Evento acontece até o dia 10 de dezembro e aproxima o público das investigações e criações dos grupos contemplados nas edições do Fomento, além de valorizar os artistas e seus espaços pela cidade de São Paulo…
A Mostra do Fomento à Dança chega à sua XIª edição reunindo artistas, técnicos e produtores envolvidos nos projetos contemplados nas edições do Programa Municipal de Fomento à Dança de 2016 e 2017. Com 28 núcleos artísticos, 13 espaços independentes, 7 ações de rua, 4 obras na Mostra de Vídeos, 3 workshops/laboratórios/residências, 3 palestras/bate-papos, 2 lançamentos/publicações, o Prêmio Denilto Gomes e a Mostra Corpos Nômades, o evento mantém um de seus pilares de dialogar com a cidade e a população, ao apresentar as criações, investigações e questionamentos dos trabalhos selecionados.
Ela acontece até o dia 10 de dezembro e o foco desta edição está na relação entre os artistas e seus espaços – potencializados graças ao apoio do Fomento –, que são de extrema importância para a continuidade das produções e, ainda, geograficamente significativos para a cidade de São Paulo, como Caleidos, Capital 35, Kasulo, O Lugar e Próxima Cia.
Destaque desta edição, o público também terá a chance de assistir, durante a Mostra, apresentações de artistas e núcleos que ajudaram a consolidar a dança contemporânea na cidade de São Paulo, de diferentes gerações, como Marta Soares, Sandro Borelli, Key Zetta, Zumbi.Boys, Plataforma Shop Sui, entre outros.
O Fomento é um movimento construído pela classe da dança paulistana desde 2005, uma conquista política, fruto da articulação dos artistas locais. Este ano, marcado por inúmeras manifestações e resistência, trouxe também algo fundamental: o reencontro entre os envolvidos nos projetos. A Mostra tem, portanto, um caráter de força e de união entre os participantes e, acima de tudo, quer difundir a dança contemporânea produzida ao longo dos anos na cidade.
Ao longo das semanas da Mostra, o público confere um dos destaques da Mostra, a ocupação dos espaços de grupos que foram de grande importância para a ampliação da dança contemporânea da cidade. Na Capital 35, por exemplo, se apresenta a Fragmento Cia de Dança, com Movimento Compartilhado Eu Outro, no dia 25. No Kasulo, Silvia Geraldi Cia de Dança mostra Ensaio sobre as pequenas distâncias, estudo para o infinito #3, no dia 26; e a Plataforma Shop Sui, A Máquina de Amnésia, no dia 2 de dezembro.
Já no Espaço Caleidos, na Lapa, nos dias 27 e 28, o Grupo Zumb.boys dança Ladrão, um dos destaques de seu repertório. No mesmo lugar, a Caleidos Cia de Dança mostra A Notícia, nos dias 2 e 3 de dezembro.
Programação completa
Pelas ruas
Como em anos anteriores, a Mostra também ocupa as ruas da cidade, com ações em diferentes pontos do centro e na Avenida Paulista.
Entre os destaques, Avoa! Núcleo Artístico leva seu Solos de rua – Atamento 1: COISA para a Rua XV de Novembro esquina com a Rua do Tesouro, em apresentações de 28 a 30 de novembro. Baseado no manifesto As Embalagens, do encenador polonês Tadeusz Kantor (1915-1990), nesse jogo coreográfico quatro dançarinos e uma grande lona plástica, afetam-se mutuamente em espaços públicos de grande circulação, misturando-se à paisagem local.
Na avenida Paulista, na altura do número 491, a DUAL Cena Contemporânea apresenta Chulos, espetáculo inspirado na Folias de Reis e revela fragilidades sociais escondidas sob o esplendor das festas populares brasileiras.
No Baixo Libertas (Baixo do Viaduto Júlio Mesquita Filho entre as ruas Abolição e Major Diogo – Bixiga), dia 4 de dezembro, Luís Ferron apresenta Libélula de Vidro, um mergulho no espaço de tempo envolvendo nascimento e morte.
No mesmo espaço, o Terreyro Coreográfico, no dia 6, faz o lançamento de sua publicação Mitológicas, que contempla os três primeiros anos do trabalho nessa local, e, em seguida, faz um cortejo de dança pelas ruas.
V Prêmio Denilto Gomes de Dança
No dia 6 de dezembro, no Centro de Referência da Dança, a Cooperativa Paulista de Dança apresenta, pelo 5º ano consecutivo, o Prêmio Denilto Gomes de Dança, contemplando espetáculos e profissionais da área que estrearam em 2017.
Desde a primeira edição, o prêmio procura ampliar o reconhecimento da produção do artista da dança no Estado de São Paulo.
X Mostra Lugar Nômade de Dança
Nesta décima edição, a Mostra Lugar Nômade da Dança, realizada pela Cia. Corpos Nômades, faz uma parceria com a XI Mostra de Fomento à Dança de São Paulo e busca trazer um recorte do panorama da produção atual de dança contemporânea, bem como de novas pesquisas e de provocações estéticas, com uma programação envolvendo espetáculos, workshops e bate-papos.
Entre os dias 01 e 10 de dezembro de 2017, a sede da Cia Corpos Nômades, batizada de Espaço Cênico O Lugar, recebe quinze espetáculos de dança, dois workshops e bate-papos. A direção artística da mostra é do coreógrafo João Andreazzi e a Cia. Corpos Nômades conta com o aporte do 20º Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo e da parceria com O Boticário na Dança, através do PROAC-ICMS (Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo).
