Grupo paulista que há dois anos construiu no bairro da Luz com 11 contêineres marítimos o Teatro de Contêiner Mungunzá apresenta as montagens Luis Antonio – Gabriela, Epidemia Prata, Poema Suspenso para uma Cidade em Queda, Porque a Criança Cozinha na Polenta e o infantil Era uma Era dentro do projeto Cenas Centrífugas…
Com o objetivo de revelar e descortinar os bastidores da linguagem teatral que estão além da cena, o projeto Cenas Centrífugas do Sesc Santo André apresenta mostra de repertório da Cia. Mungunzá de Teatro. No projeto, os cenários dos espetáculos do grupo permanecem montados durante um mês numa espécie de instalação-residência, concebida em parceria com o cenógrafo e artista visual Julio Dojcsar, onde o público está convidado a transitar por entre os espaços e estruturas cênicas, bem como a interagir com os atores e atrizes durante montagens, ensaios, aquecimentos e outras atividades.
A mostra começa dia 20 de abril, sábado, às 20 horas com a peça Luis Antonio – Gabriela, que volta a ser apresentada dia 11 de maio, sábado, às 20 horas. O premiado espetáculo conta desde 2018 com a atriz trans Fabia Mirassos no papel de Gabriela e tem direção de Nelson Baskervile, que coloca em cena sua própria história, onde o irmão mais velho, homossexual, Luis Antonio, desafia as regras de uma família conservadora dos anos 1960. O documentário cênico tem início no ano de 1953, com o nascimento de Luis Antonio, filho mais velho de cinco irmãos, que passou infância, adolescência e parte da juventude em Santos até ir embora para Espanha aos 30 anos, onde se transforma em Gabriela.
Na sequência serão apresentados os espetáculos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda (dias 26 de abril, sexta-feira, às 21h e 4 de maio, sábado, às 20h), Epidemia Prata (dias 27 de abril, sábado, às 20h e 3 de maio, sexta-feira, às 21h) e Porque a Criança Cozinha na Polenta (dia 10 de maio, sexta-feira, às 21 horas). O infantil Era uma Era faz apresentações de 21 de abril a 12 de maio, domingos, às 12 horas.
Teatro de Contêiner
Vencedor do Prêmio APCA na categoria especial de teatro, e com indicações aos prêmios Shell de Teatro (categoria inovação), Governador do Estado de São Paulo e Aplauso Brasil, o Teatro de Contêiner Mungunzá, inaugurado em março de 2017, marcou a trajetória da Cia Mungunzá de Teatro. Construído na região da Luz com 11 contêineres marítimos, o espaço já recebeu um público aproximado de 100 mil pessoas em dois anos. Foram 549 apresentações teatrais em 113 espetáculos diferentes.
Para Marcos Felipe, um dos integrantes do grupo, a abertura do Teatro de Contêiner Mungunzá levou um amadurecimento à companhia e também criou uma relação mais afetiva e efetiva com São Paulo. “Acabamos por apresentar apontamentos para uma política cultural nova, sem institucionalização exacerbada e privilegiando o acesso democrático ao manifesto artístico. O Teatro de Contêiner Mungunzá se relaciona diretamente com a cidade e com os diversos agentes que nela habitam”, explica o ator.
Cenas Centrífugas
Cia Mungunzá de Teatro
Sesc Santo André
Espaço de Eventos
Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André
Tel.: 4469-1200
De 20 de abril a 12 de maio
Bilheteria: De terça a sexta-feira das 10h às 13h (loja sesc) e 13h às 21h30 (bilheteria), sábados, domingos e feriados das 10h às 18h30 (bilheteria).
Estacionamento: Credencial Plena – R$ 5,00 a primeira hora e R$ 1,50 – a cada hora adicional. Outros – R$ 10,00 a primeira hora e R$ 2,50 – a cada hora adicional (vagas limitadas).
Programação
Teatro adulto
Luis Antonio – Gabriela
Dias 20 de abril e 11 de maio, sábados, às 20h
Duração: 88 minutos.
Classificação: Recomendado para maiores de 16 anos
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (estudante, servidor da escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Sucesso de público e crítica com mais de 400 apresentações e 40 mil espectadores em todo Brasil, Luis Antonio – Gabriela (2011) volta com novidades. Pela primeira vez o espetáculo terá uma atriz trans – Fabia Mirassos – no papel principal.
