Dando continuidade ao lançamento de ZÉ, o cantor e compositor Zé Guilherme apresenta-se no Teatro da Rotina, no dia 7 de outubro (sexta, às 21 horas), em show intimista com participação especial da também cantora e compositora Luana Mascari…
ZÉ é um trabalho autoral que chegou às plataformas em novembro de 2021, sendo o primeiro EP da carreira de Zé Guilherme, que já lançou quatro discos e cinco singles no mercado fonográfico.
Formado por seis composições que vão do pop ao maracatu, passando pelo samba e pelo xote, ZÉ é formado por: “Marcas” (Mario Tommaso e Z.G.); “Meu Querer” (xote que remete à sua raiz cultural nordestina); “Ao Vento” (Z.G. e Edson Penha – um aconchegante xote marcado por bela melodia e sonoridade envolvente); “Esperar” (Flakes e Z.G., samba com contornos de nostalgia); “O Desejo de Voar” (samba-canção com poema de Rico Ayade musicado por Zé Guilherme) e “Vento-Criança” (Z.G. e Hang Ferrero, maracatu em clima de ciranda com participação especial de Luana Mascari na gravação).
Acompanhado pelos músicos Victor Mendes (violão, viola e guitarra) e Cezinha Oliveira (contrabaixo), Zé Guilherme interpreta todas as faixas do EP, bem como canções de outros autores que com ele dialogam, sobre as quais ele afirma: “Sempre tive vontade de cantá-las e aqui o faço em tom confessional”. Trata-se de “Blues da Piedade” (Frejat), “Perto Demais de Deus” (Chico César), “Tua Cantiga” (Chico Buarque e Cristóvão da S. Bastos Filho), “Era pra Ser” (Adriana Calcanhoto), “Adeus, Obrigado e Disponha” (PC Silva) e “Quando Fecho os Olhos” (Carlos Rennó), além de “Cesta Básica” (Cezinha Oliveira), gravada em seu disco Alumia.
O EP ZÉ – produzido por Cezinha Oliveira – traduz bem a trajetória de Zé Guilherme, desde Recipiente, CD que o lançou como intérprete, em 2000, até Alumia, que o consolidou como compositor, em 2018. “ZÉ brotou como ‘resistência ao confinamento’, resultou do processo criativo em que mergulhei, nos anos de 2020 e 2021, confinado durante a pandemia”, comenta o artista, que dedicou-se às composições, cultivou parcerias nas relações online e lançou três singles (compilados no EP). “Zé representa minha busca pela criatividade, minha luta contra a inércia. O trabalho musical foi intenso e, cada vez mais, sentia-me espelhado nele. Foi quando brotou a ideia de lançar o EP, que representa esse momento, descolado de estereótipos”, revela Zé Guilherme.
Zé Guilherme
Teatro da Rotina
@teatrodarotina
Rua Simão Álvares, 697 – Pinheiros
Tel: (11) 91044-9493
Capacidade: 60 lugares
Sexta-feira, 7 de outubro de 2022, às 21h
Ingressos: R$ 30,00
Vendas online: Sympla
Livre
Horário de abertura da Casa: 20h30
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Instagram: @zeguilhermeoficial
Zé Guilherme
www.zeguilherme.com.br
Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Seu primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), foi lançado em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr, apresentado em unidades do Sesc, CCSP e em outros espaços da cidade. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. O segundo disco, Tempo ao Tempo (Lua Music), veio em 2006, com produção musical e arranjos de Serginho R.. Zé Guilherme assina direção artística, concepção e coprodução, esta em parceria com Marcelo Quintanilha. Em 2015, entrou em cena com um tributo ao centenário de nascimento do ‘Cantor das Multidões’, um primoroso trabalho de resgate e releitura de sua obra: Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, que tem arranjos e produção de Cezinha Oliveira, ao lado de Zé Guilherme na direção artística e concepção.
O disco Alumia, de 2018, revela sua faceta de compositor em repertório predominantemente autoral e marca os 20 anos do primeiro show que apresentou em São Paulo (Clandestino). O CD foi concebido e dirigido pelo artista e, assim como no anterior, Cezinha aparece como produtor e arranjador. O lançamento foi antecipado pelo single da canção-título (autoral) que, em 2020, ganhou a versão Alumia – Remix, rearranjada por Waldo Squash (Uaná System) com sotaque paraense do carimbó eletrônico. Em 2021, Zé Guilherme lançou três singles autorais – Marcas (Z.G. e Mario Tommaso), Meu Querer e Ao Vento (Z.G. e Edson Penha) – compilados em Zé, seu primeiro EP, lançado em novembro de 2021.
O intérprete também fez participação especial no CD de Cezinha Oliveira (homônimo, 2003); no disco São Paulo e a Lua – 450 Anos (Lua Discos, 2004), na faixa “Tema de São Paulo / Amanhecendo”; e no álbum Com os Dentes – Poesias Musicadas (2007), de Reynaldo Bessa, gravado ao vivo. Em junho de 2020, Zé Guilherme iniciou o projeto EntreMeios pelo Instagram, que recebeu mais de 40 artistas e profissionais de várias áreas para discutir e abordar temas diversos.
Foto: Rafael Monteiro
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