XI Mostra do Fomento à Dança

A Mostra do Fomento à Dança chega à sua XIª edição reunindo artistas, técnicos e produtores envolvidos nos projetos contemplados nas edições do Programa Municipal de Fomento à Dança de 2016 e 2017. Com 28 núcleos artísticos, 13 espaços independentes,  4 obras na Mostra de Vídeos, 3 workshops/laboratórios/residências, 3 palestras/bate-papos, 2 lançamentos/publicações, o Prêmio Denilto Gomes e a Mostra Corpos Nômades, o evento mantém um de seus pilares de dialogar com a cidade e a população, ao apresentar as criações, investigações e questionamentos dos trabalhos selecionados.

 

Ela acontece até o dia 10 de dezembro e o foco desta edição está na relação entre os artistas e seus espaços – potencializados graças ao apoio do Fomento –, que são de extrema importância para a continuidade das produções e, ainda, geograficamente significativos para a cidade de São Paulo, como Caleidos, Capital 35, Kasulo, O Lugar e Próxima Cia.

O Fomento é um movimento construído pela classe da dança paulistana desde 2005, uma conquista política, fruto da articulação dos artistas locais. Este ano, marcado por inúmeras manifestações e resistência, trouxe também algo fundamental: o reencontro entre os envolvidos nos projetos. A Mostra tem, portanto, um caráter de força e de união entre os participantes e, acima de tudo, quer difundir a dança contemporânea produzida ao longo dos anos na cidade.

Mostra de vídeos
De 22 de novembro a 6 de dezembro, acontece a Mostra de Vídeos, no Centro de Referência da Dança e na Galeria na Oficina Cultural Oswald de Andrade, com trabalhos desenvolvidos por Núcleos Artísticos fomentados nos últimos anos. Destaque para o Programa Retratos, da Cia. Sansacroma, os documentários Ruth Rachou: Dança Afetos Resistência – parceria entre Ruth Rachou e o MUD – Museu da Dança -; Maria Meló e o Método Cecchetti: a maestria na arte de ensinar balé – parceria Núcleo de Improvisação e MUD – Museu da Dança; II Encontro Mulheres Negras na Dança, da Nave Gris Cia. Cênica.

Oficinas e Workshops
Como também em outras edições, a Mostra do Fomento à Dança contempla outras formas de aproximações com o público. Este ano, Cristian Duarte em Companhia faz: a Lab-performance: O que realmente está acontecendo quando algo acontece?. No fim do processo, os participantes também estão em cena na performance que será no dia 26 de novembro.

A Cia Carne Agonizante, dirigida por Sandro Borelli, nos dias 28 e 29 de novembro, dará a oficina Corpo como Instrumento Reflexivo e Político. Nos dias 27 e 30, o Grupo Vão faz seu workshop com Lineker.

Palestras e bate-papo
O Centro de Referência da Dança recebe o público para as três palestras e bate-papo previstos nesta edição. No dia 24 de novembro, a dançarina, atriz, coreógrafa e gestora cultural Gal Martins fala ao lado do diretor, DJ, diretor musical e professor Eugênio Lima sobre Poéticas e políticas do corpo negro em Cena, na dança e no teatro.

No dia 25, Bruno Garrote, doutor em Filosofia e Teoria do Direito, e professor de Yoga e Contato e Improvisação faz a palestra: Contato Improvisação: movimentando o inefável.
Para finalizar, no dia 4 de dezembro, as professoras Erin Manning (Canadá) e Christine Greiner falam sobre Reflexões sobre pesquisa-criação: curto-circuito das certezas.

V Prêmio Denilto Gomes de Dança
No dia 6 de dezembro, no Centro de Referência da Dança, a Cooperativa Paulista de Dança apresenta, pelo 5º ano consecutivo, o Prêmio Denilto Gomes de Dança, contemplando espetáculos e profissionais da área que estrearam em 2017.

Desde a primeira edição, o prêmio procura ampliar o reconhecimento da produção do artista da dança no Estado de São Paulo.

 

X Mostra Lugar Nômade de Dança

Nesta décima edição, a Mostra Lugar Nômade da Dança, realizada pela Cia. Corpos Nômades, faz uma parceria com a XI Mostra de Fomento à Dança de São Paulo e busca trazer um recorte do panorama da produção atual de dança contemporânea, bem como de novas pesquisas e de provocações estéticas, com uma programação envolvendo espetáculos, workshops e bate-papos.