Em Luis Antonio – Gabriela o diretor Nelson Baskerville coloca em cena sua própria história, onde o irmão mais velho, homossexual, Luis Antonio, desafia as regras de uma família conservadora dos anos 1960. O documentário cênico tem início no ano de 1953, com o nascimento de Luis Antonio, filho mais velho de cinco irmãos, que passou infância, adolescência e parte da juventude em Santos até ir embora para Espanha aos 30 anos, onde se transforma em Gabriela, e vai até 2006, data de sua morte.
Diferentes pontos de vista, como do irmão caçula que foi abusado sexualmente; da irmã que sai pelo mundo em busca do corpo de Gabriela; do pai que não reconhecia o filho travesti; e dos amigos e colegas de trabalho, que viam a figura da protagonista com uma mistura de admiração e estranhamento são usados na montagem para mostrar a transformação de Luis Antonio em Gabriela.
Ficha Técnica
A partir do argumento de Nelson Baskerville com intervenção dramatúrgica de Verônica Gentilin
Elenco – Fabia Mirassos, Marcos Felipe, Lucas Beda, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias e Lilian de Lima
Direção – Nelson Baskerville
Diretora Assistente – Ondina Castilho
Assistente de Direção – Camila Murano
Direção Musical, Composição e Arranjo – Gustavo Sarzi
Preparador Vocal – Renato Spinosa
Trilha Sonora – Nelson Baskerville
Preparação de Atores – Ondina Castilho
Iluminação – Marcos Felipe e Nelson Baskerville
Cenário – Marcos Felipe e Nelson Baskerville
Figurinos – Camila Murano
Visagismo – Rapha Henry – Makeup Artist
Vídeos – Patrícia Alegre
Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe
Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro
Poema Suspenso para uma Cidade em Queda
Sexta-feira, 26 de abril, às 21h
Sábado, 04 de maio, às 20h
Duração: 70 minutos
Classificação: Recomendado para maiores de 14 anos
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (estudante, servidor da escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Encenada em quatro torres de andaimes de cinco metros de altura e baseada em histórias e experiências pessoais dos atores, Poema Suspenso para uma Cidade em Queda (2015) tem direção de Luiz Fernando Marques (integrante do Grupo XIX) e mostra um pouco sobre o sentimento de imobilidade que atinge muitas pessoas nos dias de hoje.
Poema Suspenso para uma Cidade em Queda é uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo moderno. Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e este corpo não consuma a queda. A partir daí, a vida das pessoas nos apartamentos desse edifício fica presa numa espécie de buraco negro pessoal, onde cada um vive uma experiência que não finaliza. Cada personagem fica preso em sua metáfora, ignorando o conjunto à sua volta.
O diretor Luiz Fernando Marques conta como a peça foi construída: “a Mungunzá é uma companhia atípica, só de atores. O convite veio logo após o sucesso deles com Luís Antônio-Gabriela, espetáculo super premiado e minha responsabilidade aumentou com isso. Primeiro, ouvi o que esses atores queriam contar com esse projeto. Essa é uma das características da minha direção: focar nos atores e trabalhar em conjunto com eles. Na primeira parte do trabalho, com os workshops para levantar a dramaturgia, atuei como um provocador desse processo que foi super orgânico”, explica.
Ficha Técnica
Elenco –Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Sandra Modesto
Direção – Luiz Fernando Marques
Finalização Dramatúrgica – Verônica Gentilin
Dramaturgia –Cia Mungunzá de Teatro e Luiz Fernando Marques
Argumento –Cia Mungunzá de Teatro. Técnicos Performances – Pedro Augusto e Leonardo Akio. Diretor Assistente –Paulo Arcuri. Trilha Sonora Composta – Gustavo Sarzi. Desenho de Luz – Pedro Augusto. Cenário –Cia Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques e Paulo Arcuri. Direção de Arte e Figurinos – Valentina Soares. Vídeo – Lucas Bêda. Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe. Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro. Fotografia e Registro do Processo – Mariana Bêda
Epidemia Prata
Sábado, 27 de abril, às 20h
Sexta-feira, 03 de maio, às 21h
Duração: 60 minutos
Classificação: Recomendado para maiores de 14 anos
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (estudante, servidor da escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Com direção de Georgette Fadel, a montagem traz uma costura entre duas linhas narrativas: a visão pessoal dos atores sobre os personagens reais que conheceram em sua atual residência no Teatro de Contêiner – Centro de São Paulo, e o mito da medusa, que transforma pessoas em estátuas. Trata-se de uma pequena gira teatral. Dura. Sólida. Nessa gira, a poesia é como um rato, deve se espremer pelos cantos para superar um céu de metal. Repleto de imagens e predominantemente performático e sinestésico, o universo prata, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações que vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade e compartilhando a sensação de petrificação diante de tudo.
