Rodrigo Matheus une circo e poesia para falar de diversidade

Com a carga afetiva conferida por poemas de Adélia Prado, Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski a números de circo, o novo espetáculo da cia.tem estrutura de cabaré e traz 9 artistas circenses de diferentes regiões do país, com técnicas e estéticas distintas. Mestre de cerimônias surdo, o ator, poeta e artista visual Fábio de Sá interpreta os textos em libras…

 

 

 

 

No elenco estão o cearense João Osmar (trapézio e contorção), a bailarina carioca Mariana Duarte (pole-dance e estafa suspensa), o mineiro Matheus Mendonça (estafa aérea e acrobacia) e a poeta e artista visual transgênere catarinense, mestra em teatro Vulcanica Pokaropa (Bambolês), além dos palhaços Alexandre Roit, Giulia Coopper e Pedro Levy e do artista Gabriel Madrigrano (tecido-gota). Outras duas peças para a família integram o cardápio da Circulação Circo Mínimo 33 anos – a premiada Simbad, o Navegante e o espetáculo de rua Quixote.

Referência nacional em sua área (o circo contemporâneo), o premiado trapezista, ator e diretor Rodrigo Matheus criou e assina a direção geral do projeto Circulação Circo Mínimo 33 anos para marcar a trajetória de sua companhia com três espetáculos de circo-teatro – sendo uma estreia (Circo de Versos), uma peça de repertório (Simbad, o Navegante) e outra, criada para a rua, com texto e direção de Alexandre Roit (Quixote). As peças serão exibidas nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto e 3, 4 e 5, 10, 11 e 12, 17, 18 e 19 de setembro, de sexta a domingo, sempre às 20h. Datas e links estão no final do texto.

Ao todo são 13 sessões gratuitas para serem assistidas de qualquer lugar, já que terão transmissão online a partir de plataformas virtuais de coletivos artísticos e/ou espaços culturais parceiros da capital (Circo Mínimo e Circo Teatro Palombar, coletivo circense de Cidade Tiradentes) e do Interior de São Paulo: Franca (Espaço Nulo), Jundiaí (Espaço Japi e Coletivo Coisarada), Presidente Prudente (Galpão da Lua) e São Bernardo do Campo (Circo do Asfalto). A princípio, ocorreria uma turnê presencial dos três espetáculos por cinco cidades do estado de São Paulo, além da capital. Devido à continuidade e agravamento da pandemia de Covid-19, a circulação foi alterada para o virtual, com a exibição da gravação das obras nas redes sociais dos equipamentos ou espaços culturais citados acima. O projeto foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc nº 49/2020.

 

Temporada de estreia “Circo de Versos”
Dias 26 e 27 de agosto, 20h
Facebook e Youtube do Circo Mínimo.
https://www.facebook.com/CircoMinimoBR | https://www.youtube.com/user/CMinimo

Dias 28 e 29 de agosto, às 19h
Facebook do Grupo Palombar
https://www.facebook.com/Circo.Palombar

Projeto Circulação Circo Mínimo 33 anos reúne três espetáculos. As exibições dos espetáculos integram atividades do projeto “Circulação Circo Mínimo 33 anos”, contemplado pela Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc n. 49/202.

Ficha Técnica
Direção geral – Rodrigo Matheus. Conceito – Suenne Sotero e Rodrigo Matheus. Artistas criadores (elenco) – Alexandre Roit (palhaço e tradução de LIBRAS), Fábio de Sá (Mestre de Cerimônias e poeta Visual Vernacular), Giulia Cooper (palhaça e saxofone), Gabriel Modrigano (tecido-gota), João Osmar (trapézio e contorção), Mariana Duarte (pole-dance e estafa suspensa), Matheus Mendonça (estafa aérea e acrobacia), Pedro Levy (palhaço e trombone), Vulcanica Pokaropa (Bambolês). Intérprete LIBRAS/português – Kátia Fiorante. Produção – Marcela Marcucci. Ilu minação – Gabriel Greghi. Trilha Sonora Original – Daniel Tauszig. Roteiro sonoro – Rodrigo Matheus. Cenografia – Iara Jamra (telas em madeira) e Rodrigo Matheus. Montagem – Fernando Cervantes. Textos – Adelia Prado, Anne Sexton, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Eduardo Galeano, Paulo Leminski e Vulcânica Pokaropa. Produção Audiovisual: Circulus Ópera. Direção de fotografia: Thiago Capella. Cinegrafistas: Guilherme Muniz, Rafael Botas, Raphael Mariano e Renato Grieco. Operadora de grua: Ana Paula Greghi. Captação e Mixagem de Áudio: Fábio Pereira, Miguel Vulcano e Pedro Del Rio. Assessoria de Imprensa – Arteplural (M Fernanda Teixeira e Macida Joachim). Realização – Circo Mínimo.