Programação – XI Mostra Fomento à Dança
Fragmento Urbano | Encruzilhada
22 de novembro, às 20h30
Funarte
Al. Nothmann, 1058 – Campos Elíseos
Tel. 3662-5177
Duração: 55 minutos
Classificação: Livre
Encruzilhada é um espetáculo de dança sobre a atualidade, a ressignificação da ancestralidade, os espaços urbanos. Propostas de numa nova consciência corporal e política em movimento propõe um ato de resistência das periferias, dos mestres da cultura popular e do hip hop pouco reconhecidos.
Ficha Técnica
Elenco: Douglas Iesus, Anelise Mayumi, Tiago da Silva, Luan Assis, Juliana Sanso
Produção: Leny Passos
Sonoplastia e Assistente de produção: Diego Castro
Imagens: Roger Cipó
Raça Cia. de Dança | À Flor da Pele e Novos Ventos
22 e 23 de novembro, às 20h
Teatro Alfredo Mesquita
Av. Santos Dumont, 1770 – Santana
Tel: 2221-3657
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
A coreografia À Flor da Pele foi criada em 2015 por Jhean Allex, em diálogo com os bailarinos intérpretes. A relação dos indivíduos com o trabalho, dinheiro, trânsito, relacionamentos, política e sociedade está cada vez mais por um triz. A obra é disparada com o contato de um indivíduo com o outro, que resulta na experiência do ser que é contrariado, e como ele reage a esta possível situação. A pesquisa coreográfica também expressa os quantos eu ́s podem existir em um mesmo ser, e o quanto queremos ocultar aquele eu que não queremos ser. Isto desestabiliza qualquer indivíduo racional, deixando as emoções a flor da pele. Após a fúria, o que nos resta é a fuga introspectiva. E você, já pesou o que te deixa a flor da pele? Já Novos Ventos, de 1999, com direção artística e coreográfica de Roseli Rodrigues, e trilha sonora de Erik Satie, é emoldurada por um outono, com vento e chuva de folhas secas no palco, compondo uma atmosfera que nos leva a outro lugar. Os bailarinos se dividem entre conjuntos, solos, duos e trios, desenhando todas as transformações, a nostalgia e o romantismo que a própria estação traz.
Jorge Garcia Companhia de Dança | Abertura de Processo Plano Sequência / Take 2
23 e 24 de novembro, às 11h
Oficina Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Tel.: 3222-2662 / 3222-4683
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Plano Sequência / Take 2 é dividido em três atos, e o público acompanha a narrativa sendo construída e pode assisti-la pelo que está enquadrado na grande tela, disposta no galpão de entrada do espaço, ou deslocando-se com os bailarinos, assistindo ao vivo a composição cênica.
Ficha Técnica
Direção Geral e Coreografia: Jorge Garcia
Assistência de Direção: Irupé Sarmiento e Mariana Molinos
Criação e Interpretação: Giuli Lacorte, Jorge Garcia, Manuela Aranguibel, Mariana Molinos, Marina Matheus, Rafaela Sahyoun
Intérprete Convidado: Felipe Teixeira
Música ao Vivo – Bateria (Assessoria Técnica e Sonoplastia): Éder O Rocha
Provocação Artística: Heitor Dhalia
Produção Executiva: Bufa Produções – Aline Grisa
Assistência de Produção/ Produção de Campo: Bufa Produções – Sol Casal
Foto: Silvia Machado
Núcleo Improvisação em Contato | Urban Feral – Work in Progress
23 de novembro, às 20h
CEU Heliópolis
Estr. das Lágrimas, 2385 – São João Climaco
Tel.: 2353-4308
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
“Feral” é o termo em inglês para nomear aquilo que não é domesticado. Esse é o ponto de partida da pesquisa do Núcleo Improvisação em Contato, que tem a direção geral e artística de Ricardo Neves e orientação dramatúrgica de Nita Little, uma das principais precursoras do contato improvisação nos EUA na década de 1970. Processo de pesquisa e criação, em que os intérpretes investigam a inteligência animal, seus processos mentais, sua corporeidade, seus estados afetivos e emocionais, para compor uma gestualidade que instiga a percepção do homem sobre si mesmo. Universos de sensações, das mais primárias e adormecidas, às mais sofisticadas. Reações e relações que se cruzam entre os corpos que geram conflitos, paixões e confusões. Nessa obra, a celebração é para o ‘ser animal’.
Ficha Técnica
Direção Geral e Artística: Ricardo Neves
Orientação Dramatúrgica e Coreográfica: Nita Little
Captação de Imagens e Vídeo maker: Silvia Carderelli-Gronau
Núcleo Artístico: Ricardo Neves, Dresler Aguilera, Ricardo Silva, Felipe Cirilo, OTilia Françoso, Marília Persoli e CristianoKarnas
Preparação Corporal: Sensei Igor Kogan (Aikido)
Designer de luz: José Silveira | Paisagem Sonora: Sandra Ximenez
Figurino:David Schumaker
Cenografia: José Silveira
Registro fotográfico: Fabio Minagawa
Registro em vídeo: Daniel Lins de Carvalho
Direção de Produção: Solange Borelli – RADAR CULTURAL Gestão e Projetos
Poio: Cooperativa Paulista de Dança, Espaço Vajra – Práticas de Autodesenvolvimento, CRD – Centro de Referência de Dança de São Paulo.
