Além das apresentações, de sexta-feira a domingo, a programação traz uma mesa de conversa sobre o livro de entrevistas Aquarela brasileira, que celebra 50 anos de carreira de Juarez Fonseca e será lançado nesse dia. O jornalista Lucas Nóbile participa desse bate papo com o autor…

 

 

 

 

De 3 a 5 de dezembro (sexta-feira a sábado às 20h; domingo às 19h), a música volta a conduzir a programação da série Palco Virtual, do Itaú Cultural, com três shows ao vivo e on-line. No primeiro dia, o público confere a banda curitibana Charme Chulo, em sua mescla de rock n’ roll e viola caipira na estreia da turnê dedicada ao disco recém-lançado O Negócio é o Seguinte. No sábado, a noite é de Wanderléa em uma apresentação de 14 faixas, que revisita diversas fases de sua carreira. As pastoras do rosário fecham essa tríade, domingo, diretamente de Salvador. O grupo é formado por matriarcas sexagenárias, cuja sonoridade navega entre congadas, moçambiques e sambas de roda, com repertório composto especialmente para elas e releituras de Carolina Maria de Jesus e Dona Ivone Lara.

Antes dessa série de shows, no dia 2 de dezembro, quinta-feira, às 20h, o crítico e jornalista Juarez Fonseca lança seu quinto livro, Aquarela brasileira, em uma mesa de conversa com o também jornalista Lucas Nobile. Na obra, Fonseca apresenta 28 entrevistas longas com notáveis da MPB, entre eles Gilberto Gil, Elis Regina, Tom Jobim e Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Belchior, Rita Lee, Ney Matogrosso, Nara Leão, Edu Lobo, Hermínio Bello de Carvalho, Jards Macalé, Kleiton & Kledir, Gonzaguinha, Teixeirinha e Raul Seixas. A conversa é mediada pela coordenadora do Núcleo de Música do IC, Andreia Schinasi.

Com acessibilidade em libras, todas as atividades acontecem via Zoom. Os ingressos são gratuitos e já podem ser reservados pela plataforma Sympla – confira o link em www.itaucultural.org.br

 

 

 

 

Programação

 

 

 

Lançamento do livro Aquarela brasileira de Juarez Fonseca
Dia 2 de dezembro (quinta-feira), às 20h
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Em plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 ingressos
Reserva de ingressos pela plataforma Sympla

Juarez Fonseca é jornalista desde 1971, atuando basicamente na área da cultura, com foco na música e na maior parte do tempo no jornal Zero Hora, onde é colunista. Também produziu inúmeros discos, entre eles o seminal Paralelo 30, que em 1978 lançou seis novos compositores gaúchos. Além de participações em alguns livros, escreveu a biografia do cantador Gildo de Freitas, O Rei dos Trovadores, Ora Bolas, sobre Mario Quintana e Neugebauer, Uma História. Participou da criação da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, integrou o Conselho de Cultura do RS e a diretoria do Sindicato dos Jornalistas. Atuou como jurado em dezenas de festivais de música em vários estados e em comissões de seleção do Itaú Cultural, da Natura Musical e da Funarte.

Lucas Nobile é jornalista, pesquisador e autor de Dona Ivone Lara: a primeira-dama do samba e de Raphael Rabello: o violão em erupção, projeto contemplado pelo Rumos Itaú Cultural, em 2018. Idealizador e pesquisador do documentário Garoto – Vivo Sonhando – menção Especial de Pesquisa, pelo júri do festival In-Edit Brasil 2020. É colaborador da Rádio Batuta do IMS. Também é idealizador e curador da série Muito Prazer, Meu Primeiro Disco, do Sesc.
Foto: Divulgação

 

Charme Chulo
Dia 3 de dezembro(sexta-feira), às 20h
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Em plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 ingressos
Reserva de ingressos pela plataforma Sympla

Charme Chulo iniciou as atividades em 2003 e logo se consagrou como uma das mais respeitadas e queridas bandas da cena roqueira curitibana e uma das mais representativas do cenário independente nacional, tendo participado de diversos festivais no país e feito shows em dezenas de cidades. Essa resposta positiva se deu graças à originalidade das músicas do grupo, que unem o pós-punk com a viola caipira, e pelo carisma em cima palco, com destaque para o vocalista Igor Filus, cuja performance cênica é uma cruza entre Michael Stipe (REM), Morrissey (The Smiths), Ian Curtis (Joy Division) e Mazzaropi. Soma-se a isso dois discos muito bem-recebidos, a estreia, Charme Chulo, lançada em 2007, e Nova onda caipira, de 2009. Ao longo de mais de uma década de estrada, o quarteto participou de eventos com nomes de peso, como Nação Zumbi e a banda americana Weezer. O grupo participou, em agosto de 2014, do projeto Tem viola no rock, patrocinado pela Caixa Cultural, no qual receberam como convidado o cantor Sérgio Britto, dos Titãs. Terceiro álbum da banda, o CD duplo Crucificados pelo sistema bruto, de 2014, confirma o prestígio e o local de destaque da banda no rock brasileiro contemporâneo.
Foto: Isabella Mariana

 

Wanderléia
Dia 4 de dezembro (sábado), às 20h
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Em plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 ingressos
Reserva de ingressos pela plataforma Sympla

Wanderléa é uma das cantoras mais populares do Brasil. Com seu talento e carisma, a cantora tem uma trajetória surpreendente que marcou época, impôs novos estilos e contribuiu para uma mudança comportamental significativa nas décadas de 60 e 70, sobretudo dos jovens. Junto com Roberto Carlos e Erasmo Carlos protagonizou um dos maiores movimentos musicais de massa do país: a Jovem Guarda.
Foto: Divulgação

 

Pastoras do Rosário

Dia 5 de dezembro (domingo), às 20h
Classificação indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Em plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 ingressos
Reserva de ingressos pela plataforma Sympla

Pastoras do Rosário nasceram no território ancestral, que é o chão sagrado da Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, um patrimônio da cultura popular e afro-brasileira que resiste até hoje em Salvador, Bahia. As Pastoras do Rosário são mulheres negras e em sua maioria sexagenárias, e trazem um desejo antigo de cantar e existir na essência, como protagonistas de suas histórias. Trazem a rica experiência de envelhecer e desabrochar-se em flores de afeto, resistência e amor. Musicalmente há influência das congadas, moçambiques e sambas de roda, com um repertório composto especialmente para elas e releituras de Carolina Maria de Jesus e Dona Ivone Lara.
Foto: Cassandra Mello

 

Itaú Cultural
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