Circo de Versos – Circo e poesia para falar de diversidade
A grande novidade é a estreia de Circo de Versos, o mais novo trabalho da Cia Circo Mínimo, viabilizado com apoio da Lei Aldir Blanc na cidade de São Paulo, onde o diretor Rodrigo Matheus une circo e poesia para falar de diversidade. No título, o trocadilho “de versos” aponta para a diversidade que sempre esteve presente no circo brasileiro, ainda que de forma velada, e para a poesia e as imagens propostas pelos nove artistas envolvidos. Gravado entre os dias 8 e 10 de julho passado, no Teatro Contêiner, sede do grupo Mungunzá, Circo de Versos tem a característica de ter sido criado por estímulo do processo de audições pelo qual passou o Circo Mínimo no mês de outubro de 2019, por ocasião da seleção do elenco de seu espetáculo Freud – Einstein, maio de 1933. “Descobrimos diversos artistas incríveis, com qualidades inusitadas e carga emocional forte, de diversas regiões do Brasil.” A partir daí, entusiasmado com o potencial artístico da turma que acabara de conhecer, idealizou o espetáculo-cabaré Circo de Versos. “Pelas estéticas e conteúdos propostos por esses artistas, decidimos investir na possibilidade de uma união insólita e poderosa de pessoas muito diferentes e talentosas.”

O diretor mergulhou de cabeça na ideia de ligar o trabalho de cada um dos artistas à poesia. A proposta da encenação une os artistas no espetáculo, enquanto valoriza as peculiaridades de cada número individual, entre eles Tecido Gota, Pole Dance pendular com estafa aérea, Estafa Aérea e Parada de Mãos, Trapézio de um ponto e contorção, Bambolê e palhaçaria. O espetáculo está estruturado no formato de cabaré, com os artistas apresentando números um na sequência do outro. Três palhaços (Alexandre Roit, Giulia Coopper e Pedro Levy, que também atuam na tradução de Libras, no saxofone e no trombone, respectivamente) e um mestre de cerimônias surdo (o poeta, ator e performer visual Fábio de Sá) fazem as transições entre os números. Os quatro se alternam entre seus números cômicos e a apresentação de poemas visuais, em LIBRAS (na prática, uma versão da linguagem de Libras, o Visual Vernacular, uma linguagem performática e teatral), além de atuarem como um recurso de cobertura para as trocas de cena.

Além deles, o elenco reúne os artistas circenses e bailarinos Gabriel Madrigrano (tecido-gota) e o trapezista cearense João Osmar (trapézio e contorção), a bailarina e coreógrafa carioca Mariana Duarte (pole-dance e estafa suspensa), o acrobata e equilibrista mineiro Matheus Mendonça (estafa aérea e acrobacia) e a artista, poeta e artista visual transgênere catarinense, formada em fotografia e Mestra em teatro Vulcanica Pokaropa (Bambolês). Durante cada número, a/o artista interpreta o poema escolhido. Entre os poemas estão textos de Eduardo Galeano, Adélia Prado, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Anne Sexton, Vulcanica Pokaropa e Fernando Pessoa, entre outros. Rodrigo Matheus acredita que a inclusão dos textos confere uma carga afetiva aos números circenses. “O olho brilha, a emoção salta.”

Circo de Versos
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: Acima de 14 anos
Classificação: livre
Grátis

Dia 04 de setembro, às 20h
Franca – 20h – Facebook do Ponto de Cultura Espaço Nulo
https://www.facebook.com/curtaespaconulo

Dia 11 de setembro, às 20h
Jundiaí – 20h – Facebook do Ponto de Cultura Coisarada.
https://www.facebook.com/PontoCoisarada

 

Simbad – Palhaços e estruturas de bambu recriam lenda do marinheiro

Concebido para crianças aventureiras, o premiado espetáculo dirigido por Carla Candiotto incentiva a imaginação ao usar pedaços de bambu para representar penhascos, barcos, aves gigantes, serpentes, ilhas e muito mais. À frente do palco, dois palhaços disputam espaço para contar uma das histórias mais conhecidas da obra As Mil e Uma Noites. A peça ganhou uma série de importantes reconhecimentos do teatro infantil desde 2015. Dois palhaços contadores de histórias compartilham com o público as aventuras do marujo Simbad, aventureiro que desbravou os mares em busca de riquezas e desafios. A lenda, que já teve adaptações para o teatro e cinema (em formato de animação e live-action), ganhou uma premiadíssima adapta ção do Circo Mínimo. Em cena, estão o ator fundador do Circo Mínimo, Rodrigo Matheus (que também assina a dramaturgia da peça) e Ronaldo Aguiar, palhaço, bailarino e acrobata aéreo convidado.

