Arte Educar realiza shows nos CEUs no Mês da Consciência Negra

CEU Caminhos do Mar, CEU Vila do Sol, CEU Cantos do Amanhecer e CEU Parque Novo Mundo…

 

 

 

 

O projeto Arte Educar, idealizado pela Pôr do Som Produções, dá continuidade à série eventos culturais gratuitos em espaços culturais e escolas públicas da periferia de São Paulo. A programação é destinada a alunos da educação infantil ao ensino médio, bem como seus familiares e toda a comunidade.

No mês de novembro, a programação – em consonância com o Dia da Consciência Negra (18/11) – acontece no CEU Caminhos do Mar com shows com Luana Bayô, Ana Maria Carvalho e Miriam Maria (4/11 – às 9h, 10h30 e 15h30), CEU Vila do Sol com apresentação de Jonathan Silva e Zé Eduardo (8/11 – às 10h e 14h), CEU Cantos do Amanhecer com show de Inimar dos Reis e Ana Maria Carvalho (14/11 – às 10h e 15h) e CEU Parque Novo Mundo onde apresentam-se os grupos Coco de Oyá e POIN – Pequena Orquestra Interativa (17/11 – às 10h e 15h). E ainda no CEU Caminho do Mar, Ana Maria Carvalho e Aline Fernandes ministram a oficina Brincadeiras Cantadas e Dançadas, no dia 4 de novembro, às 14h.

Iniciado em setembro, o Arte Educar é formado por São 30 espetáculos presenciais – shows musicais infantis, contação de histórias, teatro de bonecos e mamulengos, cantigas de roda, literatura popular e manifestações populares – e 6 oficinas que estimulam a criatividade e a imaginação, além de 4 shows online pelo YouTube da Pôr do Som. Os grupos selecionados são reconhecidos pelo trabalho voltado às crianças e aos adolescentes com trabalhos de relevância no âmbito da cultura popular, da arte-educação e da diversidade cultural. São artistas que buscam elucidar temas sociais e usam a arte como ferramenta para a transformação da sociedade.

Ficha Técnica | Arte Educar
Idealização: Pôr do Som Produções. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Direção artística: Sérgio Mendonça. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Assistência de produção: José Marcos e Igor Pires Bueno. Direção de arte e cenografia: Iva Pinheiro. Engenharia de som: Rodrigo Carraro e Gustavo do Valle. Vídeos: Estúdio 185. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, por meio do Pro-Mac – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais. Patrocínio: Meta.

 

 

 

 

 

Projeto Arte Educar
Duração: 60 min cada
Grátis
Classificação: Livre para todos os públicos.
https://arteeducar.com.br/

Programação 

04 de novembro (sexta)
CEU Caminho do Mar
Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 5241 – Vila do Encontro, Jabaquara

9h – Show: Luana Bayô – em Cantos do Fogaréu

10h30 – Show: Ana Maria Carvalho – em Cantigas do Tempo

14h – Oficina: Brincadeiras Cantadas e Dançadas | Ana Maria Carvalho e Aline Fernandes

15h30 – Show: Miriam Maria – em Rama

 

08 de novembro (terça)
CEU Vila do Sol
Av. dos Funcionários Públicos, 369 – Vila do Sol, Jd. Ângela

10h – Show: Jonathan Silva – em Poema na Garganta

14h – Show: Zé Eduardo – em Guitarrada para Crianças

 

14 de novembro (segunda)
CEU Cantos do Amanhecer
Av. Cantos do Amanhecer, S/N – Jardim Eledy, Capão Redondo

10h – Show: Inimar dos Reis – em Criança da Terra

15h – Show: Ana Maria Carvalho – em Cantigas do Tempo

 

17 de novembro (quinta)
CEU Parque Novo Mundo
Avenida Ernesto Augusto Lopes, 100 – Parque Vila Maria, Vila Maria

10h – Show: Coco de Oyá

15h – Show: POIN – Pequena Orquestra Interativa

 

 

Luana Bayô
Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana. Dona de uma voz grave, potente e marcante, seu trabalho é fortemente marcado pela presença da música negra em diáspora. A música de Luana é norteada pelos sons e signos da na cultura popular brasileira explorando ritmos como vissungos, sambas e jongos. No Arte Educar, a aintérprete apresenta o espetáculo Cantos do Fogaréu, que abraça criança, jovens e adultos de todas as idades.

 

Ana Maria Carvalho
O atual trabalho musical de Ana Maria Carvalho, Cantigas do Tempo, traz composições inéditas, além de uma série de cantigas e canções recolhidas (e relembradas) do repertório de sua infância, em Cururupu (MA). Os ritmos presentes retratam o novo momento da carreira de Ana Maria unindo arranjos originais aos ritmos tradicionais do bumba-meu-boi, cacuriá, baião dobrado, tambor de mina e muitos outros.