Entre os dias 01 e 10 de dezembro de 2017, a sede da Cia Corpos Nômades, batizada de Espaço Cênico O Lugar, recebe quinze espetáculos de dança, dois workshops e bate-papos. A direção artística da mostra é do coreógrafo João Andreazzi e a Cia. Corpos Nômades conta com o aporte do 20º Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo e da parceria com O Boticário na Dança, através do PROAC-ICMS (Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo).

 

Programação Oficinas, Workshops, Palestras e Bate-Papo
Mostra de Vídeos e Lançamentos

 

Cristian Duarte em Companhia – Lab-performance:
O que realmente está acontecendo quando algo acontece?
Lab: de 21 a 25 de novembro, das 09h às 13h
Lote/Casa do Povo
Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro
Tel: 3227-4015

Lab e Performance do campo de pesquisa Ficções Químicas/Dramaturgias Táteis, dirigido por Cristian Duarte, que tem como foco reverberar empatia, vibrando entre engajamento físico sincero e falso, ou se preferir, perseverando por uma representação sincera. O trabalho é fundamentado em uma gargalhada muda coletiva em contato com as indignações geradas pelas pequenas e máximas humilhações que seguimos experienciando diariamente no ambiente que construímos e vivemos. O que realmente está acontecendo quando algo acontece? busca tensionar as relações entre os corpos e as coisas, apontando para o riso, e o espelhamento neuronal que ele desencadeia, enquanto vetor político para problematizar o que existe entre contexto-artista- público-instituição.

Ficha Técnica
Uma produção de Cristian Duarte em companhia | Direção: Cristian Duarte | Performers: Aline Bonamin, Allyson Amaral, Clarice Lima, Denise Melo, Felipe Stocco, Fernanda Vinhas, Júlia Rocha, Leandro Berton, Mayra Azzi, Patrícia Árabe, Paulo Carpino, Teresa Moura Neves, Tomás de Souza. *** Outros artistas que participarão do Laboratório integrarão o elenco da performance no dia 26/11. Dramaturgia: Cristian Duarte, Bruno Levorin e Júlia Rocha | Realização: Lote#5

 

Grupo Vão – Workshop Grupo Vão + Lineker (São Yantó)
27 e 30 de novembro, das 09h30 às 14h
CRD – Sala 2 e Cozinha
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

Neste workshop, Grupo VÃO e Lineker (São Yantó) compartilham suas práticas artísticas, dentro do contexto do projeto Como viver só em bando, contemplado pela 21ª Edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.
Carga horária: 9 horas
Inscrições abertas até dia 22 de novembro: enviar um breve currículo (máximo de 5 linhas) para grupovao@gmail.com

 

Cia Carne Agonizante – Corpo como Instrumento Reflexivo e Político
28 e 29 de novembro, das 14h às 17h
CRD – Sala 4
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

A oficina será ministrada por integrantes da companhia que desenvolverão um trabalho através da vivência prática e reflexiva de gestos e movimentos produzidos pelo corpo e alicerçados por técnicas específicas, objetivando oferecer aos participantes a oportunidade de experimentar e desenvolver um trabalho de pesquisa corporal buscando descobrir peculiaridades que serão analisadas a partir do duplo registro da impressão e da expressão do corpo em movimento.
Duração: 3 horas cada oficina
Classificação etária: A partir de 15 anos (não precisa ter experiência em dança).
Quantidade de vagas: 20 vagas por oficina
Inscrições no link: Oficina de Corpo 

 

Palestras | bate-papo

 

Poéticas e políticas do corpo negro em Cena, na dança e no teatro
24 de novembro, às 19 h
CRD – Sala Cênica
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

Conversas Incertas |Bate-papo com Gal Martins e Eugênio Lima
A conversa girará em torno das perspectivas de cena, da representatividade do corpo negro através do panorama histórico dos dois convidados, Gal Martins, diretora da Cia. Sansacroma, e Eugênio Lima, diretor do coletivo Legítima Defesa. Uma conversa informal com relatos e provocações sobre como realizar a proposição do corpo negro em cena.

 

Contato Improvisação: movimentando o inefável
25 de novembro, às 16h
CRD – Sala 2 e Cozinha
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

Palestra com Bruno Garrote
A noção de inefável é constante na filosofia. Sobre o que conseguimos falar? Quais as ferramentas para o nosso comunicar? Essa pergunta está ligada com a formação do Eu, do Outro e com a construção epistemológica de sujeito, objeto e meio de conhecimento. O Contato Improvisação é um movimento fértil para fazer surgir e lidar com tais questões, fornecendo caminhos para movimentarmos o inefável que nos perpassa desde a antiguidade.

