A banda Tempo Rei é influenciada pela paixão à música e pelas possibilidades dos gêneros musicais que brotam nos estilos de música brasileira a partir do Maracatu, Frevo, Ijexá, Bossa Nova entre outros estilos – sendo esta, a base da sonoridade do grupo. Estão presentes o Jazz e o Rock que caminham juntos nas interpretações de cada músico…
Reinaldo Pestana conta que tudo começou com apenas um sonho, depois foram se tornando vários. Após o fim de um relacionamento, vieram melodias e letras constantes nos sonhos. Pensei: tenho que registrar isso. Estas mensagens não foram à toa. Como trabalho com música há 25 anos, acreditei que seria fácil convidar os amigos a participar deste sonho. E deu certo! Estão comigo nesta jornada Aprigio Berth – voz, André Barros – guitarra, Maurício Figueiredo – baixo elétrico, Renato Catharino – teclado e eu, Reinaldo Pestana – bateria e percussão.
“Tempo Rei” é uma banda de possibilidades. Neste primeiro álbum, o grupo se propõe a expressar sonora e verbalmente o que a nossa cultura “universal” nos oferece. Vários gêneros musicais são inseridos na visão da banda: maracatu, frevo, ijexá, bossa nova, jazz, rock, etc. Esses gêneros sempre caminham nas interpretações da banda, sem se esquecer das improvisações, que fazem parte do processo musical.
Neste álbum, trabalha-se a metáfora como forma de expressão. É um CD conceitual. A maioria das letras falam sobre escolhas, sentimentos, esperança… É para se perguntar por que as coisas que desejamos, precisamos e queremos não são realizadas. É também um canto de alerta para o caminhar da nossa sociedade.
Este CD é dedicado ao cantor e compositor Gilberto Gil e à Tropicália. Sem dúvidas, é uma influência forte no nome e na sonoridade da banda.
A primeira música foi “Certeza do Mundo” (Reinaldo Pestana); foi algo orgânico, vindo apenas o refrão (melodia e letra) seguido das estrofes. Por sua vez, as músicas vieram em sequência.
A canção “Quem Me Dera” (Reinaldo Pestana e Aprígio Berth) é de 1992 – uma parte de letra. Ela era meio punk e acabou virando um reggae devido à melodia que veio em seguida.
O processo já dura dois anos e finalmente estamos em estúdio na reta da finalização. Em 25 de outubro, o álbum “Tempo Rei – Eternidade É Tempo Algum” será prazerosamente lançado nos formatos físico e digital, com muita expectativa e sentimento bom envolvido.
Conheça os integrantes da banda Tempo Rei
Aprígio Bertholdo Neto (Voz e Guitarra)
Nascido no dia 11 de setembro de 1979, na cidade do Rio de Janeiro, tornou-se guitarrista profissional aos 17 anos, época que iniciou suas apresentações em bares e eventos com bandas e artistas locais do subúrbio carioca. Participou do grupo musical de apoio do Espetáculo Antônio Brasileiro com a direção musical de Flaviola e direção geral de Ciro Barcelos. Trabalhou também como diretor musical de espetáculos teatrais infantis como Peter Pan, no teatro Fashion Mall (RJ) e no Teatro das Artes no bairro de Pinheiros em São Paulo. Recentemente participou do Programa Iluminados no Domingão do Faustão, da Rede Globo. E atualmente, além de cantor e músico, atua também como produtor de artistas independentes.
André Barros (Guitarra e Violão)
Natural de Niterói/RJ, é guitarrista, compositor, arranjador e produtor. Seu primeiro contato com a música foi através de instrumentos de percussão ainda na infância. A influência precoce da música em sua vida veio pelos discos de vinil na casa de sua família, do samba de Cartola, Noel rosa, Paulinho da Viola a Bossa Nova de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Baden Pawel, entre outros. Se formou pela Musiart com o professor Fabrycio Rufino em Campos dos Goytacazes, onde teve sua primeira experiência como músico profissional e professor. Em dezembro de 2013, desenvolveu seu trabalho solo, exprimindo suas experiências e sua maneira de se conectar com a arte e o público. Já em 2015 gravou seu show para o canal Music Box Brasil, primeiro canal de música brasileira, com o show André Barros Quinteto. André está no processo de gravação do primeiro CD da sua carreira, com músicas autorais carregadas de estilos brasileiros, crescido também de forte influência do jazz, onde dirige os arranjos e a produção do mesmo.Já trabalhou com artistas como: Cláudia Raia, a saudosa Selma Reis, Thaís Motta, Alma Thomas, Michele Leal, Olivia Ferreira, Maria Toro, Baixada Jazz Big Band, e em musicais como Rai 30, Crazy for you, Constelation, Despertar da Primavera, Sherek, entre outros.
Maurício Figueiredo (Baixo Elétrico)
Natural do Rio de Janeiro, músico instrumentista de contrabaixos acústico e elétrico há mais de 20 anos. Dentre suas influências, pode-se destacar Edu Lôbo, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Charles Mingus, Weather Report, Jaco Pastorius, Wes Montgomery, Christian Mc Bride, Dave Brubeck, Jimi Hendrix, King Crimson, Beatles, Rolling Stones, entre outros. Em sua versátil carreira, tem trabalhado em diferentes cidades do Brasil e do mundo, percorrendo caminhos musicais que vão desde o ambiente das festas universitárias com a música Soul e o Rock clássico, passando pela cena jazzística do Rio de Janeiro e com participações em orquestras do Sul do país. Maurício atua também como arranjador, compositor e professor. Recentemente participou do programa Linnaeus-Palme de mobilidade acadêmica internacional morando por um ano na Suécia, onde além de estudar, tocou em vários concertos. Em Paris, fez vários shows acompanhando a cantora brasileira Ilessi no show Do Bleu Blac Rouge ao Verde e Amarelo.