Apesar de levar à cena o endurecimento do ser humano e o fim da sutileza e da comunicação, Epidemia Prata, com texto autoral e supervisão dramatúrgica de Verônica Gentilin, não tem o objetivo de ser um espetáculo de denúncia e sim de alavancar a poesia. “Faço junto com a Cia Mungunzá um alerta desse endurecimento, do parafuso emperrado que não deixa o mundo girar como deveria, mas que também nos coloca como observadores dessa miséria”, conta Georgette Fadel.
Um chão todo azul com apenas uma carcaça de piano, uma tampa de bueiro e dois mil reais em moedas de cinco centavos a cenografia de Epidemia Prata se completa com uma tela de projeção em cima do palco. A tela mostra imagens relacionadas com objetos duros e de metais. “É a inversão do céu e terra, onde ninguém tem chão e o céu pode ser cruel”, diz a diretora.
Foto: Letícia Godoy
Ficha Técnica
Argumento e Texto – Cia. Mungunzá de Teatro
Supervisão Dramatúrgica – Verônica Gentilin
Direção – Georgette Fadel
Codireção – Cris Rocha
Assistente de Direção – Victor Djalma Amaral
Preparação Corporal – Juliana Moraes
Direção Musical – Bruno Menegatti
Elenco – Gustavo Sarzi, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe, Pedro Augusto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias
Vídeos – Flavio Barollo
Arquitetura Cênica – Leonardo Akio e Lucas Beda
Figurino – Sandra Modesto e Cris Rocha
Desenho de Luz – Pedro Augusto
Materiais Gráficos – Leonardo Akio
Fotos de Divulgação – Letícia Godoy e Mariana Beda
Produção Executiva – Lucas Beda, Marcos Felipe, Sandra Modesto e Virginia Iglesias
Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro
Coprodução – Cooperativa Paulista de Teatro
Porque a Criança Cozinha na Polenta
Sexta-feira, 10 de maio, às 21 horas.
Duração: 80 minutos
Classificação: Recomendado para maiores de 16 anos
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (estudante, servidor da escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Com cinco temporadas em São Paulo e participações em festivais nacionais, entre eles o festival de Curitiba e Recife, Porque a Criança Cozinha na Polenta (2008) é o primeiro espetáculo da Cia Mungunzá de Teatro e conta a história de uma menina romena cujos pais são artistas circenses exilados de seu país. A mãe se pendura no trapézio pelos cabelos todas as noites e o pai é um palhaço que não acredita em Deus. Enquanto, em seu exílio, excursiona pela Europa Central, a menina, ao lado da irmã mais velha, é arremessada de encontro ao despedaçamento de todos os seus ideais, bem como o preço por cada um deles.
Baseado na obra da escritora romena Aglaja Veteranyi, a montagem foi adaptada por Nelson Baskerville, que também assina a direção. Narrado por uma adolescente que se defende da degradação pela ótica infantil, a peça é ao mesmo tempo lírica e cruel.
Ficha Técnica
Texto – Aglaja Veteranyi
Tradução – Fabiana Macchi
Direção e Adaptação – Nelson Baskerville
Elenco – Verônica Gentilin, Sandra Modesto, Virgínia Iglesias, Marcos Felipe e Lucas Beda
Músico – Gustavo Sarzi
Técnicos Performances – Leonardo Akio e Pedro Augusto
Diretora Assistente – Ondina Castilho
Direção Musical – Ricardo Monteiro
Preparação de Atores – Ondina Castilho e Flávia Lorenzi
Iluminação – Wagner Freire
Figurinos – Aurea Calcavecchia
Cenografia – Flávio Tolezani
Vídeos – Patrícia Alegre
Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro
Teatro infantil
Era uma Era
De 21 de abril a 12 de maio
Domingos, às 12H
Quarta-feira, 1º de maio, às 12h
Duração: 70 minutos
Classificação: Recomendado para maiores de 6 anos (permitida a entrada de crianças de qualquer idade)
Ingressos:
R$ 17,00 (inteira)
R$ 10,00 (estudante, servidor da escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência)
R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Grátis para crianças até 12 anos.
