Nesta quinta-feira, 28 de junho, Marcelo Quintanilha lança CD em homenagem a Cazuza no Paris 6 Burlesque Music Hall, com participação especial de Simoninha…
Cantor e compositor Marcelo Quintanilha homenageia 60 anos de Cazuza em seu novo álbum!
Levando o nome Caju, como carinhosamente Cazuza era chamado por amigos, o projeto foi lançado em janeiro pela gravadora Deck e traz sucessos como “Codinome Beija-Flor” e “Exagerado” em uma nova roupagem.
No último 4 de abril o ícone Cazuza completaria 60 anos, uma data a ser lembrada e comemorada como o nascimento de um dos grandes poetas do rock nacional e da música popular brasileira.
“O Cazuza foi muito importante para mim e me influenciou muito como compositor, sempre admirei muito a linguagem e a liberdade que ele tinha na sua vida e na sua obra. Eu vinha de uma escola clássica, que queria fazer música como Gil, Caetano, Chico e Cazuza, mesmo descumprindo com as normas rígidas da MPB tradicional, conseguia falar com todo mundo, docemente, com crítica e com uma densidade muito própria. Como dizia Gil, Cazuza falava outra língua, mas todo mundo entendia!”, conta Marcelo, que sempre foi fã confesso de Cazuza e que já havia gravado a canção “O Tempo Não Para” em seu CD Quinto de 2008.
No repertório de Caju estão 11 canções de Cazuza, como “Blues da Piedade” que ganhou versão à capela num côro Gospel; “Codinome Beija-Flor”, numa versão valsada; “Exagerado”; “Azul e Amarelo”; e “Brasil”, com participação de sua filha Nina Quintanilha dando voz da nova geração a um retrato tão atual quanto há 30 anos atrás, reiterando a atemporalidade de sua obra.
Fechando o álbum, a canção “Caju”, de Marcelo Quintanilha, que reverencia Cazuza com versos “quase tão livres quando a alma desse tão poeta”, contra o tédio, contra os chatos, e contra as convenções.
Caju, o apelido de Cazuza, que se chamava Agenor de Miranda Araújo Neto, foi o título escolhido para o álbum concebido para mostrar sua obra através de uma sonoridade elegante e delicada, que destaca o grande poeta, se distanciando das versões originais para chegar aos ouvidos das pessoas de modo mais íntimo, como “segredos de liquidificador”.
Os arranjos de Marcelo Quintanilha e Maestro Rodrigo Petreca (que também assina a produção do álbum) foram pensados para valorizar a poesia de Cazuza num figurino sonoro atual, mesclando acústico e eletrônico de forma moderna e precisa. Xinho Rodrigues assina o arranjo de “Faz Parte do Meu Show”, que ganhou versão mais pop do que a bossa nova original.
A direção geral do projeto é do Fran Carlo e a direção artística de Daniela Mercury.
Marcelo Quintanilha – Caju
Homenagem aos 60 anos de Cazuza
Participação especial do Simoninha
Paris 6 Burlesque Music Hall & Night Bistro
Rua Augusta, 2809 – Jardins
Informações: 3086-0009 / 99602-0649 (seg à sex, das 13h às 19h)
Duração: 70 minutos
Ingressos: R$ 70,00 (preço único)
Ingressos antecipados: no link Ingresso Rápido, na bilheteria do Teatro Procópio Ferreira (terça a domingo, das 14h às 19h) ou no local do show, das 19h às 22h
Classificação: 14 anos acompanhados de pais e responsáveis
Estacionamento: Valet
Marcelo Quintanilha
Marcelo Quintanilha é paulistano e cresceu no meio musical. Os pais tocavam acordeom e desde cedo o estimularam a aprender algum instrumento. Foram os principais incentivadores, responsáveis por sua iniciação e paixão pela música brasileira. Depois de flautas e teclados, começou a aprender violão, aos dez anos, descobrindo nele a ‘voz’ ideal e o próprio talento. Fez durante muitos anos o circuito universitário e de teatros de São Paulo.
Em 1992, aos 23 anos, classificou-se como o ‘compositor mais jovem’ entre os finalistas do Festival da Record, com a canção “Domingo Outra Vez”, homenagem aos festivais dos anos 60. Lançou seu CD de estreia, “Metamorfosicamente” em 1995, e já contabiliza nove álbuns na discografia. Como compositor, tem músicas gravadas por cantoras como Daniela Mercury, Belô Veloso, Vânia Abreu, Padre Fabio de Melo e Nando Reis.
Acaba de lançar o álbum CAJU, uma homenagem aos 60 anos do nascimento de Cazuza.
Simoninha
Músico, intérprete, compositor e produtor, Wilson Simoninha sempre esteve acompanhado pela música. Em mais de vinte anos de carreira, integrou produções de artistas consagrados como Jorge Ben Jor e Wilson Simonal. Foi vocalista da banda Suíte Combo e trabalhou em edições do Free Jazz Festival e Hollywood Rock. Participou de projetos especiais como “João Marcello Bôscolli & Cia”, “Artistas Reunidos”, “Nêgo”, entre outros. Foi diretor artístico da gravadora Trama, lançou em carreira solo – 5 CDs e 2 DVDs; além de idealizar, ao lado de seu irmão Max de Castro, o projeto “O Baile do Simonal” (CD, DVD e Show).
Em sua trajetória, também fez a direção musical do longa-metragem “Por Trás do Pano”, criou e dirigiu o espetáculo “Soul do Brasil”, que reuniu artistas de diversas gerações do universo da música negra brasileira, e foi diretor musical dos shows “Heranças” e “O Canto das Mulheres Negras”, em homenagem ao Dia da Consciência Negra. Desde 2002, Simoninha vem fazendo diversas turnês internacionais em países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Japão, Suíça, Holanda, Bélgica, França e Itália.
Fotos: Divulgação
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