Um Dia na Broadway, de Billy Bond

Billy Bond reproduz o espírito de Nova York em seu novo espetáculo, Um Dia na Broadway estreia dia 5 de outubro no Teatro Bradesco, em São Paulo…

 

 

 

 

Há mais de 30 anos no Brasil, craque no estilo family shows (“minha especialidade”), hoje está à frente da Black & Red Produções e aposta em sua experiência e talento para produzir e dirigir musicais.

Com 32 artistas e orquestra em cena, Um dia Na Broadway, o espetáculo mais recente e inédito do diretor, entra em cartaz dia 5 de outubro no Teatro Bradesco.

Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico Billy Bond volta a montar espetáculos adultos com a estreia de Um Dia na Broadway, a partir do dia 5 de outubro, sábado, às 21 horas, no Teatro Bradesco. Tributo aos grandes musicais americanos, o espetáculo é uma produção viabilizada em parceria com a Opus, empresa do ramo de entretenimento que mantém nove casas de espetáculos no Brasil. Billy Bond aposta no encantamento dos brasileiros por Nova York. Acredita que o programa preferido dos turistas daqui por lá, além de fazer compras, é visitar os teatros, pontos icônicos da cidade, como a Estátua da Liberdade e o Empire State. Assim, criou seu novo espetáculo na medida para seduzir uma platéia ávida para ver os “melhores espetáculos do mundo”. “Somos admiradores de Nova York, viajamos para lá anualmente, duas vezes por ano, no verão e no inverno”, conta, falando também em nome da mulher, a produtora-executiva Andrea Oliveira. Um dos investimentos mais curiosos da produção é um carro tingido de amarelo fazendo às vezes de um táxi aos moldes dos que circulam pelas ruas da Grande Maçã, nome pelo qual ficou conhecida a cidade.

O diretor deseja reproduzir no espetáculo o espírito de Nova York. Quer agradar quem conhece e ama a cidade e também os que nunca estiveram por lá. Para levar o público nessa viagem, criou uma ambientação característica. Um painel de 160 metros de tiras de luz de LED irá reproduzir pontos turísticos clássicos da metrópole, como Times Square, Broadway, Estátua da Liberdade, Wall Street, Harlem, Empire State, Metrô e Grand Central Station. Minucioso e detalhista, Billy pretende que o espectador se reconheça no palco e nas personagens. Assim, até os ruídos característicos da cidade também devem cumprir seu papel de transportar o público nessa trajetória. Em estilo grandioso, a abertura com 20 bailarinos ao som da orquestra ao vivo é um convite para se deixar envolver pelo universo dos musicais o encantamento de New York.

Com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de MarcioYacoff e coreografia de Italo Rodrigues, o espetáculo conta com cenário de Marcelo Larrea, figurino de Paula Canterini e Feliciano San Roman, e orquestra sob a regência do maestro Rafael Righini. Nos papéis principais estão Alvinho de Padua (Pai), Titzi Oliveira (Mãe), Isabella Casarini (Filha), Henry Gaspar (Filho) e George Michael Cohan (primeiro produtor da Broadway) – MarcioYacoff. São 32 pessoas em cena, entre atores, cantores e bailarinos, músicos e técnicos. A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, um casal viaja para Nova York a fim de comemorar o aniversário de casamento onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no metrô da Grand Central Station.

A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de 10 dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenariose músicas cantadas ao vivo. São eles: Priscilla (aosom de It’s Raining Men), Evita (Don’t cry for me Argentina), Chicago (All that jazz), Grease (Summer Night), Les Miserable (One day more), Mary Poppins (Supercalifragilistic), West Side Story (Tonight), Jesus Cristo Superstar (Superstar), Cats (Memories), Mamma Mia (Dancing Queen), Welcome In New York, Empire My Mind , Money Monet , On Broadway.

