Teatro de Contêiner Mungunzá completa um ano com Mostra de Solos Femininos

Para comemorar, a Cia Mungunzá de Teatro realiza de 19 de fevereiro a 9 de março a Mostra Solo Mulheres, uma programação com 11 espetáculos de teatro, um show e lançamento de livro…

 

 

 

Denise Weinberg (O Testamento de Maria), Georgette Fadel (Afinação I), Paula Cohen (Carne de Mulher), Fernanda D’umbra (Isso Não é um Sacrifício), Ester Laccava (A Árvore Seca), Cleide Queiroz (Palavra de Stela), Luaa Gabanini (Efeito Cassandra: Na Calada da Noite e BadeRna), Janaína Leite (Conversas com meu Pai), Regina Fonseca (Como Todo Mundo) e Renata Carvalho (O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu) apresentam seus monólogos e Cida Moreira finaliza a programação com o show Soledade.

Vencedor do Prêmio APCA na categoria especial de teatro e um dos indicados ao Prêmio Shell de inovação pelo uso arquitetônico inédito voltado para o teatro, inserido na região degradada do centro de São Paulo, o Teatro de Contêiner Mungunzá construído na região da Luz com 11 contêineres marítimos, completa um ano de atividades em março.

Inaugurado em março de 2017, o Teatro de Contêiner Mungunzá, recebeu um público aproximado de 50 mil pessoas. Foram 64 espetáculos de teatro adulto (272 apresentações), 11 espetáculos de teatro infantil (31 apresentações), 24 shows musicais, cinco espetáculos de dança, uma exposição, cinco saraus, oito festivais/ mostras, 11 oficinas, 22 debates públicos, quatro festas e cinco lançamentos de livros.

Para Marcos Felipe, um dos integrantes da Cia Mungunzá de Teatro, que administra o espaço, a abertura do Teatro de Contêiner Mungunzá levou um amadurecimento ao grupo e também criou uma relação mais afetiva com São Paulo. “Acabamos por apresentar apontamentos para uma política cultural nova, sem institucionalização. O nosso espaço se relaciona diretamente com a cidade e os moradores do Centro, seja por meio da arquitetura ou da operação que criamos sem divisões”, explica o ator.

No Teatro de Contêiner Mungunzá os banheiros são unissex na esteira do fortalecimento de discussões de gênero, no bar/ lanchonete o público que decide quanto vale cada item, a área de convivência com playground e mobiliário feito com tambores de aço reutilizados é aberta para o público e as paredes de vidro que envolvem o teatro possibilitam que atores e plateia possam ver e ser vistos por quem passa pela rua. “Já que não temos o compromisso com o lucro, abrimos novos caminhos e o resultado está sendo incrível”, revela Marcos, frisando a não exclusão da população vulnerável de rua da região.

Além da comemoração de um ano de atividades do Teatro de Contêiner Mungunzá, o ano de 2018 traz outras novidades. Em maio, a Cia Mungunzá estreia o espetáculo Epidemia Prata e em junho lança o livro sobre os 10 anos do grupo com assinatura do pesquisador teatral Alexandre Mate e colaboração de José Cetra.

 

Mostra Solo Mulheres
Pensada especialmente para comemorar o primeiro ano do Teatro de Contêiner Mungunzá, a “Mostra Solo Mulheres” traz ao público 11 espetáculos de teatro, um show e um lançamento de livro.

 

Programação

Teatro

 

Efeito Cassandra: Na Calada da Noite
A atriz Luaa Gabanini abre a mostra com o solo Efeito Cassandra: Na Calada da Noite feira, onde não conhece todos os textos, nem a sequência narrativa do roteiro da noite, pois novos textos são gravados para cada apresentação e colocados em um fone. A obra, que parte do Mito de Cassandra, enfatiza o caráter de intervenção dessa proposição que explora a voz como personagem e traz à luz da cena a violência infringida através dos tempos ao discurso feminino, massacrado de forma explícita ou velada.

