Flertaí

Flertaí

Flertaí

Flertaí

Flertaí navegação do site Pular para conteúdo
  • Parceiros

Posts recentes

  • Upgrade é a nova assessoria da banda theDillas
  • Maria Fernanda Cândido inaugura Teatro-D-Jaraguá com monólogo baseado na obra de Clarice Lispector
  • Espetáculo Ray – Você Não Me Conhece volta em cartaz no Teatro B32
  • Teatro Sérgio Cardoso abre 2025 com Fabiana Karla e Tania Bondezan na comédia Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada
  • Para psicóloga Dra. Renata Silva, a habilidade de lidar com a pressão se mostra o diferencial dos campeões do reality

Comentários

    Arquivos

    • janeiro 2025
    • dezembro 2024
    • novembro 2024
    • outubro 2024
    • setembro 2024
    • agosto 2024
    • julho 2024
    • junho 2024
    • maio 2024
    • abril 2024
    • março 2024
    • fevereiro 2024
    • janeiro 2024
    • dezembro 2023
    • novembro 2023
    • outubro 2023
    • setembro 2023
    • agosto 2023
    • julho 2023
    • junho 2023
    • maio 2023
    • abril 2023
    • março 2023
    • fevereiro 2023
    • dezembro 2022
    • novembro 2022
    • outubro 2022
    • setembro 2022
    • agosto 2022
    • julho 2022
    • junho 2022
    • maio 2022
    • abril 2022
    • março 2022
    • fevereiro 2022
    • janeiro 2022
    • dezembro 2021
    • novembro 2021
    • outubro 2021
    • setembro 2021
    • agosto 2021
    • julho 2021
    • junho 2021
    • abril 2021
    • março 2021
    • fevereiro 2021
    • janeiro 2021
    • agosto 2020
    • julho 2020
    • junho 2020
    • maio 2020
    • abril 2020
    • março 2020
    • fevereiro 2020
    • janeiro 2020
    • novembro 2019
    • outubro 2019
    • setembro 2019
    • agosto 2019
    • julho 2019
    • junho 2019
    • maio 2019
    • abril 2019
    • março 2019
    • fevereiro 2019
    • janeiro 2019
    • dezembro 2018
    • novembro 2018
    • outubro 2018
    • setembro 2018
    • agosto 2018
    • julho 2018
    • junho 2018
    • maio 2018
    • abril 2018
    • março 2018
    • fevereiro 2018
    • janeiro 2018
    • dezembro 2017
    • novembro 2017
    • outubro 2017
    • setembro 2017
    • agosto 2017
    • julho 2017
    • junho 2017
    • maio 2017
    • abril 2017
    • março 2017
    • fevereiro 2017
    • janeiro 2017
    • dezembro 2016
    • novembro 2016
    • outubro 2016
    • setembro 2016
    • agosto 2016
    • julho 2016
    • junho 2016
    • maio 2016
    • abril 2016
    • março 2016
    • fevereiro 2016

    Categorias

    • Adulto
    • Animação
    • Artes Plásticas
    • Artes Visuais
    • Artigo
    • Audiodescrição
    • Audiovisual
    • Audiovisual
    • Aula
    • Aula pública
    • Ballet
    • Bares
    • Bate papo
    • Beneficente
    • café
    • Cinema
    • Circo
    • Comédia
    • Comédia dramática
    • Comédia Dramática
    • Concertos
    • Contação de história
    • Crítica
    • Culinária
    • Cursos
    • Dança
    • Debate
    • Delivery
    • Doces
    • Documentário
    • Drama
    • Educação
    • Encontro
    • Ensaio Aberto
    • Especial
    • Evento
    • Experimental
    • Experimental
    • Exposição
    • Festa
    • Fotografia
    • Gastronomia
    • Graffite
    • Grátis
    • Hamburgueria
    • Infantil
    • Infantojuvenil
    • Instrumental
    • Intervenção
    • Intervenção
    • Lançamentos
    • Leitura
    • Leituras Dramáticas
    • Libras
    • Literatura
    • Mágica
    • Monólogo
    • Multimídia
    • Música
    • Musical
    • Natureza
    • Noite
    • Oficinas
    • On-line
    • Ópera
    • Palestras
    • Performance
    • Pizzaria
    • Podcast
    • Presencial
    • Recital
    • Resenha
    • Restaurantes
    • Rotisserie
    • Sandro Felippin
    • Sarau
    • Seminário
    • Show
    • Solidariedade
    • Solo
    • Sorveteria
    • Stand up
    • Suspense
    • Teatro
    • Teatro das sombras
    • Teatro de bonecos
    • Teatro de Objetos
    • Teatro de Rua
    • Teatro do Absurdo
    • Teatro Essencial
    • Teatro Gestual
    • Teleteatro
    • Tragicomédia
    • Tragicomédia
    • Uncategorized
    • Vegano
    • Vídeo
    • Videoarte
    • Workshop