No decorrer da trama, uma personagem entra para ajudar a contar a história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos no formato de musical nos Estados unidos. Para dar suporte e veracidade ao cenário virtual, a montagem conta com cenários físicos e outros elementos cenográficos, que estão sendo construídos no galpão da produtora, em Embu das Artes. A produção investiu na compra de um automóvel a ser usado como táxi cenográfico no palco. Retirou motor e outras, peças internas e pintou de amarelo. É nele que os personagens vão se movimentar pela cidade. Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação conta com números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica que há um cenário virtual (foram compradas imagens em 4K em NY) e um físico, os dois mesclados. Foi construído um palco giratório automatizado de 15 por sete metros. Surround, o som envolverá o público. Para que tudo sai como o diretor concebeu, uma equipe de 10 profissionais trabalha há meses na computação gráfica. A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel. É exigência de Billy.

 

Música, peruca e figurino
Os trechos mais famosos das trilhas de 14 musicais, como Cats, Chicago e West Side Story, são tocados por oito músicos no fosso. O teclado serve de base para instrumentos de cordas (violoncelo, violino e viola), metais (trombone e trompete), percussão e madeira (clarinete, flauta e saxofone). “Esta combinação de sons deve provocar no público a sensação de ouvir uma orquestra de ópera. Escolhemos essa formação musical porque a origem da Broadway e os musicais mais tradicionais têm influência deste estilo musical”, diz o maestro paulistano Rafael Righini, parceiro profissional de Billy Bond há 18 anos, que rege a pequena orquestra ao vivo.

O espetáculo tem 250 figurinos e 80 perucas criadas por Feliciano San Roman, argentino que mora e trabalha em Madri, com 70 produções pelos teatros do Brasil, Austrália, Coreia do Sul, Alemanha, entre outros países, em mais de 30 anos de carreira. Vinte 20 perucas foram criadas com a técnica do implante fio a fio, cada uma delas leva cinco dias para ficar pronta. “Após retirar um molde que conta com tamanho, detalhes de raiz e a forma que ela seguirá, montamos uma base para sua confecção em uma cabeça com o molde, e com um tule especial suíço, implantamos fio a fio de cabelo, para que haja um acabamento suave, delicado, e o mais próximo possível do natural, detalha. Para esta megaprodução, San Roman privilegiou os tecidos brocado, gorgurão e jacquard em cores vivas, como vermelho, laranja, verde e amarelo e cuidou pessoalmente da supervisão da pintura à mão de 22 figurinos para o quadro musical em homenagem à Mary Poppins.

 

30 anos de Brasil
Nascido Giuliano Canterini, em Lá Spezia, Itália, Billy Bond desenvolveu carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e fez sucesso no mundo do rock’n’ roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época. Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio e depois em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent, em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, O Beijo da Mulher Aranha, Os Miseráveis e After de Luge, entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. Assim, depois de 2004 direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi O Mágico de Oz, prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, Pinóquio – o Musical , estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de A Bela e a Fera, Peter Pan, Branca de Neve, Cinderella, A Bela Adormecida, Alice no País das Maravilhas, entre outros.

