Rita Pavone Is Back!

Um dos grandes destaques da música pop nos anos 60, a cantora italiana Rita Pavone, finalmente virá ao Brasil em maio, para a alegria dos inúmeros fãs que acompanharam seus 55 anos de carreira…

 

 

 

Graças a sucessos como “Datemi Un Martello”, “Non Ho Leta” e outros, Rita Pavone se tornou uma das artistas internacionais de maior sucesso no mundo e também no Brasil nos anos 60.

 

Após alguns anos longe dos palcos, a estrela italiana voltou à ativa com força total em 2013 e desde então, tem encantado plateias por toda parte.

Chegou a hora de seus inúmeros fãs brasileiros matarem as saudades dessa intérprete eletrizante, com um show cujo título diz tudo: Rita Pavone Is Back! (Rita Pavone está de volta).

A turnê brasileira será realizada no mês de maio: 12 (Teatro do Bourbon Country – Porto Alegre), 15 (Teatro Positivo – Curitiba), 17 (Tom Brasil – São Paulo) e 19 de Maio (Vivo Rio – Rio de Janeiro).

A paixão dos brasileiros por Rita Pavone começou logo na primeira e única vez que a cantora se apresentou em São Paulo, trazida pelo incrível sucesso de “Datemi Un Martello”, single lançado em 1964. Foi a apoteose! Cenas de delírio comparáveis apenas às dos Beatles se estenderam, ainda mais ensurdecedoras e intensas, em terras cariocas.

Sua fama no Brasil, nos anos sessenta e setenta, perpetuou muitos bebês que receberam o nome de Rita, na época,e até uma linha de bonde no Rio de Janeiro, que ia da Praça da Bandeira ao Alto da Boa Vista, recebeu o nome de Bonde Rita Pavone, por conta da haste elétrica que lembrava as chaves que Rita costumava usar como parte de sua vestimenta nos shows, junto com as calças pretas apertadas, camisa rosa ou azul, cintos pretos e botas de tornozelo de couro.

 

 

Rita Pavone foi uma das primeiras artistas italianas a ter um fã clube brasileiro, intitulado “Pavonissimo”, com um enorme número de membros que, sempre muito devotados e empreendedores, buscavam apoio da gravadora e de empresários para que a artista retornasse ao Brasil. Em 1976, sua bela releitura de “Io Che Amo Solo Te”, do conterrâneo Sergio Endrigo, integrou a trilha da novela global “Anjo Mau”, com grande sucesso.

 

 

 

Rita Pavone Is Back!
Tom Brasil
Rua Bragança Paulista, 1281 – Vila Cruzeiro
Quinta-feira, 17 de maio, às 22h00
Abertura da casa 20:00 horas
Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 320,00
Censura: 14 anos
Descontos: Conforme previsto em lei
A pré-venda para o show do Rita Pavone no Tom Brasil começa dia 20, e as vendas no dia 22 de fevereiro pelo site de Clube Shows

 

 

Rita Pavone

Nasceu em Turim em 23 de agosto de 1945. Ela é a terceira de quatro crianças. A mãe Maria é dona de casa e o pai Giovanni, operário da Fiat.

A fama chegou quando Rita tinha apenas dezessete anos, exatamente em 1 de setembro de 1962, quando participou e venceu a primeira edição de “La Festa degli Sconosciuti”( A Festa dos Desconhecidos ) em Ariccia (Roma) organizada pelo produtor musical e cantor popular Teddy Reno e patrocinada pela RCA Italiana.

Essa vitória permitiu que Rita gravasse um single 45 rotações com “La Partita di Pallone” e “Amore twist”, que obteve um sucesso excepcional. Após um mês, Rita fez sua estreia na televisão no programa “Alta Pressão”, com Gianni Morandi e, depois, como convidada permanente de outro show televisivo – “Studio One”, dirigido por Antonello Falqui.

Desde então, Rita Pavone vendeu mais de 50 milhões de discos na Itália e em todo o mundo, graças a hits que até hoje todos sabem de cor: “ La partita di pallone “ “Il ballo del mattone”, “Come te non c’è nessuno”, “Alla mia età”, “Fortissimo”, “ Che m’importa del mondo ““Cuore”, “Datemi un martello”, “Geghegè”, “Lui “,“Questo nostro amore “…apenas para citar alguns.

Com um sucesso deslumbrante e sem fronteiras – Brasil, Japão, França, Alemanha, Espanha, Grã-Bretanha foram apenas alguns dos principais países estrangeiros que aclamaram Rita, colocando-a no topo das paradas com músicas escritas por autores italianos e posteriormente consagrada nos EUA- como convidada especial do talk show de Ed Sullivan , compartilhando o palco com artistas como Ella Fitzgerald e Duke Ellington quando interpretou músicas inéditas cantadas em inglês que tiveram excelentes posições nos charts da Billboard e Cash Box.