    Navegação do post

    Próximo: Fran faz única apresentação no Teatro Claro SP
    Anterior: Wanderléa, Charme Chulo e Pastoras do Rosário se apresentam no Palco Virtual do Itaú Cultural

    Aos Professores, aos Miseráveis, a Paulo, Adeus. fala sobre educação e homenageia Paulo Freire

    Grátis, Monólogo, Presencial, Teatro

    Após temporada de sucesso no Museu da Imigração, o solo do Núcleo Barro 3 volta para apresentações em teatros municipais, com adaptações e ingressos gratuitos. A peça debate educação em um Brasil de 2030, mergulhado em meio a uma ditadura…

     

     

     

     

     

    No ano em que Paulo Freire completaria 100 anos, o Núcleo Barro 3 faz apresentações do espetáculo Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus., durante o mês de dezembro no Teatro Alfredo Mesquita (3 e 4 de dezembro), Cacilda Becker (10, 11 e 12 de dezembro) e João Caetano (17, 18 e 19 de dezembro). Com ingressos gratuitos, a montagem ganha nova roupagem depois da temporada no Museu da Imigração, onde era apresentada ao ar livre, próximo aos trilhos do trem. O monólogo traz em cena a atriz Rosana Pimenta, sob a direção de Lucas França, com dramaturgia assinada por Gustavo Braunstein e produção de Douglas Scaramussa.

    Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus. tem como disparador do processo de pesquisa o livro O Quinze, de Rachel de Queiroz. A peça apresenta um Brasil em 2030. Em meio às censuras de uma nova ditadura e um forte movimento separatista da região Nordeste, uma professora de língua portuguesa cruza o país em busca de refúgio no estado do Ceará. Nesse trajeto, ela troca cartas codificadas com um interlocutor secreto, por meio das quais discorre sobre a miséria que assola o país, suas memórias da sala de aula e a prática de uma pedagogia emancipatória. A professora procura manter a lucidez apoiando-se na paixão pela língua e na luta por uma educação libertadora.

    Além da obra de Rachel de Queiroz, o Núcleo Barro 3 também foi buscar inspiração nas ideias de Paulo Freire para a estrutura central da montagem. “O sentido político da alfabetização; o papel da palavra em monumentalizar as ideias em que acreditamos; o diálogo frente ao silenciamento implantado pela opressão; o fazer-se sujeito de si e do mundo através da educação. Todo esse repertório trama as utopias da professora em meio à distopia fabulada em um Brasil de 2030”, explica Rosana Pimenta.

    Paulo aparece de outra maneira também. Para criar seus espetáculos, o Núcleo Barro 3 parte de um processo de trocas de cartas para desenvolver os temas de pesquisa, a dramaturgia, e mergulharem fundo no universo que se propõe. Essa troca aconteceu de diversas maneiras durante os três anos de processo até a montagem. Ao todo, 29 cartas foram produzidas até Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus. chegar aos palcos. Essas cartas também aparecem na voz da protagonista, que endereça correspondências a uma série de destinatários. Elas, na verdade, trazem também o diálogo com Paulo que, a depender do contexto, pode simbolizar um de seus estudantes, um colega professor, um companheiro de vida e o próprio Paulo Freire.

    “Nossa dramaturgia, portanto, coaduna um pouco de todas essas experiências de diálogos que temos travado. A estrutura do texto é sustentada a partir de cartas que foram escritas pela figura central do monólogo: uma professora apaixonada pelas palavras. Na fábula, as cartas são remetidas a diferentes destinatários, porém sempre trazem à tona um diálogo da professora com alguém que marcou profundamente sua vida, a quem ela chama de Paulo. As cartas também mesclam temporalidades diferentes, transpassam passado, presente e futuro, criando diferentes nuances, do tempo da ação ao tempo das memórias da professora”, conta o dramaturgo Gustavo Braunstein.

     

    Educação, pandemia e coincidências
    Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus. teria estreado em 2020 . Porém, a pandemia acabou impedindo que isso acontecesse, o que levou a estreia a coincidir com o centenário de Paulo Freire. “Aquelas coincidências da vida que parecem planejadas”, como diz Rosana. Com a pesquisa e alguns exercícios para a montagem coincidindo com esse período, a peça acabou trazendo muito desse tempo e a montagem se viu obrigada a dialogar com esse contexto. “Reconhecendo o lugar do Brasil na periferia do capitalismo global e todo o histórico de decisões políticas – por vezes equivocadas – que nos trouxeram ao difícil contexto atual, entendemos que a crise sanitária decorrente da pandemia da COVID-19 foi um fator que contribuiu para escancarar uma crise anterior bastante generalizada: aquela que amplia as desigualdades; que busca invalidar as vozes dos que pensam diferente; que desqualifica o conhecimento científico; que questiona o papel de educadores; e que corrói as instituições democráticas.

    Em nossas vivências enquanto artistas-educadores e na pesquisa deste projeto teatral, constatamos que a escola pública é um campo de disputa de muitas forças. Nela, existe a potência de tantos estudantes e famílias que compreendem que a formação escolar talvez seja o único caminho possível para algum tipo de emancipação para novas oportunidades. Esse mesmo lugar é alvo do jogo político entre lideranças partidárias que tomam decisões – ou deixam de tomá-las – sem o necessário diálogo com discentes, docentes, coordenações, direções e comunidades escolares.