Ficha Técnica
Com Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Concepção Geral – Claudia Schapira e Luaa Gabanini
Direção e Dramaturgia – Claudia Schapira
Performer – Luaa Gabanini
DJ – Eugenio Lima
Polifonia – Claudia Schapira, Dani Nega, Danilo Grangheia, Fernanda D’umbra, Georgette Fadel, Lucienne Guedes, Maurinete Lima, Nilceia Vicente e Roberta Estrela D’Alva
Assistência de Direção – Maria Eugenia Portolano
Direção Musical – Eugenio Lima
Direção de Arte e Vídeo – Bianca Turner
Concepção de Luz – Ciro Godoy
Figurino – Claudia Schapira
Criação e Preparação de Voz – Maria Isabel Setti, Andreia Drigo e Roberta Estrela D’Alva
Pesquisa de Mitologia e Simbologia – Maria Alice Camargo
Pilates – Bel Rojas. Treinamento de Kempo – Ciro Godoy
Técnico de Som – Viviane Barbosa
Técnico de Luz – Vânia Jaconis
Cenotécnico – Fernando Albuquerque
Programação Visual – Sato Do Brasil e Murilo Thaveira – Casadalapa
Maquiagem – Maria Fernanda Torrezani
Produção Executiva – Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Direção de Produção e Administração – Mariza Dantas

Segunda-feira, 19 de fevereiro, às 21h
Duração: 70 minutos
Recomendado para maiores de 12 anos

 

BadeRna
Luaa Gabanini também sobe ao palco do Teatro de Contêiner Mungunzá no dia 20 de fevereiro, terça-feira, às 21 horas, e apresenta BadeRna. A palavra “baderna”, exclusiva do português do Brasil, surgiu no fim do século XIX em referência à bailarina italiana Marietta Baderna, jovem artista liberal e inovadora, que provocou inúmeras críticas ao introduzir aos passos do balé clássico gestos do lundu, dança afro-brasileira que era praticada apenas por escravos. Tendo esta narrativa como pano de fundo, o espetáculo performático trata do processo histórico da mestiçagem brasileira.
Foto: Chris Oliver Lamster


Ficha Técnica

Com Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Concepção Geral – Luaa Gabanini
Direção – Roberta Estrela D’Alva
Atriz-dançarina – Luaa Gabanini
Direção de Arte – Bianca Turner
Poemas de Ação Dramática – Claudia Schapira e Luaa Gabanini
Direção Musical – Eugênio Lima
Assistentes de Direção – Juliana Tedeschi e Paulo Vinicius
Percussão – Alan Gonçalves ou Daniel Laino
Figurino – Claudia Schapira
Desenho de Luz – Carol Autran
Maquiagem – Maria Fernanda Torrezani
Técnico de Som – Dr. Aeiulton
Treinamento de Spoken Word – Roberta Estrela D’Alva
Consultoria de Ballet Clássico – Gisele Bellot
Consultoria de Dança de Rua – Flip Couto
Consultoria de Danças Populares – Cristiano Meirelles
Produção Executiva – Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Luaa Gabanini e Amilton de Azevedo
Direção de Produção e Administração – Mariza Dantas

Terça-feira, 20 de fevereiro, às 21h
Duração: 60 minutos
Recomendado para maiores de 12 anos

 

Conversas com o Meu Pai
Em Conversas com o Meu Pai, Janaina Leite trata da relação com o seu pai, que perdeu a capacidade de fala e se expressou através de bilhetes. Esse foi o ponto de partida de um work in process de quase sete anos que culminou na morte do pai e que deixa como herança um amontoado de formas, esboços e questões com as quais a atriz tenta lidar em cena.

Ficha Técnica
Concepção e Interpretação – Janaina Leite
Texto – Alexandre Dal Farra
Direção e Cenografia – Janaina Leite e Alexandre Dal Farra
Vídeos – Bruno Jorge
Iluminação – Wagner Antônio
Figurino – Melina Schleder
Direção de Palco – Michel Fogaça
Design Gráfico – Rodrigo Pereira.

Quarta-feira, 21 de fevereiro, às 21h
Quinta-feira, 22 de fevereiro, às 21h
Duração: 65 minutos
Recomendado para maiores de 14 anos

 

Carne de Mulher
Uma mulher está sendo interrogada por uma médica e sua equipe. A partir do seu depoimento, o espetáculo de Paula Cohen, Carne de Mulher, mostra a trajetória de alguém que foi alvo de uma sequência de violências de gênero ao longo da vida e que de repente decide colocar em prática, como com a força de um grito, o seu ato de libertação.

