Erasmo Carlos na Casa Natura Musical por Raquel Vera

Erasmo Carlos, 53 anos de carreira, 17 discos de ouro, 4 discos de platina, indicado ao Grammy Latino conhecido também como Tremendão, se apresentou no último sábado, dia 15 na Casa Natura Musical…

 

 

 

Abrem-se as cortinas do palco da Casa Natura com a banda composta por Jose Positivo Lourenço (teclados), Luiz Lopes (guitarra), Rick Frener (bateria) e Sergi Pessofi (baixo) e começa o show com o guitarrista Luiz Lopes em um solo com um pot-pourri de clássicos como Wonderful World, Carinhoso, Eu Sei Que Vou Te Amar e Somewhere Over The Rainbow.

Na sequência entra o Erasmo dedilhando sua guitarra, quando acontece um problema no instrumento, e com seu senso de humor diz “que a máquina mais perfeita inventada até hoje é o corpo humano e está sujeito a falhas, imagina as máquinas inventadas pelo homem”.

E conta que a proposta do show é muito simples, é o amor, o conceito de amor como uma grande forma, abrace a si, abrace os outros, como vocês estão me abraçando agora, saindo de suas casas para me ver.

Erasmo o Tremendão começa a tocar e me sinto num baile qualquer da vida, sendo feliz, é um ato de amor.

Começa a dedilhar e cantar algumas das suas composições; “Sou uma criança e não entendo nada”, “A carta”, “Gatinha Manhosa” e “Mesmo que seja eu”.

Neste instante interage com a plateia, perguntando se ele poderia fazer uma enquete de algo que ele precisa saber, se todos da plateia cantam todos os dias, assoviam, porque quem canta seus males espanta, segue cantando “Sentado à beira do caminho” (Roberto Carlos), e segue com “É preciso saber viver” (Roberto Carlos) em homenagem a um grande amigo que já se foi.

De repente a banda sai do palco, ficando apenas ele e o tecladista, Jose Positivo Lourenço, e ele pergunta em tom de brincadeira “onde estão todos” e conta que nos anos 70, ele e Roberto Carlos fizeram várias músicas falando de amores, homens e mulheres apaixonados, dor de cotovelo o que levou a imprensa apelidar “músicas de motel”. E começa a interpretar músicas do Roberto Carlos como “Desabafo”, “Olha”, “Cavalgada” e “Como é grande o meu amor por você”.

A banda reaparece, e fingindo dar bronca pergunta “aonde vocês estavam”, e respondem que estavam fazendo xixi. Ele pergunta se está devendo salário pra algum deles, e os músicos respondem que não, no que ele retruca, ainda bem porque quem trabalha tem que ganhar pelo trabalho.

Aí segue o baile…. parecíamos crianças num parque de diversões, inexplicavelmente todos seguem cantando e dançando ao som das composições do Erasmo e outras do Roberto Carlos como “Fama de mau”, “Pode vir quente que estou fervendo”, “É proibido fumar”, “Café da Manhã”, “Termos e condições”, “Mais um na multidão” e “Eu sou terrível”.

Erasmo agradece carinhosamente, encerrando a apresentação.

Se Erasmo Carlos tivesse cantado a madrugada inteira a plateia com certeza ficaria dançando e cantando, pois além do seu carisma roqueiro ele nunca deixará de ser “O Tremendão”.

Eu, particularmente sai leve, feliz de ter podido dançar e cantar ao som do Tremendão, o foi uma honra poder ter estado na Casa Natura Musical em um dia tão especial!!

 

Raquel Vera

Foto: Reprodução do site do Erasmo Carlos

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