 

Reflexões sobre pesquisa-criação: curto-circuito das certezas
2 de dezembro, das 14h às 16h
CRD
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

Conversas Incertas | Bate-papo com Christine Greiner e Erin Manning
As professoras Erin Manning e Christine Greiner conversam sobre como têm testado trabalhar com pesquisa como criação (research-creation), no sentido de construir ambientes singulares para troca de ideias e escuta daquilo que é diferente de si-mesmo, sem reverenciar metodologias e paradigmas convencionais. A proposta é experimentar o que Manning tem chamado de “gestos menores”e Greiner de “alteridade como estado de criação”. Microativismos com aptidão para abrir novas perspectivas e modos de percepção.

 

 

Lançamentos

Publicação Digital
História Da Dança Prática No Brasil
Por Dual Cena Contemporânea
3 de dezembro, às 18h
Classificação: 16 anos
Espaço Cultural a Próxima Companhia
Rua Barão de Campinas, 529 Campos Elísios
Tel.: 3331-0653

Dual Cena Contemporânea
A publicação contém registro visual e fotográfico, textos e relatos da pesquisa da DUAL cena contemporânea, produzidos para a série de workshops que traçaram uma perspectiva da história do Brasil por meio de um recorte da dança, refletindo sobre como os diferentes contextos políticos, sociais e culturais influenciam algumas das danças desenvolvidas e praticadas no Brasil ao longo dos séculos. Após o lançamento haverá uma festa celebrando o encerramento do projeto aprovado pelo 20º Edital de Fomento à Dança.

Ficha Técnica
Coordenação: Ivan Bernardelli e DUAL cena contemporânea | DUAL cena contemporânea: Diogo de Carvalho, Flávia Teixeira, Hélio Feitosa, Ivan Bernardelli, Junior Gonçalves, Kleber Cândido, Mônica Augusto | Roteiro, captação e edição de imagens: Bela Baderna | Produção: Solange Borelli – Radar Cultural Gestão e Projetos | Realização: Programa Municipal de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo | Apoio: Complexo Cultural Funarte São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro, A Próxima Companhia

 

Prêmio Denilton Gomes
6 de dezembro, às 19h
CRD – Centro de Referência da Dança
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769

 

 

Mostra de Vídeos

De 22 de novembro a 06 de dezembro

Centro de Referência da Dança
Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Tel. 3214 3249/95301-3769
e
Galeria na Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Tel.: 3222-2662/3222-4683

Programação

Programa Retratos – 2a edição
Cia. Sansacroma
6 filmes com duração: 15 minutos cada
Classificação: livre
Episódio 1. Raquel Trindade | Verônica Santos
Raquel Trindade nasceu em Recife, Pernambuco, foi criada no Rio de Janeiro e hoje vive em São Paulo. Filha do poeta Solano Trindade, fundou, em homenagem ao seu pai, o Teatro Popular Solano Trindade, em Embu das Artes. Assim, mantém viva a herança e o legado do pai que, em 1950, havia criado o Teatro Popular Brasileiro, no Rio de Janeiro, em parceria com Maria Margarida Trindade, sua primeira esposa e mãe de Raquel, e o amigo pesquisador Édson Carneiro.
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Raquel Trindade | Intérprete-criadora: Verônica Santos | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes | Musicista convidada: Gisah Silva | Figurino: Wellington All | Arte gráfica: Kako Arancibia | Agradecimentos: Teatro Popular Solano Trindade

 

Episódio 2. Maria Rodrigues
Ciça di Cecília
Maria Rodrigues, 60 anos, militante e uma das fundadoras do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto da cidade de São Paulo, vive intensamente a militância, sendo hoje uma das grandes referências feminina das causas sociais na cidade.
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Maria Rodrigues | Intérprete-criadora: Ciça di Cecília | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes | Trilha sonora: Érico Santos | Arte gráfica: Kako Arancibia
Agradecimentos: MTST – Movimento dos Trabalhadores sem Teto, Ocupação Povo sem Medo – Valo Velho

 

Episódio 3. Sebastião Biano
Érico Santos
Sebastião Biano tem 98 anos, já tocou para Lampião (em 1927, no interior pernambucano) e se lembra com detalhes da ocasião. Último remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruru, o pifeiro (nome dado a quem toca essa típica flauta nordestina) continua na ativa e acaba de lançar seu primeiro disco solo – ‘Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié’ (Selo Sesc).
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Sebastião Biano | Intérprete-criador: Érico Santos | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes | Trilha sonora: Sebastião Biano e Érico Santos | Arte gráfica: Kako Arancibia | Agradecimentos: Alzira Biano e família