 

Miriam Maria
A paulistana Miriam Maria apresenta o show Rama, nome de seu segundo álbum solo que traz canções contemporâneas cheias ressonâncias ancestrais com pitadas de maracatus, toadas de bumba-meu-boi, samba-choro e pontos de terreiro – ritmos mesclados com guitarras, teclados e percussão eletrônica. O CD Rama – produzido por Simone Sou – contou com participação de Chico César, Tião Carvalho, André Abujamra, Marcelo Jeneci e outros. As faixas trazem autores como Chico César, Paulo César Pinheiro, Zeca Baleiro, Paulo Tatit, Arnaldo Antunes, Paulo Leminski e Itamar Assumpção. Miriam lançou seu primeiro CD, Rosa Fervida em Mel, em 2000. Em 2009, gravou Sem Pensar Nem Pensar com letras inéditas de Itamar Assumpção, musicadas por Sergio Molina. Cantou com Arrigo Barnabé na regravação de Clara Crocodilo e com André Abujamra em seus dois primeiros discos. Integrou a banda feminina Orquídeas do Brasil, que acompanhava Itamar, com a qual realizou a trilogia Bicho de Sete Cabeças, na década de 1990.

 

Jonathan Silva
Nascido em Vitória, ES, e radicado em São Paulo, há 18 anos, o músico integra a cena paulistana, tendo lançado três álbuns autorais e dois CDs infanto-juvenis, além de discos de trilhas sonoras de espetáculos teatrais para conceituadas companhias, sendo premiado por sua produção teatral. Fundou os grupos musicais Zabandá e Gabiroba, que divulgam o congo do Espírito Santo em São Paulo. É fundador e compositor do bloco carnavalesco Agora Vai, que faz parte da tradição do carnaval de rua de São Paulo. Suas composições foram gravados por nomes como Ná Ozzetti, Juçara Marçal, Metá Metá, Tulipa Ruiz, Rubi, Fabiana Cozza, Mauricio Pereira, Liminha e outros. No Arte Educar apresenta o show infanto-juvenil Poema na Garganta.

 

Zé Eduardo
Cantor e compositor, Zé Eduardo é músico conhecido na cena paulistana. Com 26 anos de carreira e um disco solo lançado, fundou várias bandas e criou projetos musicais sempre com a proposta de espetáculos alegres e dançantes, explorando o suingue da MPB – Música Preta Brasileira. Sua performance é marcada pela apurada mistura urbana que vai da periferia ao centro, da tradição ao contemporâneo e promete arrebatar a plateia com sua Guitarrada para Crianças, que vai do samba-rock ao pop-soul, passeando pelos grooves da música preta e pelas baladas.

 

Inimar dos Reis
Inimar dos Reis apresenta Criança da Terra, um espetáculo musical, interativo, brincante e dançante, criado para proporcionar ao o público infantil uma rica vivência da cultura tradicional brasileira. As manifestações de cultura espontânea, músicas, brincadeiras, danças presentes na infância são motes do show. Inimar é cantor, compositor, ator e pesquisador de folclore. Natural de Jequitinhonha/MG, iniciou a carreira no circo e teatro, participou de festivais de música, atuou em cinema e fez apresentações em TV. É artista e produtor do Grupo Folias e Folguedos e do projeto Casa do Folião (Cotia) e autor do livro-CD Folias e Folguedos do Brasil. “A tarefa mais importante da criança é brincar. A música infantil é uma música para ser brincada, dançada, divertida. Viva a infância!”, comenta Inimar.

 

Coco de Oyá
O Coco de Oyá surgiu em 2013, idealizado por Rafaella Nepomuceno (percussionista e cantora). Completam o trio Kelli Garcia (cantora, compositora e ritmista) e Mônica Santos (musicista, percussionista e compositora), que somam a força da mulher à percussão, tendo o coco de roda como principal influência rítmica. O grupo homenageia Oyá, orixá dos ventos e tempestades. Atualmente, conta com a sanfona de Felipe Sereno na harmonia. Em 2018, gravou o primeiro álbum, Eparrey, seguido por Azeitado, em 2021. O trio – que já se apresentou em vários espaços da cidade e em unidades do Sesc São Paulo – fundou, em 2018, o Coletivo de Mulheres Axé é Coco, nascido como Eu Acho é Coco, que é aberto a todas as mulheres que queiram integrar o universo da percussão na cultura popular.

 

POIN – Pequena Orquestra Interativa
A Pequena Orquestra Interativa é um septeto (instrumental) formado por músicos que tocam violão, acordeom, flauta, violino, sousafone e percussão e que tem a interatividade com o público como característica. As pessoas vão sendo atraídas de diferentes formas em todos os números musicais apresentados. A cada tema são convidadas a participar do espetáculo junto com os artistas, corroborando no arranjo. Isso se dá a partir de uma sugestão do regente do tema em questão, que demonstra ao público o que deve fazer, por meio de ações que explorem ritmo, afinação, coordenação motora e memória. A cada música, uma deliciosa e divertida surpresa para a plateia.

 

Foto POIN – Pequena Orquestra Interativa: Divulgação

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