Balagandança | Brincos e Folias
24 de novembro, às 14h
EMEI Dona Leopoldina
Rua Peribebui, s/nº – Alto da Lapa
Tel: 3832-3632
Duração: 55 minutos
Classificação: Livre
A televisão explodiu. E agora, o que fazer? O jeito vai ser arregaçar as mangas e entrar na brincadeira, redescobrindo o corpo, o prazer de dançar e inventar movimentos. De uma pra outra, as brincadeiras-danças se desenrolam como em uma tarde de domingo… Entram em cena a amarelinha, o pega-pega, as bolhas de sabão, o vídeo-game, brincadeiras de bater palmas, entre outras. Experiências lúdicas resgatadas da infância de antigas e novas gerações, a partir da pesquisa de brincadeiras realizadas espontaneamente por crianças em diferentes locais da cidade de São Paulo. A Balangandança Cia. nesse seu primeiro trabalho Brincos e Folias, criado em 1997, convida o público mirim a entrar na dança, fazendo do corpo brinquedo e da brincadeira, dança.
Ficha Técnica
Concepção e direção: Georgia Lengos
Intérpretes criadores: Dafne Michellepis, Clara Gouvêa, Alexandre Medeiros, Anderson Gôvea
Criação Original: Dafne Michellepis, Anderson do Lago Leite, Lílian Vilela, Cristian Duarte
Figurinos: Balangandança Cia
Tubos: Washington Santana
Operação de som: Georgia Lengos
Cia Sansacroma | Sociedade dos Improdutivos
24 de novembro, às 20h30
Funarte – Sala Renée Gumiel
Al. Nothmann, 1058 – Campos Elíseos
Tel. 3662-5177
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
Em Sociedade dos Improdutivos, o questionamento central é a contraposição do corpo socialmente invalidado em oposição ao corpo socialmente produtivo. O primeiro é marginal, portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado, incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o esgotamento das suas capacidades produtivas. Trata-se da invalidez da reprodução. Força invisível chamada de loucura, transcender coletivo. A não-adequação social produtiva. É solidão. É a história, um itinerário da loucura em fusão para um embate contra o capital. O controle ocidental contrapondo a corporeidade do imaginário africano. São vozes potentes, negras, de territórios e seus povoamentos. Um cotidiano dos que estão à margem e dos que não estão. São vozes da Sociedade dos Improdutivos.
Ficha Técnica
Direção e Concepção: Gal Martins
Intérpretes Criadores: Djalma Moura, Ciça Coutinho, Flip Couto, Érico Santos, Malu Avelar e Aysha Nascimento
Orientador de Pesquisa e Provocação Cênica: Rodrigo Reis
Orientador de Pesquisa de Campo: Rodrigo Dias
Assistente de Direção: Djalma Moura
Composição e Arranjos Musicais: Cláudio Miranda
Direção Musical: Melvin Santhana
Figurinos e Adereços: Mariana Farcetta| Concepção de Luz: Almir Rosa
Montagem e Operação de Luz: Piu Dominó
Preparação Corporal: Mônica Teodósio, Djalma Moura e Verônica Santos
Cia Diversidança | Manifesto para outros Manifestos – Resistir dançando por alguns cantos…
24 e 25 de novembro, às 17h
Em frente ao Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
O Manifesto para outros Manifestos – Resistir dançando por alguns cantos… é a primeira intervenção da Cia Diversidança, cuja proposta não quer apenas estabelecer uma relação com o espaço urbano/território, mas também que a vivência estabelecida possa trazer experiência não apenas estética, mas também simbólica para aqueles que transitam pela cidade. A intervenção é norteada por diversas perguntas, entre elas: Por que você dança? Quais as conquistas, lutas e perdas da dança? O que temos contribuído pra dança na cidade? A dança pode mudar o seu mundo? Qual é o papel do artista da dança na sociedade? Além disso, a intervenção reuniu depoimentos de diversos artistas que expressaram em contexto poético-político-social, convidados para relatarem partes de suas histórias, entrelaçadas com os dos próprios intérpretes da Cia Diversidança, seus relatos servem como ponto de instigação para que os transeuntes/espectadores possam compartilhar seus modos de ser, sentir e pensar a dança. O Manifesto para outros Manifestos – Resistir dançando por alguns cantos… É um convite para celebração e reflexão sobre a dança.