Renato Catharino (Teclado)
Possui graduação em Música e Tecnologia – Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário (2011), onde também cursou o Bacharelado em Composição e se pós-graduou em Música para Cinema e Tv (Musimagem – 2013). Participou da X Semana Científica & I Semana Iniciação Científica e Extensão da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio (2014). É pianista, tecladista, compositor, professor de música e arranjador. Estudou com Geraldo Vespar (Composição e Contraponto), Edna Solon (Piano Erudito), Dario Galante (Piano Jazz), Isidoro Kutno (Harmonia), além dos professores da Musimagem, como Tim Rescala, David Tygel, Alberto Rosenblit, Felipe Radicetti, entre outros. Participou de workshop com os pianistas Arnaldo Cohen e Rique Pantoja. Trabalhou com músicos / artistas como Dalmo Medeiros (MPB 4), Amelinha, Wanderley Cardoso, Araketu, Durval Lellys, assim como artistas da nova geração, como: Saulo Fernandes, João Sabiá e Adelmo Casé, entre outros.Além de apresentações com a Orquestra Jovem do CBM e recitais de piano solo, já tendo tocado também nas maiores casas do RJ, como Citibank Hall, Canecão, Vivo Rio, Circo Voador, Fundição Progresso, Rio Scenarium, MAM, Copacabana Palace, Santo Scenarium, além de shows em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará e Bahia. Participou de diversos álbuns de vários artistas, seja como tecladista e/ou arranjador. Foi vencedor junto com a banda Amor com Amor se paga, do 1º Femusa/ RJ e do prêmio Phill com o grupo vocal Réus Confessos no Teatro Carlos Gomes. Na música instrumental, trabalhou com músicos como Nelson Faria, Pascoal Meirelles, Marcelo Brazil, Adriano Giffoni, Isidoro Kutno, Marcelo Martins, Jessé Sadoc, Sérgio Galvão, etc. Participou do 1º Orange Jazz e Blues Festival (2014). Já tocou com diversas bandas de baile e atualmente trabalha com bandas atuantes no RJ, além do Quarteto instrumental Bruno Lara. É professor de piano popular do Conservatório Brasileiro de Música. Se prepara para lançar seu primeiro álbum instrumental.Tem experiência na área de Música, com ênfase em shows, aulas, produções e gravações.
Reinaldo Pestana (Bateria e Percussão)
Carioca e um músico plural por realizar e idealizar projetos em diversos estilos musicais que vai do samba de raíz e passa pelo choro, MPB, Pop & Rock, Forró e Jazz. Pestana é baterista e percussionista envolvido com a música desde a década de 90, quando iniciou seus estudos de percussão erudita na Escola de Música Villa Lobos, no Rio de Janeiro. Desde então a música faz parte de sua vida profissionalmente.
Participou de vários festivais em quase todo o território nacional. No 17º Festival de Londrina, gravou, com a Orquestra Sinfônica de Londrina o CD deste festival.
Participou de gravações e trabalhou no palco com vários artistas como Bebeto – cantor de samba rock; Claudia Holanda; Patricia Mellodi; Denise Reis; Tiago Abravanel (participação nos programas Alta-Horas e Fátima Bernardes da emissora Rede Globo); Cláudio Da Matta – compositor com sucessos na voz de artistas como Zezé de Camargo & Luciano, Xuxa, Sandy & Junior; fez parte do projeto Mariane Guerra & Os Pacifistas, que lançou trabalho independente com EP “Bem Alto pelo Mundo” e tantos outros.
Participou do Coral do Colégio São Vicente como percussionista no musical África – projeto dos compositores Antonio Maria, Mário Lago e Orfeu da Conceição. Neste trabalho pode utilizar de forma muito intensa seus conhecimentos de percussão pela riqueza do repertório deste musical que tinha desde de “Olhos Coloridos” de Macau e conhecida na voz de Sandra de Sá até música em dialeto africano.
Na bateria realiza execuções únicas com sua precisão, dinâmica e percepção musical. Está sempre atento à linguagem dos músicos, se adapta às linguagens facilmente.
Como percussionista, alia esta percepção à criatividade e sua sensibilidade à música permitindo inserir sonoridades e ritmos que enriquecem a execução.
Sua versatilidade permite transitar em vários estilos de maneira fluídica, o que o torna um artista musicalmente pleno e consciente de suas possibilidades.
Idealizador de projetos musicais como o Choro Novo (indicado para o 26º Festival da Música Brasileira) – que já participou de projetos culturais da Prefeitura Municipal de Vitória/ES, como o Música no Mercado. Pestana busca aliar a tradição à inovação. Experimenta introduzir em estilos consagrados como Choro, Jazz até mesmo no Samba, releituras modernas e improvisação quando e onde a música permite e procura. Parcerias com músicos como Abel Luiz (cavaquinho), Marcelo Nami (guitarra e violão), Leandro Freixo (piano), Leandro Vasques (baixo), Pedro Aune (baixo acústico) e tantos outros comprometidos com a música.
Fotos: Fernando Bretas / Divulgação
Arte Fotográfica: Carolina Valverde
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