Ficha Técnica
Atuação e Concepção – Paula Cohen
Direção – Georgette Fadel
Iluminação e Cenário – Marisa Bentivegna
Trilha Sonora e Música Composta – Claudia Assef
Produção – Contorno Produções
Direção de Produção – Victoria Martinez e Jessica Rodrigues
Fotos – Lenise Pinheiro
Arte Gráfica – Patricia Cividanes

Sexta-feira, 23 de fevereiro, às 21h
Duração: 50 minutos
Recomendado para maiores de 12 anos

 

O Testamento de Maria
A atriz Denise Weinberg apresenta o solo O Testamento de Maria, onde o escritor Colm Tóibin imagina como Maria, perseguida no fim de sua vida e no exílio, procura desvendar os mistérios que cercaram a crucificação de Jesus Cristo. Maria faz questão de falar somente a verdade. Ela encara não só a imensa crueldade dos romanos e dos anciãos judeus, e a estranha e inexplicável exaltação dos discípulos do seu filho, como também as suas próprias angústias e hesitações. Deste modo, além de mãe, de símbolo religioso e de figura histórica, Maria se revela uma figura de enorme estatura moral, uma verdadeira e inesquecível mulher.
Foto: João Caldas

Ficha Técnica
Com Denise Weinberg
Texto – ColmTóibin
Tradução – Marcos Daud e Ron Daniels
Concepção, Adaptação e Direção – Ron Daniels
Cenografia – Ulisses Cohn
Figurino – Anne Cerutti
Música Originalmente Composta e Execução ao Vivo – Gregory Slivar
Iluminação – Fábio Retti
Diretor Assistente – Pedro Granato
Operação de Luz – Claudio Cabral

Sábado, 24 de fevereiro, às 20h
Domingo, 25 de fevereiro, às 20h
Duração: 60 minutos
Recomendado para maiores de 16 anos

 

Como Todo Mundo
Também nos dias 24 e 25 de fevereiro a atriz Regina Fonseca traz o solo Como Todo Mundo, que aborda de maneira documental pela via do teatro a história de uma cafetina que após advogar para uma prostituta que havia sido maltratada, resolve montar sua própria boate. O monólogo tem sua encenação feita pela técnica verbatim de teatro documental.

Ficha Técnica
Direção e Atuação – Regina Fonseca
Operação de Som – Helena Ceresa
Contrarregra – Ana Patricia

Sábado, 24 de fevereiro, às 21h30
Domingo, 25 de fevereiro, às 21h30
Duração: 40 minutos
Recomendado para maiores de 16 anos

 

O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu
O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, com atuação da atriz trans Renata Carvalho é uma mescla de monólogo e contação de histórias em um ritual que mostra Jesus no tempo presente, na pele de uma mulher transgênero. Histórias bíblicas são recontadas em uma perspectiva contemporânea, propondo uma reflexão sobre a opressão e a intolerância sofridas por pessoas trans e minorias em geral na sociedade.
Foto: Ligia Jardim

Ficha Técnica
Texto – Jo Clifford
Tradução/Adaptação – Natalia Mallo
Direção – Natalia Mallo
Atuação – Renata Carvalho

Segunda-feira, 26 de fevereiro, às 21h
Terça-feira, 27 de fevereiro, às 21h
Duração: 60 minutos
Recomendado para maiores de 16 anos

 

Palavra de Stela
Apoiada na dramaturgia e direção de Elias Andreato, a atriz Cleide Queiroz protagoniza o monólogo Palavra de Stela sobre Stela do Patrocínio (1941-1997). A personagem real, diagnosticada como esquizofrênica, passou a maior parte da vida internada em manicômios e desenvolveu um discurso poético que revela uma visão muito pessoal do mundo.