 

Episódio 4. Paula Beatriz
Flip Couto
Nascida e criada na Zona Sul da capital, Paula Beatriz de Souza Cruz é o nome mais respeitado da E.E. Santa Rosa de Lima. Aos 42 anos e à frente da gestão da unidade, que atende cerca de 980 alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, desde 2005, Paula é a primeira mulher transexual a ocupar o cargo no Estado de São Paulo.
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Paula Beatriz | Intérprete-criador: Flip Couto | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes  | Trilha sonora: Nelson D. | Figurino: Wellington All | Arte gráfica: Kako Arancibia
Agradecimentos: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Escola Estadual Santa Rosa de Lima

 

Episódio 5. Sônia Barbosa
Djalma Moura

Indígena, seu nome em guarani e Ara Mirim, liderança de referência no estado de São Paulo da Aldeia Tekoa Ytu em Jaraguá. Sua luta é focada da demarcação de terras.
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Sônia Barbosa | Intérprete-criador: Djalma Moura | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes | Trilha sonora: Érico Santos | Arte gráfica: Kako Arancibia | Agradecimentos: Aldeia Tekda Itú – Pico do Jaraguá

 

Episódio 6. Cilô Lacava
Aysha Nascimento
Criou e dirige o curso Laban-Arte do Movimento no Brincar e na Arte, no Instituto Sedes Sapientiae. É praticante dos pensamentos e ensinamentos de Gerda Alexander (desde julho /1974) e de Rudolf Laban (desde fevereiro/1970, cotidianamente.
Ficha Técnica
Direção geral e artística: Gal Martins | Homenageada: Cilô Lacava | Intérprete-criadora: Aysha Nascimento | Cineasta responsável: Julia Zakia | Produção e câmera adicional: Dandara Gomes  |  Trilha sonora: Érico Santos | Figurino: Wellington All | Arte gráfica: Kako Arancibia | Agradecimentos: CRD – Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo

 

Documentário: Ruth Rachou: Dança Afetos Resistência
Documentário sobre a trajetória da bailarina, coreógrafa e educadora Ruth Rachou, que tem como fio condutor sua carreira para a reflexão sobre uma geração que se profissionalizou a partir do Ballet do IV Centenário – um projeto prematuramente abortado –, que encontra novos mercados de trabalho, desde a recém-inaugurada televisão e a incipiente indústria de cinema (através dos estúdios da Vera Cruz), até o projeto do Teatro de Dança Galpão, fruto de novas iniciativas para políticas públicas da cultura.
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Ficha Técnica
Idealização: MUD – Museu da Dança | Orientação de pesquisa histórica: Raul Rachou e Ruth Rachou | Roteiro: Osmar Zampieri, Raul Rachou, Natália Gresenberg e Talita Bretas | Captação de imagens e montagem: Osmar Zampieri | Depoimentos: Ady Addor, Bernadette Figueiredo, Célia Gouvêa, Francisco Medeiros, Helena Katz, Iracity Cardoso, José Possi Neto, Mariana Muniz, Marika Gidali, Neyde Rossi, Raul Rachou, Ruth Rachou e Vera Sala | Animação de imagens: Pablo Romart | Tratamento de imagens: Fabio Borges | Organização, catalogação e digitalização de acervo: Isadora Dieb e Tatiana Cotrim | Coordenação de produção: Ação Cênica Produções Artísticas | Assistente de produção: Rafael Petri | Fotógrafos: Daniel Augusto Junior, Djalma Limong, Inês Correa, Leonardo Crescenti e Sebastião Sauirra

 

