Em mais uma noite que celebra o talento feminino na música, a Casa Tucupi, na Vila Mariana, promove na véspera do feriado de 7 de setembro um verdadeiro reencontro sonoro. A atração da noite é Angélica Duarte, cantora paulistana atualmente radicada no Rio de Janeiro. O show tem início às 20h…
Nessa noite especial, Angélica Duarte retorna à sua cidade natal para apresentar canções autorais que vem construindo em sua mais recente vivência na cena carioca após quase 10 anos de dedicação à música erudita. Formada na Escola Municipal de Música de São Paulo, do Theatro Municipal de SP, ela participou de recitais, óperas e concertos. Começou a se envolver em shows na noite paulistana, começando pelo jazz, até chegar ao Rio de Janeiro em 2015, onde adquiriu conhecimento e gosto pela raiz da música brasileira.
Entre os destaques do repertório estão “Passarinhada”, “Violeta”, “Concha” e “Chão”, esta última recentemente ganhou um vídeo em estúdio
Além disso, Angélica interpreta uma canção surpresa de Caetano Veloso, cuja obra ela reverencia no recém-lançado EP “Odara”, já disponível nas plataformas de música digital. No palco, a artista recebe os convidados Matheus Mafra, violonista e compositor, e Octavio Amado, no violino.
A Quinta Cunhã é um projeto que dá protagonismo às mulheres artistas da cena independente, batizado pela palavra em tupi que remete ao feminino. Sempre na última quinta-feira do mês, uma musicista ou intérprete sobe ao palco da Casa Tucupi, na Rua Major Maragliano, 74. A curadoria da programação é assinada pela musicista e produtora Fernanda Lelot.
Angélica Duarte na Quinta Cunhã
Convidados especiais Matheus Mafra e Octavio Amado
Casa Tucupi
Rua Major Maragliano, 74 – Vila Mariana
Quinta-feira , 06 de setembro, às 20h
Ingressos: R$ 15,00
Classificação: Livre
Angélica Duarte – EP “Odara”
Passam-se os anos e a música de certos compositores não envelhece. Esse é o caso de Caetano Veloso, que continua a produzir material e a encantar novas gerações de criadores. A cantora Angélica Duarte cresceu artisticamente sob essa influência e agora homenageia o músico no EP “Odara”. Abrindo sua discografia, o projeto faz uma viagem pessoal por faixas selecionadas do compositor baiano. O registro já está disponível nas plataformas de música digital.
Ouça “Odara”
Este trabalho vem após quase 10 anos de dedicação à música erudita. Angélica estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo, do Theatro Municipal, e durante sua carreira participou de recitais, óperas e concertos, até se aproximar da música popular, começando pelo jazz. De lá para cá, já estudou percussão, fez parte de um grupo de samba e choro, e com base nessa paixão, largou tudo e se mudou para o Rio, em 2015.
“Penso que seria mais fácil fazer um disco com minhas composições, sou compositora também, mas antes disso sou cantora, intérprete. Caetano é o compositor que mais me inspira, que mais me ensina, acredito que aprendi a cantar escutando suas gravações. Acho Caetano muito verdadeiro, e me identifico com essa característica dele. Já que é pra reproduzir suas palavras, que seja com franqueza.”, conta Angélica Duarte.
Com arranjos e direção musical de Pedro Franco, que toca também com Maria Bethânia, o EP surge junto do repertório do show “Deixa o Pagode Romântico Soar”, em que Angélica apresenta canções de várias fases carreira de Veloso. A ideia de criar o espetáculo surgiu de Pedro, que já conhecia o amor de Duarte por Caetano. A partir daí, a cantora notou que as canções pelas quais era apaixonada narravam sua própria história e as coisas que faziam sentido na sua vida. Ela tinha apenas onze anos quando ganhou o DVD “Prenda Minha”, e como o Brasil inteiro, se encantou pela versão de “Sozinho”. Com o passar do tempo, começou a pesquisar todo o catálogo do artista, escutando outros álbuns, seguindo indicações de amigos ou descobrindo as faixas na voz de outros intérpretes, como foi com a canção “De Manhã”.
“Conheci muito do repertório do Caetano através também das interpretações da Bethânia. ‘De manhã’ é uma música que sempre gostei, achei importante colocar no show e no EP, pois se tornou uma das músicas que mais gosto de cantar, pelo astral, pela beleza do arranjo e principalmente pela singeleza da letra”, conta Angélica. “Esse repertório de Caetano Veloso extrai a felicidade que existe em mim, sempre fui muito melancólica e arrastada em minhas interpretações, mas o clima, os músicos, os arranjos, tudo isso fez com que essa sonoridade vibrasse diferente. Por isso ‘Odara’ para o nome do EP. Quero que essas canções tragam coisas boas para seus ouvintes, assim como trouxeram pra mim”, finaliza.
Pronta para se reinventar, Angélica traz, além das faixas citadas, uma releitura especial de “Tigresa”. No EP, ela é acompanhada por um power trio formado pela guitarra de Pedro Franco, o baixo de Gabriel Menezes (Elza Soares) e a bateria Lourenço Vasconcellos (Letrux) que dá uma roupagem quase roqueira para as faixas.
A produção, mixagem e masterização são assinados por Gui Marques, conhecido por seu trabalho com Biltre, BEL e com o selo Cantores Del Mundo. A capa conta com uma foto de Amandha Levandowski com intervenções da quadrinista Verônica Berta, que acaba de lançar ” nsia Eterna” pela editora SESI – SP. A fonte escolhida para o nome da artista foi inspirada na obra de Augusto de Campos, parceiro e amigo de Caetano Veloso.
“Odara” já está disponível em todas as plataformas de música digital.
Ficha Técnica
Angélica Duarte: voz
Pedro Franco: guitarra
Gabriel Menezes: baixo
Lourenço Vasconcellos: bateria
Gravado, mixado e masterizado por Gui Marques
Arranjos e direção musical: Pedro Franco
Arte de capa de Verônica Berta
Foto de Amandha Levandowski
Fotos: Amandha Lewandowski
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