Espetáculo da Cia Mungunzá de Teatro voltado para o público infanto-juvenil, Era uma Era (2015) tem direção de Verônica Gentilin e conta as desventuras de um rei que tenta, a qualquer custo, fazer parte da história e, para tal, documenta toda a fundação do seu reino e seus feitos.
Inspirada no livro O Decreto da Alegria, de Rubem Alves, a montagem tem como temas centrais a memória e a tecnologia e é encenada em um andaime de cinco metros de altura. No espetáculo, os personagens que contam a história do Grande Reino Ainda Sem Nome surgem de uma caixa abandonada. Barba Rala, rei deste Reino deseja a todo custo entrar para a história dando um nome ao seu Reino. A única forma que um Reino tem de ser reconhecido e entrar para a história, é completando 100 páginas no Grande Livro de Autos. Assim, o rei resolve registrar todo e qualquer passo nesse livro. Até que um dia, após um incêndio, o livro é destruído e os habitantes tem que recomeçar sua vida do zero. No entanto, nessa segunda parte da história, os tempos são outros e a tecnologia domina a vida das pessoas. A peça se repete, mas completamente contextualizada no caos da era digital. Novamente o Reino cresce e vai se preenchendo de memórias e registros e selfies até entrar em colapso de novo.
Ficha Técnica
Direção – Verônica Gentilin
Dramaturgia – Verônica Gentilin e Cia Mungunzá de Teatro
Atores criadores – Sandra Modesto, Virginia Iglesias, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe e Pedro Augusto Músicas e Trilha Sonora – Gustavo Sarzi
Narração – Gabriel Manetti
Desenho de Luz – Pedro Augusto
Cenário – Cia Mungunzá de Teatro
Cenário Áudio Visual – Lucas Schlosinski e Lucas Bêda
Adereços – PalhAssada Ateliê
Figurinos – Fausto Viana e Sandra Modesto
Direção de Vídeos – Lucas Beda
Animação 2d – Lucas Beda e Lucas Schlosinski
Animação 3d – Lucas Schlosinski
Técnico de Projeção e Som – Leandro Siqueira
Técnico de Luz – Ghabriel Tiburcio
Projeto Visual – Leonardo Akio
Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe
Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro
Fotografia – Mariana Beda
Cia Mungunzá
A Cia. Mungunzá de Teatro iniciou suas atividades em 2006, com uma pesquisa realizada em parceria com o diretor Nelson Baskerville, em torno do teatro épico de Bertolt Brecht, que gerou o espetáculo Porque a criança cozinha na polenta. Entre 2008 e 2010, a peça realizou temporadas em São Paulo e participou de festivais em todo o Brasil, recebendo mais de 30 prêmios. Entre 2011 e 2013, também com a direção de Nelson Baskerville, a companhia realizou o premiado Luís Antônio-Gabriela, que narrava a história de transformação do irmão de Nelson Baskerville no travesti Gabriela. Concebido na perspectiva do teatro-documentário ou documentário cênico, Luís Antônio-Gabriela fez temporadas em São Paulo, além de circular por todo o Brasil e fazer apresentações em Portugal recebendo vários prêmios, entre eles o Shell e o APCA, o da Cooperativa Paulista de Teatro e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 2015 estreia Era uma Era, que inaugura o repertório infantil da Cia e no mesmo ano, o grupo leva aos palcos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda, onde desdobra o tema da família em uma pesquisa sobre os relicários pessoais dos atores e pedaços de histórias, que se unem a experiências universais.
Em 2017 A Cia inaugura o Teatro de Contêiner Mungunzá, formado por 11 contêineres marítimos em uma antiga praça abandonada no bairro da Luz, centro da cidade de São Paulo. Vencedor do Prêmio APCA na categoria especial de teatro e um dos indicados ao Prêmio Shell de inovação pelo uso arquitetônico inédito voltado para o teatro, inserido na região degradada do centro da capital paulista, o Teatro de Contêiner Mungunzá recebeu, em dois anos, 549 apresentações teatrais (113 espetáculos diferentes). No ano seguinte, o grupo estreia Epidemia Prata, com direção de Georgette Fadel, que comemora 10 anos do coletivo e devolve ao público de forma engajada e poética a experiência vivida em um ano no centro de São Paulo, desde a criação do espaço na região da Luz.
Foto Luis Antonio Gabriela: Matheus José Maria
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