comer Depois”, com material novo e mais focado na interação com o público.

Partindo de sua biografia de ator, roteirista e diretor, do sonho de ser galã de novelas, à desistência da profissão – aconselhado pela própria mãe, a atriz Rosane Gofman – e como o humor o trouxe de volta, Yuri parte para a comicidade, em um texto que traz uma mistura da conversa com amigos no bar e das relações entre mãe e filho, vida a dois, trabalho, ansiedade, de viver tudo ao mesmo tempo, o que o aproxima da plateia. Yuri fala sobre ser um cara comum, nem bonito nem feio, para chegar à vida do ser humano igualmente comum.

Mais que um show de humor, “Pra Comer Depois” leva a plateia a uma experiência. Um bar montado no palco, com mesas e cadeiras, convida o público para beber uma cervejinha e Yuri cria em cima do que cada um tem pra contar na hora. “Sabe quando você fala ‘po, lembra aquele dia no bar, que tava eu, você, o Yuri…’? É esse tipo de memória que a gente quer criar. ”

“Eu mesmo há um ano estava solteiro, pegando geral, mas sou um cara normal, nota 5, e pra pegar alguém eu tinha que conversar e às vezes você não quer, e quando você fala nem sempre a pessoa gosta do que você diz, então… em um ano eu tive um filho, ganhei uma filha, casei, me mudei pra São Paulo e estou devendo no SERASA. Dividir isso com as pessoas faz ficar mais leve, engraçado e cheio de identificação. Você pode se achar muito especial, mas no fundo todo mundo é parecido. E é nisso que foco meu show”, considera Yuri, que finaliza: “E com tanto comediante por aí, se uma empresa resolveu gastar seu dinheiro de marketing pra me patrocinar, não foi por amor, né? Eu devo ser engraçado.”

Que seja fast food, como faz referência na arte da peça, mas que importe o momento, a lembrança, quem está com você. “Quando trabalhava no McDonalds, eu sempre deixava um sanduíche na estufa pra comer depois do expediente, porque quando sobrava nós comíamos. Mas, às vezes, quando estávamos fechando, aparecia um cliente que comia o meu sanduíche. A gente nunca sabe, nessa vida, se deixar pra comer depois, alguém vai comer nosso sanduiche. Ou não”, pondera Yuri. Ao mesmo tempo o slogan da peça, “vamos rir de tudo isso”, é emulação do “amo muito tudo isso”, da rede de fast food. “Rir sozinho é ruim. É coisa de maluco. E da minha mulher também, ela ri sozinha. Mas deve ser meio maluca, é casada comigo”.

Existe essa impressão que não só a vida, mas o humor aqui é fast food: as pessoas consomem de forma imediata. Esse é o conceito que norteou a criação de “Pra comer depois”. Pela rapidez e proximidade do público, acaba criando uma experiência. “Memórias você cria assim, compartilhando”, diz Yuri, que completa: “e ainda temos parcerias com estabelecimentos 24 horas, caso alguém queira sair pra comer um sanduiche depois”.

Yuri optou por chamar “Pra Comer Depois” de comédia ou show porque faz cenas que não consideradas stand up. Então é um show de humor em que se pode notar a influência da precisão e dedicação dos comediantes, mas também as experiências que acumulou como ator. Esse é o show sobre a vida de todo mundo, sobre família, relacionamentos e como tudo isso é louco, a vida corrida que a gente leva. “Pensa nisso e vem me ver. Vem com os amigos, com a namorada, com o amante, com a mãe, com o pai. A vida tá difícil? Tá ruim pra todo mundo? Vamos rir de tudo isso. E com saideira.”

Ficha Técnica
Autor, diretor e ator: Yuri Gofman
Produtor: Maurício Pinheiro

 

 

 

Pra Comer Depois
Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis
Terraço
Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis
Tel.: 3823-2323
Capacidade: 305 lugares
Duração: 70 minutos
Estreia: 06 de outubro
Temporada até: 24 de novembro
Sextas-feiras, às 23h59
Ingresso:
R$50,00 (setor 1)
R$40,00 (setor 2)
Classificação etária: 14 anos
Televendas: (11) 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas OnLine: Tudus
Não aceita cheques
Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais
Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h
Acesso para cadeirantes
Ar-condicionado
Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas)
Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, Privalia, Original Veículos, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo Pro Security.

 

 

Yuri Gofman
É ator, roteirista e diretor. Criou, dirigiu e atua fazendo mais de 15 personagens na primeira série teatral do Brasil, “Doutor”, que já viajou todo o Brasil em mais de 500 apresentações de seus 3 episódios (“Doutor”, “Doutor 2” e “Doutor 3”). Os espetáculos foram visto por mais de 100.000 pessoas.

“Posso ser sincero?” é seu primeiro espetáculo stand up, com temporada bem sucedida em um dos mais prestigiados espaços do Rio de Janeiro, o Teatro dos Quatro. Com ótima recepção do público e da crítica, o espetáculo revelou sua habilidade de contar histórias.

Há mais de dez anos trabalhando em parcerias com empresas, fez diversos trabalhos artísticos com brienfing de profissionais da área, com a missão de transformar o institucional em espetáculo.

Autor e diretor do espetáculo “Meninas Crescidas Não Choram”, que esteve em cartaz em São Paulo e outras diversas cidades do país. Está em produção do espetáculo “Pelejas de Ojuara”, baseado no livro que inspirou o filme “O homem que desafiou o Diabo”.

Colabora como consultor para humoristas e produtoras, avaliando roteiros em tratamento. Cronista, colaborou em publicações conceituadas como Revista O Globo e o extinto Jornal O Dia.

Fotos: Demetrio Aguiar

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