Ficha Técnica
Direção Geral e Artística: Rodrigo Cândido | Assistência Artística/Ensaiadora: Daniele Santos | Preparação Corporal: Daniele Santos e Rodrigo Cândido | Produção Executiva: Junior Cecon | Assistente de Produção: Valéria Ribeiro | Preparação Corporal/Convidados: Begson Queiróz, Érika Moura e Luciana Bortoletto |Interpretes-Pesquisadores: Alessandro Saldanha, Cintia Rocha, Felipe Santana, Iliandra Peluso, Márcio Vitorino, Rodrigo Cândido, Rosângela Alves e Vinicius Borges | Trilha Sonora: Vitor Gonçalves | Operador de Som: Rivaldo Ferreira | Figurino e Customização: A Cia | Fotografia: Gabriel Gomes | Assistente de Fotografia: Mariana Rodrigues | Captação e Edição de Vídeo: Leandro Caproni | Arte de Divulgação: Rodrigo Cândido e Willian Santana | Artistas Residentes: Afonso Braga, Claudia Mantovani, Daniella Teles Sampaio, Eric Caue, Marcos Ramon, Roni Diniz e Ton de Mello | Depoimentos: Ana Bottosso, Andrea Soares, Andrey Alves, Cléia Varges, Cleber Vieira, Daniele Santos, Danilo Nonato, Felippe Peneluc, Lucimeire Monteiro, Ivan Bernardelli, Pedro Costa, Priscila Maria Magalhães, Nany Oliveira, Natália Siufi, Rivaldo Ferreira, Roni Diniz, Sandro Borelli, Silvana de Jesus Santos, Valeria Ribeiro, Vaneri Oliveira e Vinicius Francês | Agradecimentos Especiais: Bárbara Santos, Victor Almeida, Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo e Fábrica de Criatividade
E² Cia. de Teatro e Dança | Afro Margin
25 de novembro, às 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214-3249 / 95301-3769
Duração: 40 minutos
Classificação: 14 anos
Afro Margin é um espetáculo produzido pela E² Cia de Teatro e Dança, inspirado em uma série de desenhos do artista plástico britânico Chris Ofili, que produz obras relacionadas a questões da identidade negra, frequentemente empregando estereótipos raciais, a fim de desafiá-los. A reflexão sobre a margem é o princípio organizador desta construção cênica e resulta numa peça de dança em que a margem é o tema central – margens no corpo e margens no espaço cênico. Na pesquisa realizada por Eliana de Santana há mais de 20 anos, sempre com referência e inspiração em obras de artistas plásticos ou na literatura brasileira, investiga-se o lugar do sujeito anônimo, aquele que vive à margem e frequentemente não tem visibilidade. Em Afro Margin trabalha-se esta ideia de um corpo à margem, mas também um corpo na verticalidade, em suspensão, flutuante, que desaparece na ação.
Ficha Técnica
Direção e interpretação: Eliana de Santana
Concepção de luz e espaço cênico: Hernandes de Oliveira
Trilha sonora: Loop B
Concepção de figurinos: Eliana de Santana
Produção: E² Cia de Teatro e Dança
Foto: Hernandes de Oliveira
Cia Fragmento | Movimento Compartilhado Eu Outro
25 de novembro, às 20h
Capital 35
Rua Capital Federal, 35 – Perdizes
Tel.: 99934-2661
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos
04 de dezembro, às 20h
Casa de Cultura M´Boi Mirim
Av. Inácio Dias da Silva, s/nº – Piraporinha
Tel: 5514-3408
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos
Investigando o que vem chamando de Dança Depoimento, a Cia Fragmento de Dança invade, expõe e divide ambientes íntimos, não somente para falar de si, mas para tornar-se o outro. Foram vários procedimentos, todos com o intuito de perceber como arte e vida dizem uma sobre a outra e como memórias que nos constituem não são propriedades privadas.
Ficha Técnica
Coreografia e Direção: Vanessa Macedo
Assistente de coreografia: Maitê Molnar
Intérpretes: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Maitê Molnar, Rafael Sertori e Vanessa Macedo
Luz: André Prado | Voz, violão e percussão: Daniela Moraes
Figurino: Daíse Neves e Cia Fragmento de Dança
Vídeos: Leo Lin e Chico Rosa
Fotos: Leo Lin
Preparação corporal: Rafael Carrion, Valéria Mattos e Vanessa Macedo
Designer gráfico: Gustavo Domingues
Produção Executiva: AnaCris Medina
Dual Cena Contemporânea | Chulos
26 de novembro, às 11h
Av. Paulista, altura do nº 491 – Próximo à saída do metrô Brigadeiro (Caso chova, não haverá apresentação)
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Três Reis Magos peregrinam pelo mundo e profetizam o nascimento de um novo rei. O mundo, porém, não acredita mais em profecias e, no meio da indiferença e da desesperança, os três magos testemunham o inusitado: o nascimento de palhaços que celebram e protegem o nascimento do novo. Um novo poderoso porque inocente, porque coletivo, porque expressão de todos os sonhos e utopias. Um novo que renova o mundo. Chulos encontra inspiração na Folias de Reis para revelar fragilidades sociais escondidas sob o esplendor das festas populares brasileiras.
Ficha Técnica
Concepção e Direção: Ivan Bernardelli
Elenco: Diogo de Carvalho, Flávia Teixeira, Hélio Feitosa, Ivan Bernardelli, Junior Gonçalves, Kleber Cândido, Mônica Augusto
Orientação Dramatúrgica: Luís Alberto de Abreu
Assistência de Direção: Mônica Augusto
Direção e Preparação Musical: Lincoln Antonio
Produção: Solange Borelli – Radar Cultural
Cristian Duarte em Companhia | Lab-performance: O que realmente está acontecendo quando algo acontece?
26 de novembro de 2017
Este trabalho é resultado do Lab realizado entre 21 e 25 de novembro e o local e horários serão definidos e divulgados posteriormente nas redes sociais
Duração: 70 minutos
Classificação: Livre
O Lab e a Performance do campo de pesquisa Ficções Químicas/Dramaturgias Táteis, dirigidos por Cristian Duarte, tem como foco reverberar empatia, vibrando entre engajamento físico sincero e falso, ou ainda, perseverando por uma representação sincera. O trabalho é fundamentado em uma gargalhada muda coletiva em contato com as indignações geradas pelas pequenas e máximas humilhações que seguimos experienciando diariamente no ambiente que construímos e vivemos. O que realmente está acontecendo quando algo acontece? Busca tensionar as relações entre os corpos e as coisas, apontando para o riso, e o espelhamento neuronal que ele desencadeia, enquanto vetor político para problematizar o que existe entre contexto-artista- público-instituição.