Simbad, o Navegante foi o espetáculo mais premiado de 2015 em São Paulo, recebendo os prêmios São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo Coca-Cola Femsa) de Melhor Espetáculo do Ano, Melhor Direção (Carla Candiotto), Melhor Ator (Ronaldo Aguiar) e Melhor Iluminação (Wagner Freire). Foi o Melhor Espetáculo do Ano segundo o jornal O Estado de São Paulo e segundo melhor espetáculo do ano, de acordo com o jornal Folha de São Paulo. Único espetáculo brasileiro selecionado para participar do IPAY – International Performing Arts for Youth, nos Estados Unidos. Para adaptar a famosa histór ia do marujo Simbad, foi utilizada a versão de Mamede Mustafa Jarouche, pesquisador, tradutor e professor universitário da USP, que fez a primeira tradução direta do clássico árabe As Mil e Uma Noites para o português. Em sua recriação, o Circo Mínimo manteve o arquétipo peculiar de Simbad. “Ele tem uma paixão pelo desconhecido e não consegue ficar quieto. Simbad está em um lugar e, quando o dinheiro acaba ou quando está entediado, já vai para outro”, conta Rodrigo.

Ficha Técnica
Direção: Carla Candiotto. Texto: Alexandre Roit, Carla Candiotto e Rodrigo Matheus. Elenco: Ronaldo Aguiar e Rodrigo Matheus. Cenografia: Marco Lima (espaço cênico) e Rodrigo Matheus (estruturas de bambus). Figurinos: Olintho Malaquias. Iluminação: Wagner Freire. Trilha Sonora: Aline Meyer. Coreografia: Ziza Brisola.

Simbad, O Navegante
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: Acima de 5 anos
Classificação: livre
Grátis

Dia 05 de setembro, às 20h
Franca – Facebook do Ponto de Cultura Espaço Nulo
https://www.facebook.com/curtaespaconulo

Dia 12 de setembro, às 20h.
Presidente Prudente – Facebook do Galpão da Lua
https://www.facebook.com/coletivogalpaodalua

Dia 19 de setembro, às 20h.
Espaço Japi, Jundiaí – Facebook e Youtube
https://www.facebook.com/JapiCultural

 

Quixote – Com palhaços clássicos, versão tem um gari e um morador de rua

A partir de sugestões do Quixote, de Cervantes, Alexandre Roit idealizou uma versão para rua, reduzindo a complexa estrutura original para apenas dois personagens: um gari e um morador de rua. Longe de buscar soluções para problemas sociais, são apontadas possibilidades dramáticas e de conflitos entre o espírito livre de um Quixote, representado pelo nosso “cidadão em situação de risco” e um Sancho enquadrado nas rígidas normas de conduta social, aqui encarnado pelo gari. Entre os objetos de cena destaca-se um tambor de lixo que, fazendo as vezes dos baús de bugigangas, reúne os demais apetrechos manipulados ao longo da montagem.

Criação de Alexandre Roit e produção em parceria com Rodrigo Matheus, para a Mostra Sesc de Artes, o espetáculo já foi apresentado no Festival Internacional de São José do Rio Preto, assim como nos festivais de Salvador e Uberlândia, e nos argentinos de Salta, Rosário, Córdoba, Oliva e Corrientes (onde foi apresentado na língua espanhola). O roteiro está apoiado em dois pilares fundamentais: o primeiro consiste na estrutura dos palhaços clássicos, com suas rotinas cômicas inseridas no contexto dos personagens – um mais ligado aos elementos oníricos da história, o outro mais ligado ao cotidiano das grandes cidades. O segundo pilar se refere à fidelidade a trechos do texto original de Cervantes, no que é possível ser fiel, a partir da tradução reconhecida de Eugênio Amado. O ponto de partida para a trama é uma promessa: assim que o mundo for conquistado, o mal desfeito e as injustiças aplacadas, nosso Sancho ganhará uma ilha de presente, para nela viver tranquilo o resto de seus dias.

Quixote retoma a parceria entre Alexandre Roit e Rodrigo Matheus, iniciada em 1988, quando os dois atores criaram o espetáculo Circo Mínimo, que depois batizou a Companhia de mesmo nome. O artifício usado pela dupla, em Quixote, é o uso da metáfora que aproxima o cavaleiro utópico a um morador de rua, e o escudeiro igualmente sonhador, mas limitado à realidade, ao cotidiano de um gari. Essa combinação permite aos dois atores a exploração das técnicas circenses que lhes são características: malabares, acrobacia e palhaço, para estabelecer uma comunicação direta e energética com o público em que os textos originais de Cervantes são atualizados para um contexto urbano e teatral.

