Realizado pela plataforma de arte Antro Positivo, festival conta com oito obras inéditas em vídeo, ocupações no Instagram com times formados pela Ocupação 9 de Julho e artistas do Capão Redondo e a live Reflexos…
Movimento de aproximação entre artistas de teatro, dança, performance, música e artes visuais, o Outros Festival de Arte, com realização da plataforma de arte e pensamento contemporâneo, Antro Positivo, acontece em ambiente virtual de 15 a 28 de março e apresenta oito obras em vídeo, pensadas como dípticos e trípticos inéditos e exclusivos, criados durante o isolamento social. Todas as estreias acontecerão de quinta à sábado, sempre às 19h, e ficarão disponíveis gratuitamente por 23h (até às 18h, do dia seguinte).
Com idealização e curadoria do crítico Ruy Filho e da artista gráfica Pat Cividanes, diretores da Antro Positivo, o Outros Festival de Arte é realizado com a lei de incentivo Aldir Blanc, por meio o Proac Lab Express 2020, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
A convite da curadoria oito artistas foram convocados a formarem duplas ou trios, convidando outros artistas para uma criação conjunta: Eduardo Fukushima e August Severin; Elisa Ohtake e Carolina Bianchi; Juliana França e Celina Portella; Laura Vinci e Joana Porto; Leonarda Glück e Igor Augustho; Mirella Brandi e Muep Etmo; Sandra-X e Edu Marin, e Yara Ktaish, Panos Aprahamian e Cadu Tenório. Desses encontros novas obras surgem a partir da aproximação de suas linguagens, reforçando o olhar junto ao outro.
Para Ruy Filho, perceber a singularidade do outro e exercitar a si também como outro abrem novos diálogos e geram disparos para a realização do festival. “Um festival sempre começa a partir de um desejo: o nosso foi responder quem gostaríamos, nesse instante, ter ao nosso lado. Depois levamos a pergunta adiante: quem – cada artista convidado – gostaria ao seu lado? São oito obras, duas ocupações e alguns encontros que resumem o quanto este momento precisa ser retratado como diferente de tudo até aqui. Agora o outro é também o meio mais precioso de confrontar o isolamento, reinventando-o a partir do encontro de cada um com a própria vida”, completa o curador.
Ocupações e live
Durante o Outros Festival de Arte, a página da Antro Positivo no Instagram será ocupada por artistas, pensamentos e personalidades da Ocupação 9 de Julho e Capão Redondo. As curadorias ficaram por conta dos convidados Rafael Ferro e Bruno Capão, respectivamente. “A ideia é olharmos para as tais franjas da sociedade, locais e culturais, diante a inquietação de por que ainda aceitarmos formas de separação. Enxergar a cidade significa perceber tudo aquilo que nela se esconde”, expõe Ruy Filho.
No encerramento do Outros Festival de Arte – 28 de março, domingo, às 20h – acontece a live Reflexos, um bate-papo com a reunião de crítica de arte, psicanálise e filosofia sobre os trabalhos apresentados. Na ocasião, Ruy Filho, conversa com a psicanalista, escritora, ensaísta e crítica de arte, Bianca Dias, que atua no território multidisciplinar da psicanálise, literatura, filosofia, teoria e prática artística, e com o professor adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco, coordenador do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFPE e pesquisador do CNPq, Filipe Campello, doutor em Filosofia pela Universidade de Frankfurt.
Outros Festival de Arte, em origem, é um convite. E como tal, um gesto de aproximação para que o outro conquiste e recupere a disposição de olhar ao real a partir dos extremos de cada um, sejam emocionais, discursivos, estéticos, narrativos, poéticos, críticos ou apenas existenciais.
“Outros não são outros, são discursos em abertos à investigação da realidade agenciada pelo corte oferecido no como elaboramos nossas observações sobre ele. Quanto mais plurais, diversos, distintos, maior a capacidade de revelar a realidade a partir da alteridade. Por isso Outros Festival de Arte não é mais um evento, simplesmente. E, ainda assim, é o exato disso também. Só que é, antes, um convite para sermos juntos, artistas e públicos, outros de nós mesmos, outros aos outros, outros de outros”, explica Ruy Filho.
