No repertório obras de Arnaldo Rebello, Beethoven, Lecuona, Lina Pesce, Liszt, Lorenzo Fernández, Marcello Tupinambá, Mozart, Nilson Lombardi, Osvaldo Lacerda e Rachmaninoff…
Em 2023, Eudóxia tocou em 25 lugares de São Paulo, Rio de Janeiro, Teresópolis, Campinas, Santo André, Araras, Recife, Cuiabá, Pouso Alegre, Porto Alegre, Dois Irmãos, Novo Hamburgo, Campos do Jordão, Belo Horizonte e Florianópolis.
A renomada pianista gravou mais de 30 discos, 2 DVD’s e publicou em 1979 o livro Técnica Pianística. Ocupa desde 1989, a cadeira número 14 da Academia Brasileira de Música, cujo patrono é Elias Álvares Lobo. Em 2016, sua ex-aluna Rosângela Paciello Pupo escreveu um livro sobre sua vida intitulado “Valeu a pena? Conversando com Eudóxia de Barros”. Em 2017, foi convidada pela COMEP (Edições Paulinas) a realizar a gravação completa da obra pianística de Osvaldo Lacerda (caixa com 6 CDs), tendo convidado outros seis pianistas para se unirem a ela.
Programa
Mozart – Rondó em Ré Maior, K 485
Beethoven – Sonata opus 27 nº 2 – Sonata ao Luar (Adagio Sostenuto, Allegretto e Presto agitato)
Liszt – Estudo – Capricho nº 8 (Appassionato)
Rachmaninoff – Prelúdio em sol menor opus 23, nº 5
Rachmaninoff – Silotti – Polca Italiana
Ernesto Lecuona – Crisântemo (valsa)
Malagueña
Osvaldo Lacerda – Toada opus 2
Nilson Lombardi – Seis Miniaturas (Com leveza, Com recolhimento, Desalentado, Ritmado e Alegre, Com ternura e Expressivo)
Marcello Tupinambá – Bambuhy
Arnaldo Rebello – Lundu Amazonense
Ernesto Nazareth – Escorregando (tango)
Lina Pesce – Bem te vi atrevido
Lorenzo Fernández – Jongo
Eudóxia de Barros nasceu em São Paulo, em 18 de setembro de 1937. Estudou piano com Mathilde Frediani e Karl Heim. Em 1953 foi uma das vencedoras do concurso para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Estudou com Magdalena Tagliaferro, entre 1954 e 1957. Seguiu para Paris, onde estudou com Tagliaferro, Pierre Sancan, Christianne Sénart, o russo Pyotr Kostanoff e Lazare Levy. Retornou para o Brasil em 1959 e tornou-se aluna de Guilherme Fontainha, Camargo Guarnieri e Osvaldo Lacerda (matérias teóricas e após seu casamento, tocava para ele seus programas, tendo obtido enorme aproveitamento sobretudo em sonoridade e observância total das partituras). Aperfeiçoou-se nos Estados Unidos com Olegna Fuschi e Howard Aibel, entre 1965 e 1967, ocasião na qual deu aulas na North Carolina School of Arts. Na Alemanha, entre 1969 e 1970, estudou com Walter Blankenheim. Aqui no Brasil teve ainda estes eméritos professores: Roberto Sabbag, Sebastian Benda, Arnaldo Estrella e Yara Bernette. De 2005 a 2017, se aconselhava com o insigne Maestro Henrique Morelenbaum, com enorme aproveitamento, se apresentando a ele no Rio de Janeiro, à cada repertório novo que fazia.
Apresentou concertos em várias cidades americanas, como Nova York, Washington, Houston, Winston Salem, Miami, Chicago e Asheville, em importantes salas como a National Gallery of Art, no Town Hall e no Carnegie Hall. Foi solista à frente da Orquestra Sinfônica de Cleveland, sob a regência de José Serebrier. Sua carreira internacional a levou para concertos em Paris (Salle Gaveau), Suíça, Inglaterra, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Panamá e México.
No Brasil foi solista à frente de várias orquestras como a OSESP – Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Santo André, Sinfonia Cultura, Sinfônica da USP, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, entre outras.
Casou-se em 1982 com o compositor Osvaldo Lacerda que a ela dedicou inúmeras obras, entre elas Cromos para piano e orquestra, peça premiada pela APCA e que já apresentou 14 vezes pelo Brasil . Com ele fundou (1984) e atualmente preside, o Centro de Música Brasileira, em São Paulo, e que já completou 354 apresentações.
Possui extensa produção fonográfica, com destaque para a gravação do Concerto nº 2 para piano e orquestra de Camargo Guarnieri, sob a regência do compositor, à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Outros registros importantes são os da obra de Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Eduardo Souto, Osvaldo Lacerda e muitos outros compositores brasileiros.
Recital de Eudóxia de Barros (piano)
Duração: 75 minutos
Teatro Sergio Cardoso
Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Capacidade: 143 lugares (6 para cadeirantes)
Dia 8 de dezembro, sexta-feira, às 19h
Acessível
Entrada gratuita (retirada de ingressos na bilheteria a partir de uma hora antes da apresentação).
Sociedade Brasileira de Eubiose
Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação
Capacidade: 201 lugares
Dia 16 de dezembro, sábado, às 17h
Entrada gratuita
Acompanhe Eudóxia de Barros nas mídias digitais:
Youtube @EUDOXIAdeBARROSpiano
Instagram @eudoxiadebarros
Foto: Leandro Armbrust
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