“Três Mudanças” no Teatro Itália

Depois de uma temporada de sucesso no Sesc Ipiranga, o espetáculo “Três Mudanças”, do renomado dramaturgo norte-americano Nicky Silver, com direção de Mário Bortolotto, reestreia no Teatro Itália entre 11 de abril e 2 de maio, com sessões às quartas e quintas, às 21h (no dia 24 de abril não haverá sessão)…

 

 

 

 

Em um clima semelhante ao encontrado nos filmes do Woody Allen, a obra conta a história de Nathan e Laurel, um casal que vive aparentemente feliz em um bairro de classe média alta em Nova Iorque. Entretanto, a chegada de Hal, o irmão mais velho de Nathan e autor bem-sucedido de seriados de TV, muda completamente o cotidiano da família, expondo a fragilidade da relação e alterando drasticamente o estado das coisas. A tradução é de Clara Carvalho.

A peça é uma crônica de costumes tragicômica que questiona as estruturas familiares contemporâneas ao evidenciar a busca incessante do ser humano por estabelecer vínculos e compartilhar laços frente à solidão das relações.

Com idealização e atuação de Carolina Mânica, o espetáculo também tem Nilton Bicudo, Bruno Guida, Lucas Romano e Renata Becker no elenco. “Trazer a peça ‘Três Mudanças’ para o Brasil é um desafio e uma responsabilidade muito prazerosa, pois o roteiro original recebeu excelentes críticas nos EUA. Tem tudo para ser um sucesso, pois dialoga de forma universal com as inquietações humanas”, conta Carolina.

Ficha Técnica
Direção: Mário Bortolotto
Tradução: Clara Carvalho
Idealização: Carolina Mânica
Elenco: Carolina Mânica, Renata Becker, Nilton Bicudo, Bruno Guida e Lucas Romano
Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Fábio Namatame
Sonoplastia: Mario Bortolotto
Produção: Anayan Moretto
Assistente de Produção: Veronica Jesus
Design Gráfico: Uibirá Barelli e Paulo Bueno / Estúdio Diorama
Fotos: Julieta Benoit
Assessoria de imprensa: Agência Fática

 

 

 

 

 

Três Mudanças, de Nicky Silver
Teatro Itália
Av. Ipiranga, 344, Edifício Itália – República (próximo ao Metrô República)
Informações: (11) 3255 1979
Capacidade: 290 lugares
Duração: 75 minutos
Temporada: 11 de abril a 2 de maio
Quartas e quintas, às 21h (no dia 24 de abril não haverá sessão)
Ingressos:
R$ 50,00 (inteira)
R$ 25,00 (meia-entrada)
Vendas pela internet: SaZarte
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça à domingo, das 15h até o início do espetáculo. Nos dias em que não houver espetáculo a bilheteria funciona até às 19h
Classificação: a partir de 16 anos
**Acessibilidade total com cadeiras para todas as necessidades especiais, rampas, elevador e banheiro.
Estacionamento: serviço de vallet na porta R$ 25,00

 
Nicky Silver, nascido na Filadélfia em 1960, é um dos autores contemporâneos mais celebrados. Seus textos são resultado de uma combinação de drama, comédia e existencialismo pop, que reveste temas como o isolamento, a punição, a culpa, a negação, as disfunções psicológicas, sociais e as várias inclinações da sexualidade. Tipos urbanos instáveis e complexos, seus personagens habitam textos impregnados de humor ácido, que corrói as entranhas de núcleos familiares e de tragédias individuais.

Nicky é autor de 13 peças que já foram montadas no Brasil e em várias partes do mundo, incluindo “Pterodátilos”, “Os Solitários” (direção de Felipe Hirsch), “Adorável Garoto” (direção de Maria Maya), “Família Lyons” (direção de Marcos Caruso) e “Os Altruístas” (direção de Guilherme Weber).

 

Mario Bortolotto é um dos nomes mais importantes do teatro brasileiro. Com mais de 50 textos montados e nove livros publicados, é reconhecido como um intérprete da contemporaneidade. Sua direção e dramaturgia estabelecem laços de responsabilidade com o seu tempo, ao lidar com personagens que vivem histórias em condições-limite de confronto social, afetivo e existencial. Essa estética revela-se não apenas nas suas peças autorais, mas na linha de direção que adotou nos últimos anos com “Noturnos”, de Jon Fosse; “Garotas da Quadra”, de Rebecca Prichard; “Tape”, de Stephen Belber; “Killer Joe”, de Tracy Letts; “O Canal”, de Gary Richards; e “Criança Enterrada” e “Oeste Verdadeiro”, ambas de Sam Shepard.

 

Foto: Julieta Benoit

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