Ficha Técnica
Direção: Cristian Duarte
Performers: Aline Bonamin, Allyson Amaral, Clarice Lima, Denise Melo, Felipe Stocco, Fernanda Vinhas, Júlia Rocha, Leandro Berton, Mayra Azzi, Patrícia Árabe, Paulo Carpino, Teresa Moura Neves, Tomás de Souza. *** (Outros artistas que participarão do Laboratório integrarão o elenco da performance no dia 26/11) Dramaturgia: Cristian Duarte, Bruno Levorin e Júlia Rocha
Realização: Lote#5
Silvia Geraldi Cia de Dança | Ensaio sobre as pequenas distâncias, estudo para o infinito #3
26 de novembro, às 20h
Espaço Kasulo
Rua Souza Lima, 300 – Barra Funda
Tel.: 3666-7238
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre
Pequenas histórias do dia a dia. De proximidade e distanciamento. Que nos ligam a pessoas, mas também a um território, cidade. Ambiente partilhado com outros. Histórias de lugares que se tornam histórias pessoais. Grafias da cidade no corpo. Pedaços de memória. Corpo que se cristaliza em espaço. Espaço de ação. Do perigo de se contar uma única história.
Ficha Técnica
Coordenação geral Silvia Geraldi e Marisa Lambert
Criação e interpretação Marisa Lambert e Silvia Geraldi
Artista colaboradora Kenia Dias
Trilha Sonora Ricardo Garcia
Figurino Rogério Romualdo
Projeto de luz André Boll
Espaço cênico Bia Limongelli
Preparação corporal e assistência Cora Laszlo
Foto e Design Gráfico Clarissa Lambert
Produção Dionísio Produção – Cristiane Klein
Cia Mariana Muniz de Dança e Teatro | Fados e Outros Afins
27 de novembro, às 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 45 minutos
Classificação: 12 anos
Um mergulho nas águas, paisagens e palavras luso-brasileiras e um convite à escuta dos fados portugueses e cantores brasileiros. Com Fados e Outros Afins, a bailarina e atriz Mariana Muniz, sob a direção de Maria Thaís, faz uma imersão em suas origens de brasileira e nordestina, numa dramaturgia concebida a partir de seu corpo, como uma viagem poética de Lisboa a Recife.
Ficha Técnica
Direção geral e Criadora-Intérprete: Mariana Muniz
Direção Artística: Maria Thaís
Assistente de Direção, Cenografia e Fotos: Cláudio Gimenez
Dramaturgia: Murilo de Paula e Carlos Avelino de Arruda Camargo
Trilha sonora: Divanir Gattamorta
Figurinista: Chris Aizner
Desenho de luz: Aline Santini
Cenografia:Julio Dojcsar e Rogério Santos
Operação som: Luciano Renan
Coordenação de Produção: Rafael Petri (MoviCena Produções)
Grupo Zumb.boys | Ladrão
27 e 28 de novembro, às 20h
Espaço Caleidos
Rua Mota Pais, 213 Vila Ipojuca – Lapa
Tel.: 3021 4970
Duração: 45 minutos
Classificação: 10 anos
Ladrão é uma reflexão sobre o comportamento humano, um impasse dos momentos racionais e irracionais, impulsionados pela emoção. São dois desejos em um só corpo. A racionalidade que trama, entrelaçada com a irracionalidade de fazer algo fora dos padrões da “normalidade”. Tudo se origina na mente, que governa todas nossas ações – criatividade, engenhosidade, medo, potencial, lealdade, entusiasmo, emoções e sentimentos.
Ficha Técnica
Direção Geral: Márcio Greyk
Intérpretes Criadores: Danilo Nonato, David Xavinho, Eddie Guedes, Márcio Greyk, Guilherme Nobre e Igor Souza
Assistente de produção: Rafi Sousa
Produtor Executivo: Kelson Barros
…Avoa! Núcleo Artístico |Solos de Rua – Atamento 1: Coisa
28, 29 e 30 de novembro, às 15h30
Espetáculo de Rua – Rua XV de Novembro X Rua do Tesouro, no centro de São Paulo
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Solos de Rua – Atamento 1: Coisa baseia-se no manifesto As Embalagens, do encenador polonês Tadeusz Kantor (1915-1990). Trata-se de um jogo coreográfico no qual quatro dançarinos e uma grande lona plástica se afetam mutuamente em contexto urbano, em espaços públicos de grande circulação, misturando-se à paisagem local (sonora, humana, arquitetônica, social). Não é possível saber, ao certo, o que emerge de dentro da multidão. O que se sabe é que, de vez em quando, não convém permanecer por muito tempo em silêncio, pois é urgente mover, dobrar(-se), friccionar, atar, ocultar, revelar, desviar, dizer e não apaziguar.