Documentário: Maria Meló e o Método Cecchetti: a maestria na arte de ensinar balé
Maria Meló (1911-1993) chegou ao Brasil nos anos 50 e trouxe consigo a metodologia de ensino de seu maestro, Enrico Cecchetti (1850-1928), com quem estudou no Teatro alla Scalla de Milão. Este documentário é antes de tudo uma homenagem a grande mestra de balé D. Maria Meló. Busca tornar público informações sobre ela e sua metodologia de ensino, referência para muitos artistas da dança paulistana e brasileira.
A partir de depoimentos de personalidades da dança sobre suas experiências de estudo e aprendizagem com D. Maria, o documentário procura compartilhar de forma efetiva um conhecimento importante para o entendimento da história da dança no Brasil, que ainda se preserva graças à transmissão oral.
Duração: 45 minutos
Classificação: Livre
Ficha Técnica
Orientação de pesquisa histórica: Ana Teixeira | Pesquisa: Talita Bretas e Zélia Monteiro | Roteiro: Ana Teixeira e Osmar Zampieri | Captação de imagens e edição: Osmar Zampieri | Animação de imagens: Pablo Romart | Tratamento de fotos: Fábio Borges | Tradução de textos: Sérgio Bolliger e Silvia Razuk | Voz em off: Luis Pellegrini | Entrevistados: Anna Cristina Gonçalves, Aracy Evans, Dulce Pessoa, Eletra Frasson, Iracity Cardoso, J.C. Violla, Lenira Rengel, Luciana Gandolfo, Paulo Contier, Rosa Hercoles, Rose Akras, Ruth Amarante, Suzanne Oussov, Tânia Maria Durand Gordilho, Tereza Raslton, Toshie Kobayashi (1949-2016) e Zélia Monteiro | Apoio: MUD – Museu da Dança

 

Documentário: II Encontro Mulheres Negras na Dança
Vídeo documental sobre o II Encontro Mulheres na Dança realizado em julho de 2017 no Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo e idealizado pela Nave Gris Cia Cênica com a participação de artistas negras da dança atuantes na cidade de São Paulo.
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Ficha Técnica
Realização e idealização: Nave Gris Cia. Cênica | Registro audiovisual, edição e direção: NCA – Núcleo de Comunicação Alternativa (Carlos Massingue)
Projeto contemplado pela 21ª Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo

 

X Mostra Lugar Nômade de Dança
Direção Artística: João Andreazzi
Produção: Cia. Corpos Nômades
Iluminação: Direção Técnica: Décio Filho
Montagem Técnica: Geraldo Fernades
Designer Gráfica: Juliana Basile.
Espaço Cênico o Lugar
Rua Augusta, 325 – Consolação
Tel.: 3237-3224

 

Sexta-feira, 01 de dezembro, às 21h
Sábado e domingo, dias 2 e 3 de dezembro, às 20h30

• Ruth e Raul Rachou – Duas ou três coisas que eu sei dela
Grande parte do legado de Ruth Rachou continua com seu filho Raul, que seguiu os passos da mãe em trabalhar e criar dança. Como ele mesmo diz “é a tradição em transformação”. Este solo tem como universo de pesquisa e inspiração a história artística de sua mãe.
Ficha Técnica
Criação: Raul Rachou
Interpretação: Ruth Rachou e Raul Rachou
Iluminação e operação: Rafael Petri
Coordenação de Produção: Ação Cênica Produções Artísticas
Foto: Natália Gresenberg
Duração: 30 minutos
Classificação: 12 anos

 

Grupo Pró-Posição – Andrea Nhur e Janice Vieira – Vis-à-Vis
O trabalho propõe um estudo entre dança e música a partir de músicas barrocas de J.S.Bach e C.Petzold. Nesta criação, mãe e filha dançam, cantam e tocam instrumentos numa proposta que nomeiam como “sonorocoreografia”. A partir de memórias musicas comuns, movimentos e sons são produzidos na mesma dimensão temporal, ora por um disparo de voz que é gesto dançado, ora por uma propulsão de instrumento que é corpo.
Ficha Técnica
Criação e execução: Janice Viera e Andréia Nhur
Colaboração artística: Isabelle Launay
Iluminação: Roberto Gill Camargo
Produção: Paola Bertolini
Duração: 40 minutos

 

Gicia Amorim – Dissonâncias
Este projeto de colaboração entre o percussionista Joaquim Abreu e a bailarina Gícia Amorim é o resultado de um processo criativo baseado nos conceitos de independência entre a ação coreográfica e o discurso musical e tem como proposta apresentar obras com linguagens composicionais bastante distintas entre elas.
Ficha Técnica
Coreografia e Intérprete: Gícia Amorim
Percussão: Joaquim Abreu
Obras Musicais: John Cage – 27’10.554″e trio for percussin L.C. Cseko – Noite do Catete 5 – Roberto Sierra – Bongo – O
Duração: 25 minutos

 

