“Tidal”, do mexicano Joaquin Garcia

O álbum “The Riverman” de Joaquin Garcia chega em março pelo selo Pedro Y El Lobo…

 

 

 

 

“Tidal” fala sobre perda e como se despedir de alguém, um lugar ou uma coisa pode ser pesado demais para se suportar, mesmo que a sabedoria e a compreensão cheguem no fim desse processo. Sentimentos fortes se tornam ainda mais pesados quando são filtrados pelo vocal latente e pelo trabalho de guitarra de García” – Paste Magazine

“Tidal” é a primeira onda do álbum “The Riverman”, do cantor e compositor mexicano Joaquin Garcia. O disco, previsto para março de 2018, é um lançamento do selo Pedro Y El Lobo. Após a estreia mundial na americana Paste Magazine, a faixa já está disponível nas principais plataformas de streaming.

tidal

Ouça “Tidal”

O single apresenta um pouco do que o público poderá encontrar no álbum completo: o som de um artista que não se dedica a tendências. Ao invés disso, Garcia está mais interessado em criar músicas poderosas, onde o som e a mensagem têm peso e importância iguais.

 

 

“Tidal é sobre perder uma grande parte de você, mas encontrar algo ainda mais importante neste processo. O pré-refrão tem uma citação de um poema do livro ‘Book of Longing’, de Leonard Cohen, chamado ‘Nightingale’. Apenas um mestre artesão das palavras como ele poderia explicar em apenas algumas linhas como a distância após o fim de um relacionamento se torna parte de nós e nos muda severamente”, reflete Joaquin, que já revelou também o vídeo para a canção “Higher Ground”.

 

Ele mescla o espírito do folk com a delicadeza do ambient há quase uma década. Em 2012, García lançou o EP ao vivo “Over The Last Few Years…”, seguido apenas dois anos depois por seu primeiro disco completo, “The Local Universe”. O single “In & Out” recebeu elogios de veículos como Noisey/Vice, que o descreveu com bom humor como “um coral de piratas sensatos que não estão por aí pilhando e saqueando, mas sim perdidos ao mar, sentindo falta de suas esposas”.

Com o lançamento de “The Mourning EP”, em 2015, ficou claro que Joaquin não era apenas um compositor promissor – na verdade, se tratava de um talento real que criava algumas das canções mais honestas e perspicazes da cena independente da Cidade do México.

Joaquin Garcia tornou-se um co-fundador do selo Pedro Y El Lobo, hoje casa de outros artistas voltados para o folk e o experimental, como Low Roar (Islândia/EUA), Hanging Valleys (Reino Unido) e My Empty Phantom (EUA). E dividiu o palco com atrações americanas relevantes, tais como Ryley Walker, Balmorhea e Matt Kivel.

Seja em suas gravações ou ao vivo, as canções de Joaquin entregam uma sensação de simplicidade e transcendência que raramente se encontra na música atual. Quando sua voz surge de um suspiro e se torna um uivo, remete a um eco de outros tempos, de quando a música não era meramente uma indústria, mas uma coleção de melodias e ritmos – em volta de uma fogueira.

 

Foto: Jose Luis Isoard

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