Revistas e jornais como o Herald Tribune e o New York Times publicaram criticas positivas dos shows, em especial um com lotação esgotada, que aconteceu no Carnegie Hall, em Nova York, em 20 de março de 1965. O apresentador não foi outro senão Ed Sullivan, o mesmo que ajudou de forma decisiva Elvis Presley e os Beatles a ficarem famosos nos EUA.

Em sua carreira, Rita sempre foi acompanhada por Teddy Reno, que a descobriu no Festival Ariccia. Ele foi seu parceiro também na vida, em um casamento celebrado em 1968 que gerou dois filhos, Alex e Giorgio. Seus discos tiveram a colaboração dos melhores músicos da RCA, como os arranjadores extraordinários Ennio Morricone e Luis Enriquez Bacalov.

Mas o talento de Rita Pavone, desde cedo, permitiu a ela ser bastante versátil. Sua atuação memorável em 1964, quando viveu o papel de um menino de 12 anos, protagonista do drama “Il Giornalino di Gian Burrasca”, dirigido por Lina Wertmüller, foi consagradora.

Toda a trilha do filme foi composta por Oscar Nino Rota e organizada por Luis Bacalov e cuja música, “Viva la pappa col pomodoro”, interpretada por Rita, tornou-se um enorme hit.

A partir daí, Rita ganhou ainda mais notoriedade, participando de programas de TV (“Studio Uno”, “Canzonissima”, “Partitissima”, “Festival di San Remo”), mas também de atrações escritas especificamente para ela como “Esta noite … Rita!” “Olá Rita”, “Rita e Io”, “Esta noite com Rita no Circo”, “Che Combinazione”, “Venha Alice”, onde além de cantora, também atuava como dançarina, imitadora e apresentadora; em filmes, como “Rita a filha americana” com Totò, “Little Rita in the West”, com Terence Hill e Lucio Dalla, “Rita la Zanzara” e “Não provocar o mosquito”, dirigido por Lina Wertmuller com Giancarlo Giannini e Giulietta Masina; “La Feldmarescialla”, novamente com Terence Hill e importantes performances teatrais.

E é ela mesma quem conta tudo sobre a sua vida e carreira, em 1997, na autobiografia “In My Little” e, mais tarde, em 2005, em seu show teatral, “Goodbye – My infinite fairytale”, no qual anuncia sua aposentadoria como artista.

E então, em 2013, 19 anos após o último trabalho gravado e oito da saída de cena, Rita lança um trabalho que sempre sonhou em fazer: “Masters”, álbum de estúdio duplo, homenagem a artistas que amou tanto na adolescência. Mestres como Fats Domino, Bobby Darin, Timi Yuro, Tony Bennett, Jerry Lee Lewis, Hoagy Carmichael, Burt Bacharach etc. São canções que Rita revisita também em italiano, modificando a interpretação e arranjos com versões assinadas por Enrico Ruggeri, Lina Wertmüller, Franco Migliacci, Dario Gay e Rita e ela própria.

“Masters” saiu em 8 de outubro de 2013 e obteve uma resposta que convenceria Rita Pavone a retomar aos palcos, como convidada especial de Gianni Morandi na Arena de Verona e Renato Zero na Piazza di Siena em Roma – com uma série de shows em maio de 2014.

Após os concertos italianos em Milão, Nápoles, Turim e Pádua, em 22 de junho de 2014, Rita levou seu talento ao exterior, no Canadá, em Toronto, a mesma cidade onde a artista estreou com sucesso extraordinário – 25.000 espectadores no Maple Leaf Garden – exatamente cinquenta anos antes, em 1964.

Em setembro de 2015, com pouco mais de 70 anos, foi lançado o livro “Tutti Pazzi per Rita” (Ed. Rizzoli), no qual descreveu – juntamente com o coautor Emilio Targia – a trajetória de sua carreira com muitas histórias de bastidores e imagens extraordinárias.

O ano de 2016 começa com uma experiência completamente nova: Rita participa como concorrente de “Dancing with the Stars” transmitida por Rai Uno conduzida por Milly Carlucci, recebendo elogios e ovação de pé em cada performance e chegando a se classificar em terceiro lugar , apesar da fratura múltipla em uma costela.

Em 11 de fevereiro de 2017, na última noite da 67ª edição do Festival de San Remo, Rita Pavone recebeu das mãos do Diretor Artístico Carlo Conti e Maria De Filippiil a homenagem por seus 55 anos de carreira. E, pelo visto, vem muito mais por aí, para felicidade de seus fãs.

 

Fotos: Divulgação / Reprodução do Facebook

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