Angelo Madureira – Delírio
Espetáculo solo de Ângelo Madureira, foi criado em 1999, após o processo de pesquisa do solo de Bateria feito através da Bolsa de Pesquisa Rede Stagium, em 1998. Neste experimento, ngelo Madureira buscou no livro Frevo Capoeira e Passo de Waldemar de Oliveira, conceitos sobre o frevo. Nesse livro, Waldemar cita que o frevo é a música e o passo é a dança. Através desse conceito, ngelo Madureira desenvolveu o solo de bateria, onde substituiu a música do frevo pelo som do rock progressivo, com esse material surgiu a seguinte pergunta: – Se tirar a música do frevo, o que se dança? Como resultado desse questionamento surgiu o espetáculo Delírio, uma obra lúdica, com características fortes da maneira de representar a dança popular em cena.
Ficha Técnica
Criação, interpretação, figurino e cenografia: Angelo Madureira
Direção: Ana Catarina
Direção técnica, administração e iluminação cenográfica: Juliana Augusta Vieira
Assistente de direção e produção: Luiz Anastácio Músicas – Delírio: Matinada, Valsa para Bilu, Biu do Pífano, Caldo de Cana, Maracatu Indiano, Mourama, Laursa, Cocão, Kuarupe e A Cobra de Ántulio Madureira, Relembrando o Norte de Severino Araújo
Duração: 30 minutos

 

 

Sábado, dia 2 de dezembro

16h – Tea-Time

Encontro com todos os artistas envolvidos e o público. Mediação de Célia Gouvêa

24h – Sessão Meia-Noite Olho Neles

Cia. Tentáculo Jovem (Direção Liliane de Grammont) – Onírico
Onírico retrata as fantasias e ilusões do individuo em estado de inconsciência. A partir de sonhos relatados pelos interpretes, o roteiro ganha forma. A dramaturgia traduz em movimentos os devaneios oníricos. “Onírico”: Sonhos transformados em dança.
Ficha Técnica
Coreografia: Liliane de Grammont Figurino: Bruna Fernandes
Trilha Sonora Original: Ed Côrtes Desenho de luz: Raquel Balekian
Edição de vídeo: Felipe Sciotti Elenco: Sabrina Ferreira, Flora Gomes, Victoria
Cavalcante, Rebeca Tadiello, Ana Beatriz Garcia, Isadora Giaretta, Agnes Rumi, Camilla Andrade, GiulianaZibini, Fabiana Ferrari, Ingrid Laurentino, Carolina Verzolla, Frank Matos, Vinicius Cosant, Pietro Morgado

 

 

Lugarização (Residência Coreográfica)
Apresentações dos resultados das Residências Artísticas de 2017

Criatura – Luisa Coser
Refletir sobre espaços de fala onde são encenados e proferidos discursos políticos tornou-se um imperativo para o pensamento artístico neste projeto, em tempos autoritários e arbitrários. Pensar o espaço cênico também como um lugar onde se reproduz a espacialidade de centro-periferia – de onde um fala e muitos escutam- conduziu a artista a uma investigação elementar da relação entre publico X performer.
Ficha Técnica
Concepção e coreografia: Luisa Coser
Colaboração na pesquisa e dramaturgia: Leonardo Carvajal
Figurino e cenário: Juliana Pfeifer
Luz: Maria Basulto
Apoio: Espaço Cênico o Lugar Agradecimentos: João Andreazzi e Maria Basulto

 

Modo-cão – Lilian Wiziack
Modo-cão é uma proposta de criação em dança contemporânea que busca, a partir da obra Wolf Alice, da artista plástica Gina Litherland, entrar em contato com o modo de ser “cão” do corpo. Em Wolf Alice, podemos ver uma garota humana que parece escutar uma mensagem secreta de um lobo, ou seja, de um híbrido ela-lobisomem. Um tornando-animal tornando-menina. As pinturas de Litherland, habitam universos de cheios ambiguidade, com animais e criaturas, mistério, feminino, hibridismo, etc.

 

ZovCoBorobCoBaVzba
Um Idioleto – Maria Basalto
O discurso por meio da não-palavra e a melodia própria da fala de um indivíduo. Primeiras ideias para uma dança sonora / para um movimento barulhento/ para um som dançado.
Ficha Técnica
Criação, concepção e dança: Maria Basulto
Trilha sonora: Thomaz Souza
Figurino: Carolina Canteli
Desenho de luz: Maria Basulto
Fotos: Everton Ferreira | Duração: 25 minutos

 

Domingo, 3 de dezembro

Das 15h às 17h – Workshop Técnica Cunningham
Com Gícia Amorim
O workshop tem por objetivo geral abordar a técnica de dança de Merce Cunningham, seus fundamentos e as posições de tronco específicas dessa técnica. Serão explorados deslocamentos complexos no espaço com ênfase no uso e controle de tronco e nas combinações de concordância e oposição entre movimentos de tronco e movimentos de membros inferiores, em velocidades variadas e saltos, solicitando gradualmente maior exigência técnica.