Ficha Técnica
Direção: Luciana Bortoletto
Criadores-intérpretes: Edi Cardoso, Luciana Bortoletto, Izabel Martinelli, Mônica Caldeira, Rodrigo Rodrigues
Provocadores convidados: Érika Moura, Fabrice Ramlingom, Luis Louis, Robson Lourenço, Rogério Tarifa e Valeria Cano Bravi
Figurinos: …AVOA! Núcleo Artístico e Telumi Hellen
Produção: Bufa Produções – Aline Grisa
Assistentes de Produção: Bufa Produções / Felipe de Galisteo e Santhiago Nery
Foto: Silvia Machado
Ballet Stagium | Ballet Stagium 46 anos – Memória e Preludiando
29 de novembro, às 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Memória é um trabalho de resgate da produção artística do Stagium ao longo destes 46 anos. Os bailarinos se transportam para algumas das propostas do Stagium exploradas desde a sua fundação em 1971. De obras como Jerusalém, de 1974, que recebeu na época o Grande Prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o espetáculo dá um salto para Kuarup, de 1977, que denuncia o genocídio das nações indígenas no Brasil. Na sequência, obras como Coisas do Brasil, de 1979, e Saudades de Elis, de 1997, além de produções que evocam as músicas de Piazzola, Ary Barroso e Chico Buarque, também compõem esta síntese da história do Stagium. É o Stagium em constante trânsito entre tradição e ruptura, resgatando a si próprio numa emocionante viagem no tempo. Já Preludiando, trabalho de 2016, mais do que uma coreografia, é uma tomada de posição. A prioridade está nos bailarinos e nos movimentos que eles desenham no espaço com força e emprenho, e chama a atenção para a maneira de lutar pela sobrevivência sem abrir mão de seus valores.
Ficha Técnica
Ballet Stagium
Direção: Marika Gidali e Décio Otero
Memória
Colagem coreográfica das principais obras do Ballet Stagium | Coreografias: Décio Otero
Direção Teatral: Marika Gidali
Edição da trilha sonora e projeção: Marcelo Aharon Gidali
Desenho de luz: Décio Otero e Marcelo Aharon Gidali
Bailarinos: Ariadne Okuyama, Marcos Palmeira, Gustavo Lopes, Eugenio Gidali, John Santos, Luiza Vilaça, Pedro Vinícius Bueno, Julia Araujo, Roberta Ramos, Leila Barros, Nayara Rodrigues, Giovanna Acácio
Key Zetta e Cia | Riso
30 de novembro, às 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Quedas do céu ideal, subidas dos fluxos incontinentes, tudo dança na superfície do corpo do humor. O riso desmede, desmente faz dos limites do corpo e do pensamento passagens, onde ressoam coexistindo a diversidade de suas tonalidades intensivas, da carência a fixação ideal, da elevação ao desmoronamento, do desespero ao esgotamento, do intolerável ao grito animal, nada sobra, o que resta?
A graça emerge de uma fonte inesgotável, manancial incomensurável que excede e transborda os fluxos das relações humanas sem poder ser julgado. E transborda entre passagens melódicas e tonalidades do ânimo, seja do riso opaco da comédia ao riso dionisíaco, trágico, translúcido e inversamente: dessa nascente da graça entrevemos a gravidade dos extremos, do alto e do baixo, através dos agudos contrastes.
Do faceiro ao triste, do fabuloso espelho ao esgotamento do depressivo, da polidez ao intolerável, do cinismo ao grito, a graça transborda desmesurada e demolidora.
Ficha Técnica
Direção: Key Sawao e Ricardo Lazzetta
Criação e Dança: Beatriz Sano, Carolina Minozzi, Key Sawao, Maurício Flores e Ricardo Lazzetta
Espaço Cênico e Coordenação de Arte: Hideki Matsuka
Encontros intensivos: Nadja Naira, Gustavo Miranda, Luiz Fuganti
Luz: Domingos Quintiliano
Som: Tom Monteiro
Figurinos: Alex Cassimiro
Vídeo: Doctela
Fotos: Inês Corrêa
Design Gráfico: Érico Peretta e Hideki Matsuka (fotos)
Produção: Núcleo Corpo Rastreado
Marta Soares | Bondages
30 de novembro e 01 07 e 08 de dezembro, às 20h
02 e 09 de dezembro, às 18h
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Tel.: 3222-2662 / 3222-4683
Duração: 45 minutos
Classificação: 18 anos
O espetáculo solo Bondages tem como ponto de partida uma série fotográfica desenvolvida pelo fotógrafo surrealista alemão Hans Bellmer nos anos 50, que teve como objetivo submeter o corpo feminino a uma experimentação direta. Na cena, a artista Marta Soares explora amarrações no seu próprio corpo em uma reencenação do ato fotográfico que Bellmer realizou no corpo de Única Zurn, como uma desfetichização desse ato, o de amarrar-se a si mesma.
Ficha Técnica
Concepção/Direção: Marta Soares
Performance: Marta Soares
Assistência de Direção: Danielli Mendes
Dramaturgia: Bruno Levorin
Desenho de Luz: Aline Santini
Objetos Cênicos: Guilherme Pardini e Marcelo Venzon
Produção Executiva: CAIS Produção Cultural
Produtores: Beto de Faria e José Renato Fonseca de Almeida
Cia Carne Agonizante | Não te Abandono Mais, Morro Contigo
01 de dezembro, 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos
Não te Abandono Mais, Morro Contigo apresenta dois amantes cansados e desiludidos pelo fim de uma paixão que se diluiu por conta da inevitável ação do tempo. O que prevaleceu foi o amor, como sentido de ausência de toda esperança. Ambos já estão mortos desde o momento em que se olham e se tocam. Suas almas já partiram cabisbaixas para o desconhecido há tempos. Como um grito abafado no ar, se entrelaçam desesperadamente em uma cama, numa espécie de dança da morte, completamente destituídos de tudo, exceto de uma inevitável necessidade de sexo para celebrar o desenlace. Não te Abandono Mais, Morro Contigo é a insuportável constatação de que nada restou para eles, e o desejo de se libertarem deste nó górdio os faz cúmplices, e os torna terrivelmente unidos. Um brinde amargo ao fim!
