1300° (qual a saúde de um vulcão?) se dá pela sobreposição subjetiva das formas piramidais presentes em formações vulcânicas e no modelo de estratificação social…
Comparações entre processos vulcânicos e estruturas e normas humanas como, por exemplo, quais processos de atrito e destruição compõem ciclos de saúde, levantam imaginários e provocações que vão sendo respondidas em cena pela artista através de intensas propostas corporais. Viver tais processos vulcânicos como modo de propor um processo de descolonização do corpo que vai além da concepção de humanidade. E trazer essas energias vulcânicas e o viver a argila como orientação possível para encontrarmos a saúde através da destruição. Destruição como um meio. O espetáculo se afasta da noção de cura no sentido de que ele está colocado como processo de saúde e não como fim. Diversas mitologias tratam do barro como matéria de formação humana, formação da forma humana. 1300° trata o humano como o caco, como potência viva da matéria destruída. A artista nos entrega um movimento que vem da carne e que se conecta com o espiritual, o que, para ela, é a missão do corpo que se propõe a dançar.
Malu Avelar Artista interdisciplinar e arte-educadora. Nascida e criada na cidade de Sabará (MG), teve sua formação artística em Belo Horizonte na escola CEFAR (Centro de Formação Artística do Palácio das Artes) e no Grupo Jovem Compasso. Atualmente reside na cidade de São Paulo. Suas obras têm como fundamento a dança e pesquisas corporais voltadas ao pensamento da descolonização do corpo. Entre suas últimas obras estão as parcerias ‘Reverb’ com coreografia de Malu Avelar e Mário Lopes; ‘Orbital” dois filmes realizados em parceria com a artista visual Ana Paula Mathias (obra que teve sua última exibição no Konsthallen Kultutens Hus (Luleå-Suécia) em Maio de 2022); a pesquisa e performance 1300° (Qual é a saúde de um Vulcão?) com estreia no Teatro de Contêiner Mungunzá (São Paulo- abr/22), tendo circulado também na Konsthallen Kultutens Hus (Luleå-Suécia) em Maio de 2022 e no Teatro Centro da Terra (São Paulo – jun/23). A obra relacional e instalativa “Sauna Lésbica” que teve sua primeira edição no segundo programa de residência artística do Festival Internacional Valongo (Santos/2019), segunda edição na Residência Vila Sul -Goethe-Institut Salvador-Bahia (2020) e atualmente a terceira edição faz parte da 35° Bienal de Artes de São Paulo (2023).
Ficha Técnica
Pesquisa: Malu Avelar
Direção e Concepção: Malu Avelar
Coreografia: Malu Avelar
Provocações: Diane Lima e Mário Lopes
Provocadora Dramaturgica: Grace Passô
Preparação Vocal: Rodrigo Reis
Pilates: Mariana Martins
Direção Musical: Felinto
Iluminação: Danielle Meireles
Cenografia: Eliseu Weide
Figurino: Eliseu Weide
Ceramista: Carolina Delleva
Fotografia: Sérgio Fernandes
Produção: Alakoro Produções
1300° qual a saúde de um vulcão?
Sesc Belenzinho
Sala de Espetáculos
Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho
Capacidade: 80 lugares
De 19 a 21 de janeiro de 2024.
Sexta e sábado, 20h.
Domingo, 17h.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$20,00 (meia entrada); R$12,00 (Credencial Plena do Sesc).
Recomendação etária: 12 anos
Duração: 45 minutos
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
Foto: Sérgio Fernandes
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