 

Sexta-feira, 08 de dezembro, às 21h
Sábado e domingo, dias 9 e 10 de dezembro, às 20h30

 

Cia. Corpos Nômades – “#DR. Faustroll 02”- Work-in-progress (Pré-estreia) do novo espetáculo da Cia. Corpos Nômades, que utiliza como inspiração o mito do Dr. Fausto, desde Marlowe até Alfred Jarry. O que serviu fortemente de impulso para o nascimento desta nova criação, além do surrealismo, da patafísica e do acaso, foi a relação com o poder, com o desejo do eterno e o de atingir o absoluto, que é a alma. A essência o âmago da questão do mito de Dr. Fausto,muito bem visitado por Goethe no seus: Zero, o 01 e o 02 Dr. Faust, escritos ao longo de sua vida. Já O Dr. Faustroll de Alfred Jarry, que foi publicada postumamente em 1911, faz deste personagem, que nasce já com 63 anos, o “fundador”da Patafísica. Nesta nova montagem buscou-se projetar a noção/imagem ao corpo do intérprete, da junção faustrólica, patafisica, surrealista e das diversas citações e navegações contidas na obra de Jarry.

Ficha Técnica
Concepção e Direção: João Andreazzi
Elenco: Gervasio Braz, RossanaBoccia, Vagner Cruz, Cristiano Bacelar e João Andreazzi
Assessoria Poética: Claudio Willer
Tradução: Éclair Almeida filho
Trilha Sonora: Diogenes Junior
Vídeo Arte: Daniel Carvalho
Iluminação: Décio Filho
Figurino: David Schumaker
Cenário: Cia. Corpos Nômades e David Schumaker
Músicos que participaram do processo: Alexandre Rosa, Guisado e Rica Bigio
Duração: 30 minutos

 

▪ Cia. Mariana Muniz de Dança e Teatro – Fados e Outros Afins
Um mergulho nas águas, paisagens e palavras luso-brasileiras e um convite à escuta dos fados portugueses e cantores brasileiros. Com Fados e Outros Afins a bailarina e atriz Mariana Muniz, sob a direção de Maria Thaís, faz uma imersão em suas origens de brasileira e nordestina, numa dramaturgia, concebida a partir de seu corpo, como uma viagem poética de Lisboa a Recife.

Ficha Técnica
Coreografia e interpretação: Mariana Muniz
Direção Artística: Maria Thaís
Assistente de Direção, Cenografia e Fotos: Cláudio Gimenez
Dramaturgia: Murilo de Paula e Carlos Avelino de Arruda Camargo
Trilha sonora: DivanirGattamorta
Figurinista: Chris Aizner
Desenho de luz: Aline Santini
Cenografia: Julio Dojcsar e Rogério Santos
Operação som: Luciano Renan
Coordenação de Produção: Rafael Petri (MoviCena Produções)
Duração: 45 minutos

 

Cia. InSAiO de Arte (dir. Claudia Palma) – Abissal
Abissal é um trabalho de dança que se configura por meio da corporeidade dos intérpretes, do espaço e do som. Cada artista desenvolve seus padrões corporais numa construção poética de profundidades individuais, como se cada um pudesse mergulhar dentro de si, criando e recriando justificativas para os nossos padrões artísticos instintivos. O público assiste aos momentos de ida e volta às zonas alcançadas, que trazem imagens como finitude, resistência, perversidade, feminino, opressão, atritos, num ambiente essencialmente denso. Abissal é um convite ao mergulho em forças intrínsecas a todos nós, uma possibilidade de nos mover para dentro e então mover o outro, o espaço.

Ficha Técnica
Direção geral: Claudia Palma
Intérpretes-criadores: Claudia Palma, Natália Franciscone, Renato Vasconcellos e Carolina Canteli (convidada)
Música original e ao vivo: Guilherme Marques
Cenografia: SuiáFerlauto
Figurino: Claudia Schapira
Desenho de luz: Hernandes Oliveira
Provocação filosófica: Rodrigo Vilalba
Fotografias: Claudio Higa Assistência de produção: Cristina Ávila
Produção: Cristiane Klein (Dionísio Produção Cultural)
Duração: 45 min

 

Sábado, 9 de dezembro

Tea-Time -Lugar em Reflexão

Encontro com todos os artistas envolvidos e o público. Mediação de João Andreazzi

Sessão Meia-Noite Olho Neles – 24h

 