Ficha Técnica
Idealização – Antro Positivo Plataforma de Arte
Curadoria – Ruy Filho e Pat Cividanes
Artistas – Eduardo Fukushima e August Severin; Elisa Ohtake e Carolina Bianchi; Juliana França e Celina Portella; Laura Vinci e Joana Porto; Leonarda Glück e Igor Augustho; Mirella Brandi e Muep Etmo; Sandra-x e Edu Marin e Yara Ktaish, Panos Aprahamian e Cadu Tenório
Ocupações – Ocupação 9 de Julho (curadoria de Rafael Ferro) e Capão Redondo (curadoria de Bruno Capão)
Produção – Heloísa Andersen
Assistente de Produção – Eliane Sombrio
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais – Nossa Senhora da Pauta
Realização – Lei de incentivo Aldir Blanc, por meio o Proac Lab Express 2020, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
Outros Festival de Arte
De 15 a 28 de março
No site outros.art e Instagram @antropositivo
Programação:
Obras
Cantos
Eduardo Fukushima e August Severin
18 de março, quinta-feira, às 19h | outros.art
Duração: 21’47”
Livre
Grátis
Dos cantos do corpo, dos pássaros, da tela e de casa surge a dança entre os dois bailarinos. Da impossibilidade do encontro presencial surge a performance em vídeo, tela sobre tela sobre tela, absorvendo como linguagem o virtual, as falhas de conexão e dessa condição um campo de estudo de imagens carregadas do acaso, que por si propõe diferentes fluxos de movimento e ritmos no tempo, como também possibilidades de luz e de cor. A dança aqui se aproxima da pintura e assume o bidimensional, câmera parada, imagem de resolução possível e pinceladas de cores. É uma performance urgente, necessária e de sobrevivência no meio da pandemia.
Concepção, Direção e Montagem: Eduardo Fukushima | Criação e Performance: August Severin | Trilha Sonora: A partir do álbum The Glittering of The Mountains, de Rodolphe Alexis | Imagens: August Severin e Eduardo Fukushima | Sonoplastia: Eduardo Fukushima | Iluminação: August Severin | Preparação Corporal: Eduardo Fukushima | Consultoria de Montagem: Elisa Carramaschi | Fotos: Eduardo Fukushima | Produção: Eduardo Fukushima | Agradecimentos: Allysson Amaral, Beatriz Sano, Bruna Sano e Chico Leilbolz.
Decantamento
Sandra-X e Edu Marin
Dia 19 de março, sexta-feira, às 19h | outros.art
Duração: 30’27”
Livre
Grátis
Sandra-X inclui em suas caminhadas, desde o início da pandemia, a poética da decantação. Durante esse período, a imagem de uma garrafa com água e terra, objeto que é desdobramento da instalação A Volta Grande que o Mundo Deu, de Edu Marin, uniu-se ao corpo dessa ideia. Na faísca lançada para composição desse díptico, após uma chacoalhada conceitual, Sandra começou a produzir um áudio com diversas sonoridades, incluindo leituras de escrita pós derivas, e Edu também começou a gerar imagens. Esses dois fluxos se encontraram, já um tanto crescidos, e houve um período de atrito, vibração e finalmente de “decantamento”.
Texto e Música: Sandra-X | Imagens: Edu Marin | Apoio Técnico e Finalização de Áudio: Craca | Câmera Adicional: Ana Ximenez. Entre os textos ditos na obra, trechos de escritas produzidas durante e após a ação Elástico Invisível, do Coletivo Dodecafônico, por Beatriz Cruz, Hideo Kushiyama, Olívia Niculitcheff, Pedro Galiza e Sandra-X. Também há trechos de textos de Edu Marin, Marion Hesser e Ierê Papá. A canção Cai que eu te cuido (Álbum Turbulência, 2016) tem texto de Rosane Preciosa. O cântico Nanã (Álbum Tambor de Mina Raiz Nagô, 2004) foi gravado pela Comunidade da Casa Fanti-Ashanti.
Brechas + Fundo
Juliana França e Celina Portella
Dia 20 de março, sábado, às 19h | outros.art
Duração: 18’27”
Livre
Grátis
Parte 1
No vídeo Brechas, Celina Portella recorta a superfície onde sua imagem é projetada. Suas ações no vídeo abrem brechas na tela criando diferentes desenhos que logo se apagam para um novo acontecer. A faca que corta a tela de superfície da projeção e a faca da imagem projetada coincidem criando uma espécie de efeito analógico. A imperfeição desse encontro causa uma estranheza e coloca em questão os processos e sentidos das ações.
Concepção, Produção e Realização: Celina Portella | Câmera: Roberto Unterladstaetter | Assistência: Maria Livman | Agradecimentos: Fonte, Marcelo Amorim, Nino Cais e Roberto Unterladstaetter.
