Neste domingo, 16 de junho, ás 17h, a Cia Fragmento de Dança realiza no Minhocão, na entrada em frente à estação Marechal Deodoro do metrô, a vivência “Troco sonhos por danças”, uma ação performática que a cia. vem realizando no entorno do Kasulo Espaço de Arte, sua sede localizada na Barra Funda, que propõe promover o encontro, escutar pessoas e saber sobre seus sonhos…
Junto aos seis performers, o bailarino e coreógrafo Fernando Martins faz a ambientação sonora.
A partir da ação “Troco Doces por Sonhos”, performance-brincadeira que traz um guarda-chuva com guloseimas penduradas e as pessoas são convidadas a contarem um sonho em troca de um doce, a cia. vem colecionando memórias e sonhos das pessoas que encontram nas ruas ou em associações e espaços de acolhida ligados ao Movimento por Moradia.
Desde o início da pandemia, a companhia tem pesquisado o universo onírico e refletido sobre a importância dos sonhos, como afetam nossas vidas e o quanto são usados como iscas a projetos de consumo. Diante dessas reflexões, imagens, cenas, jogos e sons se combinam, a cada dia de uma nova maneira, formando um espaço ora contemplativo, ora interativo, na tentativa de que o público se sinta convidado a partilhar o que os mobiliza, o que os fazem sonhar.
A ação é parte do projeto Danças para sonhar, sonhos para existir, contemplado pelo Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo.
“Troco sonhos por danças”
Encontro performático com a Cia Fragmento de Dança
Minhocão – entrada em frente ao metrô Marechal Deodoro (Linha 3–Vermelha) – Barra Funda
Domingo, 12 de junho, às 17h
Aberto ao público
Cia Fragmento de Dança
Com direção de Vanessa Macedo, a Cia foi fundada em 2002, na cidade de São Paulo. Ao longo dos seus 20 anos de existência, foi contemplada pelos principais prêmios e editais de fomento à dança e participou de importantes festivais nacionais. Construiu uma linguagem estética autoral interessada em discutir performatividade do feminino, gênero, autoimagem e fricção vida e obra. Assuntos como dramaturgia na dança e autodepoimento na cena têm sido especialmente investigados em seus últimos trabalhos, pensando nas relações que memórias e experiências pessoais criam com e no outro.
Foto: Ana Poltronieri
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