IMO Coletivo ( SamyaEnes, Fabio Manzione e Cadu Ribeiro) Miséria Prima, Rara Palavra
O espetáculo Miséria Prima, Rara Palavra – para Carolina Maria de Jesus é um trio cênico multilinguagens (dança, teatro e música) baseado na obra e na vida da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus. A criação deste espetáculo elabora corporalmente os temas da miséria e da palavra, pontos de apoio da vida e da obra de Carolina. Diferentes camadas dramatúrgicas se compõem como intervenções coreográficas conforme o universo musical criado, uma possível memória sonora do mundo da escritora.
Ficha Técnica
Criação e interpretação: Cadu Ribeiro, Fabio Manzione e SamyaEnes
Figurino Alex Cassimiro e Valentina Soares
Iluminação Celso Melez
Fotografia Fabio Minagawa e Fabio Enes Consultora de pesquisa da literatura de Carolina Maria de Jesus Raffaella Andrêa Fernandez

 

Talita Florêncio – APT.Lab
APT.Lab é um acontecimento sonoro-corporal realizado em um ambiente preparado, onde busca-se tencionar as energias acerca da relação entre corpo e objeto. A performance toma mão da diluição da identidade para uma relação que se conjuga e refaz continuamente entre os contornos do gesto sobre as coisas. Considera-se, assim, o intervalo entre os elementos como espaço relacional e guia da ação, compondo um convívio conjugado entre formas, dimensões, massas, camadas, energias e coisas.

Ficha Técnica
Criação e intérprete: Talita Florêncio
Música: Thiago Salas

Lugarização (Residência Coreográfica)
Apresentações dos resultados das residências artísticas de 2017.

Confissões sobre um tempo sem tempo- Letícia Rodrigues
É resultado da residência artística LUGARIZAÇÃO 2017. Surtiu de questionamentos sobre o tempo em que vivemos, sobre como vivemos o tempo e como tais percepções afetam nosso modo de viver e perceber o que nos circunda. A partir de tais reflexões, propõe-se diferentes relações com o público a partir da desconstrução da relação artista/palco. No corpo, são explorados gestos cotidianos desconectados de sua função diária, questionando sobre o tempo, sobre a rotina, sobre viver versus (r)existir.
Ficha técnica
Dança: Letícia Rodrigues
Música: Gustavo Infante
Figurino: Letícia Rodrigues e Marjoly Lino
Desenho de luz: Letícia Rodrigues
Fotos: Wrzaratini

 

Estados Corporais: Um dispositivo para a improvisação e criação em dança – Gabriela Branco
A pesquisa corporal que norteia este projeto consiste em mapear, explorar e saturar estados corporais por meio de dois caminhos: 1. Memórias e 2. Palavras.
Quando se diz via memórias, significa que busca-se trazer alguma memória pessoal para compreender a sensação e sentimento a ser externalizada em forma de dança improvisada, ou seja, um mergulho provocativo sobre tal memória para se atingir, fluir, reverberar, um ou muitos estados que surgem da mesma. Quando se diz via palavras, significa que busca-se extrair o estado corporal a partir do sentido literal de palavras que remetem a sentimentos ou qualidades de movimento, sem preocupar-se em atrelar qualquer memória, experiência ou lembrança.

 

Encontro Alfred Jarry – Dr. Faustroll com Claudio Willer  – das 17h às 19h

 

Domingo, 10 de dezembro

Workshop Estudos de Movimento para a Cena | Com Mariana Muniz – das 15 às 17h

Através dos estudos de movimento, o aluno/artista tem liberdade para pesquisar criativamente suas possibilidades de movimentação, respeitando seu ritmo e tempo individual. Trata-se de um processo de organização de conhecimento em eutonia (bom tônus), através de pesquisa criativa, respeitando os limites e ritmos pessoais.É um processo de investigação que propõe a expressão pessoal através de estímulos simples e pontuais, possibilitando a experimentação de movimentos conscientes e integradores. Nos estudos de movimento a memória e a competência seletiva são elementos fundamentais para a composição. Como sujeito ativo de si mesmo, tem-se a oportunidade de descobrir a origem do movimento e os caminhos que percorrem no corpo. Os estudos proporcionam uma verdadeira comunicação tônica entre os participantes e uma comunicação cênica efetiva.
Além de despertar a consciência do movimento com qualidade, isto é, com economia de esforço e intencionalidade, favorece maior compreensão da funcionalidade do corpo, amplia o repertório de movimentos e promove a liberdade de criação e expressão.

 

Foto Angelo Madureira – Delírio: Reprodução do site Cia. de Corpos Nômades

1 comentário em “XI Mostra do Fomento à DançaAdicione o seu →

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *