No dia 19 de janeiro, às 21h, um dos violeiros mais atuantes, compositor, produtor Ricardo Vignini sobe ao palco do Teatro da Rotina para apresentar o seu novo álbum “Rebento”…
Em 2017, Vignini sentindo falta de fazer um trabalho solo novo, conta, “meu último álbum solo foi o Na Zoada do Arame de 2010, as músicas foram surgindo rapidamente e quando vi já tinha um álbum, ele soa meio como uma trilha, nasceu de repente, um Rebento”.
O álbum autoral tem 13 faixas instrumentais inéditas, sendo 10 assinadas por ele e 3 com parcerias como “o gaitista Sergio Duarte que é meu parceiro a mais de 25 anos, na música ‘Pé Vermelho’, um baião com sotaque blues que foi realçada com o pandeiro do Marcos Suzano; ‘Ventos de Novembro’ foi criada a partir de jams que eu e o Ari Borger desenvolvemos em ensaios para algumas apresentações que fizemos no ano passado, e ‘Lua da Colheita’ também foi criada em uma jam com o Christiaan Oyens onde eu toco viola caipira dinâmica e ele violão slide weissenborn”, conta Vignini.
“Comecei a gravar o novo trabalho, chamei amigos musicais que fui acumulando durante a minha vida, que tinha vontade de compartilhar em um trabalho mas não tinha tido a oportunidade ainda, amigos como Andre Rass, Ari Borger, Chistiaan Oyens, Bruno Serroni, Fernando Nunes, Lúcio Maia, Marcelo Berzotti, Marcos Suzano, Rafael Schimidt, Ricardo Carneiro, e Sergio Duarte”.
O novo trabalho mostra maior pluralidade, abrindo um leque que vai da música raiz ao rock progressivo, passando por “Beijando o Céu”, uma homenagem a Jimi Hendrix que conta com a guitarra do Lúcio Maia (Nação Zumbi), “Pé Vermelho” um baião que tem a gaita blues de Sergio Duarte e a percussão de Marcos Suzano, “Ventos de Novembro”que é um dueto de viola e piano com Ari Borger,e a única faixa que preserva o clima caipira é o pagode de viola “Dr Cateretê” que conta com Rafael Schimidt no violão e o também parceiro de Matuto Moderno, Marcelo Berzotti no baixo, as faixas “Indiana” e “O Bonde dos Fontes” tem a influência de bluegrass, já “Trevo” e “BR 116” lembra o rock progressivo e world music.
No show Ricardo Vignini conta com a participação especial de Ricardo Carneiro
O CD Rebento foi lançado pelo selo Folguedo e com a distribuição da Tratore em formato digital e físico.
Ricardo Vignini
Com participação de Ricardo Carneiro
Teatro da Rotina
Rua Augusta, 912
Sexta-feira, 19 de janeiro, às 21h
Ingressos:
R$ 40,00 bilheteria
R$ 20,00 antecipado
Vendas OnLine: Sympla
Ricardo Vignini
Nascido na capital de São Paulo é também produtor e pesquisador de cultura popular do sudeste. Gravou cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno e participou dos principais eventos sobre a viola no Brasil, Integra o duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder, obtendo grande repercussão nacional e internacional, apresentando versões de músicas de Jimi Hendrix, Metallica e Led Zeppelin. Gravou e produziu 3 CDs e um DVD do violeiro Índio Cachoeira.
Participou do CD Carbono do Lenine e do seu show no Rock in Rio 2016. É endorser da corda de viola americana D’Addario no Brasil, amplificadores Gato Preto, e violas Rozini. Em 2010 lançou seu primeiro CD solo “Na Zoada do Arame”, Dividiu o palco com artistas americanos como Bob Brozman – turnê brasileira em 2003 – e Woody Mann, em 2006 e 2008. Leciona viola caipira há 18 anos e produz CDs de vários artistas há 15 anos.
Ricardo Vignini tem seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente, apresentou-se nos EUA, Canadá, México, Europa e Argentina. Entre gravações e apresentações também trabalhou com Lenine, Spok, Liminha, Zé Geraldo, Emmanuele Baldini, Pena Branca, Pepeu Gomes, Kiko Loureiro, André Abujamra, Robertinho de Recife, Ivan Vilela, Os Favoritos da Catira, Pereira da Viola, Carreiro, Socorro Lira, Katya Teixeira, Maria Dapaz, Macaco Bong, Golpe de Estado, Picassos Falsos, Levi Ramiro, Andreas Kisser, Marcos Suzano, Lúcio Maia, Paulo Simões, Tavito, Tuia, Guarabyra. É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.
Ricardo Carneiro
É paulistano e tem 43 anos. Toca violão aço e nylon, guitarra, viola machete e viola dinâmica, e compõe para esses instrumentos. Seu estilo é folk e blues, com elementos do rock, viola brasileira e violão erudito. Está lançando em 2016 seu primeiro disco solo: NY 7577, produzido por Chico Saraiva.
Ricardo Carneiro começou como muitos guitarristas: tocando rock. Aos poucos foi somando estilos: tocou 15 anos na banda pop Quasímodo (com mais de 2.000 shows pelo Brasil e exterior); toca a viola machete do samba de roda; viola dinâmica com o violeiro Pernambucano Caçapa; guitarra na banda de Nicole Salmi, com a banda de rock Roxy, e faz shows na banda da cantora Alessandra Leão.
Fotos: Ulisses Matandos / Gabriel Galvani / Thiago Almeida
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