Ficha Técnica
Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso
Diretor-geral de dramaturgia: Billy Bond, Andrew Mettine
Elenco – Pai – Alvinho de Padua; Mãe – Titzi Oliveira; Filha – Isabella Casarini; Filho – Henry Gaspar; Mr Cohen (primeiro produtor da Broadway) – MarcioYacoff. Cantores: Felipe Tavolaro, Luiz Pacini, Marcio Louzado. Cantoras: Ana Luza Ferreira, Debora Dibi, Renata Ricci,Thais Piza. Bailarinas: Ale Lorena, Amanda Flowers, Camila Lacerda, Ingrid Marques, Jennyfer Kauana, Juliana Moretto, Larissa Porrino, Luana Oliveira, Luciana Romani, Luiza Freiria, Marina Trivelato, Mônica Gross, Nicole Bertaggia, Thalita Medeiros. Bailarinos: Denis Pereira, Emanuel Faioli, Heitor Garcia, Italo Rodrigues, Leandro Affonso e Estevam
Orquestra: Maestro – Rafael Righini, Michele Mello, Phelipe Pereira, Vinicius Blanco, Débora Ruba, Geraldo Coelho, Marina Kahowec, Samuel Lopes.
Designer de Figurinos e Perucaria: Feliciano San Roman.
Assistente de Designer Figurinos: Paula Canterini
Produção de Figurino: Eliana Liu.
Costureiros: Juliano Lopes, Zezé de Castro, BenêCalistro, Judite Gerônimo de Lima, Sônia Maria Mendonça
Costureira Lycras: Anna Cristina Cáfaro Driscoll
Aderecistas e figurinos: Mirian Casemiro, Ocelio de Sá Alencar
Alfaiate: Agenor Domingos, Miguel Arrua
Makes e Caracterização: Paula Canterini
Cenografia: Marcelo Larrea
Assistente de Cenografia: Beatriz Christal
Produção de Conegrafia: Daniela Faria
Adereço Touro: Celso Rorato e Vando Balduíno
Adereços Cênicos: Francisco Mateus
Cenotécnicos: Mestre Geraldo, Emerson Merpol, Isaac de Souza
Adereço Táxi Amarelo: Silvio Galvão
Direção de Cena: MarcioYacoff
Coreografia: Italo Rodrigues
Assistente de Coreografia: Alvinho de Padua
Direção Vocal: Thiago Lemmos
Direção Musical: Bond e Villa
Casting: Felipe Tavolaro
Designer de som: Paul GregorTancrew
Designer de luz: Paul Stewart
Efeitos especiais: Gabriele Fantine
Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici
Mappings: Nicolas Duce
Fotos: Henrique Falci, Henrique Tarricone

Equipe Técnica
Automatização: Angelo Meireles
Produção: Andréa Oliveira
Assistente de Produção: Antonio Paoliello
Diretor técnico: Ângelo Meireles
Operador de Som/Video/Mics: Thiago Rocha
Operador de Luz: Guilherme Furtado
Contra-Regras: Marcelo Silva, Ermilton Oliveira, Lucas Lima, Jeff Silva e Diego Lima
Camareiras: Dilu Carvalho, Meire Serra, Miriane Serra e Naya Silva
Direção de Produção: Andréa Oliveira
Direção geral: Billy Bond

 

 

 

 

 

Um dia na Broadway
Teatro Bradesco
Rua Palestra Itália, 500, 3º piso
Bourbon Shopping
Capacidade: 1.457 pessoas
Duração aprox.: 105 minutos
Temporada: De 5 a 28 de outubro
Sextas e Sábados, às às 21h
Domingos, às 20h
Ingressos: De R$ 40,00 a R$ 200,00
Combo Família:
Quatro ingressos no setor Plateia (O a W) por R$ 270,00. Limitado a 50 combos por sessão.
Passaporte Mágico:
Para clientes Bradesco: três ingressos na Plateia (O a W) por R$ 130,00
Para clientes em geral: três ingressos na Plateia (O a W) por R$ 140,00
– 50% de desconto para Clientes Bradesco e Next com guichê exclusivo na bilheteria do Teatro. Desconto limitado a quatro ingressos por sessão para titulares dos cartões de crédito, débito e múltiplo (exceto cartão pessoa jurídica Bradescard). Limitado a quatro ingressos por sessão para o titular e cota de 240 ingressos por sessão;
– 40% de desconto para cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até dois ingressos por titular. Vendas apenas na bilheteria do Teatro;
– 20%de desconto para clientes, funcionários e acionistas da Rede MERCURE/ACCOR, limitados a 50 ingressos por sessão, dois por CPF.
Classificação: Livre
Horário de funcionamento: Domingo a quinta, das 12h às 20h, sexta e sábado, das 12h às 22h.
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
Acesso para deficientes
Estacionamento: Isento até 15 minutos. Compras no Záffari acima de R$ 40,00 = 3h de isenção. Self: Primeiras 2 horas = R$ 12,00. Hora adicional = R$ 2,00. Valet Parking: 1ª hora = R$ 16,00. Hora adicional = R$ 10,00. Motos: Primeiras 2 horas = R$ 10,00. Hora adicional = R$ 2,00.

Fotos  Henrique Falci/Divulgação

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