Parte 2
A obra é um mergulho no campo de contradições que envolvem a imagem, o corpo, a realidade e a ficção. O artifício do chroma key, frequentemente usado para substituir lugares e reposicionar o corpo no ambiente, aqui é usado como recurso para suprimir parte da informação visual criando uma experiência de falta, de buraco. Nesse vazio abre-se um espaço para imaginação e encontro com o invisível, treino cognitivo e, ao mesmo tempo, desejo de tocar o futuro de uma espécie e um mundo em pleno ciclo distópico e vertiginoso de transformação.
Direção e Performance: Juliana França | Codireção: Danielly O.M.M. | Intervenção: Celina Portella | Montagem: Juliana França e Danielly O.M.M. | Fotografia: Bruno Risas | Cenografia: Nivea Justino | Equipe de Cenografia: Monica Rodrigues, Bruno Risas e Danielly O.M.M. | Efeitos Especiais: João Marcos de Almeida.
Na Boca Do Sapo – Um Videograma Amador
Leonarda Glück e Igor Augustho
Dia 21 de março, domingo, às 19h | outros.art
Duração: 40’37”
Livre
Grátis
1 planilha de Excel. 2 artistas. 2 celulares. 4 bancos de imagem. 2 apartamentos. 1 cidade. 5 artistas colaboradores. 1 aplicativo de videoconferência. 16 textos. 1 pandemia e várias telas. Na Boca do Sapo – Um Videograma Amador é um trabalho videográfico tendo a relação com o outro, a solidão, o desejo e a vida cotidiana como temas centrais, em que textos escritos inicialmente para teatro ganharam outras plataformas comunicativas durante o contexto de isolamento social experimentado mundialmente no último ano.
Criação: Leonarda Glück e Igor Augustho | Textos: Leonarda Glück e Leonardo Fuhrmann | Criação Audiovisual: Ricardo Kenji | Criação Sonora: Jo Mistinguett | Criação em Libras: Helena de Jorge Portela e Talita Sharon | Produção: Pomeiro Gestão Cultural.
Kwasy
Mirella Brandi e Muep Etmo
Dia 25 de março, quinta-feira, às 19h | outros.art
Duração: 30 minutos
Livre
Grátis
Experiência audiovisual que desenvolve uma dramaturgia subjetiva para se definir só a partir da percepção e do olhar do público. Os artistas partem de uma narrativa propositalmente não revelada, para que ela possa se desdobrar a partir da experiência pessoal de cada espectador. Ao contrário do que normalmente acontece quando os artistas explicam em descrições, o caminho da pesquisa e da obra, o que interessa nesta experiência é a história criada pelas pessoas que vivenciam esta experiência narrativa entre a música e a imagem.
Criação e Imagens: Mirella Brandi X Muep Etmo | Música Composta: Muep Etmo | Edição: Mirella Brandi X Muep Etmo | Traquitanas: Rodrigo Rezende.
Quarentena Fascinação + Quarentena Sinistro
Elisa Ohtake e Carolina Bianchi
Dia 26 de março, sexta-feira, às 19h | outros.art
Duração: 17 minutos
14 anos
Grátis
Parte 1
“Que pensamentos e sensações estéticas estão me acontecendo nessa quarentena?”, se pergunta diabolicamente Elisa Ohtake. O resultado é o vídeo performático Quarentena Fascinação, escrito e dirigido por ela, que também está no elenco ao lado de Danilo Grangheia. Com ironia, a obra declara alívio e bem estar para quem o assiste, radicaliza a situação das telas e problematiza a lógica pornográfica dominante na qual tudo pode ser escancarável, instagramável e publicizável.
Texto, Concepção e Direção: Elisa Ohtake | Elenco: Danilo Grangheia e Elisa Ohtake | Montagem e edição: Joaquim Castro.
Parte 2
A relação sentimental entre uma mulher e ossos. A obra em vídeo foi feita em estúdio da Das Theatre, com alguns dos materiais da pesquisa de mestrado de Carolina Bianchi, em fevereiro de 2021 com apoio profundo da Cara de Cavalo.
Performa: Carolina Bianchi e Caveira | Ideias e Roteiro: Carolina Bianchi e Daniel Passi | Texto: Carolina Bianchi | Imagens: Daniel Passi | Edição: Mayra Azzi | Trilha Original: Miguel Caldas | Fotos: Daniel Passi.