Ficha Técnica
Texto Original – Stela do Patrocínio
Adaptação e Direção – Elias Andreato
Elenco – Cleide Queiroz. Música Original e Arranjos – Jonatan Harold
Preparação Vocal e Assistência de Direção – Raphael Gama
Desenho de Movimento – Roberto Alencar
Cenário e Figurino – Mira Haar
Direção de Produção – Sonia Kavantan
Coordenação do Projeto – Carlos Moreno
Realização – CIC Produções Artísticas.

Quarta-feira, Dias 28 de fevereiro, às 21h
Quinta-feira, 1º de março, às 21h
Duração: 70 minutos
Recomendado para maiores de 14 anos

 

A Árvore Seca
Numa odisseia épica, a atriz Ester Laccava narra em primeira pessoa a história emocionante de uma mulher que transcende sua infertilidade e arranca à força felicidade nos pequenos momentos de sua vida no sertão. O texto poético baseado na literatura de cordel se reveza com depoimentos autobiográficos da atriz no solo A Árvore Seca.
Foto: João Caldas

 


Ficha Técnica

Texto – Alexandre Sansão
Direção – Antonio Vanfill e Leandro Goddinho
Elenco – Ester Laccava
Cenário – Marcelo Larrea
Figurino – Antonio Vanfill
Iluminação – Marcelo Montenegro e Vinícios Andrade
Trilha Sonora – Ester Laccava e Leandro Goddinho
Concepção de Vídeos – Leandro Goddinho
Pesquisa Musical – Claudio Olivotto e Ester Laccava
Produção – Ester Laccava
Técnicos Responsáveis – Pablo Perosa e Leandro Goddinho

Sexta-feira, 2 de março, às 21h
Duração: 50 minutos
Recomendado para maiores de 12 anos

 

Afinação I
Com Georgette Fadel Afinação I é uma aula ministrada pela personagem, a pensadora e professora francesa Simone Weil. Uma conferência sobre a relação entre a opressão e o sofrimento no mundo, e o incrível boicote ao pensamento racional com textos de Brecht, Hegel, da própria Simone Weil e algumas citações de Marx compondo esse momento que pretende ser uma oração à razão. Com muito cuidado, Simone afina as ideias, presentes nos sons e sentidos, e busca com muito fervor fazê-las existir também no coração do público. Um violoncelo é, para Simone, o objeto de expressão dessa afinação sutil.
Foto: Nityama Macrini

Ficha Técnica
Direção, Dramaturgia e Atuação – Georgette Fadel sobre textos de Bertolt Brecht, Hegel, Marx e Simone Weil
Desenho de Luz – Julia Zakia
Cenografia – Fadel Jacob Fadel
Direção de Produção – Carla Estefan – Metropolitana Gestão Cultural
Confecção das Cadeiras – Josafá Torquato de Araújo
Colaboração – Luciana Froes e Cia. São Jorge de Variedades

Sábado, 3 de março, às 21h
Domingo, 4 de março, às 21h
Duração: 75 minutos
Recomendado para maiores de 14 anos

 

Isso não é um Sacrifício
Monólogo sobre uma mulher que já foi usada de diversas formas e agora será descartada por apedrejamento, Isso não é um Sacrifício, com Fernanda D’Umbra, é sobre a violência, o descarte diário, o apedrejamento nosso de cada dia. Um espetáculo da imobilidade, o não movimento em busca de uma fresta de luz, um fim de túnel.

Ficha Técnica
Texto – Fernando Bonassi
Concepção e Direção – Christiane Tricerri
Interpretação – Fernanda D’ Umbra
Cenário-figurino – Gal Oppido
Trilha (composição e execução ao vivo) – Jorge Jordão
Direção Musical e Desenho de Som ao Vivo – Rafael Bresciani
Desenho de Luz – Olivia Munhoz
Operação – Macos Loureiro
Adereço de Cabeça – Helena Obersteiner
Fotografia e Desenhos – Gal Oppido
Execução de Projeto Cenográfico – Alvaro Egas e Viviane Tricerri André
Projeto Gráfico – Alonso Alvarez
Produção de Projeto Incentivado – Alexandre Mroz
Direção de Produção – Alexandre Brazil
Idealização de Projeto – Christiane Tricerri