Ficha Técnica
Intérpretes: Alex Merino e Rafael Carrion
Concepção, Coreografia e Direção: Sandro Borelli
Assistente de Coreografia: Rafael Carrion
Trilha Sonora: Gustavo Domingues e Beethoven
Luz: Sandro Borelli
Figurino e cenário: Grupo
Fotografia: Lekkyung Kim
Produção Executiva: Júnior Cecon
Ruth e Raul Rachou | Duas ou três coisas que eu sei dela
1 de dezembro, às 21h
2 e 3 de dezembro, às 20h30
O Lugar
Rua Augusta, 325 – Consolação
Tel.: 3237-3224
Duração: 30 minutos
Classificação: 12 anos
Grande parte do legado de Ruth Rachou continua com seu filho Raul, que seguiu os passos de sua mãe em trabalhar e criar dança. Como ele mesmo diz “é a tradição em transformação”. Este solo tem como universo de pesquisa e inspiração a história artística de sua mãe.
Ficha Técnica
Criação: Raul Rachou
Interpretação: Ruth Rachou e Raul Rachou
Iluminação e operação técnica: Rafael Petri
Coordenação de Produção: Ação Cênica Produções Artísticas
COLETIVO [-MOS] | Rastrosemrasgos
02 de dezembro, às 18h
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Tel.: 3222-2662 / 3222-4683
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos
07, 08 e 09 de dezembro, às 20h
10 de dezembro, às 19h
Galeria Olido
Av. São João, 473 – Centro
Tel: 3331-8399
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos
Como lidamos com os nossos rastros? Rastrosemrasgos dança o incessante fluxo de retroalimentação das experiências e dos pensamentos. Repetição, sobreposição e fragmentação de movimentos, gestos, vozes e sons. Encontro com o comum e as singularidades nos modos de se relacionar com os acontecimentos. Rastrosemrasgos é uma criação de dança que transita pelas diferentes linguagens artísticas, articulando cenicamente textos escritos, rasgados e manuseados, falas e movimentos concatenados e desconstruídos, sonoridades feitas de vozes e sons do ambiente com o auxílio de captações e pedaleiras.
Ficha Técnica
Direção e concepção: Valeska Figueiredo
Criação e elenco: Gustavo Saulle, José Artur Campos e Valeska Figueiredo
Direção sonora: Rogério Almeida
Iluminação: André Prado
Produção: Tatiana Mohr
Assistente de produção e de palco: Fernando Melo
Figurino: José Artur Campos
Colaboração artística: Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro, Mônica Montenegro e Telmo Rocha
Plataforma Shop Sui | A Máquina de Amnésia
02 de dezembro, às 20h
Espaço Kasulo
Rua Souza Lima, 300 – Barra Funda
Tel.: 3666-7238
Duração: 35 minutos
Classificação: Livre
A máquina que chega é pesada, estacionada na sala vazia de nossas mentes. A consciência é líquida e escorre depressa, é o cabo que liga e desliga, ou você entra, ou fica de fora. Entrar na máquina faz parte de entender seu sistema, ser parte da engrenagem. Se remontar, fragilizar e solidificar.
Ficha Técnica
Diretor/Coreógrafo e Pesquisador – Fernando Martins
Intérpretes Criadores: Dalilla Leon e Fernando Martins
Figurino: João Pimenta Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Designer de Luz: Rodrigo Silbat
Produção Musical e Trilha Sonora: Fernando Martins
Fotografia: Silvia Machado
Produção: Dalilla Leon (Plataforma Shop Sui)
Caleidos Cia de Dança | A Notícia
02 e 03 de dezembro, às 20h
Espaço Caleidos
Rua Mota Pais, 213 Vila Ipojuca – Lapa
Tel.: 3021 4970
Duração: 45 minutos
Classificação: 18 anos
Dando continuidade aos trabalhos do Núcleo de Pesquisa Rosa Azul iniciado em 2013, o Caleidos Cia. de Dança se volta mais uma vez sobre o tema da violência na cultura do macho, lançando o espetáculo A Notícia, um solo de Nigel Anderson. No espetáculo, as notícias também se desdobram, criando uma rede de denúncias, afetos e ações no corpo múltiplo do ator-dançarino, revelando e discutindo narrativas pessoais do não-macho na sociedade atual.
Ficha Técnica
Concepção: Isabel Marques, Fábio Brazil, Nigel Anderson
Direção: Isabel Marques e Fábio Brazil
Texto e intérprete criador: Nigel Anderson
Trilha sonora: Nigel Anderson
Cenário: Fábio Brazil
Colaboradores: Ágata Cérgole e Renata Baima
Produção: Mobilis Ltda ME
Foto: Fábio Brazil
Grupo Xingó | So.corro. Se eu Fosse Você eu me Movia
04 de dezembro, às 17h
Em frente ao Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre
So.corro é trabalho. É Obra! “É obra de arte? É dança? É teatro? É de grupo? É político? é de direita ou de esquerda? É ato? É manifestação? É protesto? Pode participar? Pode rir? É pra chorar? Ela não fala nada?”
