Comemorando 25 anos de parceria musical Badi Assad (voz) e Simone Sou (percussão) levam ao palco do Centro da Terra o show Feminina. As apresentações acontecem dias 19 e 26 de março, terças-feiras, às 20h, com músicas autorais e releituras frescas ou já gravadas…
Conhecida por suas improvisações e também por ser uma das habilidosas violonistas do Brasil, Badi Assad é uma artista performática e compositora paulistana. Com 14 álbuns lançados em vários países, a artista foi selecionada junto com Ben Harper e Ani DiFranco como os violonistas que revolucionaram o mundo, pela US Guitar Player. Badi já se apresentou com artistas como Yo-Yo-Ma e Mariza, além de fazer turnê com as maiores lendas do violão acústico, Larry Coryell e John Abercrombie.
Seu primeiro disco independente e autoral, Between Love and Luck, conquistou o prêmio de Melhor Compositor (a) do Ano, segundo a Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e a música Pega no Coco venceu o prêmio americano International Songwriting Competition, na modalidade de world music. Badi Assad também foi selecionada entre os 70 mestres do violão de toda a história no Brasil, pela revista Rolling Stone.
Já a percussionista e baterista Simone Sou começou a carreira artística, na década de 1990, na banda Orquídeas do Brasil, que acompanhava o cantor e compositor Itamar Assumpção. Depois disso, integrou as bandas de Chico César, Zélia Duncan, Zeca Baleiro e Mutantes e tocou com Yusa, Orquestra Mundana, Anélis Assumpção, Funk Como Le Gusta, Oleg Fateev, Camila Lordy, Guilherme Kastrup, Jards Macalé, Rita Ribeiro, Badi Assad, Otto, Paulo Miklos, Elba Ramalho e Elza Soares, entre outros. Em 2016, lançou o CD autoral SOS BRAS BEAT.
Espaço de experimentação
O show Feminina integra a programação de Música do Centro da Terra. O espaço cultural abre as portas para receber apresentações de teatro, música, dança e performance, além de trabalhos de artes visuais naquilo que mais lhe parece óbvio: o experimentar. Sem a busca por produtos definitivos ou meras apresentações circunstancias para cumprir temporadas, os artistas são convidados a construírem experiências cênicas e musicais, estéticas, dramatúrgicas, coreográficas, performáticas e conceituais.
A área de música, com curadoria de Alexandre Matias, tem a proposta de que um músico/banda se apresente nas quatro segundas-feiras de cada mês e outro faça o mesmo, mas às terças. “A ideia, o que artisticamente visa atrair músicos e público, é a criação de noites únicas, de experiências que podem ou não ser repetidas em outra oportunidade. No palco do Centro da Terra, repertório de discos como Gaya, da Tiê, e Vida Ventureira, de Tatá Aeroplano e Barbara Eugênia, foram mostrados ao vivo pela primeira vez”, conta o curador.
Feminina com Badi Assad (voz) e Simone Sou (percussão).
Curadoria – Alexandre Matias
Centro da Terra
Rua Piracuama, 19 – Perdizes
Tel.: 3675-1595
Capacidade: 100 lugares
Duração: 60 minutos
Terça-feira, 19 de março, às 20h
Terça-feira, 26 de março, às 20h
Ingressos: Ingresso consciente (o público, consciente do trabalho envolvido para realização do espetáculo, e do valor que ele dá para vivenciar esta experiência, escolhe quanto acha adequado pagar pelo seu ingresso, de acordo com sua condição financeira)
Classificação: Recomendado para maiores de 12 anos
Vendas: Sympla
Café do Centro da Terra
De segunda a sexta-feira, das 12h até o início dos espetáculos.
Centro da Terra
O Centro da Terra é um espaço cultural independente sem fins lucrativos mantido por Keren e Ricardo Karman. Inaugurado em 2001 e reformado em 2015, suas instalações abrangem um teatro com palco italiano, um ateliê, uma praça de convivência com um café, um terraço e salas multiuso. O teatro situa-se doze metros abaixo da superfície terrestre e foi aberto, após dez anos de obras e escavações no quarto e quinto subsolos de um edifício, no bairro de Perdizes, na capital paulista. Seu nome vem da sua localização subterrânea e é, também, uma homenagem ao espetáculo Viagem ao Centro da Terra realizado, em 1992, pela Kompanhia do Centro da Terra.
A programação é dirigida a todos os públicos, focada em produções, apresentações e ações de formação em Música, Artes Cênicas e Visuais que priorizem a linguagem contemporânea, e que dialoguem com a pesquisa da Kompanhia do Centro da Terra. A escolha da programação é feita por uma equipe de curadores que, a partir de suas pesquisas autorais, trazem para o Centro da Terra trabalhos experimentais de artistas emergentes e/ou consagrados, lançamentos, remontagens, temporadas pós estreia e projetos especiais. O local também abriga a escola de Arte Grão do Centro da Terra, que desenvolve um curso livre em que crianças e adolescentes participam de experiências nas diversas linguagens artísticas e que tem como fundamento a liberdade de criação, a ludicidade e a participação coletiva em percursos singulares. Atualmente o espaço conta com o Edital de Apoio aos Espaços Independentes da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Foto: Edu Pimenta
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