Segunda-feira, 5 de março, às 21h
Terça-feira, 6 de março, às 21h
Duração: 45 minutos
Recomendado para maiores de 14 anos

 

Livro e show

Lançamento do livro de poesia “Ninfas do Tiete” de Natália Nolli Sasso
A “Mostra Solo Mulheres” também traz em sua programação o lançamento do livro Ninfas do Tietê, da escritora, performer, curadora e programadora de artes, Natália Nolli Sasso. Editado pela Moinhos, de Belo Horizonte, Minas Gerais, a obra, dividida em cantos, apresenta poesias narrativas, espécies de épicos e idílios contemporâneos – já que o cenário, ao contrário do que acontece na poesia grega – não é bucólico, pastoril, e sim urbano, ruidoso, agressivo e hostil.

 

 

Sábado, 3 de março, às 22h
Editora – Moinhos (Minas Gerais). Ano – 2018
60 Páginas
R$ 35,00

 

 

Soledade – Cida Moreira
A multifacetada e talentosa atriz, cantora e pianista Cida Moreira encerra a mostra com o show Soledade. Considerada uma das mais emblemáticas artistas multimídia do Brasil, a artista utiliza a música como expressão primordial em toda sua extensa trajetória, seja nos cinemas ou nos palcos. O show é habilmente composto pelo repertório do disco homônimo – composições inéditas e clássicos de Chico Buarque, Jards Macalé, Milton Nascimento, Nico Nicolaiewski, Alice Ruiz, Hélio Flanders e Thiago Pethit, entre outros – além de outras canções que seguem a mesma linha conceitual, tratando com emoção e lucidez de temáticas genuinamente brasileiras.
Foto: Reprodução do Facebook

Sexta-feira, 9 de março, às 21h
Duração: 60 minutos
Recomendado para maiores de 12 anos

 

 

 

Cia Mungunzá
A Cia. Mungunzá de Teatro iniciou suas atividades em 2006, com uma pesquisa realizada em parceria com o diretor Nelson Baskerville, em torno do teatro épico de Bertolt Brecht, que gerou o espetáculo Por que a criança cozinha na polenta. Entre 2008 e 2010, a peça realizou temporadas em São Paulo e participou de festivais em todo o Brasil, recebendo mais de 30 prêmios. Entre 2011 e 2013, também com a direção de Nelson Baskerville, a companhia realizou o premiado Luís Antônio-Gabriela, que narrava a história de transformação do irmão de Nelson Baskerville no travesti Gabriela. Concebido na perspectiva do teatro-documentário ou documentário cênico, Luís Antônio-Gabriela fez temporada entre 2011 e 2013, em São Paulo, além de circular por todo o Brasil e fazer apresentações em Portugal. Em 2011, recebeu vários prêmios, entre eles o Shell e o APCA, o da Cooperativa Paulista de Teatro e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 2015 estreia Era uma Era, que inaugura o repertório infantil da Cia. No mesmo ano, o grupo leva aos palcos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda, onde desdobra o tema da família em uma pesquisa sobre os relicários pessoais dos atores e pedaços de histórias, que se unem a experiências universais. Esta produção marca uma nova fase da gestão compartilhada da Cia. Mungunzá com outras companhias e coletivos, mas reitera seu interesse em aproximar o ator e a plateia, pelo aparato cênico, de forma sinestésica. Em março de 2017, o grupo inaugura o Teatro de Contêiner Mungunzá na região central da cidade de São Paulo.

 

Mostra Solo Mulheres
Teatro de Contêiner Mungunzá
Rua dos Gusmões, 43 – Luz (próximo à estação Luz do metrô)
Capacidade: 99 lugares
De 19 de fevereiro a 9 de março
Ingressos:
R$ 30,00 (inteira)
R$ 15,00 (meia-entrada)
R$ 5,00 (moradores da região)
Vendas antecipadas pelo site www.ciamungunza.com.br
Bilheteria: Abre uma hora antes do início das apresentações (aceita dinheiro e cartões débito/ crédito Visa e MasterCard).
Acesso para deficientes físicos

 

 

Foto Teatro de Contêiner Mungunzá: Victor Iemini
Foto Marcos Felipe: Sander Newton – Reprodução do Facebook

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