Ficha Técnica
Texto (a partir do original de Cervantes) e Direção: Alexandre Roit. Elenco: Alexandre Roit e Rodrigo Matheus. Adereços e Figurinos: Luciana Bueno. Produção: Circo Mínimo. (Marcela Marcucci). Realização: Alexandre Roit.

Quixote
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: Acima de 5 anos
Classificação: livre
Grátis

Dia 03 de setembro, às 20h.
Franca – Facebook do Ponto de Cultura Espaço Nulo
https://www.facebook.com/curtaespaconulo

Dia 10 de setembro, às 20h.
Jundiaí – Facebook e Youtube do Espaço Japi
https://www.facebook.com/JapiCultural

Dia 17 de setembro, às 20h.
Presidente Prudente – 20h- Facebook do Galpão da Lua.
https://www.facebook.com/GalpaodaLua

Dia 18 de setembro, às 20h.
São Bernardo do Campo – Facebook do Circo do Asfalto.
https://www.facebook.com/circodoasfalto

 

Sobre Rodrigo Matheus

Trapezista, ator e diretor, graduou-se em Artes pela Faculdade Paulista de Artes. Mestre em Artes pela Universidade do Estado de São Paulo, com especialização em Artes Cênicas. Criador e diretor artístico do Circo Mínimo em 1988. Formado em Artes Circenses pelo Circo Escola Picadeiro de São Paulo e Fool Time Circus Arts, da Inglaterra. Participou da fundação do Circus Space, em Londres, em 1986. Um dos idealizadores e diretores da Central do Circo (1999) e do CEFAC, Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (2003), ambos em São Paulo. Dirigiu espetáculos circenses na Inglaterra e na Austrália, além de desenvolver cursos e dar aulas sobre a linguagem circense contemporânea. Hoje é um dos diretores e idealizadores do Espaço do Japi | Cultura e Meio-Ambiente.

Sobre a Cia Circo Mínimo

Companhia de espetáculos de circo/teatro, é referência nacional no circo contemporâneo. Em seus 33 anos de trajetória, ganhou prêmios e editais de apoio e fomento à produção artística, e tem se destacado na criação de obras que dialogam com a contemporaneidade, o ser humano e a cidade. Já se apresentou na Espanha, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Alemanha, Colômbia, México e Argentina, e em quase todos os Estados brasileiros. Entre seus principais espetáculos estão: Prometeu, Deadly, História de Pescador, João e o Pé de Feijão, Jucazécaju, NuConcreto, Freud – Einstein Maio de 1933 e Simbad, o Navegante.

 

Sobre os espaços e/ou coletivos parceiros

Circo Teatro Palombar – é um coletivo criado em 2012, por artistas educadores, que realizam aulas de circo e teatro para crianças e jovens a partir dos conceitos do circo social. Ocupa o espaço Centro Cultural Arte em Construção, em Cidade Tiradentes, leste da capital.

O Ponto de Cultura Espaço Nulo – é um território das artes que atua na promoção, no fomento e na articulação artística e cultural de Franca (SP) e região. Sede do Grupo de Teatro e Pesquisa Quarentena, do Núcleo Experimental de Dramaturgia Página 11 e do Coletivo Garrafa Verde.

O Espaço Japi Cultura e Meio Ambiente – é um espaço cultural e pedagógico na zona rural da cidade de Jundiaí, no coração da Serra do Japi. Propriedade da Associação dos Amigos dos Bairros da região, tem uma escola desativada e uma igreja, inativa devido à pandemia, construída em 1917. A inauguração oficial aconteceu em 2021 com o festival online de música Concertos da Serra. Busca atuar na comunidade da região, oferecendo ações formativas e culturais de qualidade, valorizando a diversidade e a escuta, buscando colaborar com os moradores e pequenos produtores locais.

O Ponto de Cultura Coisarada – é um coletivo de produção cultural formado por artistas, produtores e apreciadores de arte, que têm em comum o interesse por criar espaços e oportunidades para que trabalhadores da cultura tenham possibilidade de apresentar seus trabalhos. Formado oficialmente em dezembro de 2012, já produziu diversas ações culturais na cidade de Jundiaí e região, tais como: Sarau Coisarada, Cineclube Consciência, SALVE- Semana do Audiovisual Livre e Erotimize. Formalizado como Ponto de Cultura desde novembro de 2019.

A FPTAI – Galpão Cultural Lua Barbosa – o espaço busca agregar todos os grupos de teatro e artistas que tenham como primordial característica o objetivo de buscar a democratização da cultura e da arte. A proposta é realizar projetos de interesse cultural.

 

Foto Ronaldo Aguiar e Rodrigo Matheus em Simbad: Paulo Barbuto. 

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