    Durante a pandemia, vimos educadoras e educadores sendo convocados ao ensino presencial em espaços que não lhes garantiam a segurança necessária frente ao contágio e nos dias em que mais brasileiros faleciam em decorrência da COVID-19. Vimos, lamentavelmente, tantas professoras e professores que perderam suas vidas. Nos perguntamos mais uma vez sobre qual o valor de quem ensina. As falas de educadoras e educadores que atuam em diferentes regiões da cidade de São Paulo deflagraram também o aumento da insegurança alimentar de crianças e adolescentes pela redução do acesso à merenda. O atraso na compra de vacinas e a imunização tardia das trabalhadoras e trabalhadores da educação agravaram essa situação. Se a educação se configura como um direito universal segundo a Constituição Cidadã de 1988, precisamos nos perguntar, enquanto artistas e educadores, por que, na prática, não é plenamente assegurado e traz à tona tantas fragilidades especialmente durante a pandemia?”, reflete o produtor e criador Douglas Scaramussa.

    A ideia do grupo desde o início era estrear o espetáculo com público e presencialmente. Porém, dada a pandemia, esse planejamento nem sempre é possível e eles pensaram na possibilidade que reunisse o hibridismo de estéticas, já que a montagem também investe nas interações que ocorrem pelos meios digitais. O próprio contexto do ensino à distância e de cada vez mais a vida escolar se dar através de janelas virtuais foi um elemento um tanto distópico que disparou a construção da cenografia da peça. “Apostamos em projeções de vídeo que atravessam as ações que se dão no palco e levam o público a outras temporalidades vividas pela professora: são as chamadas dramaturgias transparentes. Também investimos em uma cenografia com câmeras e telas que exprimem a ideia de encarceramento, enquanto o conflito principal do espetáculo traz a busca incansável pela liberdade. Desse modo, a tecnologia, seja a que integra a própria cenografia, seja a que permite a transmissão do espetáculo online, será usada como mais um elemento que compõe camadas de discussão sobre o nosso tempo vivido”, detalha o diretor.

     

     

    Adaptações para o teatro convencional
    Pensada, inicialmente, para ser apresentada num teatro convencional, Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus. acabou estreando num espaço alternativo. As apresentações ocorreram no Museu da Imigração, próximo aos trilhos do trem, ao ar livre. Agora, o espetáculo será apresentado num espaço convencional e, por isso, sofreu algumas adaptações.

    Antes, público e cena ficavam bem próximos. Durante a peça, algumas cenas aconteciam em pequenas telas dispostas em carteiras escolares onde a plateia se acomodava. Agora, a atriz Rosana Pimenta e parte da plateia ficam no palco. Então, as cenas em vídeo serão projetados em meio ao cenário. Para essa nova temporada também, a montagem ganhou uma nova iluminação, assinada por Taty Kanter.

    Ficha Técnica
    Elenco – Rosana Pimenta. Direção – Lucas França. Dramaturgia – Gustavo Braunstein. Cenografia – Julio Dojscar. Figurino – Silvana Marcondes. Iluminação – Taty Kanter. Direção musical – Lua Oliveira. Preparação corporal – Lilian Vilela. Preparação vocal e de elenco – Gabriela Flores. Direção Audiovisual – Cesar Barbosa. Produção – MoviCena Produções. Assistentes de Produção: Douglas Scaramussa e Jessica Policastri.

     

     

     

     

     

     

     

    Aos professores, aos miseráveis, a Paulo, adeus
    Circulação de 3 a 19 de dezembro.
    Ingressos: gratuito
    Duração: 70 minutos
    Recomendado para maiores de 14 anos.

    Teatro Alfredo Mesquita
    Av. Santos Dumont, 1770 – Santana
    Capacidade -198 lugares
    3 e 4 de Dezembro de 2021
    Sexta e Sábado, às 21h
    Ingresso: Gratuito (Distribuído1 hora antes)

     

    Teatro Cacilda Becker
    Rua Tito, 295 – Lapa
    Capacidade – 198 lugares
    10, 11 e 12 de Dezembro de 2021
    Sexta e Sábado, às 21h, e Domingo, às 19h
    Ingresso: Gratuito (Distribuído 1 hora antes)

     

    Teatro João Caetano
    Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino
    Capacidade – 4000 lugares
    17, 18 e 19 de Dezembro de 2021
    Sexta e Sábado, às 21h, e Domingo, às 19h
    Ingresso: Gratuito ((Distribuído1 hora antes)

     

    Foto: Douglas Scaramussa

    1 de dezembro de 2021 Flertaí

    1 comentário em “Aos Professores, aos Miseráveis, a Paulo, Adeus. fala sobre educação e homenageia Paulo Freire”Adicione o seu →

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    © 2025 Flertaí.