Socorro cansa de tanto que move, de faxina-emprego-cozinha-filho pra lavar. Socorro faz curativo em criança. Socorro morre todos os dias em hospitais da morte programada. Socorro é nordestina e gosta sempre de acocorar. Socorro é guerrilha sangue e até pulou da janela uma vez, fugida de homem-álcool. Socorro foi perdendo a vontade de andar por aí porque na cidade grande não cabe quem pisa pequenininho. Socorro só quer ser útil para alguma coisa nessa vida. Socorro é mãe, avó e bisavó. É antiga Socorro. Socorro é mulher e está em movimento. É grito abafado. É metrô lotado. Palavra que cansou de sair. É sinal vermelho. Cuspe seco. É osso duro de doer. É pra morrer. É reforma reforma reforma até que um dia possamos dizer novos velhos ãos, novos velhos ismos. Até que um dia venha em que possamos de novo falar pessoalmente olhos nos olhos. Até lá, Socorro é silêncio e música, dentro de cada Cor-Ação.
Ficha Técnica
Criação/ Manutenção Garantia (da obra)
Erika Moura pesquisadora-intérprete-operária
Natália Siufi pesquisadora-poeta-mestre-de-obras
Meg Siufi pesquisadora-chefe-da-cozinha
Aline Reis pesquisadora-musicista-pedreira
Annaline Curado pesquisadora-carteira-pintora
Clara Figueiredo pesquisadora – fotógrafa – desconstrutora
Bruno Moura pesquisador – engenheirodesigner – ajudante
Jean Marcel pesquisador-iluminador-eletricista Processo Criativo/ Planejamento (da obra)
Ramiro Murillo (trilha sonora)
Diogo Granato treinamento
Marisa Bentivegna luz
Dramaturgia: Natália Siufi
Núcleo Pedro Costa Cia de Dança |Pipando Onde Dormem Os Pássaros
04 de dezembro, às 19h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 40 minutos
Classificação: 12 anos
Cada intérprete-criador escolheu um personagem do universo complexo da região da chamada “Cracolândia” e aprofundou a dramaturgia cênica percebendo como esses estímulos orais reverberavam em seus corpos, o que serviu como ponto de partida para a criação coreográfica que dialoga com a vídeo-dança, hip-hop, contato e improvisação refletindo em uma composição contemporânea.
Ficha Técnica
Concepção e Direção Artística: Pedro Costa
Produção Executiva: Carolina Dias
Assistente de coreografia: Vanessa Nascimento
Intérpretes-criadores: Patrícia Pina Cruz, Marcelo Pessoa, Roger De Paula e Pedro Costa
Trilha Sonora e operação de som: Thiago Jamas
Operação de Luz: Zé Gomes
Luis Ferron | Libélulas de Vidro
04 de dezembro, às 20h
Baixo Libertas
Baixo do Viaduto Júlio Mesquita Filho entre as ruas Abolição e Major Diogo – Bixiga
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos
Uma celebração as durações efêmeras tem como inspiração a poética tarefa de refletir a vida como um sistema tramado por constantes construções e demolições. Em Libélulas, agora junto aos artistas Andreia Yonashiro, Daniel Fagundes, Daniela Dini e Hedra Hockenbach, mergulhamos em possíveis concretudes e subjetividades contidas nesse espaço de tempo envolvendo nascimento e morte. Cartografias e durações responsáveis por desenhar essa paisagem incerta a qual nomeamos de vida.
Ficha Técnica
Direção e Composição – Luis Ferron
Equipe de Criação – Andreia Yonashiro, Daniela Dini, Daniel Fagundes, Luis Ferron
Composição de som e luz – Hedra Rockenbach
Fotografia – Clarissa Lambert
Produção Executiva – Núcleo Corpo Rastreado
Terreyro Coreográfico | Lançamento Mitológicas
06 de dezembro, das 14h às 18h
Baixo Libertas
Baixo do Viaduto Júlio Mesquita Filho entre as ruas Abolição e Major Diogo – Bixiga
Classificação: Livre
Lançamento das Mitológicas, do Terreyro Coreográfico, publicação que contempla os três primeiros anos de trabalhos cosmocoreopolíticos no Baixo Libertas no bairro do Bixiga e apresentação do filme que registra as transformações do espaço nesse período. Em seguida, em cortejo dançar com o Rio do Bixiga até o Rio Anhangabaú e ofertarmos uma dança para as almas brincantes.
Ficha Técnica
Coreografia Geral: Daniel Kairoz
Constelação: Andreia Yonashiro, Bárbara Malavoglia, Carila Matzenbacher, Carolina Castanho, Clarissa Mor, Daniel Kairoz, Fernanda Vinhas, Fernando Gregório, Luanda Vannuchi, Maíra Silvestre, Maria Catarina Duncan, Marília Gallmeister, Marion Hesser, Rodrigo Andreolli
Produção: Carpideiras Produções Artísticas / Maíra Silvestre
Show Lenna Bahule
06 de dezembro, às 21h30
CRD
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249 / 95301-3769
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Uma apresentação única, de caráter contemplativo e intimista, em que há silêncio e espaço sonoro para uma escuta curiosa e presente. Sozinha no palco, cantando músicas a capella e dançando ao ritmo percussivo corporal e instrumental, Lenna convida o público a participar de uma viagem sonora, rítmica e poética, trazendo em seu repertório composições autorais e também um pouco de sua pesquisa sobre cantos e sons da música vocal moçambicana, africana e do mundo.
Ficha Técnica
Concepção e interpretação: Lenna Bahule
Programação dos Workshops, Laboratórios/residências, Palestras/bate-papos, Lançamentos/publicações
Foto destaque Grupo Zumb.boys | Ladrão: Kelson Barros
Fotos: Divulgação
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