Câmara قُمرة
Yara Ktaish, Panos Aprahamian e Cadu Tenório
Dia 27 de março, sábado, às 19h | outros.art
Duração: 31 minutos
Livre
Grátis
Pouco antes do final da segunda década uma pandemia atinge o mundo forçando as pessoas a esconder e trocar seus corpos físicos com seus colegas online. A praga também é acompanhada por uma série de outras ocorrências e fenômenos estranhos que empurram as pessoas para dentro de suas bolhas. Ela agora passa o tempo vagando pelo espaço de seu apartamento como um peixe em uma tigela. Ele passa seu tempo grudado em telas que há muito abandonaram o espaço físico para o ciberespaço. Ela se move no lugar. Ele é bastante sedentário. A passagem do tempo é um pouco fora do ritmo, o trabalho é decodificado, os corpos são remodelados retroativamente por filtros do Instagram. O exterior está mais lá fora do que nunca.
Vídeo: Yara Ktaish e Panos Aprahamian | Trilha Sonora e Design de Som: Cadu Tenório | Narração: Mohamad Ktaish.
Matheus e Januário
Laura Vinci e Joana Porto
Dia 28 de março, domingo, às 19h | outros.art
Duração: 35 minutos
Livre
Grátis
Um adolescente praticante de parkour em uma situação espacialmente restrita e um jovem bailarino provocado por matérias que revelam fenômenos naturais. Ao confrontar-se com o espaço limitado que o cerca, Matheus encontra Januário, que lhe apresenta diferentes possibilidades a partir da sua relação com elementos que evocam a natureza. As imagens da obra foram gravadas no teatro do Querosene e na Garagem Matheus em fevereiro de 2021.
Direção: Joana Porto e Laura Vinci | Captação e Montagem: Yghor Boy | Captação e Montagem Garagem Matheus e Céu: Matthieu Rougé | Roteiro: Joana Porto, Laura
Vinci e Flora Belotti | Fotografia: Yghor Boy | Trilha Original: Gui Calzavara | Luz: Wagner Antônio | Iluminador Assistente: Dimitri Luppi e Douglas de Amorim | Cenografia: Joana Porto, Flora Belotti e Laura Vinci | Cenotécnico: Issac Tibúrcio | Design Gráfico: Flora Belotti | Fotos Making Of: Yasmin Ramalho | Transporte: Tl Transporte | Produção: Joana Porto e Laura Vinci | Agradecimentos: Abigail Tatit, Eliana Vaz
e José Miguel Wisnik.
Ocupações
Ocupação 9 de Julho
Curadoria de Rafael Ferro
Dias 15, 16 e 17 de março, segunda a quarta-feira
Instagram @antropositivo
O MSTC (Movimento dos Sem Teto do Centro) tem como objetivo garantir o direito constitucional à moradia e uma reforma política e social que democratize o direito à cidade como um bem comum. Com a Ocupação 9 de Julho reinventaram o imaginário político-social da maior metrópole do país, a partir de valorização humana e cultural, apresentando lideranças intelectuais que passaram a ampliar e influenciar significativamente a compreensão de toda a sociedade.
No Outros Festival a Ocupação 9 de Julho realiza três lives com lideranças do movimento. Dia 15 de março, segunda-feira, o papo é com Carmen Silva, ativista pelo direito à cidade e Conselheira Municipal e Estadual de Habitação. Na terça-feira, dia 16 de março, a conversa virtual é com Preta Ferreira, multiartista, abolicionista penal e ativista pelo direito à moradia e no dia 17 de março, quarta-feira, as cozinheiras Hortense Mbuyi e Joana Pereira, da Cozinha Ocupação 9 de Julho contam sobre o dia-a-dia de uma cozinha coletiva.
Capão Redondo
Curadoria de Bruno Capão
Dias 22, 23 e 24 de março, segunda a quarta-feira
Instagram @antropositivo
O Capão Redondo, situado na Zona Sul de São Paulo, com mais de 300 mil habitantes, é considerado um dos bairros mais populosos da capital paulista. Estimulante polo cultural, com presença marcante na criação musical de linguagens como rap e funk, literária, de slammers aos saraus de poesia, nas artes visuais, grafite e muralismo, o Capão Redondo promete uma diversidade de artistas e ações em três saraus diferentes.
Bate-papo
Reflexos
Ruy Filho, Bianca Dias e Filipe Campello
Dia 28 de março, domingo, às 20h
Facebook @antropositivo
O editor da Antro Positivo e curador do OUTROS Festival de Arte Ruy Filho, a psicanalista, escritora, ensaísta e crítica de arte Bianca Dias e o filósofo Filipe Campello conversam sobre as obras que terão suas estreias exclusivas no festival.
Sobre os artistas
Eduardo Fukushima – Dançarino, performer, coreógrafo, diretor e professor, o paulistano é colaborador da Companhia japonesa de teatro Okazaki Art Theatre, de Yudai Kamisato (Peru-Japão).
August Severin – Bailarino e perfomer, de Taubaté, interior de São Paulo, é intérprete criador do coletivo Ciranda de Travestis e também integrante do coletivo Iluminação Fluida.
Sandra-X – Cantora, compositora e performer, a artista possui mais de 30 anos de carreira na música, em grupos como A Barca e Axial, além de assinar assina trilhas sonoras para outras linguagens – principalmente cênicas – e colabora com a formação corporal e vocal de vários artistas.
Edu Marin – Artista visual e músico possui obras nas coleções do MAC – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, da Casa da Imagem do Museu da Cidade de São Paulo e da Casa do Olhar da Prefeitura de Santo André.
Juliana França – Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia, a artista tem iniciado um trabalho autoral como coreógrafa interessada em certas relações entre corpo, espaço e política.
Celina Portella – Utilizando frequentemente o próprio corpo como objeto de experimentações, a artista permeia o universo das artes plásticas e da dança, estabelecendo diálogos entre arquitetura, cinema, performance e, ultimamente, escultura.
Leonarda Glück – Atriz, dramaturga e diretora curitibana radicada em São Paulo é cofundadora da Companhia Silenciosa e do Coletivo Selvática. Possui mais de vinte textos encenados por diferentes grupos, companhias e artistas brasileiros e internacionais de diversas linguagens.
Igor Augustho – Ator, produtor e gestor cultural natural de Curitiba é idealizador e criador da Pomeiro Gestão Cultural, produtora que cria, gere e produz projetos culturais de artistas, grupos e coletivos em Curitiba e São Paulo.
Mirella Brandi – Curadora, diretora artística, designer de luz, a artista multimídia é cofundadora do espaço DAHAUS, em São Paulo; do Coletivo Phila7, e do Coletivo MXM, que agrega artistas e técnicos na pesquisa cênica colaborativa e no desenvolvimento de inúmeros projetos que exploram novos formatos contemporâneos.
Muep Etmo – O curador, músico, compositor e engenheiro de som pesquisa sofisticados recursos técnicos, analógicos e digitais, sendo criador de inúmeras trilhas sonoras para teatro, dança, artes visuais e cinema. É músico residente do Conservatorium Van Amsterdam.
Elisa Ohtake – Diretora de teatro e dança pensa a cena contemporânea em suas últimas consequências, sempre no cruzamento com a performance e as artes plásticas. A frente da Cia. Vazia, Elisa convida, a cada novo trabalho, artistas e integrantes transitórios na criação de seus espetáculos.
Carolina Bianchi – Gaúcha, de Porto Alegre, a diretora, performer e dramaturga apresenta criações que atravessam o teatro, a dança e a performance por meio de trabalhos autorais gerados em parceria com artistas multidisciplinares em um coletivo chamado de Cara de Cavalo. Atualmente cursa mestrado em teatro na Das Theatre, em Amsterdã.
Yara Ktaish – Atriz de teatro e cinema, dançarina e artista visual síria radicada em São Paulo, tem como foco principal de trabalho o trauma, a memória do trauma e os corpos traumatizados, explorando isso por meio de uma série de workshops e colaborações com artistas locais e internacionais.
Panos Aprahamian – Artista de mídia que vive e trabalha em Beirute possui em seu portfólio ensaios de filmes e videoinstalações, textos e memes. As suas peças foram apresentadas em várias exposições e festivais de cinema e surgiram em plataformas online.
Cadu Tenório – Músico, produz em diferentes projetos (Sobre a Máquina, VICTIM!, Ceticências, Banquete, Gruta e Vaso) e também sob seu próprio nome, com o qual assina trilhas sonoras para teatro e cinema, além de projetos audiovisuais.
Laura Vinci – A artista visual mestra pela Escola de Comunicação e Artes, da Universidade de São Paulo, tem participado de várias exposições no Brasil e exterior. A artista também tem explorado o universo teatral atuando como cenógrafa e diretora de arte.
Joana Porto – Figurinista formada pela Escuela de Arts y Moda de Barcelona, com mestrado na Whinshester School of Arts. Trabalha com cinema, teatro e dança.
Foto obra Brechas – Celina Portella: Divulgação
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